PARANÁ

sábado, 29 de dezembro de 2012

A história de Ano Novo se repete

Pr. Gomes Silva
Todo final/início de ano sempre pronunciamos a velha e conhecida frase: Feliz Ano Novo. Interessante que boa parte da população vive numa situação tão difícil que um simples desejo de coisa boa, mesmo sem ter noção do que seja, já serve para encher alguém de, aparente, felicidade. O ano chega como qualquer outro e as esperanças de melhoras se renovam no coração de cada pessoa. Só que novo ano chega e os problemas do velho ano continuam a existir: infração, insegurança, discriminação, incompreensão, salário baixo para os pequenos, injustiça para com os mais anêmicos. A tudo isto se somam: falta de amor, falta de educação que cobre mais dos alunos, falta de respeito, falta competência administrativa por parte de alguns, falta de unidade na família etc.
Quando é que tudo isto vai terminar? Não sabemos. O único que sabe de tudo é o menos lembrado pela população: Jesus Cristo. Poucos são aqueles que, diante das circunstâncias negativas da vida se prostram diante do Senhor e conclamam a direção de sua vida. Eles preferem dominar a si mesmos.
Em relação a “Feliz Ano Novo”, nunca se comparará à histórica frase: “A Paz do Senhor Jesus Cristo”. Feliz ano novo está relacionado simplesmente a um período que não passa de janeiro, já que em fevereiro não é mais lembrado por ninguém. Ao contrário disso, a “Paz do Senhor Jesus Cristo” é pronunciada diariamente, principalmente, pelos seguidores de Cristo, que sabem que somente e tão-somente Ele é que tem todo o poder para dotar o ser humano de ampla felicidade, paz e harmonia etc.
O problema, no entanto, é mais grave quando se tenta transmitir essa “paz de Cristo”, estando dissociada com ela. Algumas pessoas até tentam desejar essa felicidade para outras pessoas. Contudo, param. Porque nem elas mesmas estão vivenciando essa paz. Pasme: inclusive gente que está dentro da igreja. Jesus disse: “...Eu vim para te dar vida e vida com abundância” (João 10:10b), porém deixa uma alerta: “No mundo tereis aflição...” (João 16:33).
Falar feliz ano novo não vejo problema nenhum, mas quando você entrar 2013, abrace alguém e lhe diga: Que este seja um ano especial na sua vida, de um encontro pessoal com Cristo e desfrute de um ano de muita paz, de alegria e de grandes conquistas.
Os sofrimentos são enormes, mas o Senhor é a nossa bandeira. E jamais vai desamparar o seu povo no olho da rua.

ELES NÃO QUEREM UM PASTOR, QUEREM UM ESCRAVO!

Por Renato Vargens
Outro dia eu escrevi um texto sobre férias pastorais (leia aqui) e por mais incrível que possa parecer um número significativo de pessoas reclamaram considerando um verdadeiro absurdo o pastor tirar férias.
Houve alguns que disseram: "Férias pastorais? Ora, o diabo e os seus demônios não tiram férias e o pastor quer tirar?" Sou contra, bradou o fariseu da modernidade.
Noutra ocasião, um pastor amigo compartilhou que um dos diáconos de sua igreja disse: "Pastor, vamos aproveitar que o senhor está de férias e fazer uma visitinha?"
Caro leitor, lamentavelmente alguns dos evangélicos querem um escravo e não um pastor. Mesmo porque,  este tipo de gente acredita que o pastor tem que trabalhar o tempo todo sem direito a descanso, feriados  ou  lazer. Para os "workaholics" da fé, o pastor deve gastar todo o seu vigor visitando velhinhas ao final da tarde, paparicando marmanjos esquizofrênicos, além é claro de esmerar-se cotidianamente a resolver os problemas dos outros.
Esses hipócritas não vivem sem descanso, mas acham um absurdo com que os pastores dediquem parte do seu tempo as suas esposas e filhos num justo e merecido período de férias.
Infelizmente em virtude da pressão dessa corja religiosa não são poucos os pastores que perderam seus casamentos e filhos. O número de adolescentes desviados é assustador! Eu tenho um amigo pastor que perdeu o filho para o álcool, simplesmente pelo fato de ter dedicado todo o seu tempo a igreja, abandonando na esquina do esquecimento a família.
Prezado amigo,  por favor responda sinceramente: O que adianta o homem ganhar o mundo e perder os de sua casa? Lamento lhe informar que se você é daqueles que pensa que o pastor não deve tirar férias precisa urgentemente rever seus valores.
Como já afirmei anteriormente as férias pastorais são motivos de bênçãos para o ministro e para a igreja.  Sim! Isso mesmo! Para o pastor, que tem a oportunidade de renovar as suas baterias, além obviamente de investir INTEGRALMENTE na sua relação familiar. E para a igreja, que ao receber o pastor de volta o tem com gás novo pronto para um novo ano que se inicia.
Igrejas que incentivam os seus pastores a gozar de férias demonstram amor e consideração por aquele que com dedicação e esmero tem se doado a favor do reino.
Pense nisso!
Renato Vargens

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Renato Vargens será um dos preletores do XV Encontro Para a Consciência Cristã, que acontecerá de 6 a 12 de fevereiro de 2013, em Campina Grande-PB. Informações: www.conscîenciacrista.org.br