PARANÁ

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Jornalista Villas-Bôas Corrêa morre aos 93 anos no Rio


O jornalista político Luiz Antônio Villas-Bôas Corrêa morreu na noite desta quinta-feira (15), aos 93 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital São Lucas desde o dia 9 de dezembro e morreu em decorrência de uma parada cardíaca, segundo informações da assessoria de imprensa do hospital.

Villas-Bôas Corrêa nasceu em 1923, no Rio de Janeiro, e se formou pela Faculdade Nacional de Direito em 1947. Começou no jornalismo em 1948, no extinto jornal A Notícia.

Depois disso, passou pelo Diário de Notícias, O Dia, Jornal do Brasil e O Estado de S. Paulo. Também trabalhou nas TVs Bandeirantes e Manchete, além da Rádio Nacional.

Corrêa também foi comentarista político da TV Bandeirantes e da extinta TV Manchete. Ao longo de todos estes anos, ele acompanhou os principais fatos políticos do Brasil, como a transferência da capital para Brasília. O golpe de 1964, a ditadura militar, a anistia, as Diretas Já. Um analista privilegiado de momentos marcantes da história do país.

Aos 85 anos, o analista político se autodefiniu como o “último sobrevivente da geração que cunhou o modelo de reportagem política que ainda se pratica”.

O jornalista tem dois livros de memórias publicados: Casos da fazenda do Retiro (2001) e Conversa com a Memória: a História de meio século de jornalismo público (2002), a autobiografia de um repórter político.






Silas Malafaia diz que estão tentando lhe desmoralizar perante à opinião pública


O pastor Silas Malafia, alvo de condução coercitiva na manhã desta sexta-feira (16/12), na Operação Timóteo, deflagrada pela Polícia Federal contra um grupo que opera um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral, utilizou sua conta na rede social Twitter para se defender. E alfinetou:

- É uma tentativa para me desmoralizar na opinião pública. Não poderia ter sido convidado para depor? Vergonhoso, jogar a reputação de uma pessoa na lama! – lamentou Malafaia.

O líder da Igreja Vitória em Cristo afirmou que havia recebido um telefone informando sobre a operação e que policiais haviam entrado em sua casa. Como ele se encontrava em São Paulo, prometeu se apresentar à Polícia Federal.

Em seguida, Malafaia fala sobre a situação, confirmando o recebimento de uma oferta:

- Recebi uma oferta de R$ 100 mil de um membro da igreja do meu amigo, pastor Michael Abud. Não sei e não conheço o que ele faz -, publicou.

Minutos depois, o pastor continua: “Tanto é que o cheque foi depositado em conta. Por causa disso sou ladrão? Sou corrupto? Recebo ofertas de inúmeras pessoas (...) E declaro no Imposto de Renda tudo o que recebo. Quer dizer que se alguém foi bandido e me der uma oferta sem eu saber a origem sou bandido?”.

Ele foi apontado pela investigação como sendo um dos integrantes do esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral no Brasil.



Redação: Gomes Silva
Fonte: Twitter do Pr. Silas Malafaia

Foto ilustrativa: Google imagens


Polícia Federal: Silas Malafaia é alvo de condução coercitiva na Operação Timóteo


A Polícia Federal continua o árduo trabalho de identificar e punir culpados por corrupção (desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro e tantos outros). O Estadão – versão online -, noticiou na manhã desta sexta-feira (16/12), que a PF deflagrou a Operação Timóteo, com ações em 11 estados e Distrito Federal. O pastor Silas Malafaia, da Associação Vitória em Cristo e à Assembleia de Deus Vitória em Cristo, é alvo de condução coercitiva. Ele é apontado pela investigação como sendo um dos integrantes do esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral no Brasil.

A investigação apura um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral (65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM – tem como destino os municípios).

Diz o Estadão, que Malafaia é suspeito de apoiar a lavagem do dinheiro do esquema, que recebeu valores do principal escritório de advocacia investigado. A suspeita a ser esclarecida pelos policiais é que este líder religioso pode ter “emprestado” contas correntes de uma instituição religiosa sob sua influência com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores.

Segundo nota da PF, além das buscas, os 300 policiais federais envolvidos na ação também cumprem, por determinação da Justiça Federal, 29 conduções coercitivas, 4 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária, seqüestro de 3 imóveis e bloqueio judicial de valores depositados que podem alcançar R$ 70 milhões.

O juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da Justiça Federal de Brasília, determinou ainda que os municípios se abstenham de realizar quaisquer atos de contratação ou pagamento aos 3 escritórios de advocacia e consultoria sob investigação.

As ações da PF acontecem nas seguintes unidades da federação: BA, DF, GO, MT, MG, PA, PR, RJ, RS, SC, SE e TO.

O nome da operação é referência a uma passagem do livro Timóteo, integrante da Bíblia Cristã: 6:9 – “Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição.


Redação: Gomes Silva
Fonte: O Estadão - SP
Foto ilustrativa: Google Imagens