PARANÁ

domingo, 26 de novembro de 2017

A indiferença diante da realidade!

Pr. Gomes Silva
Li atentamente, informação segundo a qual o deputado estadual Frei Anastácio (PB) havia participado do Encontro Nacional dos Direitos Humanos, em Brasília, e que defendeu a criação de uma Frente Parlamentar Nacional de Direitos Humanos, durante o evento. Ele está errado em lutar por seus ideais? Não. Só não entendo a razão para a criação desse conselho se já temos um no Brasil a serviço do cidadão. Ou melhor, de bandidos!

Se já existem os tais direitos humanos porque não fazer as mudanças necessárias, aprimorando-os dentro da visão do parlamentar? O frei disse que essa “Frente Parlamentar Nacional de Direitos Humanos é uma frente para defenderá os cidadãos, e não direitos de bandidos como muitos dizem”. Não é o que dizem é o que se vê.

Outra coisa que não entendi (entendendo). Frei Anastácio alertou, dizendo “que não adiante os parlamentares ficarem discutindo entre quatro paredes, enquanto existem crianças abandonadas nas ruas, adolescentes sem ocupação e entregues à marginalidade, a sociedade sofrendo com a violência, presídios superlotados e, entre outras coisas, assistência de saúde falha, educação deficiente, desemprego aumentando e programas de ressocialização que não funcionam nas unidades que acolhem crianças e adolescentes em conflito com a lei”.

Tudo isso que o deputado falou é verdade. Agora, sinceramente, não consigo compreender como é que o partido de Frei Anastácio e toda aquela equipe (que, segundo o Ministério Público era um “quadrilhão”) que assaltou o Brasil através da Petrobrás e BNDES (quem não lembra o que aconteceu com a JBS?) passaram treze anos à frente desta nação e não moveram, sequer, as palhas secas para erradicar o desemprego, a insegurança, a violência, a superlotação dos presídios, a falta de assistência à saúde na saúde pública, a deficiência na educação e tantos outros da sociedade.

É hora de todos aqueles que destruíram o País durante treze anos reconhecerem os erros cometidos em vez de estar politizando nos quatro cantos desta nação combatendo quem está lutando com a “corda no pescoço” para “salvar” essa não de um caos ainda pior.

Ficar em cima de um palanque cauterizando a mente de um punhado de incautos e desconhecedores da realidade brasileira, herdada de um grupo político que assolou a nação, é muito fácil. Difícil é reconhecer o assalto que fizeram sem precisar de armas, já que o povo havia sido desarmado anteriormente por pífios reais, possibilitando, assim, liberdade à bandidagem, blindada pelos direitos humanos.

É hora de o povo repensar o Brasil!

sábado, 25 de novembro de 2017

Que País nós queremos construir?

Foto: google imagens

Pr. Gomes Silva


Quem tem alegria, prazer em ouvir ou assistir a um programa jornalístico, hoje, no Brasil, seja através da rádio ou da televisão? Pouquíssimas pessoas. Ainda mais porque, quanto mais desgraças mais enfoque é dado pela mídia.

Você liga o rádio ou a televisão local, agora, e pensa que o veículo de comunicação está repetindo a matéria do dia anterior: Corrupção, assaltos, roubos, assassinatos. É como se não tivesse outro assunto importante para divulgar. Tem, sim, mas o enfoco é dado ao que o povo está querendo.

Em nível nacional a situação é pior. As manchetes são “repetidas”. Não, não são repetidas. São fatos reais que acontecem a cada segundo no Brasil. As notícias começam logo ao amanhecer com o anúncio da prisão de corruptos por parte da Polícia Federal. Daqui a pouco: Assalto a banco na cidade tal. O noticiário policial nem terminou e lá vem mais uma: Prefeito é cassado por corrupção e compra de votos. Ou empresário é preso acusado de integrar máfia das licitações, da gasolina, da propina etc.

Mas os acontecimentos drásticos não ficam apenas nisso. Estamos vendo no Brasil bandidos administrando, amedrontando a população e nada sendo feito pelas autoridades para contê-los. É como os esses prelados estivessem a serviços dos “sem leis”; políticos saem de suas terras para se especializar em corrupção em Brasília, claro, com raríssimas exceções. Assim, políticos são presos por corrupção e lavagem de dinheiro e outras acusações; movimentos sociais tentam destruir a família, primeira instituição criada por Deus; organizações não governamentais propagam que ninguém nasce homem ou mulher, inventando uma tal “identidade de gênero”, que, na prática, não existe, tentando, assim, modificar a biologia, que diz que nascem pessoas do sexo feminino ou do sexo masculino. Não existe uma terceira opção, mesmo porque Deus fez tudo perfeito.

Tem também aqueles que perderam completamente a noção do que é realmente cultura e promovem eventos, onde a cultura existente é um homem nu sendo tocado por uma criança e centenas de outros jovens ao redor reverenciando tal acontecimento; ou ainda exposições enfatizando sexo de homens brancos com preto; de sexo de homens com animais; sexo oral e ainda dizem ser isto é uma “beleza de arte”?

Mas tem aqueles que vêm tentando, a todo custo, trocar o natural criado por Deus pelo antinatural - homem casando com homem, mulher com mulher; crianças sendo doutrinadas para serem gays ou lésbicas já nos primeiros anos de vida.

Nessa mesma barriga de imundície, estão alguns sem coração, que lutam pela descriminalização do aborto - assassinato de crianças indefesas (Em 1940, o Código Penal oficializou o aborto como crime contra a vida e fixou penas: até três anos de prisão para as mulheres); e das drogas, que levam todos os anos milhares, principalmente, de jovens usuários para cemitérios ou para os presídios.

Que país é esse, onde querem acabar com o Dia dos Pais, Dia das Mães? Onde alguns têm orgulho de ser gay e familiares batem palmas como se isso fosse a coisa mais natural do mundo? Tá todo mundo de cabeça para baixo ou querem mesmo “esculhambar” essa sociedade?

Que país, realmente, estamos lutando para construir para as próximas gerações?





quinta-feira, 23 de novembro de 2017

STF suspende julgamento sobre registro civil de transexual

Um pedido de vista do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio suspendeu hoje (22) o julgamento da Corte sobre a possibilidade de transexuais alterarem o nome no registro civil sem a realização de cirurgia de mudança de sexo.

Atualmente, a alteração nos documentos oficiais não é permitida porque não está prevista na legislação, mas várias pessoas tiveram o direito reconhecido em decisões individuais na Justiça. Não há data para retomada do julgamento.

Até o momento, há cinco votos a favor da mudança no registro sem a obrigatoriedade da cirurgia. Os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber seguiram entendimento do relator, Dias Toffoli.

De acordo com o ministro relator, a legislação atual sobre registros públicos garante ao transexual o direito subjetivo de alterar seu nome ao passar ou não por uma cirurgia de mudança de sexo.

Segundo Toffoli, todo cidadão deve exercer plenamente seu direito de personalidade, e os regimes jurídicos não podem restringir direitos de quem rejeita sua identidade genética e se identifica psicologicamente com o gênero oposto.

“A mudança do prenome e do sexo registral visa a garantir a efetividade de gênero da pessoa, a qual ficará suscetível a toda espécie de constrangimentos na vida civil, ainda que não realizada por qualquer razão a cirurgia de resignação de gênero”, disse Toffoli.

Recurso
A Corte julga um recurso contra decisão da Justiça do Rio Grande do Sul que negou autorização para que um cartório local aceitasse a inclusão do nome social como verdadeira identificação civil. Os magistrados do estado entenderam que deve prevalecer o princípio da veracidade nos registros públicos.

Ao recorrer ao Supremo, a defesa do transexual alegou que a proibição de alteração do registro civil viola a Constituição, que garante a “promoção do bem de todos, sem preconceitos de sexo e quaisquer outras formas de discriminação”.

“Vislumbrar no transexual uma pessoa incapaz de decidir sobre a própria sexualidade somente porque não faz parte do grupo hegemônico de pessoas para as quais a genitália corresponde à exteriorização do gênero vai frontalmente contra o princípio de dignidade humana”, argumentou a defesa.

Atualmente, transexuais podem adotar o nome social em identificações não-oficiais, como crachás e formulários de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A administração pública federal também autoriza o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de travestis e transexuais desde abril do ano passado.

O nome social é escolhido por travestis e transexuais de acordo com o gênero com o qual se identificam, independentemente do nome que consta no registro de nascimento.

Da Redação
Com informação do paraibaonline e Agência Bras
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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Em João Pessoa-PB, Padre Reginaldo Manzotti vira gari por um dia


O padre Reginaldo Manzotti, cantor e pregador de Curitiba conhecido em todo o país, teve um dia diferente no último domingo (12/11). Em João Pessoa, onde esteve para o lançamento de seu livro Batalha Espiritual, o padre aproveitou para cumprir o desafio feito pela Rede Evangelizar de Comunicação e pela Rede Vida de assumir a profissão de gari por um dia.

A brincadeira foi lançada no seu programa na Rede Vida, em que se pediu ao público que escolhesse entre três profissões: feirante, pedreiro e gari. Para concretizar o desafio, a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) da capital paraibana disponibilizou um fardamento completo (calça, camisa, boné, botas e luvas) ao padre, além de equipamentos, um caminhão compactador e uma equipe de agentes de limpeza para acompanhá-lo durante as filmagens.

A jornada de trabalho de Manzotti como gari se deu na Praia do Cabo Branco, ao lado de agentes de limpeza da Revita, a empresa prestadora de serviço delimpeza urbana, que trabalham na coleta domiciliar, na varrição e catação no calçadão da orla. As filmagens foram iniciadas com uma conversa informal sobre a realização diária do serviço, depois o padre vestiu a farda e seguiu fazendo a coleta com a equipe.

“Essa brincadeira foi para frisarmos que todas as profissões são importantes para a sociedade. Todo trabalhador é digno de seu salário, a exemplo do gari, ainda mais num país como o Brasil que é um dos que mais produzem lixo no mundo”, disse o padre.

“Foi muito bacana. O padre é bem receptivo e nós tivemos a oportunidade de mostrar um pouco da nossa profissão e como a população pode auxiliar na realização do serviço de coleta”, disse Márcio da Silva, que trabalha há mais de cinco anos na coleta domiciliar, ao site da Prefeitura de João Pessoa.

É claro que os fiéis e fãs aproveitaram para pedir a bênção do padre e tirar fotos com ele. Maria José, professora, passeava na praia com o marido quando viu Manzotti vestido de gari. “Fiquei surpresa e superfeliz de encontrar o padre Reginaldo Manzotti caminhando na praia, ainda mais vestido de gari. Foi uma bênção”, disse. O programa será veiculado na próxima quarta-feira (15), às 20h00 na TV Rede Vida.

Da redação
Com informações da http://www.semprefamilia.com.br

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

A determinação do sexo ocorre no momento da fecundação e não por construção social, diz bióloga

Drª Mariana Sá [Foto: reprodução]


JOÃO PESSOA - Indiscutivelmente, o Brasil “acordou” para diversas realidades que permeiam a sociedade de forma avassaladora. Uma delas é a ideologia de gênero (ideologia, em um sentido amplo, significa aquilo que seria ou é ideal) o que tem sido contestado por estudiosos nas áreas da biologia, psicanálise, cientistas e por representantes do povo na esfera dos três poderes na iminência de oficializar ou refutar a sua a institucionalização.

A “ideologia de gênero” – na ânsia de anular o aspecto natural do ser humano -, afirma que ninguém homem ou mulher, mas deve construir sua própria identidade, isto é, o seu gênero ao longo de sua vida. Esse “gênero” seria, então, uma construção pessoal, auto- definida, e ninguém deveria ser identificado como “homem” ou como “mulher”, mas teria que inventar sua própria identidade.

Essa ideia contraria a biologia - ciência que estuda a vida e os organismos vivos, sua estrutura, crescimento, funcionamento, reprodução, origem, evolução, distribuição, bem como suas relações com o ambiente e entre si; biociência e ciências biológicas.

De acordo com a bióloga Mariana Sá, formada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e mestre em Sistemática e Evolução pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), professora do UNIPÊ João Pessoa, "não se pode contrariar o aspecto natural, pois a genética explica que o sexo é definido pelos nossos cromossomos, um deles, que são chamados de cromossomos sexuais (XY masculino; XX feminino)".

Segundo ela, a determinação do sexo ocorre no momento da fecundação do óvulo.

Apesar de reconhecer a “ideologia de gênero”, como sendo um elemento ligado a psique (psicologia), Mariana Sá disse que por mais que uma pessoa nasça mulher e não se sinta mulher, pode até mudar a feição para homem, tomando hormônios, alterar o metabolismo, não vai deixar de ter os cromossomos relativos a ser mulher.

Para os defensores da “ideologia de gênero”, homens e mulheres são meras construções sociais, mas a bióloga faz uma ressalva:

“Na realidade, todos nós somos produtos de construções sociais, pois somos influenciados por várias coisas, exemplo da família e dos amigos, etc. Daí, porém, alguém se tornar homem ou mulher por uma construção social não tem nada a ver, porque ser homem ou ser mulher é um fato genético. E não é controlado pela sociedade, e sim, pela biologia, quando define se vai ser homem ou mulher através do arranjo de cromossomos que se organizam de forma a dizer qual é o sexo”, destacou.

Ela explicou que a “biologia” não é convidada para as discussões. No máximo se convida médicos. E quem é médico afirma, segundo Mariana Sá, que na realidade não existe “gênero”. O que existe é o sexo, masculino e feminino. Contudo, ela ressalta um ponto pouco explorado é a desonestidade intelectual.

“O desenvolvimento do caráter, a posteriori, que entra nessa questão da construção, é muito predominante, muito embora eu considere de uma desonestidade intelectual muito grande. Como por exemplo: Os homossexuais dizem que ser homem ou ser mulher é uma construção social, mas eles mesmos dizem que nasceram gays. Então, se alguém não nasce homem ou mulher, não poderia nascer gay, ainda mais porque isto não é uma questão de opção sexual e sim, cromossômica. Ou nascem fêmea ou macho. Isso é em qualquer lugar do reino animal”, explicou.

Para a bióloga Mariana Sá o que existe “é uma moda” de momento, porém perigosa, a exemplo do desenvolvimento de arte de uma forma muito impactante e usando crianças.

“Se se for impactante para adulto não incomoda. Agora não dá para usar crianças nessas concentrações. E os próprios meios de comunicação tentam validar que ninguém nasce homem ou mulher”, disse Mariana Sá para quem “existe muita hipocrisia da parte de apresentadores, divulgadores de maneira geral”. E explicou:

“Ora, eles defendem essa ´ideologia de gênero’, fora de casa, mas dentro delas não aceitam nada disso. Então, se em seus lares eles não criam seus filhos sem sexo, é porque os divulgadores acreditam em sexo e vivem do modo tradicional. Nesse caso é hipocrisia dele“, disse.

Jorn. Gomes Silva