PARANÁ

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Brasileiros protestam e líder iraniano cancela a palestra que faria no final de semana em São Paulo


Valeu a pena a pressão dos brasileiros, a exemplo da senadora Ana Amélia (RS), contra a vinda ao Brasil do líder iraniano Mohsen Araki (foto), um dos radicais muçulmanos, que prega intolerância religiosa, sobretudo contra judeus ou qualquer outra pessoa que siga Jesus Cristo.

Na noite desta quarta-feira (26/07), o líder iraniano Mohsen Araki cancelou a palestra que faria neste sábado (29), em São Paulo. Além do encontro, Araki viria ao Brasil para pregar em mesquitas e instituições patrocinadas pelo governo do Irã.

A visita, no entanto, provocou forte reação no País. A primeira a se manifestar foi a senadora Ana Amélia, que afirmou em postagem nas redes sociais que, “a sua presença em nosso país, neste momento, é injustificável, pois se trata de um radical extremista que, nos temas internacionais, defende posições opostas à política pacifista defendida, historicamente, pelo Brasil”. Outra que não concordou foi a secretária de Direitos Humanos do Rio, Teresa Bergher, que encaminhou ofício aos Ministérios da Justiça e das Relações Exteriores pedindo a proibição do iraniano em território nacional. Isto fez com que a Polícia Federal entrasse em ação para monitorar a estada do líder muçulmano no País.

Já um documento assinado pelo arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer e o rabino Michel Schlesinger, da Confederação Israelita do Brasil, também se manifestaram contrários a vinda de Mohsen Araki. Os religiosos afirmam que “no Brasil, pessoas de diferentes religiões dialogam, convivem, celebram contratos, fazem comércio, estudam e veem seus filhos e filhas crescerem juntos em harmonia”.

Os líderes religiosos também escreveram um alerta “contra qualquer discurso destinado a propagar o ódio entre nossas comunidades”.

Antes da matéria da revista Veja ser publicada, o Novotel Center Norte, onde aconteceria a palestra, anunciou na página social do facebook que “o evento com a presença do sr. Mohsen Araki não seria mais realizado ali”. A reação positiva à decisão da gerência do hotel foi imediata. Internautas de várias partes do Brasil apoiaram a medida e consideraram um absurdo esse evento, “pois estamos marcando tudo e todos que apoiam esse Islã dos infernos e boicotando pra valer. Somos um povo cristão e não vamos aceitar a lei de outro País a Sharia, no Brasil”, comentou uma internauta.


Por: Gomes Silva

Foto: Reprodução/Google Imagens
Fontes:
Revista Veja
Facebook

Pastor recebe ameaça de morte de militantes LGBT e é obrigado a se mudar para proteger a família

Foto ilustrativa
A oposição dos ativistas gays ao cristianismo protestante vem crescendo e mais um ato de violência foi registrado, com um pastor tendo que se mudar de sua casa com sua família por causa de ameaças de morte.

 O pastor Rich Penkoski, líder do ministério Warriors for Christ (“guerreiros de Cristo”, em tradução livre), revelou que sofreu ameaças de morte de integrantes do movimento LGBT no estado da Virgínia (EUA), além de todo tipo de assédio, por sua manifestação contrária à adoção da bandeira gay no Facebook.

Diante da situação, a polícia da cidade onde ele vivia o “aconselhou” a deixar o local e se mudar para evitar que a segurança de sua família não fosse comprometida, segundo informações do portal The Christian Post.

Tudo começou quando o pastor usou a página do Warriors for Christ no Facebook para publicar um artigo em que dizia que os administradores iriam banir qualquer seguidor que usasse a bandeira LGBT na página, fosse em fotos ou através do polêmico botão de reação às publicações.

Imediatamente a militâcia homossexual passou a enviar inúmeras mensagens para o pastor, com ofensas. Algum manifestante mais exaltado chegou a enviar fezes à casa dele.

O caso repercutiu e Rich Penkoski explicou durante uma entrevista que não queria o uso da bandeira LGBT na página de seu ministério porque ela “é um símbolo de orgulho homossexual e somos um ministério cristão”.

Depois dessa entrevista, um famoso ativista ateu chamado Hemant Mehta passou a endossar o protesto contra o Warriors for Christ e o pastor. As declarações de Mehta levaram militantes LGBT e ateus a inundarem a página do ministério no Facebook com mais de 900 mil emojis da bandeira gay.

No campo de mensagens da página, centenas de comentários odiosos dos militantes foram publicados, criticando o ministério por se manter fiel à visão bíblica sobre a homossexualidade.

A gota d’água foram as ameaças de morte ao pastor mencionando o endereço de sua casa. “Eu conheço alguém que está esperando você para meter uma bala na sua cabeça”, dizia um recado enviado por um homem chamado Michael Grant.

Ainda na repercussão do incentivo feito pelo ativista ateu Hemant Mehta, o carro do pastor, que ficava estacionado na frente de sua casa, foi danificado, e a família de Rich Penkoski – além de vizinhos – relataram à Polícia que pessoas estranhas ao bairro tinham sido vistas rondando a residência.

Agora, em uma nova casa, em outra cidade, o pastor disse que irá se esforçar para não permitir que seu novo endereço se torne público, a fim de evitar maiores transtornos. “Eu não vou recuar, mas eu tenho seis filhos e também tenho que ser sábio sobre isso. Para mim, honestamente, é apenas uma questão de tempo até que uma dessas pessoas faça algo estúpido”, disse, preocupado. “Nada disso vai me fazer recuar. Não vamos parar de dizer a verdade”, concluiu.


Da Redação

Com informações do gospeltimes.com.br

Pregador islâmico convoca muçulmanos a matar todos os judeus


O pregador islâmico Ammar Shahin (foto), convocou todos os muçulmanos a matar os judeus, em sermão realizado na última sexta-feira (21) no Centro Islâmico de Davis Masjid, na Califórnia.

O vídeo traduzido pelo Instituto de Pesquisas de Mídia do Oriente Médio (MEMRI, na sigla em inglês) mostra que o imame orou a Alá para “aniquilar até o último judeu”, não poupando nenhum deles.

“Oh Alá, nos mostre o dia negro em que você irá lhes infligir, e as maravilhas de sua capacidade. Oh Alá, os conte um por um e aniquile até o último [judeu]. Não poupe nenhum deles”, declarou o líder muçulmano.

Shahin ainda enfatizou que o hádice (corpo de leis, lendas e histórias sobre a vida de Maomé) não revela onde acontecerá a batalha final.

“Não sabemos se é na Palestina ou em outro lugar", disse o imame, sugerindo a possibilidade dessa batalha acontecer também nos Estados Unidos ou Europa. “Quando essa guerra explodir, os judeus vão correr e se esconder atrás de cada pedra, casa, parede e árvore”.

O pregador islâmico também rezou para que a Mesquita de Al-Aqsa, situada em Jerusalém, seja libertada da "imundície dos judeus".

"Oh Alá, liberte a Mesquita de Al-Aqsa”, disse ele sobre o espaço conhecido pelo judaísmo como Monte do Templo. “Oh Alá, faça isso acontecer por nossas mãos. Vamos desempenhar um papel neste processo”.

Nascido no Egito e com uma licenciatura em Estudos Islâmicos, Shahin viajou para os EUA em 1999 e obteve um diploma em engenharia informática. Ele é instrutor do Instituto Islâmico Zidani, que ensina o Islã sunita ao Ocidente.

Da Redação
Com informações do gospeltimes.com.br

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Projeto Vista Margarida traz coleção de roupas inspiradas na história de Margarida Maria Alves


Nesta quinta-feira (27/07), será lançado em Campina Grande o Projeto Vista Margarida, um espetáculo intermídia de teatro contemporâneo, que traz uma coleção de roupas baseada na história da sindicalista Margarida Maria Alves. O evento acontece no Teatro Municipal Severino Cabral, a partidas das 19h, e conta com a participação da cantora Sandra Belê, da ciranda do quilombo Caiana dos Crioulos e dos bailarinos do projeto Homens na Dança.

A líder sindical paraibana foi assassinada na porta de casa, em 1983, por um matador de aluguel. Três meses antes de morrer na frente do marido e do filho, em um discurso de comemoração pelo 1° de maio (Dia do Trabalhador), ela disse que “é melhor morrer na luta do que morrer de fome”.

Hoje, 32 anos depois de sua morte, as palavras de Margarida ainda ecoam entre as mulheres trabalhadoras rurais e dão força para a luta diária por representatividade e melhores condições de trabalho e de vida no campo.

Outra frase famosa do mesmo discurso, “da luta eu não fujo”, está gravada em umas das paredes da antiga casa de Margarida Alves, que se transformou em museu em 2001. Na construção simples, uma geladeira azul que foi da camponesa ainda está guardada.

Nos quatro cômodos da casinha de fachada amarela também estão à vista documentos da época em que Margarida liderava o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, atas de reuniões, instrumentos usados pelos trabalhadores no corte da cana-de-açúcar para as usinas, fotos e objetos pessoais: uma camisa branca com bordado de flores, os óculos, o chapéu usado por ela quando visitava os trabalhadores na roça e uma bolsa.


Por: Gomes Silva
Fotos: Ascom

Fonte:
Ascom
http://www.revistaforum.com.br

Líder radical muçulmano vai visitar o País, mas senadora protesta pelo povo brasileiro


A cada dia os brasileiros se veem mais próximos dos radicais muçulmanos, que prega intolerância religiosa, sobretudo contra judeus ou qualquer outra pessoa que siga Jesus Cristo. Isso se deve ao fato de as fronteiras terem sido abertas e a facilidade concedida para que os estrangeiros entrem no mais sem maiores exigências.

Esta semana deve desembarcar em São Paulo O iraquiano Mohsen Araki, considerada uma estrela do islã xiita. Dono do título de aiatolá, ele faz parte do círculo mais próximo líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, de quem é amigo pessoal desde a juventude. Ele vai palestrar em mesquitas e instituições patrocinadas pelo governo do Irã no Brasil. No sábado dia 29, ele proferirá uma palestra no evento “Os Muçulmanos e o Enfrentamento ao Terrorismo Radical”, no Novotel Center Norte (SP). Uma ironia por Araki ser conhecido justamente por pregar a violência contra o que ele define como inimigos do islã.

Mas quem pensa que os brasileiros vão ficar calados, está enganado. A jornalista e senadora Ana Amélia Melo (PP-RS), protestou contra a vinda ao Brasil de desse aiatolá ligado ao terrorismo. Ela ressaltou As manifestações desse líder radical, “que oprime as mulheres e as minorias de seu país, persegue opositores, apoia organizações terroristas e prega o ódio contra o Estado de Israel”.

Veja abaixo o protesto da senadora Ana Amélia, que ela postou nas redes sociais contra a vinda ao Brasil do aiatolá Mohsen Araki, ligado ao terrorismo:
“A visita ao Brasil do aiatolá Mohsen Araki, representante de um fundamentalismo religioso retrógrado, que se impõe pelo ódio a outras religiões e às liberdades individuais e que se coloca na contramão dos valores da sociedade contemporânea, merece nosso protesto.

As manifestações desse líder radical, que oprime as mulheres e as minorias de seu país, persegue opositores, apoia organizações terroristas e prega o ódio contra o Estado de Israel, precisam ser combatidas. A sua presença em nosso país, neste momento, é injustificável, pois se trata de um radical extremista que, nos temas internacionais, defende posições opostas à política pacifista defendida, historicamente, pelo Brasil.

Diante da campanha antissemita do indesejável visitante, é importante lembrar que um gaúcho teve papel destacado na formação do Estado de Israel, um país com democracia plena. Foi Osvaldo Aranha que, ao assumir a presidência da Assembleia Geral da ONU, em 1947, conduziu as articulações que resultaram na criação do estado judeu. Visitei recentemente Israel e pude constatar o grande desenvolvimento social, político e econômico, com destacado protagonismo em ciência e tecnologia.

Note-se, também, o esforço de muitos líderes em busca da paz no Oriente Médio. As atitudes e as declarações de Mohsen Araki em nada contribuem para esse esforço. Ao contrário, acirram ânimos e provocam retrocesso no que já foi conquistado com sacrifício e muito sangue derramado”.

A agência internacional EFE destacou a ação da Conib e da Fisesp para deixar as autoridades brasileiras cientes desta questão.

O anfitrião do aiatolá Mohsen Araki no Brasil é o xeque iraquiano Taleb Khazraji, do Centro Islâmico no Brasil, outra figura ligada ao Hezbollah na América Latina. Khazraji foi citado nas investigações do atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita (AMIA), em Buenos Aires como sendo um dos interlocutores dos terroristas que explodiram a entidade em 1994.


Por: Gomes Silva
Fontes:
http://www.gazetadopovo.com.br
http://www.conib.org.br
Foto: Arquivo da Senadora

sexta-feira, 21 de julho de 2017

VINACC abre inscrição para a Consciência Cristã 2018


Em 2018, o Encontro Para a Consciência Cristã completará 20 anos de existência. E para fazer parte dessa edição histórica, os interessados já podem fazer suas inscrições. Elas foram abertas nesta quinta-feira (20/07), pela coordenação geral do conclave cristão, que acontecerá de 8 a 13 de fevereiro de 2018, no Parque do Povo e em diversos locais da cidade de Campina Grande-PB.

As inscrições serão feitas gratuitamente através do site www.conscienciacrista.org.br. Essa inscrição dará direito ao acesso às grandes plenárias da manhã e da noite, que serão realizadas na tenda principal a ser montada na parte superior do Parque do Povo, e dos mais diversos eventos paralelos, que têm acesso livre ao público.

As pessoas podem fazer a inscrição individualmente como aconteceu nos anos anteriores. Para as pessoas que desejarem hospedagem alternativa em escolas e igrejas para grupos de mais de 20 pessoas, a coordenação da “Consciência Cristã” pede aos interessados que se comuniquem com a VINACC através do e-mail para caravanasvinacc@gmail.com. Em seguida, uma pessoa indicada pela instituição manterá contato com os responsáveis.

O 20º Encontro Para a Consciência Cristã será realizado no período de 8 a 13 de fevereiro de 2018, com uma programação especial e reunindo uma plêiade de palestrantes com destaque em níveis nacional e internacional. Estão confirmados: Jorge Noda – IM/PB, José Pontes – IN/PB, Calvino Rocha – IPB/PB, José Mario – IPB/PB, Daniel Nunes – AD/PB. Tiago Santos – IB/SP, Joaquim de Andrade – IB/SP, Marcos Gladstone – SBB/SP, Heber Campos Jr. - IPB/SP, Renato Vargens – ICA/RJ, Aurivan Marinho – IC/PE, José Bernardo – AMME/SP, Franklin Ferreira – IT/SP, Adauto Lourenço - IPB/SP, Augustus Nicodemus - IPB/SP, Hernandes Dias Lopes - IPB/ES, Ronaldo Lidório - IPB/AM, Jonas Madureira – IB/SP, além de Jonas Hensworth – IB/Antígua e Barbuda, Joel Beeke – HNRC/EUA e Mary Beeke - HNRC/EUA.

Por: Gomes Silva
Redação: Consciência Cristã News
Foto: Arquivo VINACC

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Por que Jair Bolsonaro já é o 2º nas pesquisas sem ser candidato?


Ele é sério no que fala. Não leva desaforo para analisar em casa. Tem posições firmes, porém mal compreendidas por alguns e elogiados por outros. Sempre se portou como defensor da família, mas avesso a bandidos. É apontado como um dos homens honestos na política brasileira – que, de certa forma tem lhe atraído forte perseguição por alguns meios de comunicações do País de víeis esquerdista. Seu nome: Jair Messias Bolsonaro, deputados federal pelo Estado do Rio de Janeiro, que, mesmo sem ser candidato já é o segundo colocado nas pesquisas de opinião pública na corrida à presidência da República em 2018.

Jair Messias Bolsonaro é um militar da reserva (com formação na Academia Militar das Agulhas Negras; e no Exército, integrou a brigada de paraquedistas e chegou a patente de capitão) a e político brasileiro que aos poucos muitos vão lhe conhecendo e creditando a ele, futuramente, a responsabilidade pela restauração da confiança do povo brasileiro em assuntos como segurança, educação, sociabilidade do cidadão, liberdade religiosa, a tradição familiar e a hierarquia institucional.

Pai de cinco filhos: Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, Renan Bolsonaro, Laura Bolsonaro, Jair Bolsonaro é um paulista nascido em Campinas, porém, detentor de uma carreira de sucesso no Estado do Rio de Janeiro, onde foi o deputado federal mais votado em 2014, com 464 mil votos, depois de iniciar sua carreira política em 1988, quando foi eleito vereador no Rio de Janeiro (RJ).

Apesar da dúvida que paira sobre uma parcela da população brasileira, quanto a sua conversão a Jesus Cristo durante sua estada em Israel, sendo batizado nas águas do Rio Jordão, o mesmo que Jesus foi batizado por João Batista, o deputado Jair Bolsonaro, filiado ao Partido Social Cristão (PSC), segue firme no propósito de assegurar-se entre os postulantes ao Palácio do Planalto no pleito do próximo ano. Contudo, já sabe de antemão, que terá que encontrar forças para superar os correligionários e seus candidatos esquerdistas, que preparam uma ofensiva contra ele. Aliás, o que é normal em função da postura dele como candidato da “direita” (formada por políticos que defendem, basicamente, a hierarquia, a tradição e o clericalismo), contrário, por exemplo, ao casamento de pessoas de mesmo sexo, liberação do aborto, descriminalização da maconha e à prisão do cidadão em seus lares enquanto os bandidos estão soltos. E nunca negou ser contrário aos direitos humanos, que, na opinião dele, só defendem bandidos.

Apesar de ser favorável ao porte legal de armas, Jair Bolsonaro, em conjunto com seu filho, Eduardo Bolsonaro, apresentou o PL-4730/2016, que altera a Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir no rol dos crimes hediondos aqueles dolosos, praticados com arma de fogo, mediante violência ou grave ameaça à pessoa.

COMPORTAMENTO
Diferentemente de outros políticos, Jair Bolsonaro mantém-se firme em suas convicções e no que fala para seus algozes, que sempre o instigam com perguntas cavilosas e provocativas, tentando tirar dele mais uma declaração que o condene perante a opinião pública. Suas respostas são sempre elogiadas pelos mais conservadores e mal interpretadas pela ala liberal-esquerdista.

Em suas falas, sejam elas do plenário da Câmara dos Deputados ou das entrevistas concedidas à Imprensa, Jair Bolsonaro tem se tornado criador de frases que coadunam com seu perfil: "Minha cultura é geral. Vou atirando no que interessa, não sigo A, B ou C." E então filosofa: "O que é o saber? É o que fica, e depois o que se esquece é o que se aprende. Vão me sacanear, mas pode colocar isso aí". E brinca: Chaves, Professor Girafales, Seu Madruga... Me amarro em assistir". E, sempre que indagado sobre modelos políticos, Bolsonaro aposta na autorreferência: "Gosto do 'BolsoMito'". E se mostra um admirador do presidente eleito dos Estados Unidos da América, Donald Trump: "Éramos muito comparados. A imprensa fazia chacota do Trump, o acusava de ser fascista".

Outras frases de Jair ficaram marcadas a sua vida pública: “Estou sofrendo preconceito heterossexual”, “Eu acredito em Deus. Sou católico. Mas é coisa rara ir à Igreja. Eu já li a Bíblia inteirinha, com atenção. Levei uns sete anos para ler. Você tem bons exemplos ali. Está escrito: A árvore que não der frutos deve ser cortada e lançada ao fogo. Eu sou favorável à pena de morte” (essa frase foi dita antes dele ser batizado no Rio Jordão numa cerimônia tipicamente evangélica); “Se fuzilassem 30.000 corruptos, a começar pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, o país estaria melhor” (faz tempo); “Estou me lixando para esse pessoal aí [do movimento gay]”; “O próximo passo será a adoção de crianças por casais homossexuais e a legalização da pedofilia” (Comentando a decisão do Supremo que reconheceu a união estável entre homossexuais); “O que eu tenho contra ela (Preta Gil)? Nada contra ela. Nunca gostei dela, é direito meu. Não vejo que ela tem credibilidade para falar em ética”.

Sobre suas preferências intelectuais, Bolsonaro não afirma textualmente quem são eles. Todavia, quem o acompanha politicamente sabe que ele sempre se referiu a pessoas pelas quais deixa transparecer sua admiração, a exemplo do filósofo Olavo de Carvalho, o ex-deputado Enéas Carneiro (in memorian) e o atual presidente americano. Sobre Enéas, Bolsonaro está à espera da aprovação (pronta para pauta) do PL-7699/2017, de sua autoria, que “inscreve o nome de Enéas Ferreira Carneiro no Livro dos Heróis da Pátria”.

RECONHECIMENTO
Na Câmara desde 1991, Bolsonaro se submeterá pela primeira vez ao tipo de escrutínio reservado a quem pleiteia o maior cargo no país, caso se formalize presidenciável. Segundo pesquisa Datafolha de junho, ele alcança 16% das intenções de voto para 2018. Seu melhor desempenho é entre quem tem de 16 a 24 anos (23%), ensino superior (21%) e renda familiar mensal de cinco a dez salários mínimos (25%).

Mas a tendência é que haja um crescimento de Bolsonaro na medida em que se aproximam as eleições presidenciais. Isto porque sua ida a vários estados, mostrando seu perfil e a sua atuação no Congresso Nacional bem como sua postura diante dos governos recentes o capacita a postular a candidatura em 2018.

Como se sabe, entre os anos de 2003 e 2005, à época filiado ao PTB, Bolsonaro se posicionou contra a orientação partidária tanto na reforma da Previdência (PEC 40/2003) quanto na reforma tributária (PEC 41/2003). A primeira foi aprovada pela Câmara dos Deputados após 22 votações em plenário, em agosto de 2003. Presente em 19 delas, Bolsonaro votou com o partido somente em três ocasiões, manifestando-se contra a proposta governista nas votações em primeiro e segundo turnos.

Nas 33 votações que envolveram a reforma tributária, ao longo de setembro de 2003, Bolsonaro foi contra o partido 31 vezes. Ele não foi o único dos 50 petebistas a bater de frente com a legenda – na votação em segundo turno da proposta, três outros deputados fizeram o mesmo.

Veio o Mensalão, quando já era filiado ao PP, uma das legendas mais envolvidas no esquema de corrupção investigado pela operação Lava Jato, Bolsonaro seguiu firme no propósito de não se “misturar” com os envolvidos do seu partido. Chegou a receber algo em torno de R$ 200 mil reais da sigla, mas devolveu em seguida ao tomar conhecimento de que o dinheiro não era declarado como devia.

A postura política de Jair Bolsonaro foi elogiada pelo então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que fez menção ao nome do deputado durante o julgamento da Ação Penal 470, o mensalão, em setembro de 2012:

“A reforma da Previdência e a reforma tributária foram os principais exemplos de votações do interesse do governo federal na Câmara dos Deputados que teriam sofrido interferência desses pagamentos do mensalão. (…) Somente o senhor Jair Bolsonaro, do PTB, votou contra a aprovação da referida lei. Todos os demais votaram no sentido orientado pelo líder do governo e do PT na Câmara dos Deputados”, disse Joaquim Barbosa em suas justificativas no pleno do STF.

Em assim sendo, caso seja realmente candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro encontrará muitas pedras em seu caminho, arremessadas pelos liberais esquerdistas, porém, contará com o apoio de uma parcela significativa dos brasileiros, que o apoia em seus ideais conservadores, zelando pela família, pelo homem do campo, empregada doméstica, trabalhador honesto e meritocracia de cada cidadão em suas conquistas.

Por: Gomes Silva
Fotos: Arquivo Câmara dos Deputados

Fontes: Google imagens
http://www.camara.gov.br
http://apublica.org
http://www.frasesfamosas.com.br
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jair_Bolsonaro
Revista Época
http://epoca.globo.com - 04/07/2016

sábado, 1 de julho de 2017

Proibido de realizar manifestação em locais de trabalho, Sindicomerciários se junta a outras categorias


Os dirigentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e do Sindicato dos Comerciários de Campina Grande e Região, se concentram durante toda esta manhã e início da tarde desta sexta-feira (30), na Praça da Bandeira, onde várias entidades realizaram a manifestação em defesa dos direitos e da democracia, ocorrida em todo o Brasil.

Por conta da decisão judicial, a CTB e o Sindicato dos Comerciários, principais organizadores do movimento, não promoveram ações nos locais de trabalho na cidade, para sensibilizar a categoria a aderir à greve geral, entretanto, os diretores das duas entidades se juntaram a outras categorias na manifestação realizada na Praça da Bandeira, onde os representantes do Comitê Contra a Reforma da Previdência e os articuladores da Frente Borborema em Defesa dos Direitos e da Democracia, mostraram coragem, ousadia e resistência denunciando os prejuízos da contrarreforma para os trabalhadores.

Apesar da chuva constante, a manifestação na Praça da Bandeira chamou a atenção das pessoas e contou com grande participação dos trabalhadores e aposentados, que pararam para assistir as apresentações culturas ( música e dança) e aos discursos dos sindicalistas protestando contra o governo “Temer”. As atividades ocorreram de forma pacífica, sendo encerradas com uma quadrilha junina que teve como tema principal  “Xau Temer”.

O presidente do Sindicato dos Comerciários, José do Nascimento Coelho, disse que apesar de não ter conseguido à adesão da categoria em função da Liminar concedida a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o dia de luta foi positivo, uma vez que “mostramos a necessidade dos trabalhadores se manifestarem contra a destruição da CLT, da Previdência Social  e o fim da justiça do trabalho”, enfatizou.

A paralisação em todo o país foi organizada pelas centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, Nova Central, Força Sindical, Intersindical, CGTB, CSB, CSP-Conlutas) e entidades dos movimentos sociais. O objetivo era envolver os trabalhadores em mais uma mobilização nacional contra as reformas trabalhista e previdenciária, medidas estas que acabam com os direitos e destrói o futuro da nação, além de representarem o mais sério golpe aos direitos e conquistas da classe trabalhadora já observado em toda a história do Brasil, conforme entendem as centrais.

Texto: Sindicomerciários
Foto: Ascon