Dilma precisa é ler a pesquisa Datafolha, explicar Erenice e respeitar os cristãos! Não pode ir à missa por causa de eleição!
Pesquisa Datafolha evidencia que mais leitores desistiram de Dilma por causa de Erenice Guerra do que por causa de sua opinião sobre o aborto — ao menos até o primeiro turno. Depois disso, o escarcéu religioso ficou por conta do PT. É brutal o esforço do partido para caracterizar Dilma como aquilo que ela não é: uma católica fervorosa! E isso cheira a desrespeito com os católicos em particular e com os cristãos como um todo.
Escoltada pelo ex-seminarista e atual petista Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula, e por Gabriel Chalita — neolulista, neodilmista e neo-socialista, deputado federal eleito pelo PSB (SP) —, Dilma foi à Basílica de Aparecida, na véspera do dia de Nossa Senhora, onde assistiu à missa. Depois, concedeu uma entrevista coletiva e se disse devota de Nossa Senhora de Aparecida. Então tá!
Em abril de 2009, Dilma concedeu a já famosa entrevista à revista Marie Claire, aquela em que defendeu a legalização do aborto. Ela também falou sobre a sua religiosidade e seu vínculo com Deus. Vamos ver o que ela disse:
“Fui batizada na Igreja Católica, mas não pratico. Mas, olha, balançou o avião, a gente faz uma rezinha”.
Rezinha? Depois do “amor Belchior” — “Foi por medo de avião/ que peguei pela primeira vez na sua mão…” —, Dilma descobriu o “catolicismo Belchior”. Vejam vocês: nem o triunfo do heliocentrismo de Copérnico sobre o geocentrismo de Aristóteles pôs fim a Deus. Mas um avião imune a turbulências, se e quando isso for possível, tornaria o Altíssimo obsoleto.
Eu tenho a impressão de que o esforço de Dilma para se mostrar uma convertida é contraproducente; acho que isso mais irrita os cristãos do que propriamente os mobiliza ou impede de mudar de idéia. Se poucos eleitores desistiram da petista por causa de sua opinião sobre aborto ou religião, esse esforço de última hora talvez consiga o que a repulsa dos cristãos mobilizados não conseguiu até agora. Não é possível defender a descriminação do aborto até abril de 2009 e depois dizer que mudou de idéia; não é possível afirmar o que ela afirmou sobre Deus há pouco mais de um ano e depois posar de católica convicta. E, entendo, não é prudente. Mas isso é com os petistas. Eles devem saber o que fazem de sua campanha.
No dia 14 de maio, ao sair de “Missa dos Excluídos”, que encerrou o 16º Congresso Eucarístico Nacional, promovido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), em Brasília, Dilma foi indagada sobre o aborto. E deu esta resposta:
“Não é uma questão se eu sou contra ou a favor; é o que eu acho que tem que ser feito. Não acredito que mulher alguma queira abortar. Não acho que ninguém quer arrancar um dente, e ninguém tampouco quer tirar a vida de dentro de si”.
Encerro
Está tudo aí:
1 - o aborto é comparado à extração de um dente;
2 - Dilma reconhece que se trata de “vida”;
3 - mas ela insiste no “que tem que (sic) ser feito”.
Ninguém está atribuindo a Dilma uma vírgula que ela não tenha dito. Quem quer que a tenha aconselhado a ir a Aparecida hoje, acredite, candidata, deu-lhe um mau conselho., eleja-se a senhora ou não. Aparecida é um lugar de fé, oração e peregrinação para devotos de Nossa Senhora. Não pode fazer parte de campanha eleitoral.
PS - Gilberto Carvalho tirou licença ou estava matando o trabalho à custa dos brasileiros?
Por Reinaldo Azevedo
Escoltada pelo ex-seminarista e atual petista Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula, e por Gabriel Chalita — neolulista, neodilmista e neo-socialista, deputado federal eleito pelo PSB (SP) —, Dilma foi à Basílica de Aparecida, na véspera do dia de Nossa Senhora, onde assistiu à missa. Depois, concedeu uma entrevista coletiva e se disse devota de Nossa Senhora de Aparecida. Então tá!
Em abril de 2009, Dilma concedeu a já famosa entrevista à revista Marie Claire, aquela em que defendeu a legalização do aborto. Ela também falou sobre a sua religiosidade e seu vínculo com Deus. Vamos ver o que ela disse:
“Fui batizada na Igreja Católica, mas não pratico. Mas, olha, balançou o avião, a gente faz uma rezinha”.
Rezinha? Depois do “amor Belchior” — “Foi por medo de avião/ que peguei pela primeira vez na sua mão…” —, Dilma descobriu o “catolicismo Belchior”. Vejam vocês: nem o triunfo do heliocentrismo de Copérnico sobre o geocentrismo de Aristóteles pôs fim a Deus. Mas um avião imune a turbulências, se e quando isso for possível, tornaria o Altíssimo obsoleto.
Eu tenho a impressão de que o esforço de Dilma para se mostrar uma convertida é contraproducente; acho que isso mais irrita os cristãos do que propriamente os mobiliza ou impede de mudar de idéia. Se poucos eleitores desistiram da petista por causa de sua opinião sobre aborto ou religião, esse esforço de última hora talvez consiga o que a repulsa dos cristãos mobilizados não conseguiu até agora. Não é possível defender a descriminação do aborto até abril de 2009 e depois dizer que mudou de idéia; não é possível afirmar o que ela afirmou sobre Deus há pouco mais de um ano e depois posar de católica convicta. E, entendo, não é prudente. Mas isso é com os petistas. Eles devem saber o que fazem de sua campanha.
No dia 14 de maio, ao sair de “Missa dos Excluídos”, que encerrou o 16º Congresso Eucarístico Nacional, promovido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), em Brasília, Dilma foi indagada sobre o aborto. E deu esta resposta:
“Não é uma questão se eu sou contra ou a favor; é o que eu acho que tem que ser feito. Não acredito que mulher alguma queira abortar. Não acho que ninguém quer arrancar um dente, e ninguém tampouco quer tirar a vida de dentro de si”.
Encerro
Está tudo aí:
1 - o aborto é comparado à extração de um dente;
2 - Dilma reconhece que se trata de “vida”;
3 - mas ela insiste no “que tem que (sic) ser feito”.
Ninguém está atribuindo a Dilma uma vírgula que ela não tenha dito. Quem quer que a tenha aconselhado a ir a Aparecida hoje, acredite, candidata, deu-lhe um mau conselho., eleja-se a senhora ou não. Aparecida é um lugar de fé, oração e peregrinação para devotos de Nossa Senhora. Não pode fazer parte de campanha eleitoral.
PS - Gilberto Carvalho tirou licença ou estava matando o trabalho à custa dos brasileiros?
Por Reinaldo Azevedo