Dr. Russell Shedd
A autoridade da Bíblia depende da revelação vinda de Deus. Se Deus não falou, então somos iguais a uma nave espacial que está fora de contato com sua base. Mensagens não alcançam os tripulantes que esqueceram de onde partiram e muito menos sabem para onde vão. Sem a Palavra autoritária da Bíblia estamos perdidos. (...)
A divisa da Reforma foi Sola Escriptura, que significa: “A única fonte e norma de todo o conhecimento cristão é a Sagrada Escritura” (H. Heppe, Dogmática Reformada). (...)
Nenhum mestre ou pastor evangélico deve ensinar nada que esteja em desacordo com os autores da Bíblia e nem deve elevar qualquer prática religiosa a um nível de ser exigida, se não tiver sustento nas Escrituras Sagradas. Quando Lutero foi congratulado por ter se firmado nas Escrituras, declarou: “Não, não estou firme nas Escrituras; estou firme debaixo das Escrituras!”. Entendeu corretamente a suprema importância de humildemente se sujeitar aos ensinamentos bíblicos como a única fonte e norma de doutrina e prática cristãs.
Algumas implicações das convicções apresentadas:
1) O cânone dos 66 livros da Bíblia é permanente e imutável. Ninguém jamais tirará um desses livros ou acrescentará outro.
2) A declaração Sola Scriptura se baseia totalmente na inspiração plenária das Escrituras. Se surgir uma outra revelação verbal da verdade sobre Deus e Sua vontade que seria obrigatória para os cristãos crerem e praticarem, a veracidade da Sola Scriptura seria insustentável.
3) As figuras que a própria Bíblia usa para se autodesignar são indicativas desta realidade. Ela é luz para mostrar o caminho em que devemos andar (Sl 119.105). Ela é a semente que gera vida eterna (1 Pe 1.23).
4) Ser a Bíblia nossa única regra de fé e prática não nega a possibilidade de Deus revelar sua vontade individual para um servo dele, para mostrar sua vontade particular para ele. Deus ainda fala, mas nunca pode contrariar um ensinamento claro da Palavra de Deus (comp. 1 Pe 4.11).
5) De suma importância é se lembrar que Deus unicamente fala a verdade das Escrituras quando elas são interpretadas corretamente.
6) A tarefa do pregador e mestre da Palavra não pode ser outra senão expor e aplicar o que o texto da Bíblia diz.
Fonte: Revista Soma-RJ
_____________________
O Dr. Russell Shedd será um dos preletores do XII Encontro Para a Consciência Cristã, que acontecerá de 10 a 16 de fevereiro de 2010, em Campina Grande-PB
A autoridade da Bíblia depende da revelação vinda de Deus. Se Deus não falou, então somos iguais a uma nave espacial que está fora de contato com sua base. Mensagens não alcançam os tripulantes que esqueceram de onde partiram e muito menos sabem para onde vão. Sem a Palavra autoritária da Bíblia estamos perdidos. (...)
A divisa da Reforma foi Sola Escriptura, que significa: “A única fonte e norma de todo o conhecimento cristão é a Sagrada Escritura” (H. Heppe, Dogmática Reformada). (...)
Nenhum mestre ou pastor evangélico deve ensinar nada que esteja em desacordo com os autores da Bíblia e nem deve elevar qualquer prática religiosa a um nível de ser exigida, se não tiver sustento nas Escrituras Sagradas. Quando Lutero foi congratulado por ter se firmado nas Escrituras, declarou: “Não, não estou firme nas Escrituras; estou firme debaixo das Escrituras!”. Entendeu corretamente a suprema importância de humildemente se sujeitar aos ensinamentos bíblicos como a única fonte e norma de doutrina e prática cristãs.
Algumas implicações das convicções apresentadas:
1) O cânone dos 66 livros da Bíblia é permanente e imutável. Ninguém jamais tirará um desses livros ou acrescentará outro.
2) A declaração Sola Scriptura se baseia totalmente na inspiração plenária das Escrituras. Se surgir uma outra revelação verbal da verdade sobre Deus e Sua vontade que seria obrigatória para os cristãos crerem e praticarem, a veracidade da Sola Scriptura seria insustentável.
3) As figuras que a própria Bíblia usa para se autodesignar são indicativas desta realidade. Ela é luz para mostrar o caminho em que devemos andar (Sl 119.105). Ela é a semente que gera vida eterna (1 Pe 1.23).
4) Ser a Bíblia nossa única regra de fé e prática não nega a possibilidade de Deus revelar sua vontade individual para um servo dele, para mostrar sua vontade particular para ele. Deus ainda fala, mas nunca pode contrariar um ensinamento claro da Palavra de Deus (comp. 1 Pe 4.11).
5) De suma importância é se lembrar que Deus unicamente fala a verdade das Escrituras quando elas são interpretadas corretamente.
6) A tarefa do pregador e mestre da Palavra não pode ser outra senão expor e aplicar o que o texto da Bíblia diz.
Fonte: Revista Soma-RJ
_____________________
O Dr. Russell Shedd será um dos preletores do XII Encontro Para a Consciência Cristã, que acontecerá de 10 a 16 de fevereiro de 2010, em Campina Grande-PB