PARANÁ

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Pastores e líderes propõem formar novos grupos

O Encontro para Pastores e Líderes, promovido pela Igreja Batista Central, reúne cerca de 400 pessoas de todo o País, que são membros de várias denominações evangélicas

Angélica Feitosa
angelica@opovo.com.br

Os líderes e pastores de várias denominações evangélicas foram recebidos por um jogral. Em oito posições formadas em um painel sobre o palco, os rostos jovens recebiam a plateia, que lotou o auditório central da Casa de Retiro do Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU). A dinâmica foi breve. Nela, os garotos defendiam a importância da formação de pequenos grupos em cada uma das igrejas evangélicas. “Foi o próprio Jesus quem deu o exemplo. Ele pregava para multidões, mas vivência, ele tinha com os 12 apóstolos”, declara o pastor da Igreja Batista Central (IBC) de Fortaleza, Armando Bispo.

Na IBC, já funcionam os pequenos grupos. Ela quer dividir o exemplo com as demais denominações evangélicas que participam do 19º Encontro para Pastores e Líderes. Um total de 91 igrejas compartilha do retiro. Dentre elas, Presbiteriana, Betesda e Assembleia de Deus. O encontro se iniciou ontem, 2, e segue até sexta, 4. O tema Pequenos Rebanhos: uma rede de relacionamento é um convite. O pastor Armando explica que a igreja chama à formação de grupos de 10 a 15 pessoas, para repartir vivências, trocar experiências, formar e evangelizar.

“Propomos uma mudança de paradigma. Que nós levemos a igreja conosco e não deixemos o que aprendemos guardado no templo. Queremos ampliar o conceito de igreja para além das quatro paredes, para longe do púlpito”, disse o pastor na pregação de abertura do Encontro. Ele explica que a IBC tem quatro mil membros e que é humanamente impossível que um pastor consiga acompanhar de perto cada uma das pessoas. “Nós queremos que os fiéis participem do culto uma vez por semana, mas não basta. Ser cristão vai além disso. Queremos que eles se reúnam em pequenos grupos, para compartilhar e estudar os evangelhos. E esse segundo ponto é, talvez, mais importante que o primeiro”, defende o pastor, que também participa de um pequeno grupo, formado com líderes da IBC.

As divisões podem ser formadas por idade, afinidades, sexo - ou pode ser tudo misturado. “Quase nunca somos igreja no nosso lar, trabalho, família. Esse é o convite”.

Fonte: O Povo de Fortaleza