PARANÁ

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Viatura da PM era usada para transportar propina, diz delator


Um dos delatores da Operação Ressonância, deflagrada na quarta-feira (4), afirmou ao Ministério Público Federal que viaturas da Polícia Militar do Rio de Janeiro foram usadas para recolher o "pedágio" cobrado da empresa para participação em licitações do Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia). O acordo de colaboração premiada do dono da Per Prima Comércio e Representação, Leandro Camargo, homologada pelo ministro Dias Toffoli, foi uma das bases da investigação. O Ministério Público Federal afirma que o empresário Miguel Iskin organizou um cartel com multinacionais e exigia o pagamento de 13% sobre os valores pagos para manter uma espécie de "caixa de propina" a agentes públicos. Camargo disse que, entre 2003 e 2008, pagou o "pedágio" por meio de cheques endossados para saque na agência bancária. Cada um costumava ter o valor de cerca de R$ 40 mil, afirma ele.
"Também tinha um grupo de policiais militares que iam ao banco em viatura da Polícia Militar efetuar estes saques e levavam o dinheiro à sede da Oscar Iskin, no Rio Comprido", afirmou ele à Procuradoria-Geral da República. Além da delação, a empresa de Camargo, Per Prima, também firmou acordo de leniência com o Cade (Conselho Administrativo de Atividade Econômica).
A empresa listou às autoridades 70 licitações em que o cartel atuou, citando ao menos 37 empresas envolvidas no esquema. Além da Per Prima, também firmou acordo de leniência a Maquet do Brasil. O seu principal executivo, Norman Gunther, também firmou acordo de delação. A Operação Ressonância investiga fraudes em licitações na Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro e no Into (Instituto Nacional de Traumatologia) desde 1996.
Segundo as investigações, Iskin usava influência no Ministério da Saúde para atuar desde a liberação da verba, em Brasília, até o controle de empenho e pagamento de fornecedores no Into. O esquema se expandiu para o governo do Rio de Janeiro quando Sérgio Côrtes foi nomeado secretário de Saúde na gestão Sérgio Cabral (MDB).
Iskin e Côrtes foram presos em abril do ano passado na Operação Fatura Exposta, origem das investigações da Ressonância. Eles foram soltos por liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribinal Federal). O empresário foi preso de novo nessa quarta. Um dos presos foi também o diretor-executivo da GE para a América Latina, Daurio Sperazini Junior. As suspeitas principais contra ele se referem ao período em que trabalhou na Philips do Brasil, até 2010. Com informações da Folhapress.

Da Redação
Com informação do Voz da Bahia


COMO É BONZINHO O COMPANHEIRO TOFFOLI...

Por Percival Puggina


Dias Toffoli, o paraquedista enxertado por Lula no STF, cassou a decisão do juiz Sérgio Moro que impusera a José Dirceu o uso de tornozeleira eletrônica. Ao expedir a ordem, com o pé no estribo do recesso, o ex-funcionário do PT afirmou, sem revelar o menor constrangimento, que a Segunda Turma (sempre ela!) concedera “liberdade plena” ao preso e que, portanto, tornozeleira era uma inibição da liberdade. Daquela, fulgente, de asas ao vento, que o trio maravilhoso fizera raiar para o pensionista da Papuda.

Liberdade plena! Claro, por que não? Só porque Dirceu é um criminoso reincidente em corrupção passiva, condenado em segunda instância por tribunal federal, num novo processo, a mais de 30 anos de prisão? Como encarcerar, só por isso, um guerreiro herói do povo brasileiro? Afinal, a matéria adquire urgência absoluta posto que a carimbada, rotulada e descarada maioria da Segunda Turma vislumbrou “plausibilidade nos recursos interpostos [pela defesa] quanto à dosimetria da pena”. Faz sentido. E, se refeitos os cálculos, os 30 anos forem corrigidos para 30 dias? Para 30 minutos? Já pensaram nisso? Toffoli pensou.

Cai sobre tão insólitas decisões o silêncio dos adoradores de corruptos, a mais nova seita nacional. Fervilham os engomados e bem trajados jurisconsultos nos corredores das carceragens. Imagine leitor, a inveja ao longo do corredor enquanto os demais presos acompanhavam os passos de Dirceu rumo aos portões do presídio. “Quando sair daqui vou para a política!”, devem ter jurado a si mesmos.

A Segunda Turma faz a festa dos grandes escritórios de advocacia criminal! Querem nos convencer de que estamos presenciando as maravilhas de um ordenamento jurídico perfeito. No firmamento da democracia, ele faz luzir a constelação dos inabaláveis direitos dos cidadãos. Dito isso for the record, bota o pé no chão, deixa de frescura e solta a bandidagem endinheirada. Libera os amigos. Protege os companheiros.

É preciso andar de quatro, com o nariz enfiado no chão, para imaginar que [no firmamento da tal “democracia” da Segunda Turma] os mesmos favores, o mesmo atendimento urgente em meio àqueles arquivos empoeirados, são conferidos a todo processo, a toda petição. E que a mesma orelha ministerial esteja sempre disposta a ouvir todas as arengas e a atender todos os telefonemas. Por quem nos tomam?

É instigante observar que os cavaleiros do apocalipse moral do país, veneráveis patronos da impunidade eterna, ostentam uma característica comum. São bifrontes. Têm uma face para promover a impunidade, para jurisdicionar e fazer felizes os grandes corruptos. E outra para – peito estufado de vaidade enferma – descrever tais atos como virtuoso exercício de sua missão constitucional.

Da redação
Com informação da Gazeta do Povo

sexta-feira, 8 de junho de 2018

HOJE É O NOSSO DIA!!! DIA DO PASTOR!

Pr. Joaquim Andrade - CREIA/SP
Qual o sentido dessa palavra? Ser pastor! Uma afirmação tão pequena, mas repleta de tanto significado!

Ser pastor é muito mais que ser um pregador. Está além de ser um administrador de igreja. Muito além de professor ou conferencista. Ser pastor é algo da alma, não apenas do intelecto.

Ser pastor é sentir paixão pelas almas. É desejar a salvação de alguém de forma tão intensa, que nos leve à atitude solidária de repartir as boas-novas com ele. É chorar pelos que se mantêm rebeldes. É pensar no marido desta irmã, no filho daquela outra, na esposa do obreiro, nos vizinhos da igreja, nos garotos da rua. Ser pastor é tudo fazer para conseguir ganhar alguns para Cristo.

Ser pastor é festejar a festa da igreja. É alegrar-se com a alegria daquele que conquista um novo emprego, daquele que se gradua na faculdade, daquele que recebe a escritura da casa própria ou do outro que recebeu alta no hospital. Ser pastor é ter o brilho de alegria ao ver a felicidade de um casal apaixonado, ao ver o sucesso na vida cristã de um jovem consagrado, é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há tempos se vinha orando. Ser pastor é desejar o bem sem cobiçar para si absolutamente nada, a não ser a felicidade de participar dessa hora feliz.
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Mas ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar porque muitas vezes aqueles a quem tanto se ajudou são os primeiros a perseguirem-nos, a esfaquearem-nos pelas costas, a criticarem-nos, a levantarem falso testemunho contra a igreja e contra nós. É chorar com os que choram, unindo-nos ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro para o entristecido pela perda de um amor, é ser a companhia do solitário, é ouvir a mesma história uma porção de vezes por parte do carente. Chorar com a família necessitada, com o pai de um drogado, com a mãe da prostituta, com a família do traficante, com o irmão desprezado.

Ser pastor é não ter outro interesse senão o pregar a Cristo. É não se envolver nos negócios deste mundo, buscando riquezas, fama e posição. É saber dizer não quando o coração disser sim. É não ir à casa dos ricos em detrimento dos pobres. É não dar atenção demasiada para uns, esquecendo-se dos outros. É não ficar do lado dos jovens, em detrimento dos adultos e vice-versa. Ser pastor é não envolver-se em demasia com as pessoas, ao ponto de se perder a linha divisória do amor e do respeito, do carinho e da disciplina. Ser pastor é não aceitar subornos nem tampouco desprezar os não expressivos.

Ser pastor é ser pai. É disciplinar com carinho e amor, conquanto com a firmeza da vara, da correção e, não raras vezes, da exclusão de pessoas queridas. É obedecer a Bíblia, não aos homens. É seguir a Deus, não ao coração. Ser pastor é ser justo. Ser pastor é saber dizer não, quando a emoção manda dizer sim. Ser pastor é ter a consciência de não ser sempre popular, principalmente quando tiver que tomar decisões pesadas e difíceis, e saber também ser humilde quando a bênção de Deus o enaltecer diante do rebanho e diante do mundo. Os erros são nossos, mas a glória é de Deus.
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Ser pastor é levantar-se quando todos estão dormindo e dormir quando todos estão acordados, socorrendo ao necessitado no horário da necessidade. Ser pastor é não medir esforços pela paz. É pacificar pais e filhos, maridos e esposas, sogros e genros, irmãos e irmãs. Ser pastor é sofrer o dano, o dolo, a injustiça, confiando nAquele que é o galardoador dos que o buscam. Ser pastor é dar a camisa quando lhe pedem a blusa, andar duas milhas quando o obrigam a uma, dar a outra face quando esbofeteado.

Ser pastor é estar pronto para a solidão. É manter-se no Santo dos Santos de joelhos prostrados, obtendo a solução para os problemas insolúveis. Ser pastor é não fazer da esposa um saco de pancadas, onde descontar sua fragilidade e cansaço. Ser pastor é ser sacerdote, mantendo sigilo no coração, mantendo em segredo o que precisa continuar sendo segredo, e repartindo com as pessoas certas aquilo que é “repartível”. Ser pastor é muitas vezes não ser convidado para uma festa, não ser informado de uma notícia ou ser deixado de fora de um evento, e ainda assim manter a postura, a educação, o polimento e a compaixão. Ser pastor é ser profeta, tornar o seu púlpito um “assim diz o Senhor”, uma tocha flamejante, um facho de luz, uma espada de dois gumes, afiada e afogueada, proclamando aos quatro ventos a salvação e a santificação do povo de Deus.

Ser pastor é ser marido e ser pai. É fazer de seu ministério motivo de louvor dentro e fora de casa. É não causar à esposa a sensação de que a igreja é uma amante, uma concorrente, que lhe tira todo o tempo de vida conjugal. Ser pastor é amar aos seus filhos da mesma forma que ensina aos pais cristãos amarem aos seus. É olhar para os olhos de seus filhos e ver o brilho de seus próprios olhos. É preocupar-se menos com o que os outros vão pensar e mais no que os filhos vão aprender, sentir e receber. É ver cada filho crescer, dando a cada um a atenção e o amor necessários. É orgulhar-se de ser pai, alegrar-se por ser esposo, servir de modelo para o povo. E, quando solteiro, tornar a sua castidade e dignidade modelo dos fiéis, enaltecendo ao Senhor, razão de sua vida.

Ser pastor é pedir perdão. Se os pastores fossem super-homens, Deus daria a tarefa pastoral aos anjos, mas preferiu fazer de pecadores convertidos os líderes de rebanho, pois, sendo humanos, poderiam mostrar aos demais que é possível ser uma bênção. Mas, quando pecarem, saberem pedir perdão. A humildade é uma chave que abre todas as portas, até as portas emperradas dos corações decepcionados. A humildade pode levar o pastor à exoneração, como prova de nobreza e integridade, como pode fazê-lo retomar seus trabalhos com maior pujança e vigor. Há pecados que põem fim a um ministério e ser pastor é saber quando o tempo acabou. Recomeçar é possível, mas nem sempre. Ser pastor é saber discernir entre ficar ou sair, entre continuar pastor e recolher-se respeitosamente.

Ser pastor é crer quando todos descreem. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade. É fazer de seu púlpito um farol gigantesco, sob cuja luz o povo caminha sempre em frente, para cima e em direção a Deus. Ser pastor é ver o lado bom da questão, é vislumbrar uma saída quando todos imaginarem que é o fim do túnel. Ser pastor é contagiar, e não contaminar. Ser pastor é inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus. Ser pastor é fazer o povo caminhar mais feliz, mais contente, é fazer a comunidade acreditar que o impossível é possível, é fazer o triste ser feliz, o cansado tornar-se revigorado, o desesperado ficar confiante e o perdido salvar-se. As guerras não são ganhas com armas, mas com palavras, e as do pastor são as palavras de Deus, portanto, invencíveis.

Ser pastor é saber envelhecer com dignidade, sem perder a jovialidade. É ser amigo dos jovens e companheiro dos adultos. Ser pastor é saber contar cada dia do ministério como uma pérola na coroa de sua história. Ser pastor é ser companhia desejada, querida, esperada. É saber calar-se quando o silêncio for a frase mais contundente, e falar quando todos estiverem quietos. Ser pastor é saber viver. Ser pastor é saber morrer.

E quando morrer, deixar em sua lápide dizeres indeléveis, que expressem na mente de suas ovelhas o que Paulo quis dizer, quando estava para partir: “combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé”. Ser pastor é falar mesmo depois de morto, como o justo Abel e o seu sangue, através de sua história, de seu exemplo, de seus escritos, de suas gravações. Ser pastor é deixar uma picada na floresta, para que outros venham habitar nas planícies conquistadas para o Reino do Senhor. Ser pastor é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, talvez não de propriedades, dinheiro ou poder político, mas o legado do grande patriarca da família, daquele que viveu e ensinou o que é ser um pastor.

Eu sou pastor.

Obrigado, Senhor!

quinta-feira, 3 de maio de 2018

ESQUERDA, QUE ESQUERDA?!

Embora pareçam engraçadas, as palavras “esquerda” e “oposição” estão numa acirrada disputa pelo poder de “combater” a “situação”, que nunca deixará de reinar. Quem, hoje, faz oposição a quem está no poder, ganha uma disputa e já passa a ocupação a “situação”.

Mas, afinal é oposição ou esquerda? As duas estão corretas, porém, com linguagens diferentes. Sentidos diferentes. Esse é o meu entender.

Sempre se falou no Brasil em “oposição” (quem tenta entrar no poder) e “situação” (quem está no poder e tentar manter-se no cargo). Mas, hoje, praticamente não se fala mais em “oposição”, que está sendo substituída pela “esquerda”, que apareceu num descompasso terrível no Brasil. Hoje, quando se fala em “esquerda”, pensa-se logo em o Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PC do B), e todas as siglas agregadas com a mesma filosofia “comunista”, mal que tem destruído muitas nações.

Entendo que ser “esquerdista” e “oposição” têm caminhos opostos. Senão vejamos: Sempre entendemos que “oposição” é feita com responsabilidade, onde se faz cobrança de quem está no poder por melhorias para a população, desenvolvimento da cidade, mais oportunidade de trabalho, exige transparência do Executivo.

Mas, aí você pode dizer: A “esquerda” pensa da mesma forma. Nadinha! “Esquerda”, hoje, no Brasil, é sinônimo de baderna, de corrupção, de intolerância, de fora-da-lei, de apropriação indevido do dinheiro e de terrenos públicos, de destruição de fazendas, tudo isto sob a égide da cultura marxista.

O que não entendo é como uma pessoa de sã consciência, que sempre se pautou pela coerência, pela paz, pelos princípios judaico-cristãos, que não admite o despeito se dá ao “luxo” de correr para os braços do “esquerdismo” brasileiro.

Com certeza, essas pessoas nunca procuraram conhecer a filosofia dos partidos políticos de “esquerda” nem o pensamento de seus “cabeças-pensantes”. Ou seja, entendo, que uma pessoa decidir por ingressar em partidos como PT e outros com a mesma visão é porque nunca procuraram saber quem foram no passado figuras como Luiz Inácio da Silva, José Dirceu, Dilma Rousseff, além de outras figurinhas menos destacáveis. O primeiro é comunista e corrupto, responsável pelos maiores esquemas de corrupção no Brasil: Mensalão e a Petrobrás; o segundo terrorista treinado por farcs e um dos responsáveis pelo Mensalão, e a terceira, assaltante de banco. Isto sem falar em Marighela, uma “figura” desconhecida no Brasil, porém, muito perigosa à época que tentaram dá o golpe no Brasil na década de 60 do século passado. O objetivo era transformar o Brasil num país comunista. (Em caso de dúvida, indico a leitura dos fatos que aconteceram na Guerrilha do Araguaia).

Mas, ainda bem que o Congresso Nacional entrou rápido em ação e não permitiu que isto tivesse acontecido.


Da redação

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Lula será preso nesta sexta como sexto ex-presidente do Brasil a ser preso

O juiz Sérgio Moro decretou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, fez algo que não estava dentro do esperado: Pediu para o “ex” se apresentar voluntariamente nesta sexta-feira até às 17h.

Outra cousa: Lula não será algemado por determinação do próprio Moro, levando em consideração o cargo que ele assumiu: A presidência da República.
Todavia, esta não é a primeira vez que um ex-presidente brasileiro vai para a cadeia. Ele será o sexto na história do Brasil. Antes haviam sido preso: Marechal Hermes da Fonseca (1910-1914), Washington Luís (1926-1930), Artur Bernardes (1922-1926) e Juscelino Kubitschek (1956-1960) passaram um tempo atrás da grades. Nenhum deles por corrupção.

De acordo com a história, Washington Luís e Juscelino Kubitschek foram presos durante a vigência de regimes de exceção. Hermes da Fonseca criticou o governo e Artur Bernardes tentou um levante contra Getúlio.

A prisão de Lula é diferente dos seus “antecessores” na Papuda ou na República de Curitiba. A de Lula foi acusado por corrupção e lavagem de dinheiro no julgamento do primeiro processo. Outros virão, a exemplo do sítio de Atibaia, cujas comprovações são mais robustas do que as que foram apresentadas em relação ao Tríplex.

Cadê a democracia?


O derrota de Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta para quinta-feira confirmou mais uma vez que a “democracia no Brasil” só existe (ou existia) no pensamento dos seguidores deles quando evocam os seus direitos. Todavia, quando essa mesma democracia se exaure a seu favor, passam a agredir seus algozes, desconhecendo os preceitos constitucionais segundo os quais todo cidadão tem direito de ir e vir e à livre manifestação de pensamento.

Tão logo ficou evidenciada a derrota de Lula, a partir do voto da ministra Rosa Weber contra o habeas corpus, o líder do MST, Alexandre Conceição, afirmou: “Não tem mais valsa. É porrada,é guerra, é luta e venceremos”, uma apologia ao crime, à invasão de terra, à desordem. Ele disse prometeu à reportagem da Folha de São Paulo, ocupar “todos os prédios públicos” e “todas as terras”.

Na realidade, Lula e sua turma sabiam que iam ganhar tranquilamente essa causa. Só não contavam com a “coragem” de Rosa Weber de contrariar as esperanças petistas ao seguir orientação do relator, ministro Edson Fachin. Ela foi chamada de traidora, mas traidora seria se ela tivesse inocentado Lula e escancarado as portas dos presídios ao livre trânsito dos presidiários.

A derrota de Luiz no STF foi um alívio para a maioria da população, que, certamente temeu quanto a votação chegou 5 x 5. Houve uma jogada de mestre do advogado do ex-presidente, José Roberto Batochio, pedindo a dispensa do voto da presidente daquela corte, Carmem Lúcia, em quem estava, naquele momento, o futuro de Luiz Inácio Lula da Silva. Ou em casa ou na prisão.

Como o advogado lulista passou vergonha por não ter interpretado direito o regimento do supremo, Carmem Lúcia votou e rejeito o HC de Lula.

Longe de conhecer o significado da palavra “democracia”, seguidores de Lula, irados, descontrolados e desconsolados deixaram claro que iriam para a porrada, defendendo “um abril vermelho”. O próprio Alexandre Conceição fez ameaças a órgãos de comunicação, a exemplo da TV Globo, responsabilizando-a por "permitir que nosso povo seja humilhado".

Mas, cadê a democracia que tanto o PT e os seguidores de Lula falam e defendem? Quer dizer que ela só existe quando é para favorecer os interesses petistas? Não, não senhores “vermelhos”. Não à balbúrdia, não à agressão, não à destruição prédios públicos.

Temos que entender que nem todos os dias as vitórias são nossas parceiras. E, obviamente, é por isso, que corremos à procura delas. Mas, em não acontecendo da maneira como desejamos não implica que o mundo acabou. Agora, quanto ao futuro político de Luiz Inácio Lula da Silva e o êxito nas eleições presidenciais deste ano passou a ser uma incógnita.

Mas a democracia, não! Ela está de pé, mesmo com tantos ataques!

sexta-feira, 30 de março de 2018

A MORTE QUE NOS TROUXE VIDA!

Pr. Gomes Silva

Estamos vivendo a chamada “Semana Santa”, um período de reflexão sobre o sacrifício, morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo – que chamamos de doutrina central da teologia cristã e o fato principal na defesa dos seus ensinos, uma verdade da igreja primitiva, que continua nos dias de hoje.

De acordo com o apóstolo Paulo, a importância desse evento é indescritível, pois se Jesus não ressuscitou literalmente dentre os mortos, logo, toda fé cristã seria errônea e ineficaz. Além disso, a pregação do evangelho não tem valor, o testemunho cristão é falso e os crentes perecem sem qualquer esperança.

Mas, o sofrimento, a morte e ressurreição de Jesus Cristo são reais. Ele se fez carne e habitou entre nós, sofreu de diversas maneiras antes do sacrifício maior: A Cruz do Calvário. Ali, ele cravou nossos pecados e sarou nossas feridas (Isaías 53:1-7) e mostrou que era verdadeiramente o Filho Unigênito do Pai.

Mas todo esse desfecho do sofrimento, morte e ressurreição de Jesus Cristo fazia parte da profecia do Antigo Testamento (Isaías 7:14), que uma virgem daria luz uma criança e seu nome seria Emanuel (Deus conosco) e que seria Ele o Salvador do mundo (Mateus 1:21-23).

Podemos comprovar no texto bíblico de Êxodo 12, quando da instituição da páscoa. E o principal elemento dessa festa era um cordeiro de um ano, que não podia ter defeito (Êxodo 12:5). Isto representava, já, a crucificação de Jesus, ocorrida na sexta-feira (da semana santa), e sem qualquer revide. Pelo contrário, sofreu humilhação, foi desprezado e rejeitado (Isaías 53:3), pois quem o ovacionou no domingo anterior (domingo de ramos) chegaram à sexta-feira e dizendo: “Crucifica-o”. E como um animal que é conduzido ao matadouro, Cristo foi levado sem nada reclamar. Pelo contrário. Ele, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz (Efésios 2:7-8).

Jesus agora está na cruz. Sua condição no madeiro era semelhante à serpente de ouro, que Deus havia autorizado quando o povo murmurou e reclamou da situação, dizendo a Moisés:

“Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo o que for mordido, olhando para ela, será salvo. Moisés fez, pois, uma serpente de bronze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida”. (Número 21:8-9).

Referindo-se ao texto de Número 21:8-9, João escreveu (3:14-15): “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna”.

Após a sua crucificação - o suplício do meio-dia até às três horas da tarde -, Jesus está na cruz de braços abertos. Ao seu lado, dois ladrões (um dos quais se arrepende e pede misericórdia d”Ele e Cristo lhe garante o paraíso ainda naquele mesmo dia – Lucas 23:42-43) e a sua frente um povo sem misericórdia, sem compaixão, sem qualquer temor do que estava fazendo. Então, Jesus olha para o céu e fala: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou” (Lucas 23:46). E naquele mesmo instante, o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo, a terra tremeu, fenderam-se as rochas; abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram (Mateus 27:51-52).

Mas, três dias depois, mesmo com as armações do conselho de judeus – principais sacerdotes -, que subornara os soldados com dinheiro para eles afirmarem que Cristo não havia ressuscita, mas que tivera o corpo roubado pelos seus seguidores, Jesus Cristo ressuscitou, sim. O fato foi real. Da maneira como havia sido predito pelos profetas.

A Bíblia relata que na madrugado do domingo, Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago (Lucas 24:10) foram ao sepulcro, mas ali chegando o encontram aberto. Entraram e não encontram o corpo de Cristo. Elas ficaram perplexas, mas dois varões, com vestes resplandecentes, perguntam a elas: “Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, quando ainda estava na Galileia, quando disse: Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite três dias depois” (Lucas 24:5-7).

Indiscutivelmente, na sua morte, Jesus estava realizando a obra da redenção pelo derramamento de seus sangue e que a sua morte sacrificial na cruz foi voluntária, vicária, propiciatória e redentora (João 10:15; Romanos 3:24-25; 5:8 e 1 Pedro 2:24). E na sua ressurreição física dentre os mortos, Deus confirmou a divindade de Jesus e deu prova de que havia aceitado a obra expiatória dEle na cruz.

Hoje, Cristo não está mais na cruz. Ele está vivo no seu alto e sublima trono. Mas a história do seu sofrimento, morte e ressurreição continua viva e propagada nos quatro cantos da terra para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16, Romanos 10:9-11).

Deus vos abençoe!

quarta-feira, 14 de março de 2018

Parabéns, Karl Max, pelos 135 anos de sua partida sem o passaporte de RETORNO

Karl Marx deixou um legado de grandes ditaduras, misérias e genocídios. Além de defender abertamente o ódio
ao cristianismo e seu fim

Para quem não sabe, Só no século XX foram mais de 140 milhões de mortos em pró das sinistras ideias marxistas [foto: Google Imagens]

Karl Marx foi filósofo, sociólogo, jornalista e revolucionário socialista. Nascido na Prússia foi morar em Londres. Sua teoria de guerra de classes fomentou o socialismo científico e o materialismo histórico.

Marx afirmava que toda história da humanidade resumia-se numa única situação: A guerra entre oprimidos e opressores - proletariados  e burgueses.

Para o proletariado só a vitória. Não haveria jamais possibilidade de diálogo com a burguesia. A tomada do poder por meio da violência era a única via de se estabelecer o governo do explorado.

Essa ideia fomentou as grandes revoluções no mundo: Alemanha, Itália, Rússia, China e Cuba. Nazismo, fascismo e comunismo são irmãos heterozigostos -, filhos da mesma ideologia marxista. Só no século XX foram mais de 140 milhões de mortos em pró das sinistras ideias marxistas.

Karl Marx deixou um legado de grandes ditaduras, misérias e genocídios. Além de defender abertamente o ódio ao cristianismo e seu fim, suas ideias ainda hoje despertam grandes perseguições aos cristãos seja no campo cultural ou físico.

A história do MEC faz deste detestável senhor um bom e grande revolucionário, mas na verdade era um grande sociopata.

Um dia ele estará de frente para prestar contas ao grande Juiz.


Por: Heuring
Pastor da Igreja Batista de Urbis - Jequié/BA


* Título modificado pela editoria do blog



quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A ORIGEM DA IDOLATRIA

Numa das suas afirmações mais lembradas ao longo dos tempos, o reformador João Calvino afirmou que “o coração do homem é uma fábrica de ídolos”. Ressuma dessa impressionante assertiva, que é radicalmente bíblica em sua contundente formulação, que o coração do homem não comete o pecado da idolatria de modo circunstancial, como se fosse um mero e acidental deslize de comportamento; mas, ao contrário, é idólatra em seu cerne, sempre pródigo em fabricar modalidades aparentemente novas para o cometimento do velho pecado de, à semelhança do que aconteceu com Adão e Eva no Jardim do Éden, querer ser como Deus, anelando ocupar um lugar que não lhe é devido e jamais o será.

Como diria o grande poeta Camões: “mudam-se os tempos”, mas a idolatria, pecado arraigado no coração, continua agasalhado no interior do homem, em sua caída e rebelde natureza, profunda e desesperadamente necessitada de uma transformação espiritual somente passível de realizada pelo poder soberano e sobrenatural de Deus. Poder esse que é exercido pelo Santo Espírito de Deus, que, instrumentalizando-se da pregação do evangelho, vivifica o coração do homem, dele fazendo, mais do que uma nova criatura, uma nova criação.

É sobre o pecado da idolatria, do qual nenhum ser humano está isento, nem mesmo o que já foi regenerado pelo Espírito e pela Palavra de Deus, que se pronuncia, com farta biblicidade, o pastor e teólogo presbiteriano Mauro Meister em seu instrutivo livro: A origem da idolatria, publicado no passado pela editora Vida Nova.

Escrito de forma simples, didática, e altamente comunicativa, o livro do pastor Mauro Meister ajuda-nos, à luz das Escrituras Sagradas, a compreendermos a origem e as consequências da idolatria; a natureza essencial da idolatria e como poderemos enfrentá-la e vencê-la; a idolatria que nasce no porto de teologia, espiritualidade e ética divorciadas da Palavra de Deus; e, por fim, a loucura da idolatria e o que o nosso Deus espera de cada um dos seus servos.

Mauro Meister principia a sua argumentação afirmando que laboram em grande equívoco os que presumem que somente cometem o pecado da idolatria os que se prostram diante de imagens de escultura e depositam nelas a sua confiança, crendo que elas são reais, vivas, poderosas, e capazes de ouvir as preces a elas endereçadas.

Por esse patamar equivocado de compreensão, os evangélicos estariam absolutamente isentos de cometer tal pecado, dado que, pelo que sabemos, os evangélicos não cultivam imagens de escultura em suas casas, nem se curvam diante delas. Igrejas evangélicas não impregnam os seus locais de culto das chamadas imagens de santos. 

Presumir, contudo, que tal conduta é garantia inabalável contra o pecado da idolatria é exibir uma compreensão profundamente epidérmica do assunto, pois a idolatria não reside no ídolo que se idolatra, mas, sim, no coração caído e rebelde do homem; que, em vez de adorar unicamente a Deus, resolveu, livre e deliberadamente, adorar a si mesmo, fazendo de si o ponto de partida e de chegada das suas principais cogitações existenciais.

Como afirma Mauro Meister num dos pontos mais elucidativos do seu livro, o indesviável cerne da idolatria poderia ser sumariado da seguinte maneira: em vez de glorificar e adorar o grande Eu Sou, que é Deus, o homem passa a glorificar e a adorar o grande sou eu, num processo de autorreferenciação no qual reside a raiz má e produtora dos maus frutos do pecado da idolatria.

Esse ponto é importante, porque no final das contas, Mauro Meister não se pronuncia como um não idólatra falando para idólatras, mas, sim, como alguém que, conquanto seja assediado constante e tenazmente pelo terrível pecado da idolatria, encontrou em Jesus Cristo, no poder da sua morte e da ressurreição, os meios necessários para ter purificado o seu coração, podendo, desse modo, pela mediação do Filho de Deus e pelo poder do Espírito Santo, derrotar a idolatria e glorificar o nome do Senhor.

Reconhecer que o pecado da idolatria nasce em nosso coração e nos assedia frequentemente já se constitui num bom caminho para a sua cura; caminho de humildade e de inteira dependência do nosso Deus. Mauro Meister mostra como o pecado da idolatria originou-se no Jardim do Éden, quando os nossos primeiros pais deram as costas para Deus e, em direção contrária, escancararam alma e ouvido para a serpente, quebrando, ato contínuo, o mandamento do Senhor, passando, de pronto, a colher o amaríssimo fruto da trágica desobediência.

A idolatria surgiu exatamente no momento em que, rebelados contra Deus, Adão e Eva construíram para si um trono; e, nele, puseram o seu ego, passando a viver em função dos seus interesses. Pecado esse que passou a toda a raça humana. Idolatria rima com autonomia, desejo de se viver à revelia do Senhor. Conforme sinaliza Mauro Meister: “a idolatria é em última instância a adoração do eu. Ela consiste na decisão do ser humano de se colocar em pé de igualdade ou acima do Deus criador do universo”.

Maligna em seu âmago, a idolatria viceja em todas as esferas humanas, inclusive no território eclesiológico, no culto de personalidades abominavelmente praticado em certos segmentos do evangelicalismo brasileiro. Há igrejas que exibem, ridícula e idolatricamente, em seus ambientes de “culto”, enormes quadros com a foto dos seus líderes, cujos trejeitos são imitados pelos liderados da forma mais servil possível. Boa parte da hinografia presente em nossas igrejas atualmente retira o foco da pessoa de Deus, dos seus atributos e grandes atos redentivos, e o faz recair nos interesses dos homens, não raro egoísticos, “manifestação concreta da nossa antiga idolatria”, conforme adverte Mauro Meister. De tal realidade somente a graça de Deus pode nos libertar.

Precisamos saturar a nossa mente e coração com as Escrituras Sagradas, nas quais encontraremos os parâmetros necessários para discernirmos os sinais de uma cultura terrivelmente idólatra, dentro da qual estamos inseridos, e na qual somos chamados a atuar como luz do mundo e sal da terra. Firmados na normatividade da Palavra de Deus, encontraremos mecanismos doutrinários suficientes para nos prevenirmos contra as teologias falsas, que engendram uma espiritualidade e uma ética igualmente, falsas, as quais, ao fim e ao cabo, conduzem o homem ao pecado da idolatria.

Mauro Meister conclui o seu esclarecedor livro pontuando a loucura da idolatria e o que Deus espera de cada um de nós no tocante a uma vida inteiramente devotada à gloria do Senhor. Como Senhor soberano, santo e sábio em todos os seus caminhos, assim como o fez nos primórdios do seu relacionamento com o homem no Jardim do Éden, Deus requer de nós que creiamos em sua Palavra; confiemos, irreservadamente, em seus propósitos para a nossa vida; e obedeçamos aos seus mandamentos. Que o Senhor nos guarde da idolatria e nos faça viver em harmonia com a sua “boa, agradável e perfeita vontade”. SOLI DEO GLORIA NUNC ET SEMPER.

José Mário da Silva
Presbítero da IPB/CG