PARANÁ

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Voz do Brasil não pode parar

Pr. Gomes Silva

O Brasil é um país de apaixonados. Existe paixão por tudo. Cachorro, gato, carro, mulher, homem, criança, dinheiro, posição social, politicagem, passeio, conversa fiada, dormir, comer etc. Eu não estou fora dessa lista. Contudo, humanamente falando, eu sou um apaixonado por rádio. Dificilmente alguém me encontra sem esse ele. Só não o levo para a igreja porque não tenho como pregar e ouvir rádio ao mesmo tempo.

E que tipo de programação você gosta no rádio? Alguém poderia me perguntar. A resposta é direita: escuto programas de notícias, a exemplo da “Voz do Brasil”, que não deveria, jamais, ser esquecido pelos brasileiros dada a gama de informações que ela transmite diariamente para milhares de município cujos moradores da Zona Rural não possui outros meios de comunicação.

Sou ouvinte assíduo da Voz do Brasil desde o tempo em que estudava no antigo Mobral, numa escola noturna que funcionava na residência da professora Neuza, no sítio Boa Sorte, Município de Picuí. Em seguida vinha outro programa importante e que ensinou a muita gente: Pojeto Minerva, que ia das 20 às 20h30min.

Indo ou voltando à escola - ou até mesmo nos intervalos das aulas a base do velho “lampião de gás” -, o radinho de pilha estava ligado e nos dando informações precisas do que acontecia na Capital das Decisões Políticas.


O Programa A Voz do Brasil sempre foi um das maiores de informações em nossa nação.

Infelizmente deram cabo ao Projeto Minerva. E, igualmente, querem fazer o mesmo com a “Voz do Brasil”. É de se pensar que muitos deputados e senadores perderam o senso do que realmente é importante para informar à nação. Talvez eles não conheçam a péssima programação da TV, que investe mais em deserviços à nação do que em educação e informação do real que se vive hoje no País, salvando-se apenas pequenas matérias para não passar em branco. Hoje, a TV dá mais valor e espaço ao que fere a dignidade do homem do que publicizar os valores morais.

Senhores parlamentares, não acabem com a Voz do Brasil...

Voltarei ao assunto, inclusive relatando detalhes da Voz do Brasil

INCA apresenta pesquisa sobre o perfil dos fumantes brasileiros

Para marcar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado ontem, o Instituto Nacional do Câncer, o INCA, divulgou nesta segunda-feira (30/08) o relatório final da pesquisa especial de tabagismo, realizada em 2009. O estudo apresenta o perfil dos fumantes brasileiros e mostra, inclusive, o impacto financeiro na vida das famílias com pessoas que fumam. Hoje o Brasil tem 25 milhões de fumantes, o equivalente a mais de 17% da população acima de 15 anos.

A pesquisa é a mais completa já realizada no Brasil. Os dados foram coletados em mais de 51 mil domicílios. O estudo revelou que as mulheres estão começando a fumar muito cedo, antes dos 15 anos.

A boa notícia é que, na hora de largar o vício, o número de mulheres que consegue parar de fumar é o dobro do de homens. E o INCA disse que, nos últimos 12 meses, 45,6% dos fumantes tentaram parar. Entre os jovens, os homens representam a maioria dos fumantes. Esse público também foi o que se mostrou mais vulnerável às propagandas de cigarro. E jovens entre 15 e 24 anos não costumam procurar ajuda para deixar de fumar.Os gastos com cigarros também foram analisados. De acordo com o estudo, casais fumantes gastam em média quase R$ 1.500,00 por ano com cigarro.

Na Câmara, 164 projetos sobre o tabagismo estão sendo analisados. As propostas vão desde o ressarcimento obrigatório ao SUS pelo gasto com pacientes com doenças causadas pelo cigarro até a proibição da venda de cigarro em locais próximos a escolas. Mas embora a maioria das propostas seja antitabagismo, também há espaço para representantes da indústria do fumo que defendem a importância dessa atividade econômica para o país.

Outra pesquisa divulgada neste fim de semana revela que, apesar da intensa divulgação dos problemas causados pelo cigarro, a falta de informação sobre doenças respiratórias é muito grande entre os brasileiros. Por exemplo, 90% dos entrevistados não associaram o câncer de pulmão ao hábito de fumar. E 47% não souberam citar um único sintoma da doença. E tem até quem não acredite nos prejuízos do tabagismo passivo, ou seja, que a fumaça do cigarro traz malefícios também aos não fumantes. Eles respondem por 1% dos entrevistados. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Datafolha, em 143 municípios, por encomenda da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.

Hanna Costa
Repórter