Participar da Marcha da Maconha, realizada em maio no Rio de Janeiro, pedindo a legalização do uso da droga, rendeu ao ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, voto de repúdio da Câmara Municipal de Campina Grande. A propositura, aprovada por unanimidade, foi de autoria do edil peemedebista Olímpio Oliveira, que integra a bancada evangélica.
Para o vereador Olimpio Oliveira tem um trabalho de mais de uma década contra as drogas, e já realizou mais de 500 (quinhentas) palestras gratuitas no combate ao uso de drogas e de valorização da família. Ele faz esse trabalho gratuitamente em escolas, Clube de Mães, Sabs, Fábricas, Igrejas dentre outros. Por isso luta contra a legalização do uso da referida droga.
O vereador Olímpio Oliveira justificou sua propositura, afirmando que, ao participar da Marcha da Maconha, o ministro Carlos Minc assumiu uma postura que afronta às políticas implantadas pelo próprio Governo Federal para inibir o uso e o abuso de drogas lícitas e ilícitas.
De acordo com o parlamentar, fica difícil o jovem acreditar em qualquer outro tipo de informação para lhe ajudar a sair do caminho das drogas, quando autoridades como o ministro Carlos Minc vai às ruas influenciar, negativamente, a mente de jovens e adolescentes, afirmando que a maconha não faz mal.
Para Olímpio Oliveira e os demais vereadores que aprovaram o requerimento por unanimidade, ir às ruas defender a legalização da maconha “foi um ato irresponsável do ministro Carlos Minc”, que até agora não foi chamado a atenção pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que dificilmente acontecerá.
Carlos Minc – diz o edil -, está na contramão da política Nacional Sobre Drogas, implantada pelo próprio Governo Federal em 2005, que, dentre outras coisas, preconiza como resultado inicial “buscar, incessantemente, atingir o ideal de construção de uma sociedade protegida do uso de drogas ilícitas e do uso indevido de drogas lícitas”.
- O ministro Carlos Minc precisa rever essa posição negativa; e o presidente da República não pode admitir isso. Lula precisa tomar as providências cabíveis, pois, como estamos vendo, suas políticas públicas estão sendo inviabilizadas por seus próprios auxiliares diretos -, lembrou o vereador Olímpio Oliveira.
Da Redação