PARANÁ

sábado, 25 de novembro de 2017

Que País nós queremos construir?

Foto: google imagens

Pr. Gomes Silva


Quem tem alegria, prazer em ouvir ou assistir a um programa jornalístico, hoje, no Brasil, seja através da rádio ou da televisão? Pouquíssimas pessoas. Ainda mais porque, quanto mais desgraças mais enfoque é dado pela mídia.

Você liga o rádio ou a televisão local, agora, e pensa que o veículo de comunicação está repetindo a matéria do dia anterior: Corrupção, assaltos, roubos, assassinatos. É como se não tivesse outro assunto importante para divulgar. Tem, sim, mas o enfoco é dado ao que o povo está querendo.

Em nível nacional a situação é pior. As manchetes são “repetidas”. Não, não são repetidas. São fatos reais que acontecem a cada segundo no Brasil. As notícias começam logo ao amanhecer com o anúncio da prisão de corruptos por parte da Polícia Federal. Daqui a pouco: Assalto a banco na cidade tal. O noticiário policial nem terminou e lá vem mais uma: Prefeito é cassado por corrupção e compra de votos. Ou empresário é preso acusado de integrar máfia das licitações, da gasolina, da propina etc.

Mas os acontecimentos drásticos não ficam apenas nisso. Estamos vendo no Brasil bandidos administrando, amedrontando a população e nada sendo feito pelas autoridades para contê-los. É como os esses prelados estivessem a serviços dos “sem leis”; políticos saem de suas terras para se especializar em corrupção em Brasília, claro, com raríssimas exceções. Assim, políticos são presos por corrupção e lavagem de dinheiro e outras acusações; movimentos sociais tentam destruir a família, primeira instituição criada por Deus; organizações não governamentais propagam que ninguém nasce homem ou mulher, inventando uma tal “identidade de gênero”, que, na prática, não existe, tentando, assim, modificar a biologia, que diz que nascem pessoas do sexo feminino ou do sexo masculino. Não existe uma terceira opção, mesmo porque Deus fez tudo perfeito.

Tem também aqueles que perderam completamente a noção do que é realmente cultura e promovem eventos, onde a cultura existente é um homem nu sendo tocado por uma criança e centenas de outros jovens ao redor reverenciando tal acontecimento; ou ainda exposições enfatizando sexo de homens brancos com preto; de sexo de homens com animais; sexo oral e ainda dizem ser isto é uma “beleza de arte”?

Mas tem aqueles que vêm tentando, a todo custo, trocar o natural criado por Deus pelo antinatural - homem casando com homem, mulher com mulher; crianças sendo doutrinadas para serem gays ou lésbicas já nos primeiros anos de vida.

Nessa mesma barriga de imundície, estão alguns sem coração, que lutam pela descriminalização do aborto - assassinato de crianças indefesas (Em 1940, o Código Penal oficializou o aborto como crime contra a vida e fixou penas: até três anos de prisão para as mulheres); e das drogas, que levam todos os anos milhares, principalmente, de jovens usuários para cemitérios ou para os presídios.

Que país é esse, onde querem acabar com o Dia dos Pais, Dia das Mães? Onde alguns têm orgulho de ser gay e familiares batem palmas como se isso fosse a coisa mais natural do mundo? Tá todo mundo de cabeça para baixo ou querem mesmo “esculhambar” essa sociedade?

Que país, realmente, estamos lutando para construir para as próximas gerações?





quinta-feira, 23 de novembro de 2017

STF suspende julgamento sobre registro civil de transexual

Um pedido de vista do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio suspendeu hoje (22) o julgamento da Corte sobre a possibilidade de transexuais alterarem o nome no registro civil sem a realização de cirurgia de mudança de sexo.

Atualmente, a alteração nos documentos oficiais não é permitida porque não está prevista na legislação, mas várias pessoas tiveram o direito reconhecido em decisões individuais na Justiça. Não há data para retomada do julgamento.

Até o momento, há cinco votos a favor da mudança no registro sem a obrigatoriedade da cirurgia. Os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber seguiram entendimento do relator, Dias Toffoli.

De acordo com o ministro relator, a legislação atual sobre registros públicos garante ao transexual o direito subjetivo de alterar seu nome ao passar ou não por uma cirurgia de mudança de sexo.

Segundo Toffoli, todo cidadão deve exercer plenamente seu direito de personalidade, e os regimes jurídicos não podem restringir direitos de quem rejeita sua identidade genética e se identifica psicologicamente com o gênero oposto.

“A mudança do prenome e do sexo registral visa a garantir a efetividade de gênero da pessoa, a qual ficará suscetível a toda espécie de constrangimentos na vida civil, ainda que não realizada por qualquer razão a cirurgia de resignação de gênero”, disse Toffoli.

Recurso
A Corte julga um recurso contra decisão da Justiça do Rio Grande do Sul que negou autorização para que um cartório local aceitasse a inclusão do nome social como verdadeira identificação civil. Os magistrados do estado entenderam que deve prevalecer o princípio da veracidade nos registros públicos.

Ao recorrer ao Supremo, a defesa do transexual alegou que a proibição de alteração do registro civil viola a Constituição, que garante a “promoção do bem de todos, sem preconceitos de sexo e quaisquer outras formas de discriminação”.

“Vislumbrar no transexual uma pessoa incapaz de decidir sobre a própria sexualidade somente porque não faz parte do grupo hegemônico de pessoas para as quais a genitália corresponde à exteriorização do gênero vai frontalmente contra o princípio de dignidade humana”, argumentou a defesa.

Atualmente, transexuais podem adotar o nome social em identificações não-oficiais, como crachás e formulários de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A administração pública federal também autoriza o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de travestis e transexuais desde abril do ano passado.

O nome social é escolhido por travestis e transexuais de acordo com o gênero com o qual se identificam, independentemente do nome que consta no registro de nascimento.

Da Redação
Com informação do paraibaonline e Agência Bras
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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Em João Pessoa-PB, Padre Reginaldo Manzotti vira gari por um dia


O padre Reginaldo Manzotti, cantor e pregador de Curitiba conhecido em todo o país, teve um dia diferente no último domingo (12/11). Em João Pessoa, onde esteve para o lançamento de seu livro Batalha Espiritual, o padre aproveitou para cumprir o desafio feito pela Rede Evangelizar de Comunicação e pela Rede Vida de assumir a profissão de gari por um dia.

A brincadeira foi lançada no seu programa na Rede Vida, em que se pediu ao público que escolhesse entre três profissões: feirante, pedreiro e gari. Para concretizar o desafio, a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) da capital paraibana disponibilizou um fardamento completo (calça, camisa, boné, botas e luvas) ao padre, além de equipamentos, um caminhão compactador e uma equipe de agentes de limpeza para acompanhá-lo durante as filmagens.

A jornada de trabalho de Manzotti como gari se deu na Praia do Cabo Branco, ao lado de agentes de limpeza da Revita, a empresa prestadora de serviço delimpeza urbana, que trabalham na coleta domiciliar, na varrição e catação no calçadão da orla. As filmagens foram iniciadas com uma conversa informal sobre a realização diária do serviço, depois o padre vestiu a farda e seguiu fazendo a coleta com a equipe.

“Essa brincadeira foi para frisarmos que todas as profissões são importantes para a sociedade. Todo trabalhador é digno de seu salário, a exemplo do gari, ainda mais num país como o Brasil que é um dos que mais produzem lixo no mundo”, disse o padre.

“Foi muito bacana. O padre é bem receptivo e nós tivemos a oportunidade de mostrar um pouco da nossa profissão e como a população pode auxiliar na realização do serviço de coleta”, disse Márcio da Silva, que trabalha há mais de cinco anos na coleta domiciliar, ao site da Prefeitura de João Pessoa.

É claro que os fiéis e fãs aproveitaram para pedir a bênção do padre e tirar fotos com ele. Maria José, professora, passeava na praia com o marido quando viu Manzotti vestido de gari. “Fiquei surpresa e superfeliz de encontrar o padre Reginaldo Manzotti caminhando na praia, ainda mais vestido de gari. Foi uma bênção”, disse. O programa será veiculado na próxima quarta-feira (15), às 20h00 na TV Rede Vida.

Da redação
Com informações da http://www.semprefamilia.com.br

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

A determinação do sexo ocorre no momento da fecundação e não por construção social, diz bióloga

Drª Mariana Sá [Foto: reprodução]


JOÃO PESSOA - Indiscutivelmente, o Brasil “acordou” para diversas realidades que permeiam a sociedade de forma avassaladora. Uma delas é a ideologia de gênero (ideologia, em um sentido amplo, significa aquilo que seria ou é ideal) o que tem sido contestado por estudiosos nas áreas da biologia, psicanálise, cientistas e por representantes do povo na esfera dos três poderes na iminência de oficializar ou refutar a sua a institucionalização.

A “ideologia de gênero” – na ânsia de anular o aspecto natural do ser humano -, afirma que ninguém homem ou mulher, mas deve construir sua própria identidade, isto é, o seu gênero ao longo de sua vida. Esse “gênero” seria, então, uma construção pessoal, auto- definida, e ninguém deveria ser identificado como “homem” ou como “mulher”, mas teria que inventar sua própria identidade.

Essa ideia contraria a biologia - ciência que estuda a vida e os organismos vivos, sua estrutura, crescimento, funcionamento, reprodução, origem, evolução, distribuição, bem como suas relações com o ambiente e entre si; biociência e ciências biológicas.

De acordo com a bióloga Mariana Sá, formada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e mestre em Sistemática e Evolução pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), professora do UNIPÊ João Pessoa, "não se pode contrariar o aspecto natural, pois a genética explica que o sexo é definido pelos nossos cromossomos, um deles, que são chamados de cromossomos sexuais (XY masculino; XX feminino)".

Segundo ela, a determinação do sexo ocorre no momento da fecundação do óvulo.

Apesar de reconhecer a “ideologia de gênero”, como sendo um elemento ligado a psique (psicologia), Mariana Sá disse que por mais que uma pessoa nasça mulher e não se sinta mulher, pode até mudar a feição para homem, tomando hormônios, alterar o metabolismo, não vai deixar de ter os cromossomos relativos a ser mulher.

Para os defensores da “ideologia de gênero”, homens e mulheres são meras construções sociais, mas a bióloga faz uma ressalva:

“Na realidade, todos nós somos produtos de construções sociais, pois somos influenciados por várias coisas, exemplo da família e dos amigos, etc. Daí, porém, alguém se tornar homem ou mulher por uma construção social não tem nada a ver, porque ser homem ou ser mulher é um fato genético. E não é controlado pela sociedade, e sim, pela biologia, quando define se vai ser homem ou mulher através do arranjo de cromossomos que se organizam de forma a dizer qual é o sexo”, destacou.

Ela explicou que a “biologia” não é convidada para as discussões. No máximo se convida médicos. E quem é médico afirma, segundo Mariana Sá, que na realidade não existe “gênero”. O que existe é o sexo, masculino e feminino. Contudo, ela ressalta um ponto pouco explorado é a desonestidade intelectual.

“O desenvolvimento do caráter, a posteriori, que entra nessa questão da construção, é muito predominante, muito embora eu considere de uma desonestidade intelectual muito grande. Como por exemplo: Os homossexuais dizem que ser homem ou ser mulher é uma construção social, mas eles mesmos dizem que nasceram gays. Então, se alguém não nasce homem ou mulher, não poderia nascer gay, ainda mais porque isto não é uma questão de opção sexual e sim, cromossômica. Ou nascem fêmea ou macho. Isso é em qualquer lugar do reino animal”, explicou.

Para a bióloga Mariana Sá o que existe “é uma moda” de momento, porém perigosa, a exemplo do desenvolvimento de arte de uma forma muito impactante e usando crianças.

“Se se for impactante para adulto não incomoda. Agora não dá para usar crianças nessas concentrações. E os próprios meios de comunicação tentam validar que ninguém nasce homem ou mulher”, disse Mariana Sá para quem “existe muita hipocrisia da parte de apresentadores, divulgadores de maneira geral”. E explicou:

“Ora, eles defendem essa ´ideologia de gênero’, fora de casa, mas dentro delas não aceitam nada disso. Então, se em seus lares eles não criam seus filhos sem sexo, é porque os divulgadores acreditam em sexo e vivem do modo tradicional. Nesse caso é hipocrisia dele“, disse.

Jorn. Gomes Silva

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Pastor e ex-cantor da banda Shalom morre após ser baleado no sul da Bahia

O pastor e cantor gospel Melquiades Santos Neto, conhecido como Netto Paz, ex-vocalista da banda Shalom, de 37 anos, morreu após ser baleado dentro do próprio carro, no entroncamento da cidade de Ibirapitanga, sul da Bahia, na noite de quarta-feira (25). A filha dele de 12 anos também foi atingida de raspão no peito, socorrida e não corre risco de morrer.


Além de Netto e a filha de 12 anos, também estavam no carro a outra filha dele, de sete anos, a mulher dele, Flávia Sampaio Oliveira, e um pastor que é natural do Pará. Flávia se machucou na boca e os demais não ficaram feridos.
A amiga da família Louane Silva Santana contou que o crime ocorreu quando Netto chegava na cidade de Ibirapitanga, depois de ter ido em Ubaitaba para comer acarajé com o pastor que veio do outro estado. Dois homens em um carro branco chegaram atirando, sem anunciar assalto e não levaram nada das vítimas. Ele perdeu o controle do carro, que caiu na ribanceira.

“A gente nem consegue imaginar o motivo (da morte), porque ele era uma pessoa do bem que só pensava em ajudar. A gente não consegue ter ideia do que pode ter acontecido. Ele não tinha inimigos e era amado por todos”, disse Louane.

A filha do pastor que foi atingida de raspão está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Manoel Novaes, em Itabuna, e passa bem.

Depois do ataque, policiais da Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), com sede fica no município vizinho, Ubaitaba, fizeram buscas na região pelos suspeitos, mas não conseguiu localizá-los.

Segundo o titular da 7ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin), Evy Paternostro, a Polícia Civil em Ibirapitanga está colhendo informações e irá investigar o crime. A autoria e motivação ainda são desconhecidas.

O corpo de Netto Paz foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Ilhéus e deverá ser velado ainda nesta quinta-feira (26) na igreja onde ele atuava.

Netto seguia carreira solo depois de deixar a banda Shalom e atuava como pastor na Igreja do Evangelho Quadrangular, em Ibirapitanga. A Banda Shalom lamentou a morte de Netto no Facebook.

"Tristeza profunda!! Difícil escrever alguma coisa neste momento, alguém que por 17 anos trabalhamos e lutamos na obra do Senhor, juntos exaltamos e glorificamos o nome do Eterno, não entendemos agora, Senhor, mas tenho certeza de que carinhosamente meu irmão 'Merquide', como eu o chamava,já tem lugar preparado no Céu para onde devemos estar preparados para ir", diz a postagem.


Da Redação
Com informações do G1, Bahia

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Campanha de Popularização apresenta Adília Uchôa com o show “A cor da voz”

A Prefeitura Municipal de Campina Grande através da Secretaria de Cultura, Teatro Municipal Severino Cabral e Associação Amigos do Teatro Municipal Severino Cabral apresenta nesta sexta-feira, dia 20, às 20 horas, no Teatro Municipal Severino Cabral, dentro da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, o show “A cor da voz” com Adília Uchôa.

A cantora apresentará um repertório diversificado, uma boa pedida para começar o fim de semana.

Adília Uchôa começou sua vida artística em festivais de música na década de 1970. A cantora recebeu diversos prêmios por sua capacidade interpretativa, e conta com um repertório diversificado. Ao longo de sua carreira vem interpretando grandes nomes da Música Popular Brasileira como Caetano Veloso, Tom Jobim, Lupicínio Rodrigues, Dolores Duran, Zeca Baleiro, Dominguinhos, Maysa, entre outros.

Ela integrou grupos como o Coral Kyrie e Pax e já montou e apresentou os shows “Uma Diva Chamada Duran”, “Vestido Estampado”, “Perfume”, “Canto em Qualquer Canto” e “Loucura”.

Adília chama a atenção com sua voz afinada, forte e aveludada, e ao mesmo tempo, transparece carisma e muita sensibilidade em sua performance. A artista participou de várias edições do Festival de Inverno de Campina Grande-PB, Projeto 7 Notas, entre outros.

Em shows por Campina Grande e em várias cidades paraibanas ela sempre é muito elogiada pelo bom gosto na sua coletânea musical.


Os ingressos para o show “A cor da voz” estão à venda no Teatro Severino Cabral aos preços de R$ 10 (meia entrada) e R$ 20 (inteira).

Da Ascom via e-mail

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

O Brasil está mais consciente em relação à religião; e evangélicos saem de 2,6% em 1940 para 32% em 2017, diz Datafolha

Foto ilustrativa: google imagem
A edição desta sexta-feira (13), do Jornal Correio da Paraíba, traz uma matéria sobre uma pesquisa do Instituto DataFolha (SP), que aponta o Brasil mais consciente em relação à religião. Isto porque, com o título “Aparecida é padroeira de um país cada vez menos devoto a santos”, a informação aponta ainda que evangélicos, via de regra, não creem em santos nem nas suas imagens, por levarem ao pé da letra o mandamento atribuído a Deus pela Bíblia "não farás para ti ídolo de escultura”.

A pesquisa aponta a queda do catolicismo para 52% enquanto os evangélicos saíram de 2,6% em 1940 para 32% em 2017.

EIS A MATÉRIA
Com 300 anos de adoração celebrados nesta quinta-feira (12), Nossa Senhora Aparecida é reconhecida como padroeira de um Brasil cada vez menos devoto a santos.

No país, 38% cultuam uma ou mais dessas figuras tidas como sacras para o catolicismo, segundo novo levantamento do Datafolha. Há dez anos, quando o instituto abordou o assunto pela primeira vez, metade dos brasileiros (49%) afirmava ter um "santinho" para chamar de seu.

Quando Getúlio Vargas oficializou, em 1931, Aparecida como patrona nacional, era difícil esbarrar com um brasileiro que não se dissesse católico – no Censo que o IBGE fez nove anos depois, foi a religião declarada por 95% do povo.

O santo já não é tão forte no Brasil de 2017, onde o número de católicos despencou para 52%, conforme Datafolha realizado em 27 e 28 de setembro, com 2.772 entrevistados de 194 cidades. Na contramão vêm os evangélicos, que galgaram de 2,6% no levantamento de 1940 para os atuais 32%.

E evangélicos, via de regra, não creem em santos nem nas suas imagens, por levarem ao pé da letra o mandamento atribuído a Deus pela Bíblia "não farás para ti ídolo de escultura".

A escalada evangélica não basta para explicar por que santos já não são tão populares no Brasil. É preciso levar em conta o "desengajamento religioso admitido por parte da população", diz o professor de sociologia da USP, Ricardo Mariano.

Ele não se refere necessariamente a quem não crê em Deus – e 98% dos brasileiros dizem acreditar, segundo o Datafolha. "Não quer dizer que esse grupo seja descrente, só que não tem filiação religiosa" (caso de 8% da população, contra 0,46% no Censo de 1940).

Para o sociólogo Francisco Borba Ribeiro Neto, do Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP, mais do que a "ameaça" evangélica, católicos deveriam ver na pesquisa uma amostra do "processo de secularização da nossa sociedade" e também de "fragmentação do cristianismo". Antes, "todo mundo se dizia católico por falta de opção". Agora, não: o menu cristão se ampliou, diz Borba.

E perde terreno também o "catolicismo popular", experiência típica do sincretismo religioso e nem sempre alinhada às diretrizes do Vaticano, diz Mariano – imagine a senhorinha que vai à Igreja Universal, consulta uma mãe de santo e paga promessa a Nossa Senhora Aparecida.

"Nas últimas décadas, o pentencostalismo começou a ganhar um espaço tradicionalmente ocupado" por esse catolicismo à brasileira.

O Datafolha revela que a proporção católica cresce entre os mais velhos (64%), nordestinos (62%) e em municípios com até 50 mil habitantes (61%). Pequenos centros urbanos são mais devotos: neles, 44% têm um santo de preferência, e em grandes cidades, 33%.


Por: Gomes Silva
Com informação Correio da Paraíba

América do Sul é atacada impiedosamente pelo vírus da corrupção


Por: Gomes Silva

Quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência do Brasil, em 2003, foram intensificadas as viagens presidenciais aos países da América do Sul – o que não ocorreu com frequência na gestão Dilma Rousseff. Nas viagens de Lula, principalmente, foram anunciados diferentes acordos bilaterais e regionais e obras de empreiteiras brasileiras na região, conforme matéria publicada pela BBC Brasil em 30 de julho de 2015.

Segundo a matéria, o período coincidiu ainda com a maior presença da Petrobras na região, incluindo a Bolívia.

A Petrobras tem o direito de produzir 70% da produção do gás daquele país, mas, com os investimentos da empresa estancados, o país já busca outros parceiros.

Mas, como já sabemos, a Venezuela sempre encabeça a lista dos países mais corruptos da América Latina enquanto que Uruguai e Chile são os mais 'limpos', segundo o relatório da Transparência Internacional. Particularmente, eu tenho dúvida quanto a esse relatório.

Mas o que me chama atenção é o fato de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido no âmbito do Ministério Público Federal, como o líder de uma “cadeia” de corrupção, ser, também, ovacionado como sendo o principal motivador do regime comunismo, principalmente na América do Sul, e, além do mais, o seu trânsito livre em países que já instituíram o socialismo marxista.  

Alega-se que, em todo o tempo, esses países conviveram de mãos dadas com a corrupção. Tudo bem. Mas foi a partir da participação de Lula nas negociações envolvendo os governos latino-americanos com empreiteiras brasileiras, que esse volume de corrupção se agigantou e não encontrou, até agora, uma solução plausível para solucionar o problema. E o que é irritante é saber que o governo brasileiro financiava construções fora do País e que parte do dinheiro retornava para o Brasila, através do Instituto Lula.

E tem cada contradição que é de arrepiar. Lembro-me que em 2015, o presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, chegou a liderar uma manifestação em Caracas contra a corrupção. Contrariando àquela passeata, Maduro aparece nas manchetes de jornais, TVs e portais internacionais como tendo recebido 35 milhões de dólares da Odebrecht, que, segundo a delação do presidente da Odebrecht/Venezuela, Euzenando Azevedo, a empreiteira financiou a campanha do déspota venezuelano.

E o que é pior. Todos os presidentes envolvidos com a corrupção desenfreada, conforme atestada pelas as autoridades desses países, negam peremptoriamente ter recebido como propina. Até parece que os envolvidos combinaram o que iriam dizer à Justiça: “Eu recebi dinheiro para a campanha, mas foi feita a prestação de contas junto à justiça eleitoral”. E até afirmam: “Envolver o meu nome em corrupção comprova a perseguição a minha pessoa”.

Já na Bolívia, a corrupção e o narcotráfico sempre encabeçaram os dois problemas que mais envergonham aquela nação, seguido pelo desemprego. Não é por acaso que o presidente Evo Morales chegou a ter uma reprovação de 53 por centro.

Aqui no Brasil, o ex-presidente Lula diz que “não sabia de nada”. Nem mesmo o que fazia a sua esposa Marisa (in memorian), embora eles tenham constituído família há décadas. A ladainha é a mesma na América do Sul – tomada pela corrupção por irresponsáveis que “compram” a consciência do povo para se perpetuar no poder. Infelizmente, esse mesmo povo se deixa levar pelas mentiras desses agentes políticos e ainda os ovacionam como herói.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Justiça anula cassação da psicóloga cristã Marisa Lobo


A Justiça Federal anulou processo administrativo do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) que havia cassado a licença profissional da psicóloga Marisa Lobo. O mandado de segurança foi expedido pelo juiz federal Cláudio Roberto da Silva.
O registro da psicóloga havia sido cassado em maio, após a profissional ser acusada de fundamentar suas práticas profissionais em dogmas religiosos, oferecendo “cura gay” aos pacientes quando resoluções internas proíbem “qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas”.
 Polêmica começou em 2012, quando Marisa foi a uma audiência pública da Câmara Federal para debater tratamento para a homossexualidade. Desde então, ela passou a discutir nas redes sociais sua posição como psicóloga cristã.
Segundo o advogado de defesa de Marisa, Gustavo Kfouri, a decisão mostra que, apesar de os conselhos deterem prerrogativas disciplinares, eles se encontram submetidos aos limites constitucionais. “O Conselho tem limites. Ele não pode impor regras não previstas em lei e cercear as liberdades de expressão e de religião”, afirma.

Fonte: Ascom