A Bíblia diz que há tempo para tudo. Inclusive para meditar na Palavra de Deus (Josué 1:8) e nos acontecimentos que maculam o meio evangélico (o acréscimo é meu!).
“Turistei” dur
ante quase um mês no Piauí. E, ao retornar à Paraíba, principalmente à Rainha da Borborema (Campina Grande), tomei conhecimento de fatos que deixam qualquer homem de Deus estarrecido, embora seja um cumprimento das escrituras. Líderes consagrados e longe de quaisquer suspeitas, casais exemplares e igrejas ilibadas caíram. E não há explicação racional.
Quem está vivendo movimentos complicados sofre na pele os problemas da convivência conjugal. Mas, nós, que estamos pertos não compreendemos como tais coisas acontecem.
Aqui, na Paraíba, tinha, até bem pouco tempo, uma liderança com referência internacional. Dirigiu uma igreja de porte elevado, proferiu palestras em vários lugares do País, principalmente no Nordeste e esteve na Europa. Ela fundou inúmeras igrejas e congregações no Estado, mas jogou tudo isto no coração de uma mulher. Que não era a que realmente deveria ser.
A internet, algo fundamental, hoje, para se adquirir conhecimento nas mais diversas áreas do saber, consegue reunir familiares separados pelo tempo e pela distância, levar informações onde você estiver, estimular o homem ao trabalho e às ambições entre outras coisas mais. Contudo, ela também carrega sob sua Rede Mundial de Computadores palavras que destroem. Destroem amizades, boas convivências, programas e principalmente relacionamentos conjugais.
Podemos dizer que a internet é um mal à sociedade? Sim. Não tenho dúvida disso. Mas, para quem não sabe utilizá-la.
Quanto ao casal - cuja identidade igualmente a da liderança não tenho autorização para citá-la, mesmo sendo do conhecimento público -, foi outro fato que surpreendeu a comunidade evangélica. Não sabemos ao certo o que realmente aconteceu para ocasionar tal rompimento. Posso afirmar que conheci os dois há muito tempo e sempre testemunhei um belo relacionamento.
Tenho proferido palestras para casais e sei da avalanche de problemas que os atinge. E não tem como não lembrarmos de muitos deles em momentos de reflexão sobre “rescisão” conjugal, como este acima citado. Nesse aspecto, minha esperança é a de que o Senhor entre em ação e doe à sociedade a serenidade de famílias comprometidas com seus princípios éticos, morais e religiosos.
Já a igreja, aliás, muitas igrejas, estão perdendo a centralidade da mensagem do evangelho: Jesus, O Cristo, para debandar para o outro lado nefasto da história cristã: Palavra não; entretenimento sim. Duas horas de culto, uma hora e quarenta minutos de louvor mais quinze de embolação com versículos isolados e cinco minutos para a despedida do povo animado, cheio de promessas humanas, porém, seco e vazio da Palavra de Deus. E por incrível que isso possa parecer, boa parte do povo gosta que é “uma beleza”!!!
Claro que não são todas as igrejas, porém inúmeras delas já caíram nesse erro. Erro que pode ser corrigido quando suas lideranças pensarem mais no Reino de Deus do que na ambição do Tio Patinha ou no status de ter mais ovelhas em seus rebanhos. Infelizmente, aqui na Paraíba, algumas delas (vítimas de suas próprias lideranças) estão tombando na claudicação de abandonar a essência da Palavra de Deus, que está fechada em muitos púlpitos.