PARANÁ

sábado, 8 de setembro de 2012

JESUS, PRA QUE QUEREM JESUS?

Robson Tavares
Teólogo

Hoje se fala muito em sonhos, desejos, realizações e felicidade. Têm-se buscado Jesus nas igrejas para restaurar casamentos, libertar pessoas escravizadas aos vícios da vida e para solucionar os mais diversos problemas e crises possíveis.



A verdade é que, em primeira instância, Jesus não morreu na cruz por essas coisas. Ele não deu a própria vida para trazer felicidade, alegria nem realizações de desejos pessoais humanos. Ele morreu na cruz para libertar o homem do inferno, e isso quase ninguém fala mais hoje.


Estão vendendo o que é invendável, comercializando o incomerciável e distorcendo a verdade absoluta. Jesus resolve problemas, cura, liberta e realiza sonhos? SIM! Mas tudo isso deve ser apenas o reflexo de uma vida que foi salva e não a obra primeira. Muito embora Jesus nos faça felizes, Ele não morreu e ressuscitou para nos fazer felizes, mas para nos fazer santos! A felicidade, e as demais coisas, devem ser apenas uma consequência de uma vida unida à Cristo pelo sacrifício da cruz.



Escrito pelo amigo Robson T. Fernandes

Extraído do facebook



Título acrescentado por mim

PICUÍ PERDEU UMA PESSOA MARAVILHOSA E EU PERDI UM AMIGO

Pr. Gomes Silva
Radialista


O Dia 7 de setembro não foi bom para este amigo velho, como diria o querido Evaldo Gonçalves. Participamos de um torneio de futsal aqui em Campina Grande, jogando pela Igreja O Basil Para Cristo, lá de Alagoa Grande, onde pastoreamos a CEPEA - Comunidade Evangélica Pentecostal Expressão e Amor, e fomos, digamos assim, massacrados pela arbitragem que, visivelmente, evitou que a nossa equipe conquistasse mais um título dessa competição. Mas o pior, pra mim, havia acontecido longe ali do Ginásio Esportivo do Estadual da Prata. Foi lá em Picuí, minha terra natal. Antônio Ferreira Dantas, meu amigo Antônio Dantas, praticou suicídio em sua própria casa, segundo informação de Francisco Araújo, do Portal ClickPicuí. Ele era filho de Chiquinha Ferreira, in memorian.
Lembro-me perfeitamente de Toinho antes, durante e depois que trabalhamos por muito tempo na Rádio Cenecista (aliás, começamos desde a fundação ao lado de amigos como J. Tavares, Francisco Araújo, Fernando Guedes, Aldeir Galvão, Alberto Araújo entre outros). E foi na gestão dele na direção que emissora que comecei a vida de locutor, justamente em um dia que ele e Jair Gomes foram a Currais Novos-RN, e tive que preencher o espaço do Programa Esporte Total. Quatro horas da madrugada daquele dia, ele mandou Jair me acordar, autorizando-me a apresentar o programa do qual fui apresentador por muito tempo.
Antônio Dantas, mesmo na condição de diretor da emissora da CNEC (ou Fundação de Desenvolvimento de Picuí - Fundepi) era uma pessoa extrovertida. Sempre tinha uma história hilariante para nos contar. Claro, sem faltar um cigarro na sua companhia. Era brincalhão e fazia amizade com todo mundo. Tinha muitas alhas, obviamente, mas, como cantava Paulo Sérgio, suas qualidades cobriam seus defeitos.
Não sei o que vinha acontecendo em sua vida particular. Mas, na última vez que o vi, na última eleição para governador, quando se encontrava em seu supermercado, algo me dizia que alguma coisa não estava bem na vida de Toinho. Bebendo muito, relaxando na direção do seu estabelecimento comercial e fumando muito - além do que já fazia. A conversa já não tinha nexo e sua fala já não possuia o entusiasmo dos tempos idos.
Toinha era casado com a Drª Neide com quem era de três filhas.
Sinceramente, Picuí perdeu uma pessoa maravilhosa e eu perdi um amigo.