PARANÁ

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A Tríplice Missão da Igreja

Marcos Arrais

A busca da integralidade da Igreja é um objetivo que nos desafia a séculos. Entender a sua natureza e propósito é permitir que desempenhemos nossa função tridimensional.

Primeira dimensão: Adoração.
Aqui está o papel número um do povo de Deus: oferecer-lhe sacrifícios vivos e agradáveis: “também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1Pedro 2.5). É no desempenho de seu papel adorador que a Igreja encontra sua missão em nível de maior transcendência. A Igreja executa o seu verdadeiro sacerdócio quando ela entra nos Santo dos Santos a fim de ministrar à santidade e à majestade do Criador. Somente ela desempenha o papel da verdadeira adoração, uma vez que esta só pode acontecer quando é feita em “espírito” e em “verdade” (Jo 4.24). Adorar a Deus é reconhecê-lO em todos os Seus atributos, como o amor, santidade, eternidade, poder absoluto etc e refletir essas qualidades. Quando a Igreja perde essa dimensão, torna-se uma organização fria, morta e institucionalizada. Mas à medida em que a busca e nela flui, então os rios de vida começam a jorrar de seu ser, liberando a própria vida de Deus.

Segunda dimensão: Comunhão.
Uma marca de suma importância entre o povo de Deus é a marca relacional. O Novo Testamento usa a palavra “koinonia” para expressar a maneira como os cristãos se relacionam uns com os outros. Esse relacionamento deve acontecer de forma sincera, transparente e sadia, buscando o bem do outro e edificando-o enquanto caminhamos juntos. Por meio da comunhão expressamos uns aos outros o amor do Pai que é derramado sobre os filhos por meio do Espírito Santo (Romanos 5.5). Viver esse amor uns para com os outros, nos caracteriza como verdadeiros filhos de Deus e é evidência de que nascemos de novo, uma vez que ser cristão é buscar vivenciar e manifestar o caráter do Salvador enquanto andamos juntos. Na comunhão nos aperfeiçoamos e nos fortalecemos, pois estamos ligados à única Videira Verdadeira (João 15).

Terceira dimensão: Evangelização.
Aqui encontramos o nosso papel proclamador, uma vez que somos chamados a comunicar as grandezas de Deus (1Pedro 2.9). A Igreja não pode se fechar em torno de seus próprios muros dogmáticos e denominacionais, desprezando aqueles que hoje caminham para o inferno. Precisamos compreender os mecanismos da cultura em que vivemos a fim de identificar as necessidades do nosso campo de trabalho. Desenvolver formas e estruturas contemporâneas de evangelização constitui-se num desafio de vital importância para a expansão do Reino. Precisamos rever nossos métodos de trabalho e francamente considerar se temos sido efetivos no alcance dos perdidos ou se estamos insistindo em estruturas arcaicas para mantermos uma tradição que mais amarra do que auxilia. Romper com paradigmas é fundamental para avançarmos na evangelização.

Só uma Igreja tridimensional é capaz de desempenhar sua função de forma efetiva em todas as eras. Para tanto, precisamos rever o Novo Testamento à luz dessa perspectiva e examinar as bases em que fomos fundamentados, bem como os princípios que nos abalizam e que servem para qualquer época. Uma Igreja triunfante edifica-se a si mesma em amor, enquanto adora a Deus e expande sua esfera de ação para todas as direções. Convidamos você a estar conosco na busca de resgatarmos nossa tríplice missão.

Fonte: blog do autor

Os meus parentes e amigos se afastaram

JÓ 19.13-27
Pr. Gomes Silva

"Deus fez com que os meus irmãos me abandonassem; os meus conhecidos me tratam como se eu fosse um estranho. Os meus parentes se afastaram; os meus amigos não lembram mais de mim. Os meus hóspedes fazem de conta que não me conhecem; as minhas empregadas me tratam como se eu fosse um estrangeiro. Chamo um empregado, e ele não me atende, nem mesmo quando peço alguma coisa por favor. A minha mulher não tolera o mau cheiro da minha boca; os meus irmãos têm nojo de mim. Até as crianças me desprezam; assim que me levanto, já estão zombando de mim. Todos os meus amigos íntimos me detestam; as pessoas que eu mais estimo estão contra mim. Virei pele e osso; mal consigo ir vivendo. Meus amigos, tenham pena de mim, pois foi a mão de Deus que me feriu. Por que vocês me perseguem como Deus me persegue? Por que não param de me atormentar?

O meu defensor vive "Como gostaria que as minhas palavras fossem escritas, que fossem escritas num livro! Ou que com uma ponteira de ferro elas fossem gravadas para sempre no chumbo ou na pedra! Pois eu sei que o meu defensor vive; no fim, ele virá me defender aqui na terra. Mesmo que a minha pele seja toda comida pela doença, ainda neste corpo eu verei a Deus. Eu o verei com os meus olhos; os meus olhos o verão, e ele não será um estranho para mim. E desejo tanto que isso aconteça!

Você consegue entender porque o seu problema é pequeno diante de tantos outros? Não importa o problema aos teus olhos: Grande, pequeno, pequenino. Para todos eles existe uma solução. Deus!

Jó, como lemos no texto bíblico, enfrentou inúmeras situações que, se fosse outra pessoa, talvez teria seguido os conselhos da mulher, de amaldiçoar a Deus; de entrar em depressão por conta do desprezo que lhes proporcionaram, além das humilhações por conta do seu estado calamitoso. Mas, não! Ele continuou firme, sabendo que um dia se encontraria com o Seu Redentor.

A perseverança de Jó é um exemplo pra mim e pra você, querido internauta. Tantos desafios nos cercaram ao longo de nossa vida. Contudo, conseguimos vitoriar, mesmo que, para isto, tivéssemos que amargar momentos de angústia, de tristeza, de perda de sono. Deus nos ajudou e conseguimos triunfar.

Não se desespere. Seu problema é pequeno diante do poder de Deus. Ele vai te dá uma grande vitória! Creia, pois quem crê, verá a glória do Senhor!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Quando duas mães se encontram...

...a emoção é redobrada

Pr. Gomes Silva

Tinha acabado de entrevistar a primeira-dama do município de Campina Grande e secretária de Interiorização e Ação Governamental do Governo do Estado, Ana Cláudia Nóbrega, na saída do amplo salão de festas do Garden Hotel, quando chegou a jornalista Patrícia Alves, uma das cabeças pensantes do portal Paraibaonline.com.br. E as duas iniciaram um diálogo pra lá de interessante e emocionante.

Ana Cláudia, mãe de dois filhos, e Patrícia, grávida pela primeira vez. Você já imaginou o grau da conversa entre as duas? Imagino. Eu, uma jornalista, que acompanhava Patrícia, e uma assessora de Ana Cláudia, apenas contemplávamos aquele bate-papo de duas mães amorosas.

Dos lábios de Ana Cláudia, as doces palavras que ratificam o que é ser mãe. Para ela, ser mãe é abdicar-se de ser mulher, de ter uma vida própria e restar-lhe apenas preocupação! Mas ao mesmo tempo este prazer único e indescritível, talvez por isso só as mulheres possam ser mãe, devido sua sensibilidade e capacidade de entrega.

Experiente no assunto, Ana Cláudia expressava a importância de ser mãe enquanto Patrícia, com olhar alegre, quase vai às lágrimas ao falar do que sentia quando a criança (Pedro) se mexia em sua barriga. A primeira-dama se emocionou e confessou: tenho que parar senão vou chorar.

Naquele instante, pensei cá comigo. Que lindo essa cena. Duas senhoras ligadas por um mesmo sentimento: amor pelos filhos. Esse amor que faz a mãe esquecer a espera de nove meses e as dores que sente na hora do parto. Que emoção. Lembrei-me de há 23 anos quando fiquei à porta da sala de parto do Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, em Picuí, esperando minha querida Eliza “ganhar” nosso primeiro filho: Sterphanyohanson.

Quase de lágrimas nos olhos, Ana Cláudia se despede de todos nós. Patrícia vira-se pra mim e continua a conversa, agora, falando de como tudo acontecera. Ela me afirmou que seu filho é uma bênção dada por Deus já que não podia ter filho, conforme assegurara os médicos que a assistiram. “Pastor, esse filho é um milagre de Deus na minha vida”, confessou.

Sinceramente, leitor, fiquei impactado com a simpatia de Ana Cláudia e seu emocionalismo ao referir-se ao “ser mãe”; e com a alma alegre de Patrícia e sua forma de gratidão a Deus pelo presente: chamado Pedro (eita Pedrinho, você nem sabe que uma galera numerosa lhe espera ansiosamente!).

Parabéns a Patrícia e a seu esposo, o também jornalista Marcos Vasconcelos (TV Paraíba). Que Pedrinho venha trazendo muita alegria, proporcionando, assim, cada vez a felicidade do estimado e querido casal. E que possamos nos reunir num grande culto de louvor e adoração a Deus.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Uma questão de caráter cristão

Pr. Gomes Silva

Madrugada fria, silenciosa; apenas o tic-tac do relógio na parede nos incomodava com alguns latidos de cachorros vindos de muito longe, quando a curiosidade me despertou a buscar entender o viver de muitos que estão a afirmar ser seguidores de Cristo Jesus.

A mente invadiu o campo da imaginação, mas fluindo na veracidade dos fatos, que envergonham o Evangelho da Cruz, marcado pelo sangue e pela dor restauradores de Cristo Jesus – o humilde sofredor por causa dos pecadores – Fl 2:5-11. Analisando esses detalhes, encontrei-me convicto de que poucos, hoje, vivem em função de Cristo, como o apóstolo Paulo falou aos Gálatas – 2:20, muito menos buscam viver o caráter íntegro, dado por Deus - Gn 1:26.

O caráter íntegro, que deve ser uma marca do cristão, tende a desvalorizar-se por falta de aprimoramento (2 Pe. 1:5-8), e a corromper-se por causa do pecado (Gn 3:6-7), tornando a natureza moral do homem, criado à semelhança de Deus: santo, justo e perfeito (Gn 1:26-27; Ec 7:29: Ef 4:24), cada vez mais corrompida pelos males que afetam a humanidade sem Deus (Rm 1:18-32) e até os que já professam Cristo como seu Salvador (At. 4:12).

Antes de nos determos em fatos reais que afetam os cristãos, faz-se necessário definirmos o que é o caráter. Antes de ter um caráter formado, o homem passou pelos estágios do temperamento (estado de humor e às reações emocionais de uma pessoa, ou seja, o seu modo de ser) e da personalidade (que envolve emoção, vontade e inteligência de uma pessoa, ou seja, aquilo que uma pessoa é).. Esses dois fatores (temperamento e personalidade) influenciam o caráter, que é o conjunto das qualidades boas ou más de uma pessoa. Além disso, essas qualidades determinam a conduta humana em relação a Deus, a si mesmo e aos outros.

A Bíblia é farta de ensinamentos referentes à virtude, à moral e ao caráter cristão, mas parte dos seguidores de Cristo não quer viver conforme a Palavra de Deus. Eles preferem a insensibilidade moral, a permissividade, a mentira, a malícia, a concupiscência, a cobiça e a ambição em vez de uma vida de comunhão com o Espírito Santo, conhecedora da Palavra do Evangelho e disciplinada através do jejum e da oração.

Se você não prestou atenção no parágrafo anterior, pode dizer: estas são características de não-crentes. Sim, mas eu me refiro aos cristãos que estão dentro de igrejas por aí afora. Ou seja, entre muitos que estão nas igrejas e o povo sem Deus, não há diferença, quando a mensagem essencial do evangelho diz que, ao decidir-se por seguir a Cristo, o homem tem que mudar a mentalidade e suas atitudes...

Veja os dados surpreendentes de uma estatística do Instituto Gallup, contidos no livro “Disciplinas do Homem Cristão”, do escritor Kent Hughes (2004), que mostra como está o caráter de alguns “seguidores” de Cristo: 43 por cento de não-frequentadores de igrejas admitem que furtam material de escritório, contra 37 por cento dos freqüentadores das comunidades evangélicas. Como se vê, a conduta ética geral dos cristãos varia muito pouco em comparação aos não-cristãos. Infelizmente, os cristãos são quase idênticos aos não-cristãos: eles falsificam sua declaração de imposto de renda; cometem plágio/colam; copiam programas de computador ilegalmente; roubam tempo; dizem aos outros o que gostariam de ouvir.

E muitos ficam a perguntar: por que, agora, com tantos pregadores excelentes, estudiosos e teólogos, bons compositores e interpretes da música gospel e poucos são os que aceitam Cristo como Seu Salvador? A resposta é simplesmente com outra pergunta: Como o homem aceitará Cristo como salvador se não há testemunho, mudança de vida n’alguns que já estão dentro de uma igreja?

Isto tudo é uma questão de caráter e vida no altar. O que, infelizmente, muitos não têm.

Fonte: Bíblia de Estudos Almeida e Revista da EBD – CPAD/2007

A autoridade exclusiva da Bíblia... Simples assim!

Dr. Russell Shedd

A autoridade da Bíblia depende da revelação vinda de Deus. Se Deus não falou, então somos iguais a uma nave espacial que está fora de contato com sua base. Mensagens não alcançam os tripulantes que esqueceram de onde partiram e muito menos sabem para onde vão. Sem a Palavra autoritária da Bíblia estamos perdidos. (...)

A divisa da Reforma foi Sola Escriptura, que significa: “A única fonte e norma de todo o conhecimento cristão é a Sagrada Escritura” (H. Heppe, Dogmática Reformada). (...)

Nenhum mestre ou pastor evangélico deve ensinar nada que esteja em desacordo com os autores da Bíblia e nem deve elevar qualquer prática religiosa a um nível de ser exigida, se não tiver sustento nas Escrituras Sagradas. Quando Lutero foi congratulado por ter se firmado nas Escrituras, declarou: “Não, não estou firme nas Escrituras; estou firme debaixo das Escrituras!”. Entendeu corretamente a suprema importância de humildemente se sujeitar aos ensinamentos bíblicos como a única fonte e norma de doutrina e prática cristãs.

Algumas implicações das convicções apresentadas:

1) O cânone dos 66 livros da Bíblia é permanente e imutável. Ninguém jamais tirará um desses livros ou acrescentará outro.

2) A declaração Sola Scriptura se baseia totalmente na inspiração plenária das Escrituras. Se surgir uma outra revelação verbal da verdade sobre Deus e Sua vontade que seria obrigatória para os cristãos crerem e praticarem, a veracidade da Sola Scriptura seria insustentável.

3) As figuras que a própria Bíblia usa para se autodesignar são indicativas desta realidade. Ela é luz para mostrar o caminho em que devemos andar (Sl 119.105). Ela é a semente que gera vida eterna (1 Pe 1.23).

4) Ser a Bíblia nossa única regra de fé e prática não nega a possibilidade de Deus revelar sua vontade individual para um servo dele, para mostrar sua vontade particular para ele. Deus ainda fala, mas nunca pode contrariar um ensinamento claro da Palavra de Deus (comp. 1 Pe 4.11).

5) De suma importância é se lembrar que Deus unicamente fala a verdade das Escrituras quando elas são interpretadas corretamente.

6) A tarefa do pregador e mestre da Palavra não pode ser outra senão expor e aplicar o que o texto da Bíblia diz.

Fonte: Revista Soma-RJ
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O Dr. Russell Shedd será um dos preletores do XII Encontro Para a Consciência Cristã, que acontecerá de 10 a 16 de fevereiro de 2010, em Campina Grande-PB

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Efraim pede revisão de decisões judiciais que ameaçam templos religiosos na PB

O senador Efraim Morais (DEM) fez um apelo ao Tribunal de Justiça da Paraíba nesta quarta-feira (7) para que sejam revistas decisões judiciais que determinam a derrubada de igrejas evangélicas e católicas da capital do estado, João Pessoa, construídas em áreas públicas cedidas pela prefeitura.

O caso, de acordo com o senador, chegou a ser discutido em audiência pública na Câmara de Vereadores, com a presença de líderes religiosos. Efraim citou como exemplo o caso da Igreja Evangélica Congregacional, que, de acordo com decisão de 15 de setembro da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, deverá ser derrubada por ter sido construída num terreno onde deveria funcionar uma área verde comunitária.

Efraim explicou que o terreno foi cedido por ato administrativo municipal de 1990. Na ação, o Ministério Público Estadual pediu a anulação do ato, alegando que a concessão desvirtua a finalidade pública.

- Não estamos tratando de terrenos clandestinos. Estamos falando de leis aprovadas pelo Legislativo municipal e sancionadas pelo Executivo, que vigoram há 20 anos. Isso tudo cria uma insegurança jurídica muito grande - disse.

O senador destacou ainda o papel de utilidade pública e de promoção social das igrejas e disse esperar que a questão sensibilize a Justiça de seu estado.

Fonte: WSCOM Online

NOTA DA REDAÇÃO

Fico feliz com esse posicionamento do meu amigo senador Efraim Morais (você, internauta, pode até perguntar: Amigo? Sim, a minha amizade com Efraim Morais é independente de política, de emprego, de tudo. E já faz tempo, heim!!!).

Muito bem. Efraim, em boa hora, vem de público defender uma causa justa, pois, como se sabe, o Ministério Público Estadual pediu a anulação de um ato da Câmara Municipal de João Pessoa, em 1990, que cedeu um espaço para que fosse construída a Igreja Evangélica Congregacional.

Efraim, parabéns por esta iniciativa de sair em defesa da referida igreja.

Bom seria que terrenos fossem doados para que igrejas sérias fossem construídas, pois, como se sabe, uma igreja é um centro de recuperação de vidas a custo social zero.

Pr. Gomes Silva
Jornalista

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Meu Deus, tenha misericórdia!

Em muitos lugares, estão transformando a Casa do Senhor em casa de ninguém

Pr. Gomes Silva
Tem coisa que a gente acredita porque é contada por pessoas de nossa inteira confiança. Um amigo meu, contou-me, hoje, que, em uma de suas andanças por igrejas por este Brasil a fora, viu presepadas que ratificam o desrespeito para com a Obra de Deus. Igrejas, onde membros perderam o temor ao Altíssimo.

Contou-me esse amigo, que chegou em determinada igreja e, pasme, um dos integrantes do grupo de louvor estava todo à vontade, de sandálias ("japonesa"), parecendo mais um desvalido da vida do que com um levita. E o líder da igreja não estava nem aí...

Mas tudo bem... Alguém pode dizer que chinelo não tem nada a ver com salvação, santificação etc. Só que, se essa mesma pessoa fosse conversar com o juiz, com o prefeito, com o patrão; se fosse a uma festa de casamento ou aniversário, com certeza colocaria a melhor roupa, o melhor sapato. E por que cargas dágua para estarem na igreja, cultuando a Deus, essas pessoas acham que pode ser de qualquer jeito? Cadê o testemunho social?

Estão bagunçando a igreja e descaracterizando o Evangelho do Senhor Jesus Cristo.

Pior foi em outra igreja. O culto seguia naquela animação, motivação, canta-canta, e de repente, entra na igreja a mulher do pastor. Até aí nada de anormal se ela não estivesse de bermuda indo e voltando como se estivesse na praça.

Quando fui informado dessas desinformações em alguns setores da comunidade evangélica, fiquei imaginando: O que pensam os que assim procedem e as lideranças que, da mesma forma, esquecem que têm, pela Palavra de Deus, autoridade para evitar que a Casa do Senhor seja transformada numa casa de ninguém (ninguém para adorar verdadeiramente a Deus, ninguém para temer ao Senhor, ninguém para doutrinar o rebanho, ninguém para preparar as ovelhas para o encontro com o Senhor).

Minha gente, se você não foi chamado para dirigir, cuidar biblicamente das ovelhas, entregue o cargo e vá vender bananas, investir numa profissão, fazer um curso profissionalizante. Deus vai se alegrar muito com essa sua atitude do que ficares enganando a si mesmo, achando que está fazendo o “máximo” para o Senhor. Pense nisso: Você está encaminhando muitas almas para o inferno. Infelizmente!
Evangélicos protestantes precisam ser diferente daquilo que é imposto pela sociedade e pelos meios de comunicação. A Bíblia diz em Hebreus 12:14 – “Sem santificação (separação do pecado, das obras da carne etc.) ninguém verá Deus”. Pedro, lembrando o que disse o Senhor em Levítico 11:44, diz – “... Sede santos, porque eu sou santo” – 1 Pedro 1:16. A menos que essas igrejas não estejam ensinando o que significa e como ser santo. Em Oséias 4:6, Deus diz: “O meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento”. O a falta de conhecimento do povo é porque os próprios sacerdotes não ensinavam ao povo. Pelo contrário, eles se alimentavam do pecado do povo – Oséias 4:8. Esse versículo tem alguma coisa a ver com algumas lideranças cristãs na face da terra?

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

TV Cultura e descriminalização do aborto

Pr. Gomes Silva

A TV Cultura vem, insistentemente, colocando no ar o documentário “Fim do Silêncio”. Não é uma seqüência de matérias ou de novos fatos. É uma repetição das mesmas entrevistadas. O documentário foi feito unicamente para sensibilizar o povo brasileiro a apoiar a descriminalização do abordo no Brasil. Ou seja, regulamentar o crime de criança no país através do Congresso Nacional, uma vergonha e uma desmoralização para os homens que se dizem sérios e que estão naquela casa como representantes do povo brasileiro.

O documentário, que a TV Cultura diz ser de produção independente (mas com certeza alguém está bancando e a emissora faturando alto; caso contrário, há de se entender que a própria emissora é conivente com o assassinato de inocentes, conforme as depoentes), apresenta várias mulheres, de partes diferentes do país, declarando que já abortaram e que são favoráveis à prática do aborto.

O que tenho visto nesse documentário são pessoas confessando seus crimes e não foram penalizadas. Porque tiraram vidas, são assassinas. E na maior cara de pau, algumas disseram, até, que essa prática tem que ser regulamentada. E o pior de tudo foram as justificativas para a “matança”. Uma mulher chegar a dizer que o aborto é uma questão familiar (ou seja, discutida pelos familiares) e que é contrária ao “que pensa os religiosos”, citando o exemplo do Papa Bento 16, que é contra o aborto. Não é nada de religião, não, dona mulher. É uma questão de vida. A senhora matou uma criança.

Outra, dizendo-se atéia, mas com muita admiração ao candomblé, uma universitária carioca conta no documentário que aos 16 anos engravidou, não queria casar e aí resolveu abortar e para isto pagou 200 dólares (para assassinar). Depois do aborto acabou o namoro e seguiu a vida normalmente, chegando a dizer que não teve nenhum remorso pelo que fez.

Uma cabeleireira paulista, lembrando que o Estado de São Paulo tem mais de 22% de suas adolescências a partir dos 11 anos de idade, grávidas, disse que é preciso que as mulheres das comunidades se reúnam e discutam o aborto, pois muitos se falam contra o aborto, mas quem fala não conhece a realidade vivida pelas mulheres (ou jovens adolescentes).

O pior de tudo é que a mulheres contam detalhes de como mataram as crianças. As formas utilizadas variam. A começar pelo uso do Citotex. E tem até mulher que usou bicarbonato com limão para matar a criança. Ela a receita dizia que era para utilizar bicarbonato com laranja, mas como não tinha laranja, usou limão e o efeito foi de imediato. Essas mulheres, sem vergonha alguma, ainda dão entrevista a TV como se a vida não valesse nada. A Justiça já deveria ter proibido a TV Cultura a exibir essas aberrações, uma apologia ao crime, e convocar essas mulheres para depor e enquadrá-las na Lei.

Senhores deputados e senadores, os senhores têm uma grande responsabilidade para com este país. A de não aprovar a descriminalização do aborto. Se isto acontecer, os senhores estarão contribuindo sobremaneira para o aumento de crimes de crianças no Brasil. Não façam isso!

Os senhores não podem pensar como estão pensando os pró-abortistas. Por maldade ou não, muitos deles pensam erroneamente que o aborto é uma questão “religiosa”. Não é. É uma questão científica, especificamente biológica. As autoridades científicas quanto a quando começa a vida são os biológicos. Mas, via de regra, são os últimos a serem ouvidos quando se trata da busca de respostas para essa questão. O que a ciência concluiu é alto completamente cristalino: A vida começa na concepção. Isso é uma questão de fato científico, não uma filosofia, especulação, opinião, conjectura ou teoria. A evidência de que a ida começa na concepção é hoje um fato tão bem documentado que nenhum cientista ou médico intelectualmente honesto e bem informado seria capaz de negar.

O processo, conforme John Ankerberg e John Weldon, no livro “Os Fatos Sobre o Aborto”, o processo pelo qual uma criança se de desenvolve a partir de uma única celular é miraculoso.

O desenvolvimento humano é um processo contínuo que começa quando o óvulo de uma mulher é fertilizado pelo espermatozóide de um homem. O crescimento e diferenciação transformam o zigoto, uma célula única num ser humano adulto multicelular.

Sabe o que acontecerá no Brasil, caso seja aprovado a Lei de Descriminalização do Aborto? Saiba no próximo artigo sobre o assunto.