PARANÁ

quinta-feira, 3 de maio de 2018

ESQUERDA, QUE ESQUERDA?!

Embora pareçam engraçadas, as palavras “esquerda” e “oposição” estão numa acirrada disputa pelo poder de “combater” a “situação”, que nunca deixará de reinar. Quem, hoje, faz oposição a quem está no poder, ganha uma disputa e já passa a ocupação a “situação”.

Mas, afinal é oposição ou esquerda? As duas estão corretas, porém, com linguagens diferentes. Sentidos diferentes. Esse é o meu entender.

Sempre se falou no Brasil em “oposição” (quem tenta entrar no poder) e “situação” (quem está no poder e tentar manter-se no cargo). Mas, hoje, praticamente não se fala mais em “oposição”, que está sendo substituída pela “esquerda”, que apareceu num descompasso terrível no Brasil. Hoje, quando se fala em “esquerda”, pensa-se logo em o Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PC do B), e todas as siglas agregadas com a mesma filosofia “comunista”, mal que tem destruído muitas nações.

Entendo que ser “esquerdista” e “oposição” têm caminhos opostos. Senão vejamos: Sempre entendemos que “oposição” é feita com responsabilidade, onde se faz cobrança de quem está no poder por melhorias para a população, desenvolvimento da cidade, mais oportunidade de trabalho, exige transparência do Executivo.

Mas, aí você pode dizer: A “esquerda” pensa da mesma forma. Nadinha! “Esquerda”, hoje, no Brasil, é sinônimo de baderna, de corrupção, de intolerância, de fora-da-lei, de apropriação indevido do dinheiro e de terrenos públicos, de destruição de fazendas, tudo isto sob a égide da cultura marxista.

O que não entendo é como uma pessoa de sã consciência, que sempre se pautou pela coerência, pela paz, pelos princípios judaico-cristãos, que não admite o despeito se dá ao “luxo” de correr para os braços do “esquerdismo” brasileiro.

Com certeza, essas pessoas nunca procuraram conhecer a filosofia dos partidos políticos de “esquerda” nem o pensamento de seus “cabeças-pensantes”. Ou seja, entendo, que uma pessoa decidir por ingressar em partidos como PT e outros com a mesma visão é porque nunca procuraram saber quem foram no passado figuras como Luiz Inácio da Silva, José Dirceu, Dilma Rousseff, além de outras figurinhas menos destacáveis. O primeiro é comunista e corrupto, responsável pelos maiores esquemas de corrupção no Brasil: Mensalão e a Petrobrás; o segundo terrorista treinado por farcs e um dos responsáveis pelo Mensalão, e a terceira, assaltante de banco. Isto sem falar em Marighela, uma “figura” desconhecida no Brasil, porém, muito perigosa à época que tentaram dá o golpe no Brasil na década de 60 do século passado. O objetivo era transformar o Brasil num país comunista. (Em caso de dúvida, indico a leitura dos fatos que aconteceram na Guerrilha do Araguaia).

Mas, ainda bem que o Congresso Nacional entrou rápido em ação e não permitiu que isto tivesse acontecido.


Da redação

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Lula será preso nesta sexta como sexto ex-presidente do Brasil a ser preso

O juiz Sérgio Moro decretou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, fez algo que não estava dentro do esperado: Pediu para o “ex” se apresentar voluntariamente nesta sexta-feira até às 17h.

Outra cousa: Lula não será algemado por determinação do próprio Moro, levando em consideração o cargo que ele assumiu: A presidência da República.
Todavia, esta não é a primeira vez que um ex-presidente brasileiro vai para a cadeia. Ele será o sexto na história do Brasil. Antes haviam sido preso: Marechal Hermes da Fonseca (1910-1914), Washington Luís (1926-1930), Artur Bernardes (1922-1926) e Juscelino Kubitschek (1956-1960) passaram um tempo atrás da grades. Nenhum deles por corrupção.

De acordo com a história, Washington Luís e Juscelino Kubitschek foram presos durante a vigência de regimes de exceção. Hermes da Fonseca criticou o governo e Artur Bernardes tentou um levante contra Getúlio.

A prisão de Lula é diferente dos seus “antecessores” na Papuda ou na República de Curitiba. A de Lula foi acusado por corrupção e lavagem de dinheiro no julgamento do primeiro processo. Outros virão, a exemplo do sítio de Atibaia, cujas comprovações são mais robustas do que as que foram apresentadas em relação ao Tríplex.

Cadê a democracia?


O derrota de Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta para quinta-feira confirmou mais uma vez que a “democracia no Brasil” só existe (ou existia) no pensamento dos seguidores deles quando evocam os seus direitos. Todavia, quando essa mesma democracia se exaure a seu favor, passam a agredir seus algozes, desconhecendo os preceitos constitucionais segundo os quais todo cidadão tem direito de ir e vir e à livre manifestação de pensamento.

Tão logo ficou evidenciada a derrota de Lula, a partir do voto da ministra Rosa Weber contra o habeas corpus, o líder do MST, Alexandre Conceição, afirmou: “Não tem mais valsa. É porrada,é guerra, é luta e venceremos”, uma apologia ao crime, à invasão de terra, à desordem. Ele disse prometeu à reportagem da Folha de São Paulo, ocupar “todos os prédios públicos” e “todas as terras”.

Na realidade, Lula e sua turma sabiam que iam ganhar tranquilamente essa causa. Só não contavam com a “coragem” de Rosa Weber de contrariar as esperanças petistas ao seguir orientação do relator, ministro Edson Fachin. Ela foi chamada de traidora, mas traidora seria se ela tivesse inocentado Lula e escancarado as portas dos presídios ao livre trânsito dos presidiários.

A derrota de Luiz no STF foi um alívio para a maioria da população, que, certamente temeu quanto a votação chegou 5 x 5. Houve uma jogada de mestre do advogado do ex-presidente, José Roberto Batochio, pedindo a dispensa do voto da presidente daquela corte, Carmem Lúcia, em quem estava, naquele momento, o futuro de Luiz Inácio Lula da Silva. Ou em casa ou na prisão.

Como o advogado lulista passou vergonha por não ter interpretado direito o regimento do supremo, Carmem Lúcia votou e rejeito o HC de Lula.

Longe de conhecer o significado da palavra “democracia”, seguidores de Lula, irados, descontrolados e desconsolados deixaram claro que iriam para a porrada, defendendo “um abril vermelho”. O próprio Alexandre Conceição fez ameaças a órgãos de comunicação, a exemplo da TV Globo, responsabilizando-a por "permitir que nosso povo seja humilhado".

Mas, cadê a democracia que tanto o PT e os seguidores de Lula falam e defendem? Quer dizer que ela só existe quando é para favorecer os interesses petistas? Não, não senhores “vermelhos”. Não à balbúrdia, não à agressão, não à destruição prédios públicos.

Temos que entender que nem todos os dias as vitórias são nossas parceiras. E, obviamente, é por isso, que corremos à procura delas. Mas, em não acontecendo da maneira como desejamos não implica que o mundo acabou. Agora, quanto ao futuro político de Luiz Inácio Lula da Silva e o êxito nas eleições presidenciais deste ano passou a ser uma incógnita.

Mas a democracia, não! Ela está de pé, mesmo com tantos ataques!

sexta-feira, 30 de março de 2018

A MORTE QUE NOS TROUXE VIDA!

Pr. Gomes Silva

Estamos vivendo a chamada “Semana Santa”, um período de reflexão sobre o sacrifício, morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo – que chamamos de doutrina central da teologia cristã e o fato principal na defesa dos seus ensinos, uma verdade da igreja primitiva, que continua nos dias de hoje.

De acordo com o apóstolo Paulo, a importância desse evento é indescritível, pois se Jesus não ressuscitou literalmente dentre os mortos, logo, toda fé cristã seria errônea e ineficaz. Além disso, a pregação do evangelho não tem valor, o testemunho cristão é falso e os crentes perecem sem qualquer esperança.

Mas, o sofrimento, a morte e ressurreição de Jesus Cristo são reais. Ele se fez carne e habitou entre nós, sofreu de diversas maneiras antes do sacrifício maior: A Cruz do Calvário. Ali, ele cravou nossos pecados e sarou nossas feridas (Isaías 53:1-7) e mostrou que era verdadeiramente o Filho Unigênito do Pai.

Mas todo esse desfecho do sofrimento, morte e ressurreição de Jesus Cristo fazia parte da profecia do Antigo Testamento (Isaías 7:14), que uma virgem daria luz uma criança e seu nome seria Emanuel (Deus conosco) e que seria Ele o Salvador do mundo (Mateus 1:21-23).

Podemos comprovar no texto bíblico de Êxodo 12, quando da instituição da páscoa. E o principal elemento dessa festa era um cordeiro de um ano, que não podia ter defeito (Êxodo 12:5). Isto representava, já, a crucificação de Jesus, ocorrida na sexta-feira (da semana santa), e sem qualquer revide. Pelo contrário, sofreu humilhação, foi desprezado e rejeitado (Isaías 53:3), pois quem o ovacionou no domingo anterior (domingo de ramos) chegaram à sexta-feira e dizendo: “Crucifica-o”. E como um animal que é conduzido ao matadouro, Cristo foi levado sem nada reclamar. Pelo contrário. Ele, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz (Efésios 2:7-8).

Jesus agora está na cruz. Sua condição no madeiro era semelhante à serpente de ouro, que Deus havia autorizado quando o povo murmurou e reclamou da situação, dizendo a Moisés:

“Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo o que for mordido, olhando para ela, será salvo. Moisés fez, pois, uma serpente de bronze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida”. (Número 21:8-9).

Referindo-se ao texto de Número 21:8-9, João escreveu (3:14-15): “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna”.

Após a sua crucificação - o suplício do meio-dia até às três horas da tarde -, Jesus está na cruz de braços abertos. Ao seu lado, dois ladrões (um dos quais se arrepende e pede misericórdia d”Ele e Cristo lhe garante o paraíso ainda naquele mesmo dia – Lucas 23:42-43) e a sua frente um povo sem misericórdia, sem compaixão, sem qualquer temor do que estava fazendo. Então, Jesus olha para o céu e fala: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou” (Lucas 23:46). E naquele mesmo instante, o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo, a terra tremeu, fenderam-se as rochas; abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram (Mateus 27:51-52).

Mas, três dias depois, mesmo com as armações do conselho de judeus – principais sacerdotes -, que subornara os soldados com dinheiro para eles afirmarem que Cristo não havia ressuscita, mas que tivera o corpo roubado pelos seus seguidores, Jesus Cristo ressuscitou, sim. O fato foi real. Da maneira como havia sido predito pelos profetas.

A Bíblia relata que na madrugado do domingo, Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago (Lucas 24:10) foram ao sepulcro, mas ali chegando o encontram aberto. Entraram e não encontram o corpo de Cristo. Elas ficaram perplexas, mas dois varões, com vestes resplandecentes, perguntam a elas: “Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, quando ainda estava na Galileia, quando disse: Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite três dias depois” (Lucas 24:5-7).

Indiscutivelmente, na sua morte, Jesus estava realizando a obra da redenção pelo derramamento de seus sangue e que a sua morte sacrificial na cruz foi voluntária, vicária, propiciatória e redentora (João 10:15; Romanos 3:24-25; 5:8 e 1 Pedro 2:24). E na sua ressurreição física dentre os mortos, Deus confirmou a divindade de Jesus e deu prova de que havia aceitado a obra expiatória dEle na cruz.

Hoje, Cristo não está mais na cruz. Ele está vivo no seu alto e sublima trono. Mas a história do seu sofrimento, morte e ressurreição continua viva e propagada nos quatro cantos da terra para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16, Romanos 10:9-11).

Deus vos abençoe!

quarta-feira, 14 de março de 2018

Parabéns, Karl Max, pelos 135 anos de sua partida sem o passaporte de RETORNO

Karl Marx deixou um legado de grandes ditaduras, misérias e genocídios. Além de defender abertamente o ódio
ao cristianismo e seu fim

Para quem não sabe, Só no século XX foram mais de 140 milhões de mortos em pró das sinistras ideias marxistas [foto: Google Imagens]

Karl Marx foi filósofo, sociólogo, jornalista e revolucionário socialista. Nascido na Prússia foi morar em Londres. Sua teoria de guerra de classes fomentou o socialismo científico e o materialismo histórico.

Marx afirmava que toda história da humanidade resumia-se numa única situação: A guerra entre oprimidos e opressores - proletariados  e burgueses.

Para o proletariado só a vitória. Não haveria jamais possibilidade de diálogo com a burguesia. A tomada do poder por meio da violência era a única via de se estabelecer o governo do explorado.

Essa ideia fomentou as grandes revoluções no mundo: Alemanha, Itália, Rússia, China e Cuba. Nazismo, fascismo e comunismo são irmãos heterozigostos -, filhos da mesma ideologia marxista. Só no século XX foram mais de 140 milhões de mortos em pró das sinistras ideias marxistas.

Karl Marx deixou um legado de grandes ditaduras, misérias e genocídios. Além de defender abertamente o ódio ao cristianismo e seu fim, suas ideias ainda hoje despertam grandes perseguições aos cristãos seja no campo cultural ou físico.

A história do MEC faz deste detestável senhor um bom e grande revolucionário, mas na verdade era um grande sociopata.

Um dia ele estará de frente para prestar contas ao grande Juiz.


Por: Heuring
Pastor da Igreja Batista de Urbis - Jequié/BA


* Título modificado pela editoria do blog



quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A ORIGEM DA IDOLATRIA

Numa das suas afirmações mais lembradas ao longo dos tempos, o reformador João Calvino afirmou que “o coração do homem é uma fábrica de ídolos”. Ressuma dessa impressionante assertiva, que é radicalmente bíblica em sua contundente formulação, que o coração do homem não comete o pecado da idolatria de modo circunstancial, como se fosse um mero e acidental deslize de comportamento; mas, ao contrário, é idólatra em seu cerne, sempre pródigo em fabricar modalidades aparentemente novas para o cometimento do velho pecado de, à semelhança do que aconteceu com Adão e Eva no Jardim do Éden, querer ser como Deus, anelando ocupar um lugar que não lhe é devido e jamais o será.

Como diria o grande poeta Camões: “mudam-se os tempos”, mas a idolatria, pecado arraigado no coração, continua agasalhado no interior do homem, em sua caída e rebelde natureza, profunda e desesperadamente necessitada de uma transformação espiritual somente passível de realizada pelo poder soberano e sobrenatural de Deus. Poder esse que é exercido pelo Santo Espírito de Deus, que, instrumentalizando-se da pregação do evangelho, vivifica o coração do homem, dele fazendo, mais do que uma nova criatura, uma nova criação.

É sobre o pecado da idolatria, do qual nenhum ser humano está isento, nem mesmo o que já foi regenerado pelo Espírito e pela Palavra de Deus, que se pronuncia, com farta biblicidade, o pastor e teólogo presbiteriano Mauro Meister em seu instrutivo livro: A origem da idolatria, publicado no passado pela editora Vida Nova.

Escrito de forma simples, didática, e altamente comunicativa, o livro do pastor Mauro Meister ajuda-nos, à luz das Escrituras Sagradas, a compreendermos a origem e as consequências da idolatria; a natureza essencial da idolatria e como poderemos enfrentá-la e vencê-la; a idolatria que nasce no porto de teologia, espiritualidade e ética divorciadas da Palavra de Deus; e, por fim, a loucura da idolatria e o que o nosso Deus espera de cada um dos seus servos.

Mauro Meister principia a sua argumentação afirmando que laboram em grande equívoco os que presumem que somente cometem o pecado da idolatria os que se prostram diante de imagens de escultura e depositam nelas a sua confiança, crendo que elas são reais, vivas, poderosas, e capazes de ouvir as preces a elas endereçadas.

Por esse patamar equivocado de compreensão, os evangélicos estariam absolutamente isentos de cometer tal pecado, dado que, pelo que sabemos, os evangélicos não cultivam imagens de escultura em suas casas, nem se curvam diante delas. Igrejas evangélicas não impregnam os seus locais de culto das chamadas imagens de santos. 

Presumir, contudo, que tal conduta é garantia inabalável contra o pecado da idolatria é exibir uma compreensão profundamente epidérmica do assunto, pois a idolatria não reside no ídolo que se idolatra, mas, sim, no coração caído e rebelde do homem; que, em vez de adorar unicamente a Deus, resolveu, livre e deliberadamente, adorar a si mesmo, fazendo de si o ponto de partida e de chegada das suas principais cogitações existenciais.

Como afirma Mauro Meister num dos pontos mais elucidativos do seu livro, o indesviável cerne da idolatria poderia ser sumariado da seguinte maneira: em vez de glorificar e adorar o grande Eu Sou, que é Deus, o homem passa a glorificar e a adorar o grande sou eu, num processo de autorreferenciação no qual reside a raiz má e produtora dos maus frutos do pecado da idolatria.

Esse ponto é importante, porque no final das contas, Mauro Meister não se pronuncia como um não idólatra falando para idólatras, mas, sim, como alguém que, conquanto seja assediado constante e tenazmente pelo terrível pecado da idolatria, encontrou em Jesus Cristo, no poder da sua morte e da ressurreição, os meios necessários para ter purificado o seu coração, podendo, desse modo, pela mediação do Filho de Deus e pelo poder do Espírito Santo, derrotar a idolatria e glorificar o nome do Senhor.

Reconhecer que o pecado da idolatria nasce em nosso coração e nos assedia frequentemente já se constitui num bom caminho para a sua cura; caminho de humildade e de inteira dependência do nosso Deus. Mauro Meister mostra como o pecado da idolatria originou-se no Jardim do Éden, quando os nossos primeiros pais deram as costas para Deus e, em direção contrária, escancararam alma e ouvido para a serpente, quebrando, ato contínuo, o mandamento do Senhor, passando, de pronto, a colher o amaríssimo fruto da trágica desobediência.

A idolatria surgiu exatamente no momento em que, rebelados contra Deus, Adão e Eva construíram para si um trono; e, nele, puseram o seu ego, passando a viver em função dos seus interesses. Pecado esse que passou a toda a raça humana. Idolatria rima com autonomia, desejo de se viver à revelia do Senhor. Conforme sinaliza Mauro Meister: “a idolatria é em última instância a adoração do eu. Ela consiste na decisão do ser humano de se colocar em pé de igualdade ou acima do Deus criador do universo”.

Maligna em seu âmago, a idolatria viceja em todas as esferas humanas, inclusive no território eclesiológico, no culto de personalidades abominavelmente praticado em certos segmentos do evangelicalismo brasileiro. Há igrejas que exibem, ridícula e idolatricamente, em seus ambientes de “culto”, enormes quadros com a foto dos seus líderes, cujos trejeitos são imitados pelos liderados da forma mais servil possível. Boa parte da hinografia presente em nossas igrejas atualmente retira o foco da pessoa de Deus, dos seus atributos e grandes atos redentivos, e o faz recair nos interesses dos homens, não raro egoísticos, “manifestação concreta da nossa antiga idolatria”, conforme adverte Mauro Meister. De tal realidade somente a graça de Deus pode nos libertar.

Precisamos saturar a nossa mente e coração com as Escrituras Sagradas, nas quais encontraremos os parâmetros necessários para discernirmos os sinais de uma cultura terrivelmente idólatra, dentro da qual estamos inseridos, e na qual somos chamados a atuar como luz do mundo e sal da terra. Firmados na normatividade da Palavra de Deus, encontraremos mecanismos doutrinários suficientes para nos prevenirmos contra as teologias falsas, que engendram uma espiritualidade e uma ética igualmente, falsas, as quais, ao fim e ao cabo, conduzem o homem ao pecado da idolatria.

Mauro Meister conclui o seu esclarecedor livro pontuando a loucura da idolatria e o que Deus espera de cada um de nós no tocante a uma vida inteiramente devotada à gloria do Senhor. Como Senhor soberano, santo e sábio em todos os seus caminhos, assim como o fez nos primórdios do seu relacionamento com o homem no Jardim do Éden, Deus requer de nós que creiamos em sua Palavra; confiemos, irreservadamente, em seus propósitos para a nossa vida; e obedeçamos aos seus mandamentos. Que o Senhor nos guarde da idolatria e nos faça viver em harmonia com a sua “boa, agradável e perfeita vontade”. SOLI DEO GLORIA NUNC ET SEMPER.

José Mário da Silva
Presbítero da IPB/CG

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Consciência Cristã 2018 será aberta na próxima quinta-feira


Os pastores Gomes Silva, André Oliveira e Jorge Noda concedendo entrevista ao portal Correio da Paraíba, em João Pessoa

O Encontro Para a Consciência Cristã, a maior conferência cristã na América Latina, será aberto na próxima quinta-feira (8/2), no Parque do Povo, em Campina Grande-PB. O termino será seis dias depois, dia 13, quando todos os participarão já estarão cientes do tema e alguns palestrantes já confirmados para a edição de 2019.

Este ano, o evento está completando 20 anos de existência e com uma programação especial, inclusive com a lembrança de quem ajudou a fazer o encontro nesse período.

O pastor Hernandes Dias Lopes, da Igreja Presbiteriana de Vitória (ES) será o preletor da abertura, que contará ainda com as participações da Orquestra Átrios de Louvor e do Coral Silvino Silvestre, ambos da Igreja Assembleia de Deus (CG) e dos cantores Paulo César e Nilma Soares, do Grupo Logos (SP), e André de Oliveira (NG), autor dos hinos concernentes à “Consciência Cristã”.

DIVULGAÇÃO
A VINACC vem realizando um trabalho brilhante na divulgação da “Edição Especial 20 Anos da Consciência Cristã”. A começar pela formação de duas equipes que percorreram boa parte do Nordeste. Primeiramente, visitando igrejas, seminários, participando de encontros e livrarias; depois, outra equipe realizou ações de adesivagem e colagem de cartazes em estabelecimentos comercias centrais nas cidades visitadas.

 Em seguida, veio a divulgação em rádios de Natal (RN) e João Pessoa (PB). E, mais recentemente, através de rádios comunitárias, AMs e FMs bem como em TVs de Campina Grande e João Pessoa. Outro meio de comunicação que está abrindo valiosos espaços são portais de notícias de várias partes do Brasil que sabem da importância desse evento para o Brasil.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Segunda-feira é Dia Nacional da Mamografia


Na próxima segunda-feira, 5 de fevereiro, é celebrado o Dia Nacional da Mamografia. O exame é de extrema importância para  as mulheres, no que diz respeito a identificação do câncer de mama, descoberta de nódulos, microcalcificações, áreas densas assimétricas ou distorções da arquitetura mamária.


A data é comemorada desde 2008, com a sanção da  Lei nº 11.695 que tem como o maior objetivo incentivar a realização de mamografias não apenas no mês de outubro, quando acontece as já tradicionais campanhas do Outubro Rosa.


Com o diagnóstico por imagem (radiografia), a mamografia estuda os tecidos mamários, através de um equipamento específico chamado “Mamógrafo”, que identifica lesões, nódulos e outras anormalidades, por menor que sejam e que passariam despercebidas no autoexame.


O Ministério da Saúde recomenda que a mamografia seja realizada a partir dos 40 anos, anualmente ou a cada 2 anos. Para mulheres que apresentam casos de câncer de mama na família, o ideal é que os exames de mamografia comecem a partir dos 35 anos. No entanto, o ginecologista ou mastologista da paciente pode sugerir a realização do exame antes, levando em consideração a suspeita de nódulos, tumores e outros fatores preocupantes.


A Imago Radiologia e Diagnóstico por Imagem, que atua há 5 anos em Campina Grande, também realiza o exame de mamografia e conta com uma equipe médica formada por 10 médicos especializados.


Estamos à disposição da imprensa campinense para entrevistas sobre o exame de mamografia e a necessidade de sua realização não apenas no mês de outubro. A  Imago Radiologia e Diagnóstico por Imagem tem duas unidades na cidade, sendo uma no Edifício San Pietro, sala 01, Rua Montevidéu, nº 382, Bela Vista e a segunda unidade está localizada na Rua Dom Pedro II, nº 720, Prata (próximo ao Terminal de Integração).


Caso a pauta interesse, o nosso setor administrativo está disponível para agendar as entrevistas, o contato pode ser feito com Karoline Varão, no seguinte número (83) 9 9645-5995.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Sem consultar a população, Brasil vota na ONU contra Israel


Sem consultar os brasileiros, de maioria cristã, o representante brasileiro temeu diante de forças políticas internacionais e votou favorável à resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que condena o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel por parte dos Estados Unidos.

Na Assembleia ONU, realizada nesta quinta-feira (21), 193 países membros marcaram presenças. Desse total, 128 votaram a favor dessa resolução, incluindo o Brasil, e 9 contra: Guatemala, Honduras, Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru, Palau, Togo, Estados Unidos e o próprio Israel. E 35 nações se abstiveram, entre eles: Argentina, Austrália, Canadá, Croácia, Colômbia, Hungria, Letônia, México, Filipinas, Panamá, Paraguai, Polônia e República Tcheca.

Irritada por causa dessa resolução, a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, “deixou claro que os EUA não se esqueceriam de países que votaram a favor da resolução”. Em seguida, ele afirmou:

"A América colocará nossa embaixada em Jerusalém. Nenhum voto nas Nações Unidas fará qualquer diferença nisso".

Esse posicionamento de Haley está de acordo com a declaração de Donald Trump nesta quarta-feira (20). O presidente americano chegou a ameaçar que cortaria a ajuda financeira aos que votassem a favor do projeto de resolução da ONU. E foi mais além:

"Eles tomam centenas de milhões de dólares e até bilhões de dólares, e depois eles votam contra nós. Bem, nós estamos observando esses votos. Deixe-os votar contra nós. Nós vamos economizar muito. Nós não nos importamos", disse Trump a repórteres na Casa Branca.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou estar satisfeito com o número de países em abstenção.

"Em Israel, nós rejeitamos esta decisão da ONU e reagimos com satisfação diante do número importante de países que não votaram a favor", afirmou o primeiro-ministro em um comunicado.

Como se sabe, Israel considera Jerusalém sua capital eterna e indivisível. Mas os palestinos reivindicam parte da cidade (Jerusalém Oriental) como capital de seu futuro Estado.

No conflito entre Israel e palestinos, o status diplomático de Jerusalém, cidade que abriga locais sagrados para judeus, cristãos e muçulmanos, é uma das questões mais polêmicas e ponto crucial nas negociações de paz.


Por: Gomes Silva

Com informação do G1