PARANÁ

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Céu e inferno não são ficção? Claro que não...

Infelizmente, por falta de conhecimento, muitos estudiosos estão afirmando que a Bíblia é apenas mais um livro para ser lido; outros afirmam que Céu e Inferno são fictícios
 
Pr. Gomes Silva
Cepea-PB

Muitas pessoas criam para si um mundo fictício, onde a imaginação dá o toque especial a sua "criatividade". Acreditam piamente na possibilidade de viver bem entre o real e o imaginário sem causar qualquer embaraço à sua vida. Entre essas pessoas se encontram alguns escritores, poetas, compositores e pintores etc.

Esses profissionais conseguem encontrar os mínimos detalhes na fértil imaginação algo satisfatório para compor verdadeiras obras de artes. Livros e mais livros com mensagens fictícias conseguem virar beste-seller, poemas e poesias são compostos na expectativa de despertarem o interesse de seus simpatizantes; já os compositores se apegam a detalhes circunstanciais da vida para atingir seus objetivos financeiros através da simetria de letras que atraiam cada público específico.

No entanto, o que se vê são intelectuais colocando frases relacionando o céu e o inferno a minúcias, consideradas pormenores, como se Céu e Inferno fossem algo criado pela imaginação humano. Ledo engano de quem pensa dessa maneira. Eles são reais e vão dividir o futuro eterno (criação minha) entre aqueles que morreram e morrerão com Jesus, O Cristo, e àqueles que optarem por não ouvirem a Palavra de Deus e muito menos seguir a Jesus, tendo-o como Seu Único Salvador.

A Bíblia é clara quando diz que "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus", e mais "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, Nosso Senhor" (Romanos 3:23 e 6:23, respectivamente). Ou seja, todas as pessoas ao nascer, já vêm ao mundo em pecado e condenados à destruição eterna (exceção à criança durante o período de inocência). Só que, como o homem era (e é) incapaz de quitar sua dívida junto ao Senhor, Deus entregou seu Filho amado para morrer na cruz como forma de permitir ao pecador a oportunidade de voltar a ter comunhão real com Ele - O Todo-Poderoso.

Então a questão é: Céu é um lugar reservado para os que morrerem com Cristo Jesus enquanto que o Inferno é destinado ao Diabo, aos anjos caídos e a todos aqueles que um dia rejeitaram (e rejeitarão) o Evangelho, preferindo sua vida mundana, pecadora e fora da proteção divina.


É CORRETO A IGREJA SUSTENTAR SUA LIDERANÇA?

Pr. Gomes Silva
Presidente da CEPEA-PB

Até que ponto a igreja tem o dever de manter seu pastor? A principal resposta não pode vir de outra fonte a não ser da palavra de Deus, que "é útil para instruir (...)" (2 Timóteo 3:16-17).

A Bíblia mostra que o primeiro a ordenar o reconhecimento da igreja ao esforço do mensageiro do Senhor foi o próprio Jesus Cristo em Mateus 10:10 – "... Nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão; porque digno é o operário do seu alimento".

O apóstolo Paulo também se preocupava com o sustento de irmãos que viviam na missão de levar a palavra de Deus aos que precisavam ouvi-la. Por isso afirmou que em Gálatas 6:6 – "que, quem é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui". Ou seja, é dever de todos que recebem o ensino da Palavra de Deus ajudar a sustentar materialmente àqueles que lhes ensinam a palavra. Ao escrever a carta a Timóteo (1 Tm 5:18), Paulo diz que, "O trabalhador é digno de seu salário".

Já aos Coríntios, o apóstolo Paulo lembra o que disse Jesus em Mateus 10:10: "Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho" - I Coríntios 9:14.

Com base na Palavra de Deus, podemos assegurar que, aqueles que se dedicam à transmissão do evangelho, devem ser sustentados materialmente por aqueles que, desse trabalho, recebem bênçãos espirituais.

Infelizmente persiste em algumas comunidades cristãs a idéia retrógrada de que o pastor deve trabalhar para se manter. Concordo, sim, quando a igreja ainda não tenha alcançado um nível financeiro suficiente para arcar com as despesas de sua liderança.

Só que nessa condição, enxergo alguns problemas nessa igreja: 1) A igreja que tem um pastor trabalhando diariamente fora dela certamente não receberá uma boa alimentação. Mas por que? Porque ele não terá tempo suficiente para se preparar: orar, meditar, elaborar sermão e estudos, além de não ter momentos para visitar "ovelhas", programar atividades que venham edificar a igreja e a membresia; 2) Fica o pastor impossibilitado de prestar um atendimento espiritual de qualidade aos irmãos já que ele permanece a maior parte do tempo preocupada em cumprir com suas obrigações em seu local de trabalho, claro, fora da igreja.

Em assim sendo, a igreja que quiser sensibilizar o coração de Deus e navegar sob as ondas do amor deve cumprir a palavra de Deus. E essa mesma palavra assegura que o ministro é digno de seu sustento.

Então, vamos cuidar daqueles que dão o melhor de si para que as ovelhas do Senhor sejam alimentadas com uma alimentação de qualidade.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Ex-prefeito deixa herança para a política

Pr. Gomes Silva
Jornalista

O ex-prefeito de Baraúnas, Severino Pereira Gomes, morreu, mas deixou na alma de seus familiares o apego à política partidária. Três nomes ligados a família vão enfrentar as urnas nas próximas eleições naquela cidade.

A esposa, Marizete, será a candidata a vice na chapa encabeçada por pelo atual vereador Reginaldo. Eles integram a Coligação “Unidos por Baraúna”, formada pelos partidos: PDT, PT, PPS, DEM, PSB e PSD.

Para a Câmara de Vereadores, dois nomes ligados a Severino Gomes: Sandra (filha) e o professor de Educação Física, Amiel (neto). Todos eles têm condição de alcançar êxito.

A surpresa para uns (para outros nem tanto) é o embate pela Prefeitura. Reginaldo vai fazer oposição justamente ao atual prefeito, o jovem Alyson Azevedo, filho do ex-prefeito Adilson Azevedo a quem deu sustentação enquanto vereador por muito tempo.

Não fui a Baraúna nesse período de governo de Allyson, mas dizem que o “menino” trabalhou bem. Só que Reginaldo sempre foi um vereador atuante e tem a companhia da senhora Marizete a quem o povo da cidade tem um enorme carinho. Não vai ser nada fácil para os dois conseguirem sensibilizar o eleitorado baraunense. Tenho a ligeira impressão que a margem de voto será pequena entre eles dois.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A Paraíba de sempre

Pr. Gomes Silva
Entra ano e sai ano e a história é a mesma. Quando passam as eleições e o povo é “quase esquecido” por aqueles que, com o seu voto ascenderam na vida pública, a choradeira e as reclamações são intermináveis. Sempre ouvimos: Eu vou lá votar nesse magote de enganadores (para não falar outra coisa). Mas, ao aproximar-se novas eleições o passado é esquecido, as esperanças ressurgem em nomes nunca falados anteriormente, e novas promessas ganham os céus da Paraíba (e o resto do País).
Haja mulheres!
Não tenho nada contra a candidatura de mulheres, mesmo porque vou votar numa delas este ano. Mas por que tantas delas vão disputar cargos executivos no pleito deste ano? Será que é uma maneira de fazer o povo esquecer de tantos desastres administrativos que macularam a política nacional tendo como o homem macho como responsável? Pode ser.
Vergonha
Existe um punhado de políticos no Brasil e, especialmente na Paraíba, que não tem vergonha mesmo. Os “caras” são descarados. Promoveram escândalos em suas administrações e ainda querem continuar no cargo ou voltar à Prefeitura da qual um dia já titular. E o que é pior: Ainda existem pessoas que estão lambendo uma rapadura para votar nesses homens.
Pergunta
Alguém conhece os nomes a vice nas candidaturas majoritárias de Campina Grande? Dos escolhidos para tal cargo conheço apenas Perón Japiassu. Não sei como se escolhe pessoas que a população não as conhecem? Ah, o problema é deste amado. Perdoe-me você que está “me lendo”. O desinformado sou eu mesmo, porque o povo conhece muito bem os escolhidos.
Dou a mão à palmatória! Mas, por favor, mande-me o histórico da vida deles para eu saber quem são e até me ajudar a escolher melhor a minha candidata.

Pegando fogoÉ o que diz o povo de Picuí a respeito da candidatura a prefeito. Beto de Luiz de Joca (é isso mesmo?) e o irmão Acácio, apoiado por Buba, estão correndo literalmente em busca de votos. E estão certos. Afinal, só ganha quem trabalha...
Não voto este ano em Picuí, mas tenho muitos amigos e familiares que nos consideram e nos pedem orientação nesse sentido.

AVALANCHE DE DESMANTELOS NO MEIO EVANGÉLICO

Pr. Gomes Silva

A Bíblia diz que há tempo para tudo. Inclusive para meditar na Palavra de Deus (Josué 1:8) e nos acontecimentos que maculam o meio evangélico (o acréscimo é meu!).
“Turistei” durJustificarante quase um mês no Piauí. E, ao retornar à Paraíba, principalmente à Rainha da Borborema (Campina Grande), tomei conhecimento de fatos que deixam qualquer homem de Deus estarrecido, embora seja um cumprimento das escrituras. Líderes consagrados e longe de quaisquer suspeitas, casais exemplares e igrejas ilibadas caíram. E não há explicação racional.

Quem está vivendo movimentos complicados sofre na pele os problemas da convivência conjugal. Mas, nós, que estamos pertos não compreendemos como tais coisas acontecem.

Aqui, na Paraíba, tinha, até bem pouco tempo, uma liderança com referência internacional. Dirigiu uma igreja de porte elevado, proferiu palestras em vários lugares do País, principalmente no Nordeste e esteve na Europa. Ela fundou inúmeras igrejas e congregações no Estado, mas jogou tudo isto no coração de uma mulher. Que não era a que realmente deveria ser.

A internet, algo fundamental, hoje, para se adquirir conhecimento nas mais diversas áreas do saber, consegue reunir familiares separados pelo tempo e pela distância, levar informações onde você estiver, estimular o homem ao trabalho e às ambições entre outras coisas mais. Contudo, ela também carrega sob sua Rede Mundial de Computadores palavras que destroem. Destroem amizades, boas convivências, programas e principalmente relacionamentos conjugais.

Podemos dizer que a internet é um mal à sociedade? Sim. Não tenho dúvida disso. Mas, para quem não sabe utilizá-la.

Quanto ao casal - cuja identidade igualmente a da liderança não tenho autorização para citá-la, mesmo sendo do conhecimento público -, foi outro fato que surpreendeu a comunidade evangélica. Não sabemos ao certo o que realmente aconteceu para ocasionar tal rompimento. Posso afirmar que conheci os dois há muito tempo e sempre testemunhei um belo relacionamento.

Tenho proferido palestras para casais e sei da avalanche de problemas que os atinge. E não tem como não lembrarmos de muitos deles em momentos de reflexão sobre “rescisão” conjugal, como este acima citado. Nesse aspecto, minha esperança é a de que o Senhor entre em ação e doe à sociedade a serenidade de famílias comprometidas com seus princípios éticos, morais e religiosos.

Já a igreja, aliás, muitas igrejas, estão perdendo a centralidade da mensagem do evangelho: Jesus, O Cristo, para debandar para o outro lado nefasto da história cristã: Palavra não; entretenimento sim. Duas horas de culto, uma hora e quarenta minutos de louvor mais quinze de embolação com versículos isolados e cinco minutos para a despedida do povo animado, cheio de promessas humanas, porém, seco e vazio da Palavra de Deus. E por incrível que isso possa parecer, boa parte do povo gosta que é “uma beleza”!!!

Claro que não são todas as igrejas, porém inúmeras delas já caíram nesse erro. Erro que pode ser corrigido quando suas lideranças pensarem mais no Reino de Deus do que na ambição do Tio Patinha ou no status de ter mais ovelhas em seus rebanhos. Infelizmente, aqui na Paraíba, algumas delas (vítimas de suas próprias lideranças) estão tombando na claudicação de abandonar a essência da Palavra de Deus, que está fechada em muitos púlpitos.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

INÍCIO DA HISTÓRIA DE ASAPH UZIEL RUDÁ

ASAPH UZIEL RUDÁ DA SILVA CAVALCANTE nasceu o dia 28 de maio de 2012, na Maternidade Marques Bastos, em Parnaíba-PI. É o primeiro membro da segunda geração da Família Rudá, oriunda da cidade de Picuí, no Estado da Paraíba, distante 127Km de Campina Grande. Ele é filho do casal Anderson Cavalcante Costa (Piauí) e Emanuela Sakarov Rudá da Silva (Paraíba).

Os dois (os pais) se conheceram durante trabalho missionário do pai de Sakarov e avô de Asaph, pastor Gomes Silva e família na cidade de Parnaíba, onde dirigiu a Igreja Batista Independente, situada no Bairro Piauí e na Comunidade Lagoa da Prata, formada basicamente por pescadores. Isto aconteceu entre os anos de 2007 e 2008. Contudo, o casamento aconteceu em Campina Grande no final de 2008.

Veja o início da história dessa criança, que fora gerada sob as bênçãos de Deus.




INIMIGO EM SEUS BRAÇOS


Pr. Gomes Silva
Em Fortaleza-CE

Desde que saí de Picuí com a intenção de residir em outras terras com mais facilidade de trabalho e, conseqüentemente assegurar o sustento dos culumins (como se diz em Parnaína para a meninada), tenho percorrido vários estados do nosso País, principalmente no Nordeste, andando péssimos, bons e confortáveis ônibus, o tradicional vôo rasteiro (não tem mais acento no voo e ele insiste em continuar presente) e mantendo convivência com pessoas de diferentes traços culturais.

Contudo, tenho encontrado centenas de “inimigos” nessas andanças nordestinas. Ele está lado a lado contigo, às vezes até lhe oferece alguma coisa para acionar o maxilar. E tem até momento que, dormindo, escora-se no seu ombro (ou braço), ronca que é “uma beleza”, mas é seu “inimigo”.

Mas como isto pode ser? Você já se imaginou viajando ao lado de alguém que sai da cidade contigo, não conversa, não lhe dá chance de abrir um diálogo, por cima ainda tapa os ouvidos com escutador de som ligado a uma celular; que, ao ser perguntado apenas diz: “sim” ou “não”? Tem mais: essa viagem entra dia e sai noite e os “mudos” continuam lado a lado. Eu não consigo andar com alguém sem manter qualquer diálogo. A menos que um inimigo da boa comunicação.

domingo, 24 de junho de 2012

Precisamos estender as mãos aos desviados

Pr. Gomes Silva
Em Parnaíba-PI
A pressão da CEPEA para retornar à Paraíba está grande. Isso me deixa feliz. Contudo, minha permanência em Parnaíba-PI, tem sido muito proveitosa. Muitas oportunidades de pregar o evangelho, sendo a maioria para “desviados” ou, simplesmente “afastados” dos caminhos do Senhor.
Tenho visto que as igrejas têm perdido muitas ovelhas para o mundo, quando, na realidade, era para ser o contrário. Não é preciso andar muito para encontrar pessoas que já viveram muitos anos em uma comunidade evangélica, de onde saíram por diversos motivos. Três deles têm me chamado a atenção: 1 – A curiosidade de experimentar as coisas que o mundo oferece; 2 – Amizades com pessoas que não são do convívio cristão; 3 – discriminação por parte da igreja, principalmente da parte de lideranças eclesiásticas e seus aliados diretos.
As autoridades eclesiásticas precisam repensar seu estilo de administrar a Obra do Senhor. É necessário compreender o papel que exerce no Reino de Deus. É premente a existência de um grande número de desviados por conta de medidas drásticas, oportunistas e abusivas adotadas contra pessoas que têm vergonha de tê-los como guias espirituais. Muitas lideranças cobram amor, perdão a ofensores, justiça e respeito das ovelhas. Contudo, elas mesmas são péssimos exemplos quando magoam, perseguem e ferem indivíduos e não pedem perdão. Isso afasta membros das igrejas, que, em resposta, preferem alguém que as ame, cuide e respeite.
Lembro-me do que escreveu a companheira jornalista Marília de Camargo César, em seu livro: “Feridos em Nome de Deus”: “As vítimas de abuso que não perdoam continuam a sofrer o dano do abuso. O Evangelho de Jesus é o caminho da ressurreição e da vida. Sua proposta e possibilidade desferem em golpe fatal contra a morte e os espíritos promotores e mantenedores da morte e do matar (...)”.
Nessa missão da CEPEA de resgatar pessoas que vivem a margem do cristianismo (não aquele que prega verdadeiramente as doutrinas de Cristo e dos apóstolos), robotizado, discriminador e injusto, temos encontrado muitos que dizem não mais tencionar ir a uma igreja. Contudo, não vamos desistir de lutar para levá-las de volta ao convívio da comunhão com outros irmãos e, sobretudo, com o nosso Deus através de Jesus Cristo. A tarefa tem sido (e vai continuar) árdua, porém o Senhor tem nos dado graça e sabedoria para alcançar vidas que hoje estão na CEPEA alegres, envolvidas, compreendendo e sendo compreendidas, amando e sendo amadas, preparando-se para o encontro celestial com o Senhor.
Talvez você (obreiro ou irmão sem função eclesiástica na casa do Senhor) esteja longe do nosso contato e não tem como estar conosco. Não têm problemas. Nós estamos prontos para lhe abençoar mesmo estando distante. Entre em contato conosco (83) 9819 1909, 3339 5576 ou pelo e-mail: pr.gomessilva@gmail.com, twiter: @prgomessilva e pelo facebook: Pr. Gomes Silva. A gente vai lutar para encontrar uma solução.
Lembre-se: A dor pode durar um dia, uma noite, mas o Senhor vai lhe proporcionar alegria ao amanhecer. Essa é a nossa visão enquanto igreja do Altíssimo.

sábado, 23 de junho de 2012

Pregar a palavra não é tarefa para preguiçoso

Levantai-vos e andai, porque não será aqui o vosso descanso
Miquéias 2:10a.

Pr. Gomes Silva
Em Parnaíba-PI

I. Introdução
Pregar a Palavra de Deus é uma missão dada a todo aquele que já teve uma experiência de conversão ao Senhor e Salvador Jesus Cristo. Paulo, sob a direção do Espírito Santo, expressou sua admiração pelos evangelistas na carta aos romanos: “Como são belos os pés dos que anunciam o Evangelho da Paz, dos que anunciam coisas boas!” – Romanos 10:15b.

Existe atualmente um grande número de mensageiros do evangelho da salvação espalhado pelo mundo. Então você poderia perguntar: “Se existem tantos pregadores porque tanta gente está caminhando para o inferno?” (eles estão caminhando... ainda não chegaram ao inferno. Isto significa dizem que ainda há esperança para os tais enquanto caminham: Jesus, O Cristo).

Como resposta eu perguntaria também: Será que a mensagem está sendo pregada e direcionada corretamente? Esses detalhes podem ser o diferencial. Muitos estão usando uma Bíblia, indo ao púlpito ou andando nas ruas com essa missão. Contudo, o que podemos notar é um número acentuado de “motivados” sem, antes, preparar-se para cumprir a sua missão de Agente do Senhor (criação minha, não existe na Bíblia). O que mais se usa são versículos isolados: sem contexto, sem conteúdo e muito tempo usado para amofinar os ouvintes com aquilo que se diria em menos de três minutos.
Muitos pregadores têm que observar as orientações do Senhor a Josué logo após a morte de Moisés de quem ele (Josué) fora auxiliar, amigo e fiel companheiro durante os anos que estiveram juntos na peregrinação de Israel no deserto – Êxodo 17:8-13 e outros textos. Paulo, em 1 Timóteo 4:13, aconselha o jovem Timóteo a persistir na leitura, exortação e ao ensino da Palavra de Deus.
Veja a vontade de Deus quanto à ministração da sua mensagem:

II. Orientação prática do Senhor
Disse o Senhor a Josué: 1:8-9
“Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Não to mandei eu? (...).
No capítulo primeiro, Deus chama Josué, encoraja e orienta como ele deveria fazer durante a condução do povo à terra prometida. Mas nos dois versículos referidos acima, o Senhor especifica a tarefa principal para que prosperasse e fosse bem-sucedido na tarefa não cumprida por Moisés. Essa tarefa era chegar com aquela multidão a Canaã.
E quais eram as ordens do Senhor?
1. Não se aparte do livro da lei (Escrituras);
2. Pregue, ensine ao povo o que diz a minha lei
3. Mas, antes de pregar e ensinar medite nele de dia e de noite
4. Faça tudo que nele está escrito.

(“As Escrituras deveriam ser autoridade máxima em confronto com todas as idéias, tradições ou religiões humanas. Esse princípio aplica-se igualmente aos fiéis do antigo e do novo concerto” – esse trecho foi extraído do comentário da Bíblia de Estudos Pentecostais, editora CPAD).

Deus estava dizendo a Josué: Medite, pregue e viva a palavra, a mesma coisa que Ele diz hoje para nós, ministros do evangelho. Então, não temos outra saída. Vamos à luta, pois, o Senhor é conosco assim como foi com Moisés e Josué (1:9), sem medo de expor a verdade, testemunhando o que Deus já fez pela humanidade, o amor Dele pelo perdido e a vida eterna em Cristo Jesus para quem se arrepender de seus pecados e crer no Evangelho (Marcos 1:15).

III. Meditar na palavra é imprescindível
Conforme o Dicionário Michaelis, me.di.tar é: v. 1. Tr. ind. e intr. Fazer meditação, pensar maduramente, refletir muito. 2. Tr. dir. Pensar sobre, sujeitar a exame interior. 3. Tr. dir. Considerar, estudar, ponderar. 4. Tr. dir. Combinar, intentar, projetar. Meditar. A mesma coisa diz o Dicionário Bíblico Ebenezer: “Refletir, pensar”, citando como exemplo Salmo 1:2: “Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite”.

Então, não tem outra escolha para o pregador expor bem a palavra de Deus a não ser passar primeiro pela meditação da Palavra de Deus (acompanhada de oração).

Aliás, Paulo, na sua carta a Timóteo (2 Tm 2:15), orienta seu filho na fé a ter idêntico comportamento caso ele queira ser “aprovado como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.

IV. Pregar a palavra é uma ordenança do Senhor
Na Carta aos romanos (10:13-17), Paulo está falando sobre a importância do ouvir a Palavra de Deus (v. 12, 17). Mas, ao mesmo tempo, ele ressalta a necessidade de pregadores (v. 14). Mas não existem tantos pregadores? Sim, com certeza. Todavia, essa pregação precisa ser revista pelos mensageiros, pois ela tem que ser bíblica, pura, sem mistura de desejos humanos, presunção e autoritarismo da parte de quem a expõe.

Quem ministra a palavra, como vimos na orientação de Deus a Josué, tem que dedicar tempo para estudar, meditar e organizar a mensagem. Não é ficar esperando pelo momento de subir à plataforma do templo acreditando que o Espírito Santo vai lhe usar grandemente. Entendo que o Espírito Santo não usa preguiçoso. Se o cidadão tem todo o tempo para orar, ler a Bíblia, meditar e organizar o que vai dizer e não o faz é porque é relapso com coisa séria (cf. Jeremias 48:10a).

O “manejar bem a palavra”, mencionado por Paulo em 2 Timóteo 2:15, não é estar citando versículos isolados de Gênesis a Apocalipse objetivando demonstrar conhecimento, porém, deixando os ouvintes como uma barata tonta, sem saber qual a direção da missiva. Ainda têm pessoas, sem noção da causa, que exaltam: “Fulano de tal prega muito”. Meus Deus! Gritar o tempo todo, pulando e fazendo “ginástica santa” como forma de mostrar santidade e poder também não é pregação. É preenchimento do tempo. Não falo, por exemplo, do irmão que trabalha o dia inteiro e à noite vai a um culto e lá chegando é-lhe dada uma oportunidade. E, enquanto se dirige ao local, ele vai pedindo a Deus: “Senhor, o que eu vou dizer?” O Espírito Santo imediatamente entra em ação e indica um texto bíblico lido por ele anteriormente, pois aquele versículo vai falar para alguém. Acredito que isto já aconteceu com todos os mensageiros do Senhor.

Manejar bem é pregar a mensagem da cruz de forma organizada e de maneira clara levando o ouvinte à compreensão do que se diz e seja tocado pelo Espírito Santo. Só assim, vai se cumprir o que disse Jesus Cristo sobre a obra do Espírito Santo em João 16:8-11: “E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo (...)”.

V. Pratique o mesmo que transmitir às pessoas
Tiago, aquele que é meio-irmão de Jesus, diz uma coisa interessante e digna de ser observada: Não seja apenas ouvinte, mas praticante (Tiago 1:25). Já o apóstolo Paulo, em 1 Timóteo 4:12, exorta (parakaleo = aconselhar, animar, encorajar) aquele jovem: “Ninguém despreze a tua mocidade; mas seja o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza”. Se você diz uma coisa e faz outra; se tu falas tanto em amor e na prática não amas; caso oriente os irmãos a viverem na pureza, na santificação e a sua própria vida diz o contrário; e prega fé, mas vive murmurando o que a igreja vai dizer da pessoa a quem está confiada a sua direção? O dito-cujo vai terminar desprezado.

O comentário da Bíblia de Estudos Pentecostais ressalta que “uma das qualificações mais importante para o dirigente eclesiástico é que ele seja um exemplo para os demais crentes. Ou seja, que “o pastor deve ser, antes de mais nada, modelo de fidelidade, de pureza e de perseverança no viver religioso”. Eu concordo plenamente. Aliás, essa exortação não é só para o pastor, mas para todos aqueles que estão por aí pregando o evangelho de Cristo Jesus.

VI. Conclusão
O mundo, a sociedade e as pessoas vão mudar para melhor quando a igreja (leia-se seus membros e ministros) deixar de entreter o povo, passar a pregar verdadeiramente o Evangelho de Jesus Cristo com sabedoria e cuidado redobrado e ser exemplo para a humanidade na palavra, no comportamento, no amor, na fé e na pureza.