O que pode mudar com a presença de Vital do Rego
Filho na presidência da Comissão de Comissão de Constituição, Justiça e
Cidadania (CCJ), do Senado Federal? Muita coisa pode acontecer, inclusive o tal
do “nada”.
A presença de Vitalzinho à frente da CCJ dá aos
brasileiros a oportunidade de pensarem positivamente no que tange às mudanças
no Código Penal Brasil, obsoleto há mais de 40 anos. O Brasil está um caso
sério e se não for moralizado vai terminar desmoralizado pelos “foras da lei”,
que a todo instante estão descaracterizando a ordem que havia no País.
O senador sabe muito bem que há tempo a sociedade
brasileira clama por medidas eficazes que estorvem as constantes ações dos
“sem-coração”. Só faltava um corajoso no Senado. E ele chegou com o aval de um
de seus maiores “inimigos” políticos da Paraíba: Cássio Cunha Lima, que
reconheceu a excelente atuação de Vitalzinho naquela casa legislativa.
Para processar as mudanças no Código Civil,
Vitalzinho sabe muito bem que não terá moleza pela frente. Por isso, admitiu a
convocação regular do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao Senado,
para prestar contas da política nacional de segurança pública. Aliás,
certamente, ele terá muito trabalho para explicar o caos que se encontra o
Brasil.
Outra pedreira que o senador campinense terá pela
frente é a mudança no Regimento Interno do Senado. Pense num abacaxi. Ele vai
precisar de muito chá de camomila, paciência, autoridade e sabedoria para lidar
com os antagônicos. Contudo, ele sabe que o sucesso de um parlamentar à frente
da CCJ, na minha modesta opinião, é um passo importante na vida de quem almeja
chegar à presidência da casa, como é o caso dele.
Se Vitalzinho será vital para o País nesse novo
desafio ninguém sabe. De uma coisa é certa: O aviso de que não “dormirá em
serviço” já foi antecipado. Ele pediu apoio dos demais integrantes da CCJ para
zelarem pela constitucionalidade, juridicidade e regimentalidade das propostas
que forem apresentadas a partir de agora.