PARANÁ

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Líder radical muçulmano vai visitar o País, mas senadora protesta pelo povo brasileiro


A cada dia os brasileiros se veem mais próximos dos radicais muçulmanos, que prega intolerância religiosa, sobretudo contra judeus ou qualquer outra pessoa que siga Jesus Cristo. Isso se deve ao fato de as fronteiras terem sido abertas e a facilidade concedida para que os estrangeiros entrem no mais sem maiores exigências.

Esta semana deve desembarcar em São Paulo O iraquiano Mohsen Araki, considerada uma estrela do islã xiita. Dono do título de aiatolá, ele faz parte do círculo mais próximo líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, de quem é amigo pessoal desde a juventude. Ele vai palestrar em mesquitas e instituições patrocinadas pelo governo do Irã no Brasil. No sábado dia 29, ele proferirá uma palestra no evento “Os Muçulmanos e o Enfrentamento ao Terrorismo Radical”, no Novotel Center Norte (SP). Uma ironia por Araki ser conhecido justamente por pregar a violência contra o que ele define como inimigos do islã.

Mas quem pensa que os brasileiros vão ficar calados, está enganado. A jornalista e senadora Ana Amélia Melo (PP-RS), protestou contra a vinda ao Brasil de desse aiatolá ligado ao terrorismo. Ela ressaltou As manifestações desse líder radical, “que oprime as mulheres e as minorias de seu país, persegue opositores, apoia organizações terroristas e prega o ódio contra o Estado de Israel”.

Veja abaixo o protesto da senadora Ana Amélia, que ela postou nas redes sociais contra a vinda ao Brasil do aiatolá Mohsen Araki, ligado ao terrorismo:
“A visita ao Brasil do aiatolá Mohsen Araki, representante de um fundamentalismo religioso retrógrado, que se impõe pelo ódio a outras religiões e às liberdades individuais e que se coloca na contramão dos valores da sociedade contemporânea, merece nosso protesto.

As manifestações desse líder radical, que oprime as mulheres e as minorias de seu país, persegue opositores, apoia organizações terroristas e prega o ódio contra o Estado de Israel, precisam ser combatidas. A sua presença em nosso país, neste momento, é injustificável, pois se trata de um radical extremista que, nos temas internacionais, defende posições opostas à política pacifista defendida, historicamente, pelo Brasil.

Diante da campanha antissemita do indesejável visitante, é importante lembrar que um gaúcho teve papel destacado na formação do Estado de Israel, um país com democracia plena. Foi Osvaldo Aranha que, ao assumir a presidência da Assembleia Geral da ONU, em 1947, conduziu as articulações que resultaram na criação do estado judeu. Visitei recentemente Israel e pude constatar o grande desenvolvimento social, político e econômico, com destacado protagonismo em ciência e tecnologia.

Note-se, também, o esforço de muitos líderes em busca da paz no Oriente Médio. As atitudes e as declarações de Mohsen Araki em nada contribuem para esse esforço. Ao contrário, acirram ânimos e provocam retrocesso no que já foi conquistado com sacrifício e muito sangue derramado”.

A agência internacional EFE destacou a ação da Conib e da Fisesp para deixar as autoridades brasileiras cientes desta questão.

O anfitrião do aiatolá Mohsen Araki no Brasil é o xeque iraquiano Taleb Khazraji, do Centro Islâmico no Brasil, outra figura ligada ao Hezbollah na América Latina. Khazraji foi citado nas investigações do atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita (AMIA), em Buenos Aires como sendo um dos interlocutores dos terroristas que explodiram a entidade em 1994.


Por: Gomes Silva
Fontes:
http://www.gazetadopovo.com.br
http://www.conib.org.br
Foto: Arquivo da Senadora