PARANÁ

DEVOCIONAIS

7 de março de 2012
O crescimento da Igreja vem do Senhor

Pr. Gomes Silva
Muito se tem falado em crescimento da igreja no Brasil. E, de fato, temos visto e ouvido o alarde de muitas conversões. Mas, elas são reais ou apenas uma atitude para esconder a verdadeira identidade de muitos desses conversos? Não sabemos ao certo. Certeza apenas de que o Senhor conhece cada coração e sabe perfeitamente o que tem calhado.


E o que dizer desse crescimento da igreja? Isto é o reflexo dessas conversões referidas anteriormente. A tristeza, no entanto, reside no fato de muitos líderes proclamarem em alto e bom som que esse aumento é fruto de suas técnicas, estratégias e outros modelos implantados os quais estão atraindo multidões. Na realidade isto não passa de orgulho pessoal. Porque, pelo que sabemos, o desenvolvimento da obra vem do Senhor. Quando Ele quer, vidas são convertidas, curadas e renovadas; e as igrejas lotam e o nome Dele é glorificado. O nome DELE e não do comando terreno.

É o que vem que do Altíssimo que está ocorrendo na Comunidade Evangélica Pentecostal Expressão de Amor – CEPEA. Suas atividades são simples: Um culto de oração às terças-feiras e outro aos domingos. No meio deles, existe um Grupo Familiar, realizado nas residências dos irmãos, aberto a visitantes crentes e não-evangélicos. Ademais, o último sábado de cada mês acontece uma palestra destinada aos casais, além, claro, do trabalho de visitação realizado pelas senhoras durante a semana.

E a cada culto é comprovado o número de visitantes, a animação dos irmãos e a comunhão entre os irmãos. Que bom ir a uma reunião à igreja louvar a Deus e sair dali radiante!!! E qual o diferencial? A Palavra de Deus e o mover do Espírito Santo. Não há segredo.

A mensagem do Evangelho tem que ser bíblica e não simplesmente entretenimento às ovelhas ou ser o que elas querem ouvir; da mesma forma, o Espírito do Senhor deve ter o seu lugar na ministração. Fora disso não há “agir”, não há milagres, não haverá restauração dos fracos (espiritualmente) nem mudança no coração dos ouvintes.


20.08.2011

A Bíblia Não é Uma ‘Colinha’

Elbem César

Ó Senhor Deus, ensina-me a entender as tuas leis, e eu sempre as seguirei. Dá-me entendimento para que eu possa guardar a tua lei e cumpri-la de todo o coração. (Salmo 119: 33-34).

Meus jovens leitores, eu tenho uma confissão a fazer. Quando eu estava no ensino médio, eu odiava as aulas de Química. Eu detestava os laboratórios e os cheiros daqueles produtos horríveis. As aulas eram sem graça e ainda tinham os trabalhos práticos para serem feitos em casa. Como você pode ver, eu nunca fui um bom aluno nessa matéria.

Em vez de estudar para as provas, eu preparava as minhas ‘colinhas’. Nos dias dos testes, eu sentava numa posição da sala na qual o bedel não podia me ver. Assim, fui levando a vida até conseguir passar e terminar o ensino médio. Eu pensava comigo: para que sofrer com essa matéria horrível, que não vou usar para nada, sendo que eu posso colar?

Eu vim a perceber o meu erro logo mais tarde, quando tive que enfrentar o vestibular. Como não havia estudado nos anos anteriores, não sabia resolver nenhum problema de Química. Resultado, fui reprovado, tive que voltar para o cursinho.

Às vezes nós gostamos de usar a Bíblia como ‘colinha’. Quando o mundo nos confronta com um problema ou dúvida, abrimos a Bíblia de qualquer maneira e gritamos: ‘Veja, a Bíblia diz que não se pode fazer isso..., ou, a Bíblia não diz nada contra, vamos fazer...’

A Bíblia é o Livro dos livros, é a Palavra de Deus. Ela não foi escrita para ser usada como uma ‘colinha’ nas horas de aperto. Se não estudarmos a Palavra de Deus como deve ser estudada, não vamos entender por que Jesus disse as coisas que disse. Se lemos a Bíblia sem meditar no que está escrito, sem observar o contexto das passagens, não vamos entender o recado de Deus para nós. Quando fazemos assim, somos realmente maus alunos.

Tente pensar da seguinte forma: Antes que um médico possa estar apto para curar a doença de um paciente, ele primeiro precisa compreender a doença. Ele tem que entender a sua origem, o que ela afeta no corpo, que tipo de tratamento pode ser ministrado e qual a melhor medicação para o paciente. Se o médico não faz esse diagnóstico antes, ele pode acabar prejudicando o paciente, errando na dose dos remédios.

Da mesma forma, Deus nos chama para ser médicos para os espiritualmente doentes. Sem entendermos as leis divinas, sem compreendermos o grande amor de Deus expresso nas Escrituras Sagradas e sem sabermos qual é o tratamento que Deus deixou receitado, nós vamos errar a dose. As consequências podem ser duas: ou não salvaremos almas, pois não as faremos verdadeiros discípulos de Jesus, ou as mataremos de vez, não as fazendo compreender o amor de Deus!

E então, você tem estudado bem o plano de Deus para a salvação da humanidade? Quão frequentemente você estuda a Bíblia Sagrada? Você é um bom médico espiritual? Ou você costuma fazer colinhas bíblicas?



13.08.2011
A desvalorização humana
Pr. Gomes Silva

Quem foi que disse que um animal não precisa de cuidados? No mínimo foi alguém que não tem nenhum cuidado com cães, gatos, periquitos, canários, peixes, hamsters, tartarugas, aranhas, rans, cobras, galinhas e marrecos, coelhos ou outro qualquer. Eles foram criados por Deus e merece atenção de seus donos quando for preciso.

Na verdade, esses animais, que são considerados de estimação são domésticos e selecionados para o convívio com os seres humanos por questões de companheirismo ou divertimento, o que não significa que essa seja a única função dessas espécies na nossa sociedade. O cão, por exemplo, é muito utilizado não só na condição de companheiro, mas também na caça, na guarda domiciliar, etc.

Agora, o que não é admissível, embora respeite a opinião de quem assim decidiu viver, é a desvalorização do humano em detrimento de um ser menor. Você que está lendo este simples ponto de vista pode até considerar uma irracionalidade de nossa parte. Mas não é.

Tenho visto senhoras, senhores, jovens e crianças que conseguem tirar de si todo afeto e destiná-lo a animais como gato, cachorro etc, gastando uma imensidão de dinheiro com comidas caras e roupas finíssimas como se o cachorro fosse um ser humano. Mas gastar com o animalejo não teria nenhum problema se não fosse ele (animal), na maioria dos casos, uma espécie de consolo, preenchendo o vazio existencial no âmago do seu possuidor, ocasionado pelo estresse do dia a dia ou pela ausência de uma pessoa afetiva em sua existência.

Minha tristeza em tudo isto é ver animais recebendo toda a atenção, carinho, amor, alimentação de primeira qualidade enquanto pessoas dentro da mesma casa não têm a mesma sorte. Sofrem por que não recebe o mesmo tratamento e são, em determinados episódios, relegados a terceiro plano. Em primeiro, claro, está o bichinho de estimação.

Meu conselho é: Não deixe de cuidar de seus animais. Todavia, não desvalorize o ser humano, que é muito mais importante para Deus, mesmo sendo ele um animal racional ou se comporte, às vezes, como um "irracional" e aja como uma tartaruga com um coração de um gato.