Gomes Silva – Jornalista
O Brasil é uma nação democrática a partir da
Constituição Federativa, aprovada em 1988. Lembro-me que o povo lutou pelas
Diretas Já, um movimento de reivindicações que pedia a volta das eleições
diretas para Presidente da República. Não tenho dúvidas que aquele foi o maior
movimento popular de nossa história política. Porque, quem não se lembra também
das concentrações em praças e ruas, com as pessoas entusiasmadas participando
de comícios e passeatas, na maioria das vezes, cantando o Hino Nacional?
Infelizmente, a proposta de Emenda Constitucional Dante de Oliveira, nesse
sentido, foi rejeitada pelo Congresso em 1984 para frustração dos que lutavam
bravamente para alcançar esse objetivo. Todavia, os adeptos do movimento
conquistaram uma vitória expressiva em janeiro do ano seguinte quando um de
seus líderes, Tancredo Neves, foi eleito Presidente do País pelo Colégio
Eleitoral. Naquele ano caia a Ditadura Militar no Brasil, que começara na década
de 60 (do século passado). Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o
Brasil, que veio apagar os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios
democráticos no país.
Só que a tão propalada democracia ganhou fôlego,
curvou-se para alcançar novos ares, mas não conseguiu alcançar os píncaros da
vontade nacional. E hoje, para uns, ela se tornou um trauma. A questão é
simples: No papel a Constituição é excelente. Contudo, a prática do que nela
está contida é outra coisa. Não se vive a lei corretamente. Pois, se assim
fosse, não a Carta Magna não estaria sendo vítima de tantas emendas
constitucionais, penso eu, para favorecer alguns e não a todos.
Muitas coisas estão acontecendo no Brasil,
porém, ferindo a Constituição Federal. Recentemente, na Câmara dos Deputados, o
deputado federal Marcos Feliciano (que é de um partido cristão – PSC/SP) foi
eleito democraticamente presidente da Comissão de Direitos Humanos daquele
parlamento, um direito constituicional. Desde então, começou um movimento para tirá-lo
do cargo. Essa agitação veio das bagunças promovidas pelas Paradas Gays
(diferentemente do movimento das Diretas Já) e invadiu o Congresso Nacional com
o aval de grande parte dos “senhores” parlamentares, que baixaram a cabeça,
botou-a dentre as pernas, deixando seus lombos para serem pisados pelos
homossexuais, que estão desmoralizando o País, começando pelos três poderes.
Pelo menos no nome e na significação. Porque perderam a moral em suas decisões
nefastas e opressoras à consciência dos cidadãos desta nação em detrimento de
interesses de um grupo que, apesar de ser formado por cidadãos e cidadãs,
infelizmente tem proporcionado mais escândalos e vergonha a este povo do que
algo que mereça o respeito de todos nós.
É uma vergonha o que os homossexuais estão
fazendo no Brasil, e o que é pior: Nas barbas dos “profetas” do engano, que
estão metidos no Congresso Nacional, vestidos de roupas finas, paletós
caríssimos e sapatos brilhosos (na condição de representantes do povo), porém
sujas pelas manchas da conivência e pelo apoio às mentes insanas dos
intolerantes.
Para não correr o risco de um processo – porque
tudo que se fala neste País sobre essa classe é tido como homofóbico e sujeito
a processo, embora não tenho medo, pois estou amparado, isto sim, pela lei e
não estou mentindo nem denegrindo a imagem de seu ninguém -, vou citar alguns
pontos do artigo 5º, da Constituição da República Federativa do Brasil, que
inicia afirmando: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes com os quais analisamos o caso Marcos
Feliciano”:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei. (Os gays e alguns deputados estão forçando
Feliciano a deixar o cargo para o qual foi eleito democraticamente. Eles estão
corretos? Não. Eles cometem, assim, um ato de intolerância);
III - ninguém será submetido a tortura nem a
tratamento desumano ou degradante (A falta de ordem na Câmara Federal está
proporcionando que um time de baderneiros adentre ao local de reunião da
Comissão de Direitos Humanos simplesmente para bagunçar. Com isso, eles estão
torturando o deputado, tratando-o desumanamente e humilhantemente);
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo
vedado o anonimato (até hoje, o deputado Marcos Feliciano tem sido “apedrejado” com
palavras de baixo calão pelo movimento gay simplesmente por suas convicções
religiosas. Os baderneiros não têm deixado o deputado, sequer, dirigir as
reuniões da comissão para a qual foi escolhido pelos próprios deputados. Eles
entram – já é sinal de bagunça -, sentam na plenária, gritam, ofendem, falam
mal e ninguém aparece para tomar uma providência);
VIII - ninguém será privado de direitos por
motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as
invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir
prestação alternativa, fixada em lei (porque ele, na condição de pastor, tem se colocado
contra o casamento gay, a liberação do aborto, princípios bíblicos, que até
épocas recentes eram respeitados por aquela casa de representação da nação, que
professa o nome do Deus da Bíblia, para quem a prática homossexual é abominação
– Levítico 20:13 diz: “Quando
também um homem se deitar com outro homem como com mulher, ambos fizeram
abominação; certamente morrerão; o seu sangue é sobre ele”.. Em sua primeira
carta aos Coríntios, capitulo 6, versos 9 e 10, ele escreve: “Ou não sabeis que
os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem
impuros(fornicadores), nem idólatras, nem adúlteros(relação sexual fora do
casamento), nem efeminados, nem sodomitas (dois termos que estão relacionados a
pessoas que trocam e corrompem os papéis e as relações normais entre homem e
mulher), nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem
roubadores herdarão o reino de Deus. Como se vê pela Palavra de Deus – e não na
dos gays -, se um homem fizer sexo com outro homem, ambos morrerão e, se não
houver arrependimento, conforme Atos 4:12, infelizmente vai morar para sempre
em tormentos).
O que dói na nossa visão consciente é que tudo
se passa sem que os deputados, senadores (que integram o Congresso Nacional) e
(e até os ministros do Supremo Tribunal Federal) nada fazem para coibir a fúria
massiva dos homossexuais a todo e qualquer cidadão que a eles se opõe. Quando o
cidadão fala verdades sobre a prática homossexual, salvaguardando os princípios
morais dentro dos quais aprendeu a viver como cidadão, logo é tachado de
homofóbico. Mas, os gays bagunçam, faltam com respeito ao senhor de bem,
gritam, falam mal, ficam nus nas ruas, dão maus exemplos nas praças, invadem as
salas do Congresso Nacional, dizem o que querem e ninguém neste País toma uma
providência???!!!
Sinceramente, o legislativo nacional está sem ordem. Qualquer um pode
entrar e fazer o que quiser. Principalmente se tiver um arco-íris estampado em
suas vestes.