ENTIDADE
AMERICANA CHAMA ATENÇÃO DE EDUCADORES, LEGISLADORES, PAIS E MÉDICOS PARA
REJEITAREM TODAS AS POLÍTICAS QUE CONDICIONAM AS CRIANÇAS A ACEITAREM COMO
NORMAL UMA VIDA DE PERSONIFICAÇÃO QUÍMICA E CIRÚRGICA DO SEXO OPOSTO
No
Brasil, existe uma campanha desenfreada no que diz respeito ao combate e
desigualdade de gênero nas escolas (ideologia
de gênero ou melhor dizendo, a Ideologia da Ausência de Sexo), conforme exigências
do Plano Nacional de Educação (PNE) junto aos Planos Estaduais e Municipais. As
discussões se intensificaram desde que, em junho de 2014, foi instituído o
prazo de um ano para que estados e municípios aprovassem documentos para sua
educação nos próximos dez anos. Contudo, faz parte desse projeto do PNE a
sexualidade humana, sendo um dos pontos propagado a inexistência de sexo
definido no nascimento; que a puberdade é uma doença; que meninos e meninas
estão confusos quanto ao sexo, entre outros pontos defendidos por alguns
professores, que afirmam que é necessário estabelecer estratégias para que a
igualdade de gênero possa estar presente no currículo e no planejamento
pedagógico da unidade educacional.
Contudo,
esse ponto de vista dos defensores desse projeto do PNE foi rechaçado pela
Associação Americana de Pediatria. O presidente Michelle A. Cretella, M.D.,
escreveu sete conclusões acerca da Ideologia de sexo, chamando a atenção de “educadores
e legisladores para rejeitarem todas as políticas que condicionam as crianças a
aceitarem como normal uma vida de personificação química e cirúrgica do sexo
oposto. São os fatos, e não a ideologia, o que determina a realidade”. A mesma
nota tem ainda as assinaturas de Quentin Van Meter, M.D., Vice-Presidente da
Associação Americana de Pediatras Endocrinologista Pediátrico, Paul McHugh,
M.D., Professor Universitário de Psiquiatria da Universidade Johns Hopkins
Medical School, detentor de medalha de distinguidos serviços prestados e
ex-psiquiatra-chefe do Johns Hopkins Hospital.
Eis
os oito pontos analisados com muita precisão pela Associação de Pediatras
Endocrinologista Pediátrico:
1. A sexualidade humana é um traço
biológico binário objetivo: “XY” e “XX” são
marcadores genéticos de saúde, não de um distúrbio. A norma para o design
humano é ser concebido ou como macho ou como fêmea. A sexualidade humana é
binária por design, com o óbvio propósito da reprodução e florescimento da
nossa espécie. Esse princípio é evidente em si mesmo. Os transtornos
extremamente raros de diferenciação sexual (DDSs) — inclusive, mas não apenas,
a feminizarão testicular e hiperplasia adrenal congênita — são todos desvios
medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são justamente
reconhecidos como distúrbios do design humano. Indivíduos com DDSs não
constituem um terceiro sexo.
2. Ninguém nasce com um gênero. Todos
nascem com um sexo biológico.
Gênero (uma consciência e percepção de si mesmo como homem ou mulher) é um
conceito sociológico e psicológico, não um conceito biológico objetivo. Ninguém
nasce com uma consciência de si mesmo como masculino ou feminino; essa
consciência se desenvolve ao longo do tempo e, como todos os processos de
desenvolvimento, pode ser descarrilada por percepções subjetivas, relacionamentos
e experiências adversas da criança, desde a infância. Pessoas que se
identificam como “sentindo-se do sexo oposto” ou “em algum lugar entre os dois
sexos” não constituem um terceiro sexo. Elas permanecem homens biológicos ou
mulheres biológicas.
3. A crença dele ou dela de ser algo que
não é indica, na melhor das hipóteses, um pensamento confuso. Quando um menino biologicamente saudável acredita que é
uma menina, ou uma menina biologicamente saudável acredita que é um menino,
existe um problema psicológico objetivo, que está na mente, não no corpo, e
deve ser tratado como tal. Essas crianças sofrem de disforia de gênero (DG).
Disforia de gênero, anteriormente chamada de transtorno de identidade de gênero
(TIG), é um transtorno mental reconhecido pela mais recente edição do Manual de
Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-V). As
teorias psicodinâmicas e sociais de DG/TIG nunca foram refutadas.
4. A puberdade não é uma doença – e os hormônios que bloqueiam a puberdade podem ser
perigosos. Reversíveis ou não, os hormônios que bloqueiam a puberdade induzem a
um estado doentio — a ausência de puberdade — e inibem o crescimento e a
fertilidade em uma criança até então biologicamente saudável.
5. Cerca de 98% dos meninos e 88% das
meninas confusos com o próprio gênero
acabam aceitando o seu sexo biológico depois de passarem naturalmente pela
puberdade, segundo o DSM-V.
6. Crianças que usam bloqueadores da
puberdade para personificar o sexo
oposto vão requerer hormônios do outro sexo no fim da adolescência. Esses
hormônios (testosterona e estrogênio) estão associados a riscos para a saúde, o
que inclui, entre outros, o aumento da pressão arterial, a formação de coágulos
sanguíneos, o acidente vascular cerebral e o câncer.
7. O índice de suicídio é 20 vezes maior entre adultos que usam hormônios do sexo
oposto e se submetem a cirurgias de mudança de sexo – inclusive nos países mais
afirmativos em relação aos chamados LGBTQ, como a Suécia. Que pessoa compassiva
e razoável seria capaz de condenar crianças e jovens a esse destino, sabendo
que, após a puberdade, cerca de 88% das meninas e 98% dos meninos vão acabar
aceitando a realidade com boa saúde física e mental?
8. É abuso infantil condicionar crianças a acreditarem que uma vida inteira de personificação
química e cirúrgica do sexo oposto seja normal e saudável. Endossar a
discordância de gênero como normal através da rede pública de educação e de
políticas legais servirá para confundir as crianças e os pais, levando mais
crianças a serem apresentadas às “clínicas de gênero” e aos medicamentos
bloqueadores da puberdade. Isto, por sua vez, praticamente garante que essas
crianças e adolescentes vão “escolher” uma vida inteira de hormônios
cancerígenos e tóxicos do sexo oposto, além pensarem na possibilidade da
mutilação cirúrgica desnecessária de partes saudáveis do seu corpo quando forem
jovens adultos.
Em
assim sendo, cai por terra essa visão de que a pessoa nasce sem sexo definido e
que muitos meninos e meninas estão vivendo confusos quanto a sua sexualidade o
que tem motivado um grande número de suicídio. A Associação Americana de
Pediatria explicou o que muitos aqui no Brasil já sabiam, “que ninguém nasce
com gênero, mas com sexo”.