PARANÁ

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Integridade: Uma raridade

Pr. Gomes Silva

Fui a uma livraria evangélica hoje (18/11) e passei a vista em um texto do livro “Evangelho Maltrapilho”. E encontrei uma frase que até agora permanece firme na lembrança. O escritor, sem medo de escrever e de fazer o leitor seguidor de Cristo criar vergonha, “arrebentou”:

- Integridade (akeraiótita) é algo tão importante que se tornou uma raridade dentro da igreja.

Ao ler a frase, o impacto não podia ser diferente. Bateu-me uma tristeza profunda no coração. Não que eu tenha perdido minha retidão. É que existem muitos líderes e ovelhas, que estão dentro das igrejas sem um referencial cristão; sem as marcas de Cristo. Pelo contrário, estão vivendo nas comunidades evangelizadoras sem consciência do que isso representa.

Mas o que é Integridade? é ser aquilo que dizemos que somos. A Bíblia diz no Salmos 25:21 “A integridade e a retidão me protejam, porque em ti espero.” na realidade ela passou muito longe do ministério de muitas lideranças.

Esta é uma das razões pelas quais está se tornando muito difícil a pregação do Evangelho, seguida de conversão a Jesus Cristo, mesmo sabendo que o agir é do Espírito Santo. Os maus exemplos estão nas ruas e seus atores não conseguem esconder.

Até quando?

sábado, 6 de novembro de 2010

Quem morre sem Cristo vai para o céu ou para o inferno?

Pr. Gomes Silva

Por mais que alguns desavisados digam que o inferno não existe; que ele é aqui mesmo na terra, onde vive-se em meio a diversas intempéries, essa é uma realidade que muitos irão enfrentar pelo resto da vida após a sua morte física (existe a morte espiritual).

A Bíblia descreve em vários versículos a impossibilidade de alguém chegar ao céu sem passar pela cruz. Aquela mesma em que Cristo morreu para pagar pelos pecados da humanidade (Isaías 53:1-7), mais precisamente daqueles que aceitarem o Filho como seu Salvador, passando, então, a ser considerado e chamado também de filho de Deus (João 1:12).

Em João 3:16 está escrito: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Mais adiante, no capítulo 14, versículo 6, o próprio Jesus, afirma: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim”.

E não é só isso, não. Em Atos, Lucas avisou a Teófilo (1:1), que “não há salvação em nenhum outro; porque abaxido do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvados” - 4:12. Já o apóstolo Paulo, ao escrever sua primeira carta ao filho na fé, Timóteo, 2:5, diz: “Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”. O mesmo Paulo assegura que “Fiel é a palavra e digna de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores...” – 1 Timóteo 1:15.

Para os que ainda continuam de pé, vivendo bem ou mal aqui na terra, nunca é demais avisarmos que, enquanto vida, haverá esperança de salvação. Contudo, ela só será conquistada a partir do momento em que aceitar Jesus Cristo como seu Salvador, como vimos nos textos bíblicos acima citados.

Manter-se longe do Senhor e permanecer no pecado não é nada recomendável. Afinal, assim continuando, o homem estará caminhando para o inferno, conforme Romanos 6:23 – “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Por isso, não existe outro meio, outra alternativa para o homem chegar ao céu a não ser por meio de Jesus Cristo.

Outro versículo que assegura morte eterna para aqueles que abdicam da fé em Cristo é João 3:36: “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”.

Em assim sendo, não tenho dúvida: Ninguém vai ao Pai senão por meio de Jesus Cristo. E se isto não acontecer, obviamente, quem morrer sem Cristo vai morar com o capeta e seus asseclas.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Cássio Cunha Lima não é Jesus Cristo

Pr. Gomes Silva

Ao usar a Tribuna da Câmara Municipal, durante a sessão ordinária de ontem (4), a vereadora Ivonete Ludgério, foi muito infeliz ao comparar Cássio Cunha Lima a Tiradentes e Jesus Cristo.
- Quero me solidarizar a Cássio Cunha Lima pela perseguição e o sofrimento que vem enfrentando. Comparo o sofrimento de Cássio ao de Tiradentes e ao de Jesus Cristo -, disse Ivonete.

Em seguida, ela pensou, pensou e tentou desfazer o que dissera:
- Quero deixar claro que não estou endeusando Cássio.

Ivonete, a quem tenho grande respeito e admiração pela postura dela na "Casa de Félix Araújo", foi infeliz, pois nenhum outro homem, a não ser Jesus Cristo, que derramou sangue e foi pregado numa cruz, morreu para dá vida com abundância àqueles que venham arrepender-se de seus pecados. Hoje, muitos sofrem, mas pensando em manter seu destaque social ou sua posição privilegiada na política.

Cássio é simplesmente um ser humano pecador e uma liderança política. Não um deus, como muita gente, assim como Ivonete, está alardeando pelos quatro cantos do nosso Estado, inclusive pessoas que se dizem conhecedoras da Palavra de Deus.

Aliás, a essas pessoas eu recomendo a leitura dos livros bíblicos de Daniel, Esdras, Neemias, Ezequiel e Malaquias. Certamente, a visão delas quanto aos políticos, atualmente, vai mudar. E muito.

Disse Jesus:
Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus - Mateus 22:29.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ricardo ganhou, e agora?

Pr. Gomes Silva

O ex-prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, ganhou a queda de braço contra José Maranhão na disputa pelo Governo da Paraíba. Resta saber se a sétima estátua, de um possível pacto com o capeta, será realmente edificada em João Pessoa ou em alguma cidade do interior. Que não seja em Campina Grande nem em Picuí.

Agora, caso seja confirmado esse pacto, resta tão-somente a Igreja de Cristo ser mais vigilante no seu dia a dia, pois, como vimos, mesmo que tenha vindo à tona essa questão envolvendo RC com as forças do além, muitos pastores tiveram a coragem de referendar a candidatura ricardista nas urnas. Não levaram em consideração o que fora propagado no Estado, a partir da Capital.

Mesmo que não tenha sido feito esse pacto e por mais que se diga que são apenas obras de artes, essas estátuas em locais estratégicos de João Pessoa são muito estranhas. Algumas são terríveis a exemplo da Pomba-gira e aquela que tem na sua parte inferior uma imagem de satanás (embora não se tenha uma foto do inimigo de Deus, mas muitos a têm como sendo satanista).

Ricardo Coutinho também precisa explicar a questão das igrejas que quase foram fechadas pela Justiça da Capital. Se RC vai fazer no Estado o que fez em João Pessoa, as igrejas evangélicas vão enfrentar grande perseguição por parte do titular do Palácio da Redenção, confirmando as previsões de que as frases usando o nome de DEUS eram simplesmente uma maneira de esconder uma realidade "negra" na vida política do Coutinho.

Ouvi do próprio Ricardo Coutinho dizer, durante a primeira entrevista coletiva depois da vitória, que será o governador de todos os paraibanos. É o mais obvio de tudo que aconteceu nesse pleito. Agora, vamos esperar para ver na prática.

Será que os eventos evangélicos do Estado terão vez, voz e recursos destinados para as entidades promotoras?

Vamos esperar para ver no que vai dá essa vitória de Ricardo Coutinho.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

VEJA AS PÉROLAS DA CANDIDATA DO PT

Ex-governador ainda continua ao lado de RC

Pr. Gomes Silva

Quem pensou como eu, enganou-se. O ex-governador Cássio Cunha Lima passou vários dias fora da campanha de Ricardo Coutinho neste segundo turno. Porém, apareceu, sim, recentemente durante carreata em várias cidades do Estado, inclusive em Campina Grande.

Todavia, continua com o mesmo pensamento. A aliança Ricardo Coutinho-Cássio Cunha Lima talvez não veja a chegada do novo ano, mesmo que seja vitoriosa no próximo domingo. Afinal, quando dois bicudos se juntam só se espera alguma “novidade”.

O único que pode evitar estardalhaço nessa aliança é o deputado federal Rômulo Gouveia, hoje, vice na chapa encabeçada por RC.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cássio: Uma liderança dependente de tribunais

Pr. Gomes Silva

Que Cássio continua sendo uma grande liderança da Paraíba e do Brasil, ninguém tem dúvida. Mesmo errando – tanto é que foi afastado do Governo do Estado em 2009 -, o filho do poeta e intelectual Ronaldo Cunha Lima vem mantendo o respeito dos paraibanos, especialmente do povo de Campina Grande. Eleito senador pelo PSDB, ele conseguiu a extraordinária votação de mais de um milhão de sufrágios. Porém, em vão. Pelo menos na opinião da maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral que o considerou inelegível para as eleições deste ano.

Cássio havia perdido o mandato de governador após sua condenação por abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação para tentar influir na eleição de 2006.

Essa derrota no TSE abalou a estrutura política de Cássio, que passa a ser uma referência inquestionável de “ficha suja” no País, embora a gente conheça o lado sério e administrativo dele. Para apagar essa imagem negativa a última esperança é o Supremo Tribunal Federal (STF) a quem ele deve recorrer da decisão do TSE. Só que o Supremo vai dizer apenas se o “Ficha Lima” vale ou não para as eleições deste ano. O que, infelizmente, será feito com muito atraso.

Eu, particularmente, “entendo quase nada” de processos eleitorais, porém sempre acreditei que Cássio estava mesmo inelegível. Ora, anos anteriores, o prefeito de Baraúna, Severino Pereira Gomes, foi condenado e afastado do posto simplesmente por ter sido acusado (sem provas, conforme fora relatado no processo - o que não entendi até hoje) de distribuição de ordens para a compra de cimento outro Município, no caso Picuí, quando nem candidato era em uma das duas cidades. O de Cássio era mais grave, pois envolvia a distribuição de 35 mil cheques da FAC além de propaganda indevida através do Jornal A União. Essa foi também o entendimento do relator, Ministro Aldir Passarinho Junior, para quem Cássio não poderia ter sido candidato porque a Lei “Ficha Limpa” estabelece que ficam inelegíveis por oito anos, contados a partir da eleição, os políticos que foram condenados por órgãos colegiados por abuso de poder.

Perguntas para tirar dúvidas

Pr. Gomes Silva

Não tem nada pior do que estar em dúvida e não ter ninguém para consultar. Claro, para tudo tem uma resposta, menos para os mistérios de Deus. Só que há, em muitas ocasiões, dificuldades para encontrar as respostas. Por isso, temos que indagar.

1. Por que Ricardo Coutinho não pergunta a Zé Maranhão o motivo pelo qual não concluiu as casas que foram iniciadas em Campina Grande, ali próximas às Três Irmãs, na administração do ex-governador Cássio Cunha Lima?

2. Afinal, quem está com a razão quanto ao Hospital de Trauma de Campina Grande: Quando Cássio foi afastado do Governo, o hospital estava com 10-15% de sua construção pronta, conforme disse o governador José Maranhão, ou Ricardo Coutinho, que afirmou no debate desta quinta-feira (21), na TV Borborema, que Maranhão pegou a obra com 80% concluída?

3. O vereador Fernando Carvalho vai receber, mesmo, o apoio de Veneziano, Vitalzinho, Nildinha e Zé Maranhão na corrida pela Prefeitura de Campina Grande em 2012? É o que povo da cidade espera.

4. Afinal, Ricardo Coutinho fez ou não fez o tal pacto com satanás a quem, segundo as informações, consagrou João Pessoa? As estátuas existem, mas qual a opinião do povo de João Pessoa?

Se você tem resposta para alguma dessas perguntas, envie para pr.gomessilva@gmail.com

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Voto idólatra também atrapalha

MUITOS VOTAM E DEFENDEM ALGUÉM SEM PROCURAR SABER SUA PROCEDÊNCIA
Pr. Gomes Silva

Não sou comentarista político, mas vez por outra escrevo alguma coisa a respeito. Depois de mais de vinte e cinco anos metido a estrategista de campanhas municipais na Região do Curimataú, resolvi dá um tempo nessa área, principalmente a partir do momento em que fui convocado por Deus e consagrado Ministro do Evangelho. Doze anos depois, estamos de volta para ajudar a alguns amigos. E tenho visto tristes realidades. Uma delas é o “voto idólatra”. Aquele que o cidadão deposita na urna, prestigiando um candidato porque tem “paixão” por outro agente público que o apóia, e que, mesmo sem conhecer o agraciado com seu sufrágio, passa a defende-lo com unhas e dentes, sendo capaz, inclusive, de apagar de sua própria memória os erros cometidos por aquele político.

Se se o agente apoiador deixar de lado determinada candidatura, logo o eleitor, que antes defendia também aquela bandeira, segue os passos do seu “guru político”. Se possível até falado contra o “ex-excelente”. Ou seja, muito votam, sim. Não por ideologia, por convicção, por compreender uma proposta de governo, pelo trabalho já realizado por alguém que esteja pleiteando um cargo público, mas por atenção a alguém. Exemplo: Ele decide votar no pior dos candidatos, desde que ele esteja recebendo o apoiamento do seu ídolo.

Na condição de Ministro do Evangelho – mesmo respeitando a opção religiosa de cada um, desde que não fira os princípios da Palavra de Deus nem afete as questões morais -, entendo que para votar devemos observar o seguinte no candidato:

1. Ele é ficha limpa ou continua enrolado em seus problemas administrativos do passado...
2. Ele já esteve no mesmo cargo? E cumpriu pelo menos 50% das promessas de campanha...
3. Quais as procedências dele em sua vida particular e pública...
4. Ele tem sido parceiro do Reino de Deus ou das trevas?
5. O que ele tem como proposta, caso seja eleito?

Muitos, no entanto, trocam o trabalho, o controle administrativo da nação, Estado ou Município pela boniteza de uns, palavras bonitas de outros ou ainda pelas promessas mirabolantes de boa parte dos candidatos.

Tenho certeza que se a gente fosse mais criterioso na hora de votar, certamente a classe política pensaria duas vezes ou mais antes de aprontar para cima do eleitor a quem desrespeita continuamente.