PARANÁ

sábado, 13 de agosto de 2011

Seu casamento pode durar - Parte I

Os desafios de construir uma vida a dois
Equipe de Jornalismo

Por Noemi Vieira
Revista Enfoque Gospel

O programador Diego, 22 anos, e a jornalista Fabiana Almeida, 28, se casaram há um. Desde que começaram a namorar, o trato entre os dois era estruturar a vida profissional até o dia do casamento. Com a questão financeira resolvida para os dois, não havia mais motivos para adiar o sonho branco: o casal consolidou os votos no altar, diante da família e convidados, e efetivaram o chamado casamento de “papel passado”.

O discurso parece retrógrado, mas Diego e Fabiana representam a realidade da maioria, e não o contrário. Estatísticas demonstram que o casamento ainda é a preferência dos brasileiros. Mesmo em tempos em que o sexo entre pessoas solteiras é cada vez comum, muita gente ainda faz questão da legalidade da união civil. Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram que o número de casamentos realizados no Brasil prosseguiu em franca expansão em 2006.

A pesquisa contabilizou um total de 889.828 casamentos realizados no Brasil, número 6,5% maior do que o apurado no ano anterior. A constatação confirma uma tendência de crescimento nos índices de casamentos que vêm sendo registrados no país desde 2002.

O mais curioso é que 85,2% do total de casamentos realizados ocorreram entre solteiros. Destes, 30% estão na faixa etária de 20 a 24 anos, no sexo feminino, e 25 a 29 entre os homens. Traduzindo os números: os jovens continuam se lançando de cabeça nesse modelo de família.

Para Diego e Fabiana, o matrimônio não representa uma “instituição falida”, profetizada por muitos especialistas contemporâneos, mas, sim, a forma ideal de se constituir uma família. “É a instituição que Deus criou”, define a jovem. “E, antes de mais nada, não cremos que o casamento seja apenas uma assinatura de contrato de acordo com a lei dos homens. Mas uma união abençoada por Deus, que foi quem instituiu o casamento em Gênesis”, acrescenta o rapaz.

Após trocarem as alianças, o casal terá outro desafio: multiplicar a família depois de alguns poucos anos de união. “Somos loucos para sermos pais. Planejo esperar uns três anos para curtirmos um pouco mais a vida a dois, embora o Diego peça para diminuirmos esse prazo”, revela Fabiana. Para Diego, o quadro de sua família está bem claro: “Casados, felizes, com dois filhos e aproveitando todas as bênçãos que Deus reservou para a nossa família”.


RETRATO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

EM ALTA
85,2% do total de casamentos realizados em 2006 foram entre solteiros
30% desses solteiros são jovens entre 20 a 29 anos
27% dos casais estão juntos há mais de dez anos e menos de vinte
O número de casamentos cresceu 6,5% em 2006, comparado ao ano anterior

EM BAIXA
O número de separações judiciais cresceu 1,4% no Brasil em 2006 em relação ao ano anterior. O número de divórcios aumentou 7,7% no mesmo período
O porcentual de homens divorciados que casaram com mulheres solteiras passou de 4,2% do total de casamentos realizados no país em 1996, para 6,5% em 2006
O índice de casamentos entre cônjuges divorciados cresceu de 0,9% em 1996 para 2,2% em 2006

Fonte: IBGE


Continua...

Parte II
Parte III


A Revista Enfoque Gospel é uma publicação do Grupo MK de Comunicação.

Queimadas investe em Saúde nas escolas

A Prefeitura Municipal de Queimadas em parceria com os Ministérios da Saúde e Educação vem desenvolvendo na cidade desde 2010 o Programa Saúde na Escola (PSE). O município faz parte das 695 cidades brasileiras que já foram beneficiadas comas ações do programa. De acordo com o Prefeito Carlinhos de Tião, após dois anos de implementação do projeto, a prefeitura estuda a possibilidade de ampliar o PSE aos alunos da Escola para Jovens e Adultos no período noturno.

Atualmente o Programa Saúde na Escola do Município de Queimadas atende mais de 8 mil alunos do ensino básico público, nos turnos da manhã e tarde. Segundo o coordenador do programa, Damião Calafange, o projeto desenvolve ações integrais de prevenção, promoção e atenção à saúde das crianças e adolescentes, numa parceria com as secretarias de Saúde e Educação do município. “Através do apoio de 16 Programas de Saúde da Família (PSF), dois Núcleos de Apoio da Família (NASF), além dos pólos de ensino da cidade, o PSE desenvolve avaliações e monitoramento das condições de saúde desses estudantes, além de palestras, atividades educativas, escovação supervisionada, orientação de prevenções de doenças sexualmente transmissíveis, ações de promoções a saúde e a cultura da paz contra violência”, explicou.

Entre os profissionais que desenvolvem estas ações nas 75 escolas da cidade, das quais60 funcionam na zona rural, estão médicos, fisioterapeutas, oftalmologistas, nutricionistas, psicólogos, odontólogos, educadores físicos, enfermeiros, assistentes sociais, coordenadores, professores e diretores de escolas.

Segundo Carlinhos de Tião, com mais de dois anos de parceria com os Ministérios da Saúde e Educação, a Prefeitura estuda a ampliação do programa através de recursos próprios. “Essa iniciativa tem como propósito reduzir a vulnerabilidade à problemas de saúde futuros, além de contribuir com a promoção de uma melhor qualidade de vida dessa parcela da população”, disse.

Redação com Ascom