PARANÁ

terça-feira, 5 de agosto de 2008

QUANTO TEMPO, QUANTO TEMPO?

Estas letras poéticas atormentadoras fisgaram nosso coração no último domingo. Elas são do Salmo 13, a música é de nosso amigo, líder de adoração Nigel Briggs.

Quando existe tristeza em meu coração
Para onde vou?
Quando luto com meus pensamentos
Quanto tempo tenho que esperar?
Quando a escuridão vem me cercar
E não existe lugar para me esconder
Ouça o meu pranto

Quanto tempo, quanto tempo . .
Para que a Tua misericórdia e o Teu Reino venham?
Quanto tempo, quanto tempo tenho que esperar?

Quando as risadas e a alegria
Se acabam
E o silêncio em meu coração
Se torna um peso-pesado
Quando estou atravessando a escuridão
E meus olhos não vêem tua luz
Ouça meu pranto, ouça meu pranto

Quanto tempo, quanto tempo . .
Para que a Tua misericórdia e o Teu Reino venham?
Quanto tempo, quanto tempo tenho que esperar?
Eu ainda me alegro em Tua salvação
E creio em Teu amor infalível

Autor: Nigel Briggs

Fonte: dci.org

TESTEMUNHO: Atravessando os Mares Revoltos

No dia 02 de abril o Senhor convocou à Sua presença a minha filha Andressa Vilanova de 04 anos, motivo pelo qual ficamos emocionalmente abalados. Chorávamos muito de saudades, pois em nossa residência tudo lembra nossa filha. Daí o Pr. Augusto Rodrigues nos cedeu uma casa na praia de Jacumã, município do Conde, que fica próximo a João Pessoa, para passarmos alguns dias lá e recuperarmos nossa emoção.

Na sexta feira, em dia ensolarado, fui à praia com Aldecy e Bertrand Filho e passamos àquela manhã ora sentados, ora caminhando, ora tomando banho no mar. À tarde por volta das 15h00 voltamos para a casa onde estávamos hospedados. Nesse local da praia de Jacumã, conhecido como Carapibus, existe uma encosta bastante alta em longo trecho. Caminhamos bem próximo à encosta, pois o mar estava enchendo e nessa praia existem vários blocos de pedras amontoadas próximo à encosta. Logo atravessamos o primeiro bloco de pedras e percebemos que o mar avançava rapidamente de forma que não podíamos mais andar com tanta segurança, pois as ondas já chegavam sobre nós com bastante força nos espremendo entre a encosta e as pedras.

Com muito esforço atravessamos outro lote de pedras, então vi que era perigoso irmos em frente porque o mar cobriu todo o caminho de terra firme. Nesse momento olhei para trás pensando em voltar, mas não era possível, pois o mar já havia avançado até a encosta. Então decidimos seguir em frente caminhando por sobre as pedras que nos protegia da fúria das águas. Sempre que vinha uma onda, tínhamos que nos agarrar às pedras para não sermos derrubados e lançados ao mar, ora revolto.

Nesse momento olhei por todos os lados para ver se encontrava alguma pessoa ou mesmo um barco com pescadores para pedir ajuda, mas não havia ninguém até onde nossas vistas alcançavam. Pensei então em ficarmos num bloco pedras e esperar até a maré baixar para seguirmos. Mas como o mar avançava muito rápido então as pedras seriam submersas e com a força das ondas seríamos facilmente derrubados e puxados pelas águas, e aí seria uma tragédia em família. Além do mais, eu não sabia a que horas a maré iria baixar.

Então, mais uma vez, decidimos seguir em frente e fui orientando a Aldecy e o Bertranzinho como deveríamos andar nas pedras em meio às águas agitadas pelas ondas que não davam trégua. Comecei a ficar com medo e a pensar porque isso estava acontecendo, uma vez que estávamos sofrendo a saudade de Andressinha. Chegamos com muito esforço em mais um bloco de pedras e logo avistei um pouco de terra firme adiante de nós. Então esperamos que o mar acalmasse um pouco mais e pedi que Aldecy corresse até esse local seguro. Depois coloquei o Bertranzinho sobre uma pedra mais alta e livre da fúria das ondas, e pedi que ele me esperasse até eu levar nossos pertences a Aldecy. Esperei o mar se acalmar então pulei na água e rapidamente entreguei a Aldecy. Depois fui buscar o Bertranzinho nas pedras e voltei rapidamente com ele nos braços, são e salvo. Então já em terra firme nós nos abraçamos e agradecemos a Deus por tão grande livramento.

Subimos a encosta por uma escadaria e seguimos para casa. Nesse momento senti uma paz invadir meu coração e ouvi no silêncio a voz do Senhor me falando o seguinte:

“Bertrant, na vida você irá enfrentar mares revoltos, e o que aconteceu com vocês na praia é para aprender as seguintes lições”:

Primeiro, “Quando estiveres passando pelos mares revoltos da vida não desista nem retroceda, mas vá em frente porque Eu serei contigo”.

Esse foi o momento em que olhei para trás pensando em voltar.
Depois ouvi no silencio o Senhor me dizer:

Segundo, “Quando estiveres passando pelos mares revoltos, não dependa de homens, mas confie em Mim, pois Eu sou o Senhor teu Deus”.

Isso porque eu olhei de lado procurando ajuda de alguém.
Novamente o Senhor sussurrou:

Terceiro, “Em meio aos mares revoltos lembre-se que Eu te instruirei por onde e como deves seguir; Eu te darei as estratégias para passares com segurança”.
Isso foi devido às orientações que passei à Aldecy e Bertranzinho para passarem pelas pedras e nas águas agitadas pelas ondas.

E finalmente, concluiu o Senhor com sua voz silenciosa;

Quarto, “Eu farei você atravessar os mares revoltos da vida e te colocarei em terra firme, para prosseguires a caminhada vitoriosamente”.

Depois de ouvir isso, meus olhos se encheram de lágrimas, paramos um pouco e transmiti para Aldecy e Bertrand Filho essas lições maravilhosas. Então seguimos para nossa casa, cheios de alegria e gratidão ao Senhor.

Após essa experiência em meio aos mares revoltos, fomos bastante consolados pelo Senhor pela partida precoce de Andressinha.

Querido irmão, Deus permite que passemos por circunstâncias adversas que podem ser nas tempestades ou no deserto para fortalecer a nossa fé e tornar a nossa comunhão mais íntima com Ele.

Que o Senhor o abençoe.

Pr. Bertrant, Aldecy e Bertrand Vilanova Filho

Casado com a miss. Aldecy, tem um filho Bertrand Filho, 09 anos, atua na Missão Juvep há dez anos e pastoreia uma congregação batista em João Pessoa.
bertrant.juvep@terra.com.br
www.juvep.com.br

É você quem faz a obra

O desconhecimento de quem somos e do que podemos fazer é a causa do sofrimento de muita gente que, apesar de ser de Deus, vive derrotada, pedindo ajuda ao Senhor: O meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento (Os 4.6).

Há no livro de atos dos Apóstolos um exemplo de como alguém que não participava diretamente do ministério da Palavra foi usado pelo Senhor Deus para a realização de maravilhas: E Estevão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo (At 6.8).

Qual era o segredo de Estevão? Seria um dos privilegiados do Senhor? Não, Deus não privilegia ninguém. Posso afirmar que ele é um símbolo de cristão normal.
Esse nosso irmão do passado havia se convertido, aceitando ao Senhor Jesus como Salvador, e O servia de coração aberto, até que um dia foi chamado para cooperar no trabalho do Senhor na parte material. Sua escolha partiu dos apóstolos, que estavam sobrecarregados com a distribuição de alimentos entre as viúvas gregas e hebréias, de modo que precisavam de auxiliares para os ajudar naquele trabalho.

Chegaram à seguinte conclusão: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra (At 6.2-4).

Eles resolveram eleger pessoas para cuidar da parte material da obra de Deus, a fim de que pudessem se dedicar somente ao ministério da Palavra e da oração, pois isso é o que todo ministro do Evangelho deve fazer.
Dentre os eleitos estava Estevão que, apesar de ter sido nomeado administrador material não desprezou a vida espiritual. Serviu ao Senhor e à Sua Palavra, a ponto de se encher de fé e poder. Ele conseguiu os dois elementos que tornam uma pessoa serva operante no Reino de Deus.

A fé é definida em Hebreus 11.1 como o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem. Ninguém se enche de fé por acaso, ou por decisão particular do Senhor. A fórmula bíblica para se conseguir fé é a seguinte: A fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Rm 10.17). Pode-se afirmar que, quanto mais ouvimos a Palavra de Deus, mais adquirimos fé.

Quanto à fórmula para se receber o poder de Deus, ela também se encontra na Bíblia: Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto de Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra (At. 1.8).
Bom seria se todos fossem batizados no Espírito Santo; assim, todos teriam plenitude do poder celestial. Além de todas as bênçãos que o não-batizado perde, a Palavra diz que quem não tem o Santo Espírito não é de Deus (Rm 8.9).

Não se desespere – É possível que algum leitor, que já aceitou Jesus como Salvador, mas ainda não foi batizado no Espírito Santo, esteja pensando: “Não tenho poder algum, pois ainda não sou batizado no Santo Espírito”. Não é bem assim.
É verdade que a plenitude do poder vem com o revestimento do Espírito Santo, e isso é uma das melhores coisas que podem acontecer com qualquer filho de Deus. Mas, os que ainda não são batizados não devem deixar o inimigo engana-los, pois há uma boa notícia. Em 1 Coríntios 1.18 está escrito: Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.

Aqueles que ainda não são salvos não entendem como servimos a Deus. Para eles, é loucura a nossa dependência a Ele. Não sabem que nos sentimos em plena liberdade pelo simples fato de não sermos escravos do pecado e dos maus pensamentos. Não entendem, tampouco, que verdadeiramente somos curados; prosperamos e resolvemos nossos problemas por meio das palavras.

Tudo isso, para os que perecem, soa como loucura, insensatez, falta maturidade. Mas, para nós praticantes da fé, é o mais sensato.
Para quem crê, a palavra da cruz é o poder de Deus, independentemente da pessoa já ter sido batizada ou não no Espírito Santo. A palavra da cruz é a mensagem do Evangelho que ouvimos e abraçamos. Ela traz consigo a fé e o poder de Deus a quem lhe dá ouvidos. Claro que o inimigo se esforça para que não entendemos dessa maneira e para que vivamos afastados da realidade, pois, só assim, ele poderá continuar a nos atacar. Mas isso não deve ocorrer mais na sua vida. A partir de agora, use o poder que você possui em Cristo e exija que o diabo bata em retirada de sua vida; não permita que fique nada do que pertence a ele em você. Entenda bem: quando você deu ouvidos ao Evangelho, você recebeu a palavra da cruz, a mensagem do que foi realizado lá no calvário em favor da humanidade. Essa palavra lhe deu fé e poder necessário para que você se tornasse um vitorioso.

É você quem faz a obra - Você já tem em sua vida a fé e o poder necessários para fazer a obra de Deus. Então, realize-a agora mesmo.Voltando a Atos 6.8, vemos que Estevão fazia prodígios - coisas extraordinárias - e sinais entre o povo. O texto não diz em momento algum que Deus agia no lugar de Estevão. Quem está cheio de fé e de poder não só está autorizado a fazer o mesmo que Estevão, mas também a repetir os milagres do próprio Senhor Jesus em Seu ministério terreno, e até coisas maiores: Na verdade, voz digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque estas, porque eu vou para meu Pai.(Jo 14.12).

Todo aquele que recebe a palavra da cruz pode e deve fazer o mesmo que o Senhor Jesus fez. Quem está cheio de fé de poder está autorizado pelo Senhor a agir em Seu Nome, realizando os mesmos milagres, expulsando demônios e abençoando o povo como Ele faria se estivesse aqui em nosso meio. Isso funciona agora, aí mesmo onde você se encontra. Então, levante-se e, neste momento, tome posse da sua bênção. Repreenda o inimigo que o está perturbando, mande que o mal saia imediatamente. Não aceite dor ou enfermidade alguma em seu corpo.

Se você, agora, agir em Nome de Jesus, pode estar certo de que acontecerá tal como se fosse o próprio Senhor Jesus que estivesse agindo pessoalmente. O Nome dEle nos seus lábios tem o mesmo poder.

Não deixe de dar louvor ao Senhor.
Artigo enviado pelo irmão
TYRONE WILSON PIRES AMARAL