PARANÁ

sábado, 27 de dezembro de 2014

Joia: A Semente que contamina o campo

Pr. Gomes Silva
Certa vez Jesus Cristo contou a parábola do joio e o trigo (Mateus 13:24-30), afirmando que o inimigo havia semeado o joio no meio da plantação de trigo e saiu. Então, vieram os discípulos e lhe perguntaram: “Queres, então, que o arranquemos”? (v. 29). A resposta do Senhor foi simples: “Deixai que ambos crescerem juntos até a colheita. Na época da colheita, direi aos que fazem a colheita: Ajuntai primeiro o joio e atai-o em feixes para queima-lo; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro” (v. 30).
O estudioso Dennis Allan (www.estudosdabiblia.net) faz considerações importantes sobre o texto referido. Segundo ele, algumas pessoas ensinam que esta parábola fala sobre a igreja, mostrando que os pecadores convivem com os fiéis na igreja, aguardando o julgamento final de Deus. Mas tal interpretação, segundo ele, contradiz a palavra do Senhor.

E justifica dizendo que, “o próprio Jesus explicou a parábola, dizendo que "o campo é o mundo" (Mateus 13:38). No mundo, os servos dele convivem com os pecadores. Ele orou sobre os apóstolos: "Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou" (João 17:15-16). Embora os servos dele sejam santificados, não podem sair do mundo”.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Jesus acalma as tempestades conjugais

Pr. Gomes Silva
A Bíblia mostra de Gênesis a Apocalipse, com especial destaque nas páginas do Novo Testamento, a grandeza e o poder de Jesus Cristo; sua morte na cruz para remissão de pecados e sua ressurreição três dias depois, proporcionando ao arrependido a rica oportunidade de viver uma eternidade na presença do Senhor. Claro que muitos não acreditam nas Escrituras enquanto que outros preferem conviver uma vida independente de qualquer interferência divina, mas isso é questão de livre arbítrio de quem ainda não compreendeu o objetivo da mensagem bíblica.

No entanto, uma passagem das Escrituras merece uma primorosa reflexão por cada leitor: Mateus 8:23-27. Ela mostra claramente Jesus Cristo acalmando as procelas em pleno meio do mar. Hoje, inúmeros temporais tem alcançado a individualidade de muitas pessoas, famílias, igrejas, escolas, porém existe uma alternativa: O Criador.

A referência bíblica citada acima apresenta Jesus Cristo embarcando num barco, juntamente com seus discípulos, e entrando no Mar da Galiléia cuja largura é imensa. Quando eles alcançam o meio, a tranqüilidade deu lugar à preocupação em função do temporal de vento e as ondas fortes que cobriam o barco. Menos para Jesus.


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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

VITÓRIA NO ÊXODO É UM EXEMPLO DE VIDA EXITOSA EM CRISTO

Texto: Êxodo 13:17-14:31
Autor: Pr. Gomes Silva

Mensagem central: Deus redime a seu povo e o transforma em uma nação. Da mesma forma, Jesus Cristo pagou nossas dívidas para que fôssemos transformados e voltássemos a ter comunhão com Deus.

I. INTRODUÇÃO
A rota mais curta dos filhos de Israel para a terra Prometida teria sido através do país dos filisteus, mas isto teria envolvido o povo numa guerra contra os filisteus e talvez os filhos de Israel, que haviam acabado de se livrar de séculos de escravidão, não estivessem suficientemente fortes para lutarem como homens livres; poderiam resolver pela volta ao Egito, para não enfrentarem uma guerra sangrenta. Por isso, Deus levou-os por um caminho através do deserto em direção ao Mar Vermelho.

II. DEUS CONDUZ O POVO NO DESERTO – 13:17-22

Do Egito a Canaã, o povo israelita encontrou muitos obstáculos, mas o Senhor estava na direção da situação.

a) Deus mudou a direção do povo – v. 17
1. A falta de preparo de Israel para a batalha eliminava a possibilidade de seguirem para Canaã pelo Caminho do mar, uma das duas rotas para o objetivo a ser alcançado.
2. De qualquer modo, Deus havia dito a Moisés para guiar o povo a Horebe ou Sinai, o Monte de Deus e não leva-los imediatamente a Canaã (3:12)

b) Essa mudança foi para evitar que o povo enfrentasse guerras e voltasse ao Egito

c) Deus providenciou uma coluna de nuvem para evitar o sol durante o dia e uma coluna de fogo para evitar a escuridão à noite

Aplicação:
Jesus é quem te protege. Porém, ele tem o poder mudar a sua história, sua trajetória de vida. Claro, dependendo de como queira passar o resto de sua vida aqui na terra sob a direção Dele.

III. DEUS ANUNCIA SUA GLÓRIA ATRAVÉS DOS EGÍPCIOS – 14:1-14
a) Os Egípcios perseguirá os israelitas, mas o Senhor será glorificado por meio do Faraó – v. 4

b) O Faraó ficou enfurecido com a ação de Deus – vs. 5-8

c) O Faraó se aproximou e o povo israelita ficou apavorado – v. 10

e) A aproximação do inimigo levou o povo israelita a murmurar contra o Senhor – vs. 11-12
f) Deus levanta Moisés em profecia – vs. 13-14

Aplicação:
Deus sempre enviará alguém motivo pelo Espírito Santo para transmitir uma palavra de conforto, de ânimo e de perseverança diante dos problemas do dia a dia.
O deserto é longo, mas a mão do Senhor está contigo!

IV. DEUS MOSTRA SEU PODER SOBRENATURAL EM PLENO MAR VERMELHO – 14:15-31

Assim como falou por intermédio de Moisés, Deus promoveu um grande livramento.

a) Por que clamas a mim? Diz o povo que marche – v. 15
 O povo ficou apavorado diante dos montes, da água a sua frente e um exército na perseguição;
 A pergunta imediata no coração do povo: E agora?

b) Estende a tua mão sobre o mar  (v. 16) e os egípcios saberão que existe um Deus poderoso = v. 18

c) O anjo do Senhor colocou-se entre o povo israelita e o exército de Faraó – vs. 19-20

e) A Bíblia diz que Moisés estendeu suas mão sobre o mar e logo surgiu um vento forte do leite e o mar se tornou em terra seca;

f) As águas ficaram como um muro à direita e à esquerda e os israelitas entraram pelo meio – v. 22

g) Os egípcios também entraram no mar, mas o Senhor travou as rodas dos seus carros para andarem com dificuldade, foi quando eles viram que o Senhor estava combatendo por Israel e tentam fugir – v. 25, mas já era tarde!

h) Deus mostra mais uma vez que estava na direção dos israelitas e que não iria abandona-lo – vs 26-31

Aplicação:
Depois do espetacular livramento, os hebreus cantaram louvores ao Senhor pelo triunfo. A primeira parte do cântico de Moisés (15:1-12) trata da vitória sobre os egípcios, e a segunda parte (15:13-18) profetiza a conquista de Canaã. A travessia do mar Vermelho prefigura a derrota do último e mais formidável inimigo do povo de Deus (Apocalipse 15:3, 4). Também se observa que o livramento final do povo de Deus, descrito no Apocalipse, será efetuado pelos mesmos meios que Deus empregou no êxodo: juízos sobre seus inimigos e redenção pelo sangue do Cordeiro.
Diante de toda essa compreensão, pode você estar debaixo do juízo de Deus ou desfrutar da redenção em Cristo Jesus.
Qual a sua opção?

V. CONCLUSÃO
Como vocês puderam observar, o Êxodo jorra luz sobre o caráter de Deus. No livramento de seu povo vê-se que é misericordioso e poderoso. A lei revela que ele é santo; o tabernáculo revela que ele é acessível mediante sacrifício aceitável.

É evidente o paralelo entre o livramento dos escravos israelitas e um maior êxodo espiritual efetuado pela obra e pessoa de Jesus Cristo. O Egito vem a ser um símbolo do mundo pecaminoso; os egípcios, símbolo de pecadores escravizados; Moisés simboliza o redentor divino que livra a seu povo mediante poder e sangue e o conduz à terra prometida. Aquele mar simboliza Cristo.

POR QUE O CAMINHO NO MEIO DO MAR VERMELHO É UM SÍMBOLO DE JESUS?
Ev. Ismael Pereira de Oliveira
Revista da EBD

1. Porque somente através daquele caminho o povo seria liberto definitivamente da vida de escravidão. Não existem vários caminhos que nos levam ao Céu, somente através de Jesus “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6).

2. O caminho se abriu, mas ninguém era obrigado a passar por ele. A porta da salvação está aberta, mas, a decisão de trilhar esse caminho é pessoal, respeitando o livre arbítrio. Jesus está convidando “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”  (Mt 11.28). 

3. Não é fácil se livrar do Egito, mesmo já seguindo pelo caminho no meio do mar, o exército de Faraó os perseguia. Livrar-se do pecado não é fácil, mesmo tomando a decisão de seguir a Jesus e caminhar em direção à Canaã celestial, o pecado tenta nos perseguir e nos escravizar novamente, “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41).

4. O caminho no meio do Mar foi a porta que Israel passou e se livrou do Egito. Jesus é o caminho que nos torna livres “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). Aquele que acredita nas promessas de Jesus, que obedece a Jesus e que segue a Jesus, esse encontra a liberdade!

5. O Mar Vermelho se fechou sobre o exército de Faraó causando grande destruição. O mesmo caminho que antes foi bênção para o povo de Israel agora torna-se em grande juízo para os egípcios, “sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados” (2 Pe 2.9). A mão de Deus pode tanto abençoar como castigar. Se queres seguir a Cristo acreditando nas suas promessas, serás abençoado! Porém, se desprezares o caminho de Deus para a salvação, sofrerás o juízo divino.

Fontes do último texto:
blog revista crente pentecostal; site o pesquisador cristão; arqueologia da Bíblia; mídia gospel.com; wikipédia; Bíblia de Estudo Pentecostal

BUSCAI AO SENHOR ENQUANTO SE PODE ACHAR

Sermão: Isaías 55:6
Pr. Gomes Silva
 
I. INTRODUÇÃO
Não existe um tempo específico para você buscar o Senhor. O que deve existir isso sim é disposição para estar aos pés do Grande Eu Sou.
 
II. BUSCAI AO SENHOR
É muito comum que as pessoas se voltem para Deus nos momentos difíceis, de angustia e de sofrimento, e nesses momentos é certo que nessa busca não temos por fundamento um encontro com Deus, mas sim a solução dos problemas ou do que ele pode fazer em nosso favor.
 
Uma coisa é certa: Tem que haver esforços para se deparar com o Senhor, pois Nele entendemos encontrar a paz, alegria, felicidade plena e a certeza de que ele não nos desampara.
 
Muitas vezes estamos cansados e desmotivados para procurar o Senhor, mas um passo para a Bíblica e uma pequena meditação nos levará a compreender a importância de se buscar a Deus, como Isaías fala no texto referido.
 
Um exemplo é uma fonte de água. Se estiver com sede, você a buscará mais intensamente, com desejo ardente de chegar ao local para matar a sede. Faça isso também na busca ao Senhor, tendo a Palavra de Deus como fonte inspirada.
 
É certo que muitas pessoas, às vezes, faz longas caminhas a procura de uma fonte de água viva enquanto conduzem essa mesma fonte debaixo de seus braços ou a deixa em cima de uma instante em sua residência.
 
III. BUSCAI O SENHOR ENQUANTO SE PODE ACHAR
 
Qual é o dia que o Senhor está acessível aos que o procuram? Não existe um dia específico. O Senhor Jesus está a nossa disposição 24 horas do dia, sem interrupção, pois, na sua condição divina, Ele assiste todos os moradores da terra e atende-os ao mesmo tempo.
 
Então, o dia para se buscar o Senhor é hoje. Não adie uma conversa franca, alegre e maravilhosamente com o nosso Deus. Ele vai te escutar e responder suas perguntas, mesmo sendo debaixo de conflitos ou de êxitos em seus projetos de vida.
 
Ele quer ser honrado por você!
 
Jr 29:13-14
 
“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração; eu serei achado de vós”
 
IV. INVOCAI-O ENQUANTO ESTÁ PERTO
 
Talvez você esteja passando por um momento difícil, sem saber o que fazer. Já tentou várias saídas e nenhuma porta foi aberta. Não se desespere. Ainda há uma esperança para você: Deus não desistiu de você nem vai lhe abandonar quando por Ele invocares.
 
Então, com essa certeza, não tenha medo nem pare diante dos obstáculos. Invoque o auxílio do Senhor, porque Ele está perto de você, atento ao seu clamor (Salmo 34:15).
 
V. CONCLUSÃO
Não tem como o homem viver uma vida menos sofredora (João 16:33) sem a participação do Deus – Todo Poderoso. Não podemos viver enganados, pensando que não encontraremos dificuldades nem grandes provações. O próprio Jesus disse que teríamos aflições, porém assegurando que teríamos esse auxílio do próprio Senhor.
 
Portanto, ainda hoje, busque esse Deus maravilhoso, começando pelas páginas da Bíblia, onde encontrarás as respostas que procuras. E busca viver uma comunhão concreta com Ele através do Espírito Santo.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

INSTRUÇÕES DE JESUS PARA A LIDERANÇA

Texto: Mateus 28:20
Pr. Gomes Silva

Introdução
Depois de ressuscitar ao terceiro dia, claro, após a sua crucificação, Jesus Cristo apareceu aos seus discípulos no Monte da Galiléia e ali formatou a Grande Comissão, para dá continuidade ao ministério Dele aqui na terra.
Contudo, Cristo sabia que seus discípulos encontrariam muitas dificuldades para edificar o Reino Eterno no meio de um povo duro de coração, fechado para ouvir a verdade e perverso para com os seus seguidores, como aconteceu com Estevão (Atos 7). Já vislumbrando o futuro, Jesus passou todas as instruções de como a obra seria feita e, ao mesmo tempo, encorajou-os a não retroceder.
Só que naquele momento alguns o adoraram, porém houve dúvida na vida de outros ali presentes (versículo 17). Jesus, então, se levanta e diz: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra”. Em seguida, passou as instruções:

1. Jesus comissiona seus discípulos
Assim, a partir daquele instante, os seguidores de Jesus Cristo tinham a missão de alcançar as nações com a sua palavra = mensagem de salvação (v. 19).
Foram onze apóstolos que receberam essa instrução, já que Judas já não fazia mais parte do grupo após a sua morte. O que perguntam é razão pela qual não havia mulher na Grande Comissão. Porque essa missão é específica para aqueles onze homens enquanto as mulheres cumpririam outras atividades como a de servir. Além disso, em lugar algum está explícito o ministério pastoral feminino. Nem por Cristo e muito menos por seus discípulos.

2. Jesus orienta-os a fazerem a missão de forma correta (vs. 19-20)
a) Ide e fazei discípulos de todas as nações
Não há lugar especial para se pregar o evangelho. Em qualquer local pode-se propagar a mensagem de Salvação em Cristo Jesus, nosso único salvador (Atos 4:12).
Aqueles que ouvirem atentamente a pregação do evangelho, adquirirá fé para a salvação (Romanos 10:17) e entregará sua vida a Cristo (Salmos 37:5) e passará a ser filho de Deus (João 1:12), a ser uma nova criatura e a ter uma nova vida (2 Coríntios 5:17).

b) Fazei discípulos de todas as nações
A missão dos discípulos não era apenas pregar, mas fazer dos transformados pela Palavra mediante o trabalhar regenerador do Espírito Santo, verdadeiros seguidores do Rei Eterno. Esse trabalho foi árduo, porém os frutos foram muitos e ainda hoje os de melhor qualidade continua se reproduzindo por este mundo a fora.
Assim como os discípulos contemporâneos de Cristo enfrentaram diversos obstáculos para cumprir o seu IDE, os de hoje estão na mesma situação. E o grande problema está dentro da própria igreja. Pastores dedicam tempo no aprendizado, faz grandes esforços para instruir, educar e capacitar com a palavra de Deus (2 Timóteo 3:16-17), porém somente uma minoria (a “mínima da mínima”) ainda consegue encontra um tempinho (e tem que ser logo) para ir a uma escola bíblica. E muitos querem ser consagrados sem a devida instrução, contrariando a instrução de Paulo ao jovem Timóteo (2 Tm 2:1-2).

c) Os salvos em Cristo devem ser batizados em nome da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo (v. 19)
Todas as pessoas que entregam suas vidas a Jesus, O Cristo Redentor, e confia Nele (Salmo 37:5), precisa passar pelo batismo nas águas. Esse batismo serve apenas como um testemunho público, quando o batizando estará dizendo para o mundo e para Satanás, que é vencedor em Cristo Jesus (Romanos 8:1-2). Ele é diferente do batismo realizado por Jesus Cristo, com a marca do Espírito Santo e do fogo (Mateus 3:11). Esse é o que salva (Marcos 16:15-16).
Mas, para ser batizado, o novo convertido deve ser instruído primeiramente pela palavra de Deus através do discipulado sistemático (Mateus 28:20). Infelizmente, em muitas comunidades, uma pessoa entrega-se a Cristo num domingo e no outro já está cantando, pregando e até assumindo liderança sem nunca ter passado pelo discipulado sistemático. Ou seja, não há um cuidado ou responsabilidade por parte da liderança no cuidado a essa ovelha. Ensinar é uma das prerrogativas para todo aquele que pensa em ser um obreiro operoso na Casa do Senhor.

d) Por que o discipulado é obrigatório?
Porque ele é mandamento de Jesus Cristo: “ensinando-lhes a obedecer a todas as coisas que vos ordenei” (versão Almeida Século 21).
Com essa ordem, os discípulos deveriam ensinar os convertidos a obedecer a todas as coisas que Cristo havia ordenado. Pedro dá ênfase a essa ordem do Senhor quando diz: “Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (...)” (2 Pedro 3:18a).
E como é que uma pessoa vai crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo? Conhecendo a Palavra de Deus na qual está edificada a casa do homem prudente (Mateus 7:24-25).

3. Jesus promete segurança aos seus servos
Ao instituir a Grande Comissão, o Senhor Jesus sabia, de antemão, que os discípulos encontrariam inúmeras circunstâncias doloridas e traumáticas por conta da rejeição e perseguição advindas daqueles cujos corações estariam longe da presença Dele.
Então, Cristo os tranqüilizou dizendo: “Estou convosco todos os dias, até a consumação dos tempos” (Mateus 28:20b). Que promessa maravilhosa!
Através do apóstolo João (16:33), Jesus Cristo vai mais além quando diz: “Eu vos tenho dito essas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo tereis tribulações (aflição, dor, tristeza, angústia e tantas outras coisas, acréscimo meu), mas não vos desanimeis! (tende bom ânimo, em outras versões). Eu venci o mundo” (versão Almeida Século 21).
Então, querida liderança, suporte as aflições e as agruras do dia a dia, sabendo que maior é Aquele que está contigo do que aquele que vive se levantando contra seu trabalhar, utilizando como seta até mesmo alguém que esteja ao teu lado no Ministério. Saiba que a tua prestação de conta será feita a Deus, o mesmo que te chamou, comissionou e capacitou para a grande missão de pregar e cuidar das ovelhas Dele. Por isso, “sede firme e constante, sempre atuante na Obra do Senhor, sabendo que nele o vosso trabalho não é inútil” (1 Coríntios 15:58).

Conclusão
Desta forma, podemos afirmar que Jesus Cristo jamais abandonou o homem. O homem é que, por causa de seus próprios desejos, decide não entregar-se ao Senhor ou, muitos que, depois de um tempo servindo ao Reino de Deus, resolvem desertar-se para outros caminhos cujo final está longe da presença do “Grande-Eu-Sou”.
Por isso, Cristo instruiu seus apóstolos da Grande Comissão afirmando que estaria com os eles (hoje, pregadores do evangelho), até os fins da terra.
Essa promessa de Jesus é como se estivesse dizendo hoje ao líder cristão: Você não pode desanimar diante dos obstáculos, pois estou vendo o seu sofrimento diante das injustiças, muitas das vezes, praticadas contra ti dentro de sua própria comunidade. Mantenha-se firme e cumprindo o que determinou o Senhor em seu inspirado evangelho o qual “é útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para instruir na justiça; a fim de que homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” – 2 Timóteo 3:16.








PMDB não pose ser acusado de traidor

Gomes Silva - Jornalista
 
Após o PMDB-PB ter anunciado apoio à candidatura a reeleição do governador Ricardo Coutinho, começou outra guerra pelas redes sociais, sobretudo pelo Facebook. É incrível como as pessoas julgam um fato sem noção exata da contextualização política em nível nacional. As críticas a José Maranhão, Veneziano, Vitalzinho & Cia foram feitas sem nenhuma análise abalizada, ou seja, feitas sem sentido.


Mas, para tudo que estou lendo e ouvindo tem uma explicação. É o que vou tentar passar para meus leitores internautas. Se é que tem alguém que leia o que escrevo sem paixão e sem cor partidária. Até porque fiquei fora da atual eleição.


Quando terminou o primeiro turno, dava-se como certo por alguns eleitores que os peemedebistas rumariam à casa do clã Cunha Lima no bairro do Alto Branco em Campina Grande. Chegaram a criar matérias e comentários através dos quais se dizia que Maranhão já havia decidido apoiar Cássio C. Lima antes do anúncio oficial do partido no tocante ao seu apoio neste segundo turno.


Só que muitos esqueceram que o governador Ricardo Coutinho não esperou a decisão nacional do seu partido, o PSB, derrotado com Marina Silva, e tão logo fora encerrada a apuração no Estado, anunciou imediatamente o seu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff e deixou todos os peemedebistas numa “saia justa”.


Como o candidato a vice-presidente na chapa de Dilma é Michel Temer, do PMDB, os paraibanos não tiveram outra escolha a não ser optar pelo apoio a Ricardo Coutinho, único a oferecer, agora, palanque para Dilma-Michel Temer. Aí surgiram as polêmicas. Muitos eleitores – sem pensar racionalmente -, chegaram a dizer que Maranhão traiu os eleitores. Mas traiu como? Traição seria, sim, se os peemedebistas apoiassem Cássio, adversário do PMDB no que tange a conjuntura política nacional com Aécio Neves, do PSDB.


Com essa posição firme de Ricardo Coutinho, em apoiar Dilma, o atual vice-presidente da República, Michell Temer (muitos nem sabiam desse detalhe), amanheceu quarta-feira na Paraíba, dia do anuncio do seu partido no Estado sobre quem apoiaria no segundo turno. A conversa foi rápida e sem muita lengalenga.


Penso que foi mais ou menos assim: Michell Temer chegou e disse para a galera: Vamos ficar sem palanque na Paraíba? Vamos perder pra nós mesmos? Vamos abandonar o barco na reta final? Vocês vão me deixar só? E ninguém teve outra alternativa a não ser optar pelo apoio a Ricardo Coutinho. Sobre os acordos aí são outros 40, passando por secretarias e o comando do Legislativo Estadual (tudo isto é o que eu penso, não conversei com nenhum dos que lá estiveram presentes, ou seja, é uma interpretação pessoal).


A zanga dos eleitores do 45, no entanto, é porque eles davam como certa à adesão do PMDB à candidatura de Cássio Cunha Lima, o que acabou não acontecendo, tornando-se frustrante para os peessedebistas, pois veem, sim, maior probabilidade de Ricardo Coutinho acertar uma primeira no Segundo Turno com a energia positiva recebida do PMDB.


Agora, tinha algum peemedebista querendo apoiar Cássio? Claro. E não era apenas uma liderança. Eram muitas. Todavia, em muitos casos, quem determina é Executiva Nacional.


A “briga” é boa, mas precisamos racionalizar nossas opiniões. A paixão política e a cor partidária não podem sobressair às amizades, destruindo-as por causa de um posicionamento contrário ao nosso. Não. Todos tem os mesmos direitos de escolher seu candidato e votar conscientemente em quem achar melhor. Mesmo aqueles que já tenham sido eleitos.
 
 

sábado, 4 de outubro de 2014

CAMPANHA PARA COMPRA DE TERRENO



POR QUE ESSA CAMPANHA?

Pr. Gomes Silva
Quando a Comunidade Evangélica Pentecostal Expressão de Amor – CEPEA/PB, foi fundada em 2009, depois de um bom período de realização de grupos familiares em Alagoa Grande, sabíamos que chegaria o dia que seria necessário a construção do templo. Contudo, não imaginávamos que fosse tão rápido.
Naquele 21 de maio de 2009, reunidos na residência da irmã Maria José Cavalcanti (Zeza), os fundadores da CEPEA não tinham idéia do que poderia acontecer. Dias depois foi alugada uma grande sala para 30 pessoas, onde a igreja funcionou pelo período de dois anos. Dado ao crescimento da obra, foi preciso locar um salão maior, com capacidade para 100 pessoas sentadas.
Hoje, após cinco anos de trabalho, e com o salão à venda por um valor que não condiz com a realidade financeira da CEPEA, não há outra alternativa a não ser a construção do templo.
De concreto, apenas a coragem dos irmãos para trabalhar objetivando arrecadar dinheiro para comprar o terreno de 20 x 20. Caso a igreja ganhe um terreno, o dinheiro arrecadado será utilizado na compra do material e mão-de-obra.
Para você contribuir com essa obra é só depositar sua oferta em uma das agências da Caixa Econômica Federal ou Casa Lotérica:
Agência: 0737
Operação: 013
C/Poupança: 0063879-9
Maiores informações:
083 – 9149 3893 (claro)
083 – 9819 1909 (tim)
Face: cepeapb



sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O mito do voto evangélico

A simplificação como o evangélico é tratado na figura de eleitor impressiona. De um lado há os pastores oportunistas que julgam possuir capital político para determinar o voto de suas ovelhas. De outro lado há analistas e cientistas sociais que veem os evangélicos como massa de manobra fácil de ser manipulada. É uma derivação da velha e equivocada doutrina da tabula rasa. A verdade é que os pastores só podem falar por si, assim como os eleitores evangélicos trabalham diversos fatores no voto efetivo. O voto evangélico não é simplista.

O “povo não sabe votar” é a opinião corrente entre grupos de direita, esquerda e também os anarquistas radicais como black blocs. A bem da verdade é que o voto costuma ser muito racional. Veja que desde a democratização em 1985 nenhum candidato majoritário ganhou com um discurso de ódio, radicalismos, propondo moratória da dívida ou apostando apenas em minorias. O voto brasileiro, mesmo quando dedicado a candidatos à esquerda do espectro político, aponta para uma acomodação conservadora. É a política da prudência. O maior grupo político no Brasil não é o extremo, mas o centro. 

O chamado “voto evangélico” é uma abstração. Evidente que entre os evangélicos é possível perceber como os costumes sociais são importantes para a decisão de voto. Agora, repito, não é e nunca foi o principal fator. Em 2008 o principal ministério das Assembleias de Deus em São Paulo apoiava abertamente o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) contra ex-prefeita Marta Suplicy (PT). Numa reunião um pastor falava da importância de votar em Kassab contra a agenda LGBT da senhora Suplicy - papo furado, mas era necessário algum discurso. No final daquela reunião muitos diziam que iam continuar a votar em Marta Suplicy, que na ocasião era popular na periferia de São Paulo, e um dos jovens justificava o voto na petista: “Ela prometeu internet grátis nas praças”. Veja que para aquele jovem evangélico a agenda populista da internet “grátis” era mais importante do que a agenda dos costumes.


O Ocidente debaixo do Islâ

Pr. Euder Faber
“O OCIDENTE DEBAIXO DO ISLÔ, POR EUDER FABER
Estou lendo o Alcorão, e logo de cara o próprio tradutor dá a entender que o islã é incompatível com a democracia, pois defende a teocracia. O ocidente se ilude em achar que é possível que os países muçulmanos adotem o regime democrático. Basta olhar para os, cerca de 50, países de maioria muçulmana para atestar que os ocidentais estão equivocados, pois em nenhum deles existe uma democracia de fato. Os seguidores de Maomé veem a cultura ocidental como algo decadente (e infelizmente eles têm alguma razão em certo aspecto), e que precisa ser conquistada pelo islã. Certa vez, Muamar al-Gaddafi, ex-líder líbio, declarou que aquilo que os muçulmanos não conseguiram pelas armas, conseguiram pela demografia.
O mundo ocidental está secularizado, abandonou suas raízes cristãs, e não só isso, tem lutado por sua destruição. Mas, me pergunto: o que o Ocidente colocará no lugar do cristianismo? Como sabemos, nenhuma civilização pode existir sem o advento do sagrado. Não há precedentes de tal fenômeno na história, pois sempre que uma civilização deu as costas aos valores e crenças que a mantinham, veio abaixo. O ser humano não vive sem fé - basta ver que o elemento religioso está presente em todas as culturas -, sendo uma marca da humanidade. Quem estará ocupando o vácuo deixado pelo cristianismo no Ocidente será o Islã.
O estilo ocidental prioriza o prazer, o hedonismo, no qual os casais não querem ter filhos. Os muçulmanos, por outro lado, optam por ter muitos filhos, prevendo futuramente dominar nossa cultura por meio do crescimento demográfico. Isso já está acontecendo aceleradamente na Europa, e consequentemente chegará também a todos nós que estamos do outro lado do Atlântico. Certa vez, o terrorista Bin Laden se gabou em entrevista de ter dado mais de 20 filhos ao islã - eles estão conscientes de onde querem chegar!
Os ocidentais que têm lutado para destruir o Cristianismo, na verdade, estão preparando o caminho para o islamismo. Notícias como a desses jovens iranianos que estão sendo castigados por terem dançado uma música, não estarão acontecendo apenas no oriente, mas aqui também. Aqueles que hoje criticam os Cristãos por acharem que seus valores são conservadores e reacionários não terão direito a crítica alguma, pois no islã não se admite isso.
Estão achando que vão se livrar do cristianismo e dar vazão a uma vida que em que o limite é o céu. Ledo engano! Vão pagar um alto preço, desta vez calados, sem direito a manifestação e sendo massacrados pelos seguidores de Alá. Talvez Deus esteja usando o Islã (assim como usou grandes impérios na história para tratar com seu povo), para tratar com um mundo ocidental que o rejeita e abomina os seus valores.
Reflitamos sobre isso!

O autor é membro da Igreja O Brasil Para Cristo

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Bíblia na escola é um avanço para a sociedade, SIM!

Pr. Gomes Silva


Não me causou nenhuma surpresa a conclusão do pesquisador acadêmico William Jeynes, especializado em educação ao afirmar durante o Conselho de Pesquisa da Família dos Estados Unidos, que o uso da Bíblia Sagrada nas escolas públicas em aulas de literatura e religião poderia ser benéfico à sociedade, conforme informações do Christian Post.

Jeynes defendeu que o retorno do uso da Bíblia nas escolas poderia trazer de volta alguns valores perdidos com o tempo. Como sabemos, desde 1963, a Suprema Corte dos Estados Unidos considera inconstitucional manter as aulas bíblicas em escolas públicas. Isso, sim, me causa surpresa, uma vez que a religião cristã e a Bíblia são partes significantes da história dos EUA.

O pesquisador disse ainda: “Goste ou não, é verdade. A Bíblia tem um lugar especial em nossa sociedade. Ela deve ter um lugar especial em nosso currículo”.

William Jeynes ressaltou que a Bíblia Sagrada tem um conteúdo poderoso de desenvolvimento moral e é uma ferramenta altamente capaz de ensino, pois ajudaria os alunos na compreensão da literatura ocidental como ela é hoje. Mas, não é só no contexto ocidente que a Palavra de Deus se tornaria...

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

De quem é o erro?

Pr. Gomes Silva

O ano seguinte a cada processo eleitoral torna-se enfadonho para o eleitor, o mais procurado, o mais desejado, o mais valoroso e a “peça” fundamental para muitos alcançarem seus objetivos nas urnas. Ele “desaparece”. Sai de cena. Não mais é visto com a mesma importância. Enquanto isto os agraciados com a sua confiança ganham notoriedade e passam a buscar seus interesses e, com raríssimas exceções, do grupo populacional.

A frustração por não assistirem às ações convincentes de seus representantes toma conta do íntimo de muitos. Ficam as perguntas: Será que esse eleitor não soube escolher seus preferidos? Mas como saber escolher se a maioria dos que coloca seu nome à apreciação nas urnas se apresenta como solução, porém com outras intenções? Após o pleito, a alegria de muitos eleitos vira frustração para o ex-mais importante e mais procurado no período de caça aos votos. Como se estivesse sentado numa pedra, cedinho, à beira do caminho para o nada, ele começa a refletir a ausência de reconhecimento a sua confiança e perde o “rebolado” para com a política partidária visando às próximas eleições. E o que lhe resta? Caluniar para alguns. Mas será que é calúnia mesmo ou ele tem razão de irritar-se e descarregar suas mágoas de seus supostos representadores? Tal situação fica mais agravante em algumas cidades interioranas, onde os cabos eleitorais faturam alto com promessas de que tais pretendentes são os melhores. O eleitor vota e, em seguida, desaparecerem os tais representantes e os próprios votados que, em muitos casos, não tem mais razão sequer de retornar para agradecer.

Em assim sendo, algumas frases ganham espaço nas redes sociais, principalmente. “Não voto mais”, “a partir de agora vou apenas justificar meu voto”, “vou lá votar nesses mentirosos”, “esses enganadores jamais terão meu voto”. Infelizmente, assim como muitos políticos, a maioria desses frustrados não cumpre a sua palavra e volta a brigar por alguns nomes carimbados nesse ambiente e vota da mesma forma.

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sexta-feira, 18 de julho de 2014

A BÍBLIA E A PRÁTICA DO SEXO – II

Pr. Gomes Silva
Como vimos na coluna anterior, a sexualidade imaginada por Deus é sadia e prazerosa. Todavia, o sexo foi transformado em um instrumento do pecado por causa da lascívia e da luxúria, que tomaram conta do coração do homem – cf. Gálatas 5:19.A Revista Aleluia nº 70 (Editora Aleluia – 2004), destaca a sexualidade doentia, citando como exemplos: pornografia, abuso de crianças, violência sexual e o envolvimento homossexual.

É indiscutível a propagação da pornografia, hoje, no Brasil e de forma exacerbada. Os meios de comunicação não tem feito nenhum esforço para colaborar com o combate à “prisão” às fantasias estampadas nas páginas das revistas pornográficas, o que avaliamos ser uma espécie de tentativa de sepultamento da sexualidade saudável por parte da sociedade desviada dos princípios cristãos. Pelo contrário. Temos visto um acentuado número de órgãos de comunicação contribuindo sobremaneira para a proliferação da pornografia através de filmes, novelas e comerciais etc, “que tem despertado até crianças para a sexualidade contaminada pelo pecado” (Revista Aleluia nº 70 - Editora Aleluia / Julho-2004).

Outra prática repudiável é o abuso sexual de crianças, conduta esta vivenciada com freqüência, sendo que os agressores, muitas das vezes, são membros da própria família e até responsáveis pelo seu cuidado. No Brasil existe o Estatuto da Criança e do Adolescente. Contudo, muito pouco tem sido feito pelas autoridades competentes para proporcionar segurança aos curumins ou realizar mais campanhas de conscientização às famílias quanto aos cuidados que devem na criação de seus filhos, prevenindo-os contra homens malignos.


quarta-feira, 9 de julho de 2014

“MASSACRE DE BELÔ” TEM EXPLICAÇÃO, SIM!


Pr. Gomes Silva
O Mundo do Futebol não se cansa de perguntar: O que aconteceu com a Seleção Brasileira diante da não tão poderosa Alemanha, que já havia passado por alguns momentos difíceis nesta copa? O País inteiro foi “dormir” com o apagão que houve no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, onde o time desestruturado taticamente (e até tecnicamente), entrou em campo pura e simplesmente para conferir a beleza do futebol alemão, praticado à base do toque de bola.
Um dia após o “Massacre de Belô”, nenhum outro assunto foi tão explorado do que a apática presença do escreve canarinho diante dos alemães. Nos coletivos, nos restaurantes, nas casas comerciais, nas rodas de bate-papos, nas farmácias e em cada casa - onde a comemoração foi preparada com muito esmero, porém sem que fosse previsto tal decepção -, todos procuram uma explicação. Contudo, ela não existe. A menos que se leve em consideração alguns fatores que antecipavam o fracasso da seleção, menos para a Comissão Técnica, comandada pelo teimoso Luiz Felipe Scolari.
1. Erradamente, idealizaram uma seleção sem a presença de jogadores que já tivessem disputado uma Copa do Mundo. Escaparam apenas Daniel Alves, Maicon e Júlio César pelo que estou lembrado. Assim, profissionais como Ronaldinho e Cacá (sem falar na possibilidade de Robinho) perderam cedo a esperança de disputar o Mundial em seu País. Os dois não estavam jogando o mesmo futebol com o qual foram considerados os melhores do mundo. Todavia, eles formariam, ao lado de Maicon, Daniel Alves, Júlio César, um grupo mesclado com alguns desses jovens nos quais colocaram uma carga enorme de responsabilidade e sem condição de atender as exigências de um País acostumado a feitos inéditos.
2. Na convocação dos jogadores, Felipão chamou um punhado de inexperientes para disputar uma competição desse nível técnico e tático esquecendo que aquela “meninada” não tinha e nem tem, hoje, condição de fazer frente a equipes estruturadas dentro e fora de campo há mais tempo e com atletas atuando juntos há muitos anos, como é o exemplo da Alemanha.
3. Felipe Scolari continua o mesmo: Contumaz. Ele insistiu em manter Fred no time titular quando ele não tinha condição sequer de figurar no grupo. Ele passou maus momentos no Fluminense, afastado do time titular por causa de contusão e por falta de condicionado físico, que atrapalha tanto a parte tática quanto a técnica. Mas foi chamado para ser titular e acabou assistindo a Copa sem pagar ingresso. E o melhor: De dentro de campo.
4. A Seleção Brasileira tem, hoje, comprovadamente, os dois melhores zagueiros do mundo. Tiago Silva e Davi Luiz são os “monstros” da defesa. Mas, como eles segurariam um time (Dante jogou a partida vexame no lugar de Tiago Silva), sem um lateral-esquerdo bom na marcação e um meio-de-campo sem criação de opção para as subidas dos laterais e dos atacantes? Durante os jogos desta copa o que se viu foram os meio-campistas Neymar e Oscar marcar terreno pelos lados esquerdo e direito, respectivamente, deixando os dois volantes (Luiz Gustavo e Paulinho ou Fernandinho) sobrecarregados na marcação diante dos adversários, que sempre jogaram contra o Brasil utilizando o esquema 4-4-2 com variação para o 5-4-1 e até para o 5-5, como fez a Alemanha em alguns momentos da partida, inclusive quando marcou três gols entre uma lágrima e outra que desciam rosto abaixo dos que não acreditavam no “Massacre de Belô”. A humilhante derrota por 7 x 1, ratifica o que foi o time durante toda a melhor e mais organizada Copa do Mundo de todos os tempos, conforme opinião dos próprios estrangeiros.
Diante dessa análise feita cuidadosamente nos jogos da Seleção Brasileira (e eu já havia alertado sobre a ausência de um homem criativo no meio-de-campo e de um atacante que se movimentasse bem entre os zagueiros adversários), não enxergo culpados entre os jogadores. Podem ter certeza. Eles são os menos culpados, pois não pediram para ser convocados, embora seja esse o desejo de todo bom jogador: Defender a seleção de seu País numa Copa do Mundo.
E, sinceramente, mesmo com o retorno de Tiago Silva à zaga, não vejo o time brasileiro em condição de conquistar o terceiro lugar da competição, seja contra a Argentina ou Holanda (duelo desta quarta-feira), principalmente se Felipão mantiver a mesma estrutura tática vista nos jogos disputados até o momento.
Todavia, vejo que esse time tem amplas condições de ainda dar muitas alegrias ao Brasil, claro se forem mantidos juntos e sempre jogando juntos, assim como fez a Alemanha. Mas tem que haver mudanças desde a presidência da Confederação Brasileira de Futebol – CBF, até à Comissão Técnica, capitaneada por Luiz Felipe Scolari.
Até a próxima.

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Gomes Silva é ex-editor de Esportes dos jornais: Paraíba e Diário da Borborema, ambos de Campina Grande-PB, por mais de uma década.

terça-feira, 8 de julho de 2014

ALEGRIA DE VER MUDANÇAS DE DEUS EM PICUÍ

Pr. Gomes Silva
Subir à plataforma de uma igreja para pregar o Evangelho não é nenhum problema para mim. Afinal, há mais de 15 anos estou no ofício pastoral e pregando a palavra em média quatro vezes por semana. Mas vivi um momento bem-aventurado na minha vida na noite deste domingo (6/7), quando tive a felicidade de ministrar a mensagem da cruz na Igreja Assembléia de Deus em Picuí, mas precisamente no Monte Santo, bairro onde nasci e fui criado pelo seu João Bilhete e dona Josefa Angelita e onde ainda residem a maioria de meus queridos familiares.

Sinceramente, a emoção invadiu o meu coração de tal forma que teve momento que faltaram palavras para externar tamanha alegria.

Mas por que tanta felicidade? Muito simples explicar.

1)      Por pregar em uma igreja defronte para a rua onde nasci;
2)      Por rever cidadãos que na minha juventude trabalhavam conosco na exploração de minérios;
3)      Por encontrar muitos amigos das antigas ali naquela igreja. Pessoas que jogavam comigo, outros que me acompanhavam nas rodas de bebedeiras e que hoje glorificam o nome do Senhor Jesus Cristo;
4)      Por estar ali, também, boa parte de meus familiares. Não é fácil ver jovens, adolescentes, crianças e adultos ligados diretamente a sua família servindo ao Senhor;
5)      Pregar e, ao mesmo tempo, rever muitos amigos e amigas foi algo indescritível;
6)      E por último pela receptividade que recebi dos membros da Igreja Assembléia de Deus da minha cidade, capitaneados Eric Almeida e Emanuel, primeiro e segundo dirigentes, respectivamente.

A nossa estada ali, por permissão do pastor Oziel, titular da Igreja Sede, foi coroada pela decisão importante do jovem Toninho ao dá um passou a Jesus, confessando-o como Senhor e Salvador da sua vida.

Ficam, aqui, os meus sinceros agradecimentos a todos os irmãos da Igreja Assembléia de Deus de Picuí (Monte Santo). Que esta continue pregando e vivendo genuinamente o Evangelho de Jesus Cristo e multiplicando seu rol de membros. 

sábado, 10 de maio de 2014

UM CONVITE PARA REFLETIR UMA REALIDADE

Pr. Gomes Silva

Quando recebi o convite há poucos dias para assumir uma igreja de grande conceito na Paraíba, instalada em Campina Grande, fiquei a pensar nas palavras de Jesus: “A seara é realmente grande, mas poucos sãos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande ceifeiros para a sua seara” (Mateus 9:37-38 – Almeida, Revista e Corrigida).

Hoje, com raríssimas exceções, os ministérios estão enfrentando sérios problemas para formar lideranças, que liderem sob a égide de Jesus Cristo. A teologia liberal do século XIX, originada da reflexão teológica de Friedrich Schleiermacher (1768 – 1834), é um mau para o qual ainda não se descobriu em fórmula capaz de derrotá-la, pois, a maioria dos que se dizem seguidores de Cristo, envereda por caminhos tortuosos e manchados pela escuridão do pecado e da iniqüidade (Mateus 7:23), acreditando ser isso normal nos novos tempos.

A respeito dessa teologia sinistra, lembro-me de uma entrevista do pastor Luis Sayão concedida ao site da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil www.aliancacongregacional.org.br em 21/05/08, onde condena o liberalismo exacerbado praticado em grande parte das igrejas brasileiras. Ele afirmou: “Existem muitos pastores e professores de teologia que valorizam a hermenêutica sadia e fundamentada nas Escrituras. No entanto, isso nem sempre é verdade. As diversas mensagens disponíveis na mídia sugerem que se pratica muito uma hermenêutica ‘espiritualizante’ e alegórica, que não presta atenção ao significado do texto em seu sentido original. Além disso, alguns púlpitos têm recebido a influência da teologia liberal desconstrucionista pós-moderna, que não acredita que podemos ter acesso ao conteúdo do texto original. A verdade é que neste ponto, a igreja brasileira precisa melhorar e amadurecer”.

O problema é que, com o advento dessa teologia, um número cada vez mais crescente dentro das igrejas vive um cristianismo sem compromisso com o Reino de Deus. Seus membros preferem mais o conforto do lar e das noitadas do que se preocupar com quem caminha para o inferno; preferem mais os cultos de adoração ao homem do que a Deus; estão buscando mais o oba-oba do que a espiritualidade; querem viver um cristianismo mais em função de revelação, promessas e experiências nem sempre com aprovação de Deus do que viver em santificação – separado do pecado e do mundo contrário aos princípios contidos nas Escrituras Sagradas.

Desta forma, encontrar uma pessoa para ser ensinada, preparada e provada para o santo ministério está difícil. Isto porque, o ministério que se preza não vai consagrar uma pessoa se ela não tem convicção da chamada de Deus por quem é vocacionada e capacitada. Muitos já tentaram, mas esbarraram na execução das tarefas. Nem todos querem sair dos grandes centros para trabalhar no interior, enfrentando suor, seca, cultura diferente e os desafios de pregar o Evangelho para pessoas que, além de idólatras em sua maioria, são incrédulas no que se propaga ou perseguidoras a quem prega a mensagem da cruz.

Outro problema gravíssimo enfrentado por várias igrejas é o medo de investir na formação de “obreiros”. Esse medo, em muitos casos, é justificável, uma vez que membros vão a seminários em busca de conhecimento contando com o apoio necessário da sua denominação e quando concluem seus estudos não suportam a pressão de dois ou três salários mínimos para trocar de “quartel”.

No caso deste pequeno servo do Senhor, o convite foi feito porque sempre existiu um bom relacionamento entre as duas partes bem como com os membros da referida igreja, que torceram muito para que desse certo. Ficamos tristes, pois sempre houve um desejo de trabalharmos juntos. Mas, por enquanto permanecemos na CEPEA, comissionado por Deus para trabalhar na restauração de almas desviadas e alcançar tantas outras, que precisam ouvir o evangelho para tomar uma decisão exitosa antes da partida final.

Contudo, agradeço ao ministério, com sede na Grande João Pessoa, pelo reconhecimento ao nosso trabalho, ora realizado em Alagoa Grande. Confesso que não esperava agora. Fico feliz, pois a maneira como prego o evangelho na igreja que estou pastor, é a mesma que tenho me comportado em outras igrejas e em concentrações de ruas onde as pessoas marcam presença com sede de ouvir o evangelho como realmente ele é.  


A Bíblia e Prática do Sexo - I

Pr. Gomes Silva

Na primeira carta escrita aos Coríntios, capitulo 6, versículo 18, o apostolo Paulo faz uma exortação quanto à pratica do sexo: "Fugi da imoralidade. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo; mas quem pratica a imoralidade peca contra seu próprio corpo". Ele não estava proibindo sexo. Porém, chamando a atenção para uma realidade naquela época e que serve para a igreja contemporânea. O Comentário da Bíblia de Estudos MacArthur diz que: "há um sentido no qual o pecado sexual destrói uma pessoa como nenhum outro, porque se trata de algo tão íntimo e tão entrelaçado que corrompe o nível mais profundo do ser humano. Todavia, Paulo estava provavelmente aludindo a doenças venéreas, predominantes e devastadoras em seus dias".

Nenhum pecado tem tamanho poder para destruir o corpo, algo que o cristão tem que evitar por causa da realidade presente nos versículos 19 e 20 do mesmo capítulo: "Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual tende da parte de Deus, e que não sois de vos mesmos? Pois fostes comprados por preço; por isso, glorificai a Deus no vosso corpo".  Como sabemos pela palavra de Deus, o corpo do cristão pertence ao Senhor, pois no versículo 13, diz que "(...) o corpo não é para a imoralidade, e sim para o Senhor, e o Senhor para o corpo".

sábado, 19 de abril de 2014

Por que Deus rejeita a procissão?

Pr. Gomes Silva

Na sexta-feira “santa” é peculiar haver em quase todas as cidades do Brasil a chamada “Procissão do Senhor Morto”. Mas de onde vem essa tradição católica?

Estudos de pessoas ligadas à Igreja Católica apontam Portugal, país onde se originou a Procissão do Senhor Morto (ou do Enterro), pela devoção dos fiéis, nos fins do século XV e princípios do século XVI. Seu início se deu em um mosteiro beneditino de Vilar dos Frades, de onde se estendeu a todas as Catedrais e paróquias de Portugal. Esteve esta procissão muito difundida em Portugal e foi seguida durante muitos anos no Rito Romano. Hoje, a procissão é realizada em vários países.

Contudo, antes das manifestações em Portugal, a procissão já era uma prática condenável pelo Senhor. O profeta Isaías, cerca de 700 anos antes de Cristo, registrou no capítulo 45:20 e 22 a rejeição de Deus a esse gesto: “(...) Nada sabem os que carregam em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeiras, e rogam a um deus que não pode salvar. Olhai para mim e sede salvos (...), porque eu sou Deus, e não há outro”.

Ao comentar Isaías 45:20,22 o escritor Raymund C. Ortlund, Jr. (em “Isaías – Deus Salva os Pecadores”, Editora CPAD, Rio de Janeiro, ano: 1999), chama-nos atenção para a maneira como Deus nos convida para repensar a nossa vida e a ter cuidado com os ídolos.

Segundo Raymund, o problema com nossos ídolos não é que eles se quebram de vez em quando, como objetos domésticos. “O enigma é que eles são completamente inúteis. Quando parece que eles estão nos ajudando, estamos de fato experimentando a bondade de Deus, mas sem agradecer a Ele (Rm 1:21). Não existe vida, nem salvação, nem esperança nenhuma exceto exclusivamente em Deus. Cabe a nós dar as costas aos nosso ídolos inúteis e voltar a procurar o Deus vivo. Se assim fizermos, experimentaremos a salvação, porque Ele não pode deixar de ser Deus para nós. A finalidade da criação e da história é que o Senhor seja glorificado através da nossa salvação, que vem de Deus”, afirma.

Então, fazer procissão e sacrifício a um “senhor morto” não vai sensibilizar o coração do Altíssimo. Primeiro, porque Jesus Cristo não está morto. Vivo Ele estar e no momento certo retornará para buscar a igreja redimida pelo seu sangue (Mateus 25:1-13; 1 Tessalonicenses 4:13-18); segundo, Deus não se agrada de sacrifícios. Em 1° Samuel 15:22-23, o autor do livro escreve: “Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra Dele? eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros. porque a rebelião é como o pecado de adivinhação (feitiçaria), e a obstinação é como a iniqüidade de idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou, a ti, para que não sejas rei.”

Quando uma pessoa, uma multidão – seja lá quem for -, está incorrendo no erro de sacrificar tempo, dinheiro para “patrocinar” e participar de uma procissão com uma espécie de adorar a deus (com “d” minúsculo) ou até mesmo expondo seu corpo (costa) para ser cortada a base de chicote, como acontece em alguns lugares aqui no Brasil, estão simplesmente praticando idolatria, negando o sacrifício de Jesus e se distanciado ainda mais do Deus Verdadeiro, uma vez que Jesus Cristo já pagou o preço de nossos pecados lá na Cruz.

Portanto, muitos enveredam pelo caminho enganoso ao submeter-se a essas tradições pensando que seus pecados serão perdoados, mas não se submetem à Palavra de Deus, a única que dá ao homem a certeza de salvação: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, disse Jesus (João 8:32). Jesus é essa verdade libertadora (João 8:36), que o homem pecador precisa para ser perdoado, restaurado, regenerado, justificado e salvo.

Concluimos com o que escreveu o apóstolo Paulo aos Romanos 6:15-18 -“Pois quê? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. Não sabeis que daquele a quem vos apresentais como servos para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis, seja do pecado levando para a morte, ou da obediência levando para a justiça? Mas graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça”.