PARANÁ

sábado, 10 de maio de 2014

A Bíblia e Prática do Sexo - I

Pr. Gomes Silva

Na primeira carta escrita aos Coríntios, capitulo 6, versículo 18, o apostolo Paulo faz uma exortação quanto à pratica do sexo: "Fugi da imoralidade. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo; mas quem pratica a imoralidade peca contra seu próprio corpo". Ele não estava proibindo sexo. Porém, chamando a atenção para uma realidade naquela época e que serve para a igreja contemporânea. O Comentário da Bíblia de Estudos MacArthur diz que: "há um sentido no qual o pecado sexual destrói uma pessoa como nenhum outro, porque se trata de algo tão íntimo e tão entrelaçado que corrompe o nível mais profundo do ser humano. Todavia, Paulo estava provavelmente aludindo a doenças venéreas, predominantes e devastadoras em seus dias".

Nenhum pecado tem tamanho poder para destruir o corpo, algo que o cristão tem que evitar por causa da realidade presente nos versículos 19 e 20 do mesmo capítulo: "Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual tende da parte de Deus, e que não sois de vos mesmos? Pois fostes comprados por preço; por isso, glorificai a Deus no vosso corpo".  Como sabemos pela palavra de Deus, o corpo do cristão pertence ao Senhor, pois no versículo 13, diz que "(...) o corpo não é para a imoralidade, e sim para o Senhor, e o Senhor para o corpo".

sábado, 19 de abril de 2014

Por que Deus rejeita a procissão?

Pr. Gomes Silva

Na sexta-feira “santa” é peculiar haver em quase todas as cidades do Brasil a chamada “Procissão do Senhor Morto”. Mas de onde vem essa tradição católica?

Estudos de pessoas ligadas à Igreja Católica apontam Portugal, país onde se originou a Procissão do Senhor Morto (ou do Enterro), pela devoção dos fiéis, nos fins do século XV e princípios do século XVI. Seu início se deu em um mosteiro beneditino de Vilar dos Frades, de onde se estendeu a todas as Catedrais e paróquias de Portugal. Esteve esta procissão muito difundida em Portugal e foi seguida durante muitos anos no Rito Romano. Hoje, a procissão é realizada em vários países.

Contudo, antes das manifestações em Portugal, a procissão já era uma prática condenável pelo Senhor. O profeta Isaías, cerca de 700 anos antes de Cristo, registrou no capítulo 45:20 e 22 a rejeição de Deus a esse gesto: “(...) Nada sabem os que carregam em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeiras, e rogam a um deus que não pode salvar. Olhai para mim e sede salvos (...), porque eu sou Deus, e não há outro”.

Ao comentar Isaías 45:20,22 o escritor Raymund C. Ortlund, Jr. (em “Isaías – Deus Salva os Pecadores”, Editora CPAD, Rio de Janeiro, ano: 1999), chama-nos atenção para a maneira como Deus nos convida para repensar a nossa vida e a ter cuidado com os ídolos.

Segundo Raymund, o problema com nossos ídolos não é que eles se quebram de vez em quando, como objetos domésticos. “O enigma é que eles são completamente inúteis. Quando parece que eles estão nos ajudando, estamos de fato experimentando a bondade de Deus, mas sem agradecer a Ele (Rm 1:21). Não existe vida, nem salvação, nem esperança nenhuma exceto exclusivamente em Deus. Cabe a nós dar as costas aos nosso ídolos inúteis e voltar a procurar o Deus vivo. Se assim fizermos, experimentaremos a salvação, porque Ele não pode deixar de ser Deus para nós. A finalidade da criação e da história é que o Senhor seja glorificado através da nossa salvação, que vem de Deus”, afirma.

Então, fazer procissão e sacrifício a um “senhor morto” não vai sensibilizar o coração do Altíssimo. Primeiro, porque Jesus Cristo não está morto. Vivo Ele estar e no momento certo retornará para buscar a igreja redimida pelo seu sangue (Mateus 25:1-13; 1 Tessalonicenses 4:13-18); segundo, Deus não se agrada de sacrifícios. Em 1° Samuel 15:22-23, o autor do livro escreve: “Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra Dele? eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros. porque a rebelião é como o pecado de adivinhação (feitiçaria), e a obstinação é como a iniqüidade de idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou, a ti, para que não sejas rei.”

Quando uma pessoa, uma multidão – seja lá quem for -, está incorrendo no erro de sacrificar tempo, dinheiro para “patrocinar” e participar de uma procissão com uma espécie de adorar a deus (com “d” minúsculo) ou até mesmo expondo seu corpo (costa) para ser cortada a base de chicote, como acontece em alguns lugares aqui no Brasil, estão simplesmente praticando idolatria, negando o sacrifício de Jesus e se distanciado ainda mais do Deus Verdadeiro, uma vez que Jesus Cristo já pagou o preço de nossos pecados lá na Cruz.

Portanto, muitos enveredam pelo caminho enganoso ao submeter-se a essas tradições pensando que seus pecados serão perdoados, mas não se submetem à Palavra de Deus, a única que dá ao homem a certeza de salvação: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, disse Jesus (João 8:32). Jesus é essa verdade libertadora (João 8:36), que o homem pecador precisa para ser perdoado, restaurado, regenerado, justificado e salvo.

Concluimos com o que escreveu o apóstolo Paulo aos Romanos 6:15-18 -“Pois quê? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. Não sabeis que daquele a quem vos apresentais como servos para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis, seja do pecado levando para a morte, ou da obediência levando para a justiça? Mas graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça”.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Só a Semana Santa para lembrar Jesus?

Pr. Gomes Silva

Estamos em plena efervescência da chamada “Semana Santa”, criada em 325 d.C, quando da realização do Concílio de Nicéia presidido pelo Imperador Constantino e organizado pelo Papa Silvestre I. Nela, celebra-se a paixão de Cristo, sua morte e ressurreição. Só. Para uns, o tempo segue como antes, esperando o próximo ano para lembrar-se do Salvador com relevo; para os demais, esse é tão-somente um momento efêmero, já que Jesus, O Cristo, é para sempre e sempre lembrado, independentemente de períodos festivos.

Na realidade, celebrar a paixão, morte e ressurreição de Cristo é um ato justo. Afinal, é um momento significante para o cristianismo. Contudo, a maioria das pessoas deveria aproveitar esse período para conhecer mais sobre a pessoa, atributos e o ministério do Salvador do pecador arrependido (Atos 3:19).

O leitor incrédulo (ou talvez melhor fosse dito “aquele que ainda não conhece muito do Salvador”) precisa entendê-lo melhor (...)


Continue lendo 

quinta-feira, 27 de março de 2014

Olhe para nós...


A frase acima é parte do versículo 6, do capitulo 3, do livro dos Atos dos Apóstolos. Mas transmite uma grande lição de vida para todos nós, porque mostra o caráter e o testemunho de João e Pedro, visto em suas palavras quando eles subiam para a oração da hora nova.

Se você ler todo o texto: Atos 3:1-10 entenderá que Pedro e João eram homens de oração (v. 1), homens com autoridade (v. 6), homens ousados (v. 7), mas eram também homens de um grande testemunho (v. 4).

É sobre testemunho que quero falar (escrever). “Olha para nós”. Você já parou alguma vez na vida para analisar a profundidade dessa frase? Precisamos ver, primeiro, que Jesus nos comissionou para sermos suas testemunhas (João 15.27; Atos 1.8). Cada crente deve testemunhar de Cristo. Testemunhar é falar do que Cristo fez por nós e pregar Sua mensagem (Atos 10.39-42). Também é dar o exemplo de uma vida cristã. É mostrar ao mundo que fomos transformados por Cristo.

Todavia, têm aquelas pessoas que são “testemunhos de vida”. Ou seja, pessoas que tem uma vida que serve de espelho, de exemplo para outras pessoas. Quando João disse: “Olha para nós”, estava dizendo, basicamente, “nós somos diferentes”, como diferentes devem ser todos aqueles que dão um passo para o Senhor, cuja vida deve ser uma carta aberta e escrita pelo Espírito Santo (2 Coríntios 3:2-3). Paulo, ao escrever a Timóteo, disse: “Torna-se padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” – 1 Timóteo 4:12.

Só que, infelizmente, tem gente que é um “tristemunho”, uma vergonha para o evangelho de Jesus Cristo. Não devemos dar escândalo ou ser motivo de tropeço para quem quer que seja (1 Coríntios 8.9; 10.32,33; Romanos 14.13; 2 Coríntios 6.3; Filipenses 1.10). O testemunho de uma vida transformada muitas vezes fala mais alto que a pregação do evangelho. “O que você faz soa tão alto que não ouço o que você diz”. Os descrentes não lêem a Bíblia. Eles preferem olhar primeiro o testemunho daqueles que se dizem crentes.  O próprio Pedro orienta as mulheres a se esforçarem para ganhar seus maridos pelo seu procedimento (1 Pedro 3.1-2).

O homem e a mulher de Deus devem andar de conformidade com o evangelho de Cristo, dignamente (Romanos 13.13; 2 Coríntios 8.21; Filipenses 1.27; Colossenses 1.10; 2.6; 1 Tessalonicenses 2.12; 4.1,11,12; 1 Pedro 2.12), diante de Deus e dos homens, a fim de que Deus seja glorificado em nós.

Eu te pergunto: você tem sido um testemunho de vida? Um referencial entre os seguidores de Jesus Cristo? Se pedisse a alguém para olhar para você, o que essas pessoas veriam? Um homem compromissado com a Palavra de Deus, obviamente a sua praticabilidade? Um medroso, um anônimo seguidor de Cristo? Um péssimo exemplo, daqueles que o povo do “mundo” pergunta: Esse tal é crente?

Se você anda contramão da vontade e determinação de Deus, comece a mudar seus conceitos e a reconhecer a necessidade de um nascimento verdadeiro, da água e do Espírito.

Mas, pelo menos reflita nas palavras de João: “Olha para nós”.

Deus te abençoe!

O que está acontecendo à igreja evangélica?

Pr. Gomes Silva


O Brasil é um país rico. Todos nós sabemos disso. Contudo, a má distribuição de renda, o afrouxamento moral, a falta de segurança, os escândalos na administração pública e as pizzas mantidas no Congresso Nacional deixam o país numa situação vexatória, principalmente quando outras nações lhe olham às vésperas de grandes eventos esportivos, reunindo atletas de todos os continentes. Os pressentimentos negativos têm suas justificativas. Uma delas são as “mortificinas” noticiadas constantemente pela chamada grande Imprensa Brasileira. Isso preocupa o mundo.

Mas tudo isto está inserido nas Escrituras. No livro de Oséias, no Antigo Testamento, capítulo 4, versículos de 1 a 2, diz: “Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel; pois o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus. Só prevalecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar, e o adulterar; há violências e homicídios sobre homicídios”.

Mas, apesar de propagar seu afastamento desse mundo tirano que se opõe a Deus e a sua palavra, a igreja (ekklesia) evangélica, a brasileira, também enfrenta uma crise sem precedência, sobretudo no aspecto teológico-administrativo. Essa conjuntura é inegável. O evangelho deixou de ser exercitado na sua essência para dá lugar a uma mensagem sem vida e regulada pelo “tudo pode”, pelo “não-pode-mexer”, pelo “faz-de-conta”, por um culto gospel gripado (sem expressão espiritual). O problema é tão sério que uma das frases mais ouvidas em algumas comunidades evangélicas descompromissadas com a verdade sobre o Reino de Deus, é: “tudo é relativo”.






quarta-feira, 26 de março de 2014

AQUI A GENTE RESPIRA POLÍTICA e DÁ NO QUE DÁ!

Pr. Gomes Silva

Por mais de vinte e cinco anos convivi com a política partidária entre as cidades de Picuí, Frei Martinho, Baraúna e Campina Grande. Ou como locutor ou como metido a estrategista político.  E nunca vi um povo mais apaixonado por política do que o paraibano. Lembro-me da antiga Arena, MDB, PDS, PFL e por aí vai, com suas cores tradicionais disputando o voto numa época que se usava o lápis para escrever os números e depositá-los numa urna, diferentemente do que acontece hoje.

Por que somos tão apegados à política? Vejo que mudaram os partidos para PMDB, PSDB, DEM, PT, PL etc, mas a paixão continua. O caso é tão sério que termina um pleito eleitoral hoje e no dia seguinte, antes mesmo dos vitoriosos assumirem seus cargos, já tem gente fazendo prognósticos para a próxima eleição.

Isso, fora o moído da Imprensa, que passa o tempo todo levantando as possibilidades, que renderão discussão um bom tempo. Depois, pensa-se em outras situações. E assim vamos entrando e saindo anos e mais anos carregando a paixão pela política, defendendo, sempre um determinado candidato, mesmo aqueles que já passaram pelo Executivo ou Legislativo e não fizeram valer a confiança do eleitorado.

O que me impressiona não é o fato de o paraibano, como todo brasileiro em si, gostar da política partidária, mas a paixão por candidatos que outrora não honraram a fidúcia dos que o elegeram.

O “amor” à política no Estado foi para outro extremo. O da pressão psicológica para que acontecesse o rompimento da aliança entre pessoas e não de partidos (pois sigla partidária, aqui na Paraíba, não significa muita coisa!), ou seja, entre o senador Cássio Cunha Lima e o governador Ricardo Coutinho. Isso vinha acontecendo desde o momento que Ricardo ganhou de José Maranhão. Entre debates e programas políticos se dizia: “Esse rompimento acontece hoje, amanhã ou depois”. E deu no que deu.

Não sabemos se esse “moído” vai ter resultado satisfatório, ou seja, quem, entre RC e CCL, vai se sair melhor. Alguns aliados já sentem os prejuízos, a exemplo de Rômulo Gouveia (PSD), atual vice-governador. Ele não agüentou a pressão de correligionários e da Imprensa e declarou-se publicamente eleitor de Coutinho, pondo à parte de sua história pública uma amizade de mais de 20 anos com o clã Cunha Lima.

Longe desse imbróglio PSDB/PSB, o ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, pré-candidato do PMDB, continua visitando as bases eleitorais ligadas ao seu partido bem como de siglas que irão dá sustentação a sua campanha.

Não sabemos como será, pois, enquanto Ricardo Coutinho e Cássio Cunha Lima vão “brigar” para dividir as lideranças que lhes deram a vitória no último pleito para o Palácio da Redenção e Senado, respectivamente, o “Cabeludo” vai somando visando à corrida que vai começar para chegar ao Palácio da Redenção.

Será que o eleitor está entendendo alguma coisa?


Por enquanto é só. 

sábado, 15 de março de 2014

Jesus Cristo e o assédio moral

Bíblia diz que Deus (Espírito) se fez carne e habitou entre nós (João 1:14). Jesus Cristo, que é essa encarnação verbal (João 1:1), veio ao mundo com a mais importante missão de que possa ter conhecimento do Filho do Altíssimo: Salvar os pecadores arrependidos (Atos 3:19). Contudo, embora seja invocado como Senhor, Redentor e Salvador, Ele foi vítima de assedio moral igualmente ao que acontece a muitas pessoas, que são submetidas a constrangimentos em seu local de trabalho, em ambientes sociais ou habitar.

Antes, porém, temos o dever de explicitar um pouco (porque o assunto é muito vasto, principalmente quando se trata da aplicabilidade de sentenças, uma vez que no âmbito federal, o Brasil ainda não possui regulamentação jurídica específica com a assinatura do Congresso Nacional, mas podendo ser o assédio moral julgado por condutas previstas no artigo 483 da CLT.) o que é assédio moral, como se dá a sua concretização e os prejuízos psicológicos causados à pessoa afetada.  Muitos cometem esse pecado e não se dão conta de que estão extrapolando princípios éticos da boa conduta, da respeitabilidade e do domínio próprio (Gálatas 5:23).


Independentemente do sexo, assédio moral é um sentimento de ser ofendido, menosprezado, rebaixado, inferiorizado, culpabilizado, desacreditado diante dos pares, submetido a constrangimento e ultrajado por outra pessoa. É sentir-se um nada na vida, desvalorizado, inútil naquilo que faz.
continue lendo...

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Minha gente, ministério pastoral é coisa séria!!!

Pr. Gomes Silva

Presidente da CEPEA-PB
Não tenho nenhuma autoridade para dizer se alguém tem ou não o chamado de Deus para exercer o ministério pastoral. Porém, fico triste com os relatos que escuto diariamente de pessoas que foram alçadas a essa condição sem o mínimo de conhecimento da causa. Pior ainda: Os que decidem consagrá-los o fazem sem base bíblica e sem qualquer temor ao Altíssimo, uma vez que não observam as orientações bíblicas do apóstolo Paulo em suas epístolas.

Encontrei-me com uma jovem senhora, que já foi membro de uma igreja durante o período que a pastorei em Campina Grande. Para minha surpresa, ela me disse sem nenhum regozijo:

- Meu marido (...) agora é pastor.

Em seguida me perguntou: “E pode consagrar qualquer pessoa ao ministério pastoral?”. Não, esta foi a minha resposta. Ela citou o nome do “ministério” e como foi formado. Segundo aquela jovem, um irmão saiu da igreja da qual ela faz parte atualmente e abriu outra, com nome diferente e sem formação pastoral, e está consagrando quem aparecer e der “um glória” a Deus ou falar em “línguas estranhas”. Inclusive, ela assegurou que seu marido não tem a mínima condição de estar à frente de uma igreja por conta deu seu baixo conhecimento bíblico e postura cristã não recomendável. Tanto é assim que ele “pastoreia” uma igreja e ela permanece na comunidade cristã da qual é membro há mais de seis anos.

Não tenho nem como imaginar o que se passa na cabeça de uma pessoa que se intitula liderança e sai por aí impondo as mãos sobre outras e consagrando-as ao santo ministério pastoral. Meu Deus será que tais “lideranças” sabem, pelo menos, o que é e quais as implicações para quem consagra e para quem é consagrado pastor? Será que nunca leram as cartas de Paulo a Timóteo e Tito nem a Primeira Carta de Pedro, capítulo 5?

Divórcio e a Bíblia

Definição: “Divórcio é um substantivo masculino e cuja origem é latina (divortiu), significando dissolução absoluta do vínculo conjugal, ou o destrato da sociedade entre cônjuge, ocasionando desunião, separação, desacordo e desavença”.

Eis um assunto que rende muitos comentários e às vezes até arredios da verdade. Para melhor aclarar as mentes libertinas e insubmissas aos escritos sagrados, precisamos recorrer à Palavra de Deus (autoridade máxima no assunto), aos pais da igreja, à ortodoxia oriental e até à psicologia.

Agostinho, um dos pais da igreja, e a quem muitos devem o desenvolvimento do conceito de casamento como sacramento, acreditava que ele era indissolúvel no sentido de uma obrigação moral de permanência: “O casamento não deve ser dissolvido”. Já a tradição da Igreja Ortodoxa Oriental de hoje introduziu o conceito de divórcio como sendo a “morte moral” de um casamento.