PARANÁ

sábado, 9 de setembro de 2017

Ex-presidente se complica ainda mais depois de conversa telefônica


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não aguentou ouvir parte do depoimento de Antônio Palocci, seu ex-ministro da Economia, e abriu a boca contra alguém que não identificada ao telefone, quando ele (Lula), ouviu a reportagem pelo Jornal Nacional da TV Globo.
Durante essa conversa via telefone, Luiz Inácio Lula da Silva falou muitos palavrões, chorou e fez ameaças ao ex-ministro Antônio Palocci e “profetizou” a prisão de Joesley Batista.
Com voz de quem estava chorando, Lula fala para a pessoa que estava ao telefone:

“Eu falei, inclusive pra ti, que um dia mais dia, menos dias, ele iria abrir a boca e falar tudo que tinha que falar. Eu estou vendo ele agora no Jornal Nacional. Falou tudo que tinha que falar. Lascou comigo e lascou ainda mais com a Dilma (ex-presidente). Falou do apartamento, falou do sítio. Tá falando de tudo”, disse Lula.


Demonstrando muita irritação com as declarações de seu ex-ministro, Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que já não andava de boas com Palocci e que seu desejo era que “acabassem” com ele:


“Ninguém teve coragem de fazer o que tinha que ser feito com esse cara. Ele tá preso em Curitiba há mais de um ano e ninguém teve a coragem e a competência de acabar com esse cara. Agora taí”.


Joesley Batista também foi citado nessa conversa de Lula com alguém ao telefone. O ex-presidente afirmou que Joesley será preso e tudo estará perdido.
“O Joesley vai ser pior (...) o Supremo está querendo acabar com os benefícios dele; ele vai ser preso aqui e nós vamos nos lascar. Não adianta, meu amigo. Agora não adianta mais nada”.



Lula reclama que foi Bahia e à avenida Paulista e lá foi chamado de “ladrão sem vergonha” e que não teve ninguém para lhe ajudar. Reclamou que está dentro do apartamento cercado e sem pode sair nem do prédio. E concluiu dizendo:
“É muita pressão; é muita pressão”.