PARANÁ

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O LADO MATERNO DO HOMEM

Pr. Raul Marques
Sousa - PB

Se existe algo que me deixa extasiado e absurdamente maravilhado, é o fato divino-humano da geração de vida no ventre materno. Não pode existir algo mais sublime e tão complexamente engenhoso! Com esse mesmo sentimento o salmista se expressou quando escreveu o Salmo 139:14 "Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem".

A maternidade é um milagre de Deus: torna as mulheres muito mais bonitas, mais sensíveis, mais frágeis, mais divinas e, sem sombra de dúvidas, mais encorajadoras da raça humana. Através da sensibilidade feminina, sobretudo na gestação, o homem consegue flexibilizar o coração; e, através do fruto do ventre da mulher ele é moldado, de tal maneira que se desencoraja para a guerra e se potencializa para o exercício da paz.

Junto da mulher o homem experimenta o seu lado mãe: ele torna-se capaz de amar com todas as forças do seu coração. Junto da mulher o homem se completa, pois esse é o plano original de Deus. Com o nascimento dos meus filhos eu me vi envolvido na nobreza de ser Pai. Com o nascimento da minha neta, experimentei a sublimidade de ser Pãe, uma forma híbrida de ser pai e mãe. Foram experiências maternas na pele e na alma masculina que Deus criou.

Sempre que me deparo com mulheres grávidas sinto a presença de Deus mais claramente diante de mim. Percebo que nem tudo está perdido. Deste modo posso crer muito mais nos efeitos do amor. A gestação mexe com a minha consciência poética; mexe com a minha aura romântica; mas, mais do que isto, leva-me à majestade infinita de um Deus tão maravilhoso, que na sua graça e misericórdia foi capaz de amar perfeitamente seres tão imperfeitos na sua santidade, tornando-os como Ele, criadores de vida. Que o Senhor conserve sempre em cada homem cristão o lado materno de ser, pensar e agir, ensejando-lhe o caráter e a dignidade de ser homem e de amar.

Fonte: Blog do autor

Governador participa do encerramento da Marcha para Jesus

O governador da Paraíba, José Maranhão, acompanhado da primeira dama desembargadora Fátima Bezerra, participou da solenidade de encerramento da Marcha para Jesus 2009, na noite do último sábado (14), na praia de Tambaú, em João Pessoa. Na ocasião, ele entregou simbolicamente a chave do Governo do Estado aos pastores que organizaram o evento.

Maranhão destacou a importância do evento que todos os anos é organizado pelas pastores das igrejas evangélicas e simboliza a paz, a união e a fraternidade de todos os paraibanos. “A Marcha para Jesus é um evento que consegue reunir milhares de evangélicos de todo o Estado num momento de paz, alegria e muita oração”, concluiu.

Em seguida, os pastores fizeram um círculo em volta do governador para orar desejando saúde, prosperidade e sabedoria na sua missão de administrar o Estado. Maranhão falou da força de Jesus na sua vida e na vida de cada um dos presentes, do momento puro e glorificante que estava vivenciando na presença dos evangélicos e finalizou desejando para todos ‘dias de paz e amor’.

Este ano, cerca de 50 mil pessoas participaram do evento. Com o tema “Vidas, Salvando Vidas”, a Marcha para Jesus em sua sexta edição procurou ajudar a aumentar o número de doadores de medula óssea na Paraíba. O Hemocentro da Paraíba instalou um posto móvel para fazer a captação dos doadores. O cadastro dessas pessoas vai fazer parte do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).

A Marcha para Jesus é organizada todos os anos pela Associação de Pastores Evangélicos da Paraíba (Apep). A concentração este ano foi na bifurcação das avenidas Rui Carneiro e Epitácio Pessoa, em frente ao antigo Posto Free Way, a partir das 14h. Os participantes seguiram em caminhada pela Avenida Epitácio Pessoa até o Busto de Tamandaré, na praia de Tambaú. O encerramento contou com a presença do cantor Rodolfo Abrantes, ex-integrante da banda Raimundos.

Fonte: Paraíba.com.br

Ouça a voz do Espírito Santo!

“Expulsar-vos-ão das sinagogas (igrejas)… Jesus não está falando aqui de ímpios, mas da oposição e hostilidade da parte de autoridades religiosas e congregações. “( Marcos-13: 11).

Ao ódio que o mundo tem de homens e mulheres de Deus, inclui esses líderes religiosos, todos os professos ou igrejas infiéis aos Ensinos de Jesus Cristo, e a relação apostólica que não procuram manter-se separado do mundo corrupto.

O Espírito Santo realiza a Obra, afim de despertar à consciência da culpa, e, da necessidade de perdão, mas muitos, não dão à mínima importância, ignorando-O e a sua operação, por causa de suas incredulidades e o pecado.

Convence do pecado: O Espírito Santo convence o homem de que Jesus é o Santo Filho de Deus verdadeiramente. Ele procura despertar no ser humano a “FÉ” na Palavra de Deus para o “arrependimento”. O Espírito Santo não força ninguém à conversão. Ele procura despertar: convencer pela pregação do Evangelho, usando as pessoas que se dispuseram suas vidas pelo amor a Cristo.

Vamos deixar nossos corações e ouvidos bem abertos para entender e cumprir aquilo que o Espírito Santo nos revela a cada dia.

Sejamos crentes fiéis!

Fonte: www.estudosbiblicosonline.com.br

Agenda do pastor Gomes para novembro

Dia 14 – Tarde, participa da reunião da Convenção Batista Independente no Hotel Vilage, em Campina Grande;

À noite, participa na 1ª Igreja Batista das Malvinas, da despedida do pastor Roberto Silva, que passou a igreja para o pastor-missionário Dorivan;

Dia 15 – Prega na Igreja Evangélica Expressão de Amor, em Alagoa Grande;

Dia 29 - Prega na Igreja Independente Betel, em Campina Grande. Pr. Gilberto Abrantes.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Você é mesmo feliz? Parte I

O que a bíblia fala sobre felicidade

Oziel Alves e Priscila Gorzoni
Revista Enfoque Gospel


O que faz alguém feliz? Ter muito dinheiro no bolso, servir a Jesus, passar no vestibular, se casar ou simplesmente ver um pôr do sol? Pode até parecer simples tentar definir felicidade, mas não é. “Felicidade pode se referir a uma aspiração, uma esperança ou ideal, em que não haja sofrimento, privações e frustrações. O nosso desafio é o desenvolvimento, a autonomia, descobrirmos ‘qual é a nossa’, o que temos de essencial e original. Isso irá nos dar autonomia e liberdade para nos realizar, nos satisfazer e nos deixar mais em harmonia com o que somos de fato”, reflete Oswaldo Ferreira Leite Netto, médico psiquiatra, diretor técnico do Serviço de Saúde e Psicoterapia do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Esse sentimento que há tantos anos persegue o ser humano não vem como um “pacote pronto”. A felicidade se constrói a partir da capacidade que cada pessoa tem de interagir com os aspectos positivos e negativos da sua própria história de vida e realidade. “A pessoa feliz é aquela que aprendeu a lidar com seus problemas, limitações, mas sobretudo acredita nas suas potencialidades. Deus nos dá a cada manhã a possibilidade de novas realizações. Por isso, precisamos ter coragem de reescrever nossa história de vida com capítulos de felicidade, apesar de possíveis dissabores”, exemplifica Sérgio Fonseca, psicólogo clínico e pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana do Fonseca, em Niterói, Rio de Janeiro.

A BIOLOGIA DA FELICIDADE

A descoberta da localização da felicidade no cérebro se deve ao professor de psicologia e psiquiatria Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos. Davidson relatou que esse sentimento concentra-se na cinzenta, uma região conhecida como lobo temporal esquerdo, também responsável pelo aprendizado, linguagem e decodificação dos sons.

Davidson chegou a essa conclusão após medir com eletrodos a atividade cerebral de monges budistas em meditação. Quando alcançavam o estado de bem-estar absoluto, a atividade elétrica no lobo temporal esquerdo disparava. Dessa forma, o pesquisador provou que ser ou estar feliz é biológico.

O caminho da felicidade dentro do cérebro é interessante. O nervo óptico transforma em impulsos nervosos a imagem captada pela visão. Em seguida, o córtex visual decodifica a informação e a envia para o tálamo, que é responsável pelas emoções. Depois o hipocampo compara as informações recebidas com as arquivadas como se fossem arquivos de disquetes.

Leia o restante deste artigo no site da Elnet

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A Tríplice Missão da Igreja

Marcos Arrais

A busca da integralidade da Igreja é um objetivo que nos desafia a séculos. Entender a sua natureza e propósito é permitir que desempenhemos nossa função tridimensional.

Primeira dimensão: Adoração.
Aqui está o papel número um do povo de Deus: oferecer-lhe sacrifícios vivos e agradáveis: “também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1Pedro 2.5). É no desempenho de seu papel adorador que a Igreja encontra sua missão em nível de maior transcendência. A Igreja executa o seu verdadeiro sacerdócio quando ela entra nos Santo dos Santos a fim de ministrar à santidade e à majestade do Criador. Somente ela desempenha o papel da verdadeira adoração, uma vez que esta só pode acontecer quando é feita em “espírito” e em “verdade” (Jo 4.24). Adorar a Deus é reconhecê-lO em todos os Seus atributos, como o amor, santidade, eternidade, poder absoluto etc e refletir essas qualidades. Quando a Igreja perde essa dimensão, torna-se uma organização fria, morta e institucionalizada. Mas à medida em que a busca e nela flui, então os rios de vida começam a jorrar de seu ser, liberando a própria vida de Deus.

Segunda dimensão: Comunhão.
Uma marca de suma importância entre o povo de Deus é a marca relacional. O Novo Testamento usa a palavra “koinonia” para expressar a maneira como os cristãos se relacionam uns com os outros. Esse relacionamento deve acontecer de forma sincera, transparente e sadia, buscando o bem do outro e edificando-o enquanto caminhamos juntos. Por meio da comunhão expressamos uns aos outros o amor do Pai que é derramado sobre os filhos por meio do Espírito Santo (Romanos 5.5). Viver esse amor uns para com os outros, nos caracteriza como verdadeiros filhos de Deus e é evidência de que nascemos de novo, uma vez que ser cristão é buscar vivenciar e manifestar o caráter do Salvador enquanto andamos juntos. Na comunhão nos aperfeiçoamos e nos fortalecemos, pois estamos ligados à única Videira Verdadeira (João 15).

Terceira dimensão: Evangelização.
Aqui encontramos o nosso papel proclamador, uma vez que somos chamados a comunicar as grandezas de Deus (1Pedro 2.9). A Igreja não pode se fechar em torno de seus próprios muros dogmáticos e denominacionais, desprezando aqueles que hoje caminham para o inferno. Precisamos compreender os mecanismos da cultura em que vivemos a fim de identificar as necessidades do nosso campo de trabalho. Desenvolver formas e estruturas contemporâneas de evangelização constitui-se num desafio de vital importância para a expansão do Reino. Precisamos rever nossos métodos de trabalho e francamente considerar se temos sido efetivos no alcance dos perdidos ou se estamos insistindo em estruturas arcaicas para mantermos uma tradição que mais amarra do que auxilia. Romper com paradigmas é fundamental para avançarmos na evangelização.

Só uma Igreja tridimensional é capaz de desempenhar sua função de forma efetiva em todas as eras. Para tanto, precisamos rever o Novo Testamento à luz dessa perspectiva e examinar as bases em que fomos fundamentados, bem como os princípios que nos abalizam e que servem para qualquer época. Uma Igreja triunfante edifica-se a si mesma em amor, enquanto adora a Deus e expande sua esfera de ação para todas as direções. Convidamos você a estar conosco na busca de resgatarmos nossa tríplice missão.

Fonte: blog do autor

Os meus parentes e amigos se afastaram

JÓ 19.13-27
Pr. Gomes Silva

"Deus fez com que os meus irmãos me abandonassem; os meus conhecidos me tratam como se eu fosse um estranho. Os meus parentes se afastaram; os meus amigos não lembram mais de mim. Os meus hóspedes fazem de conta que não me conhecem; as minhas empregadas me tratam como se eu fosse um estrangeiro. Chamo um empregado, e ele não me atende, nem mesmo quando peço alguma coisa por favor. A minha mulher não tolera o mau cheiro da minha boca; os meus irmãos têm nojo de mim. Até as crianças me desprezam; assim que me levanto, já estão zombando de mim. Todos os meus amigos íntimos me detestam; as pessoas que eu mais estimo estão contra mim. Virei pele e osso; mal consigo ir vivendo. Meus amigos, tenham pena de mim, pois foi a mão de Deus que me feriu. Por que vocês me perseguem como Deus me persegue? Por que não param de me atormentar?

O meu defensor vive "Como gostaria que as minhas palavras fossem escritas, que fossem escritas num livro! Ou que com uma ponteira de ferro elas fossem gravadas para sempre no chumbo ou na pedra! Pois eu sei que o meu defensor vive; no fim, ele virá me defender aqui na terra. Mesmo que a minha pele seja toda comida pela doença, ainda neste corpo eu verei a Deus. Eu o verei com os meus olhos; os meus olhos o verão, e ele não será um estranho para mim. E desejo tanto que isso aconteça!

Você consegue entender porque o seu problema é pequeno diante de tantos outros? Não importa o problema aos teus olhos: Grande, pequeno, pequenino. Para todos eles existe uma solução. Deus!

Jó, como lemos no texto bíblico, enfrentou inúmeras situações que, se fosse outra pessoa, talvez teria seguido os conselhos da mulher, de amaldiçoar a Deus; de entrar em depressão por conta do desprezo que lhes proporcionaram, além das humilhações por conta do seu estado calamitoso. Mas, não! Ele continuou firme, sabendo que um dia se encontraria com o Seu Redentor.

A perseverança de Jó é um exemplo pra mim e pra você, querido internauta. Tantos desafios nos cercaram ao longo de nossa vida. Contudo, conseguimos vitoriar, mesmo que, para isto, tivéssemos que amargar momentos de angústia, de tristeza, de perda de sono. Deus nos ajudou e conseguimos triunfar.

Não se desespere. Seu problema é pequeno diante do poder de Deus. Ele vai te dá uma grande vitória! Creia, pois quem crê, verá a glória do Senhor!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Quando duas mães se encontram...

...a emoção é redobrada

Pr. Gomes Silva

Tinha acabado de entrevistar a primeira-dama do município de Campina Grande e secretária de Interiorização e Ação Governamental do Governo do Estado, Ana Cláudia Nóbrega, na saída do amplo salão de festas do Garden Hotel, quando chegou a jornalista Patrícia Alves, uma das cabeças pensantes do portal Paraibaonline.com.br. E as duas iniciaram um diálogo pra lá de interessante e emocionante.

Ana Cláudia, mãe de dois filhos, e Patrícia, grávida pela primeira vez. Você já imaginou o grau da conversa entre as duas? Imagino. Eu, uma jornalista, que acompanhava Patrícia, e uma assessora de Ana Cláudia, apenas contemplávamos aquele bate-papo de duas mães amorosas.

Dos lábios de Ana Cláudia, as doces palavras que ratificam o que é ser mãe. Para ela, ser mãe é abdicar-se de ser mulher, de ter uma vida própria e restar-lhe apenas preocupação! Mas ao mesmo tempo este prazer único e indescritível, talvez por isso só as mulheres possam ser mãe, devido sua sensibilidade e capacidade de entrega.

Experiente no assunto, Ana Cláudia expressava a importância de ser mãe enquanto Patrícia, com olhar alegre, quase vai às lágrimas ao falar do que sentia quando a criança (Pedro) se mexia em sua barriga. A primeira-dama se emocionou e confessou: tenho que parar senão vou chorar.

Naquele instante, pensei cá comigo. Que lindo essa cena. Duas senhoras ligadas por um mesmo sentimento: amor pelos filhos. Esse amor que faz a mãe esquecer a espera de nove meses e as dores que sente na hora do parto. Que emoção. Lembrei-me de há 23 anos quando fiquei à porta da sala de parto do Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, em Picuí, esperando minha querida Eliza “ganhar” nosso primeiro filho: Sterphanyohanson.

Quase de lágrimas nos olhos, Ana Cláudia se despede de todos nós. Patrícia vira-se pra mim e continua a conversa, agora, falando de como tudo acontecera. Ela me afirmou que seu filho é uma bênção dada por Deus já que não podia ter filho, conforme assegurara os médicos que a assistiram. “Pastor, esse filho é um milagre de Deus na minha vida”, confessou.

Sinceramente, leitor, fiquei impactado com a simpatia de Ana Cláudia e seu emocionalismo ao referir-se ao “ser mãe”; e com a alma alegre de Patrícia e sua forma de gratidão a Deus pelo presente: chamado Pedro (eita Pedrinho, você nem sabe que uma galera numerosa lhe espera ansiosamente!).

Parabéns a Patrícia e a seu esposo, o também jornalista Marcos Vasconcelos (TV Paraíba). Que Pedrinho venha trazendo muita alegria, proporcionando, assim, cada vez a felicidade do estimado e querido casal. E que possamos nos reunir num grande culto de louvor e adoração a Deus.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Uma questão de caráter cristão

Pr. Gomes Silva

Madrugada fria, silenciosa; apenas o tic-tac do relógio na parede nos incomodava com alguns latidos de cachorros vindos de muito longe, quando a curiosidade me despertou a buscar entender o viver de muitos que estão a afirmar ser seguidores de Cristo Jesus.

A mente invadiu o campo da imaginação, mas fluindo na veracidade dos fatos, que envergonham o Evangelho da Cruz, marcado pelo sangue e pela dor restauradores de Cristo Jesus – o humilde sofredor por causa dos pecadores – Fl 2:5-11. Analisando esses detalhes, encontrei-me convicto de que poucos, hoje, vivem em função de Cristo, como o apóstolo Paulo falou aos Gálatas – 2:20, muito menos buscam viver o caráter íntegro, dado por Deus - Gn 1:26.

O caráter íntegro, que deve ser uma marca do cristão, tende a desvalorizar-se por falta de aprimoramento (2 Pe. 1:5-8), e a corromper-se por causa do pecado (Gn 3:6-7), tornando a natureza moral do homem, criado à semelhança de Deus: santo, justo e perfeito (Gn 1:26-27; Ec 7:29: Ef 4:24), cada vez mais corrompida pelos males que afetam a humanidade sem Deus (Rm 1:18-32) e até os que já professam Cristo como seu Salvador (At. 4:12).

Antes de nos determos em fatos reais que afetam os cristãos, faz-se necessário definirmos o que é o caráter. Antes de ter um caráter formado, o homem passou pelos estágios do temperamento (estado de humor e às reações emocionais de uma pessoa, ou seja, o seu modo de ser) e da personalidade (que envolve emoção, vontade e inteligência de uma pessoa, ou seja, aquilo que uma pessoa é).. Esses dois fatores (temperamento e personalidade) influenciam o caráter, que é o conjunto das qualidades boas ou más de uma pessoa. Além disso, essas qualidades determinam a conduta humana em relação a Deus, a si mesmo e aos outros.

A Bíblia é farta de ensinamentos referentes à virtude, à moral e ao caráter cristão, mas parte dos seguidores de Cristo não quer viver conforme a Palavra de Deus. Eles preferem a insensibilidade moral, a permissividade, a mentira, a malícia, a concupiscência, a cobiça e a ambição em vez de uma vida de comunhão com o Espírito Santo, conhecedora da Palavra do Evangelho e disciplinada através do jejum e da oração.

Se você não prestou atenção no parágrafo anterior, pode dizer: estas são características de não-crentes. Sim, mas eu me refiro aos cristãos que estão dentro de igrejas por aí afora. Ou seja, entre muitos que estão nas igrejas e o povo sem Deus, não há diferença, quando a mensagem essencial do evangelho diz que, ao decidir-se por seguir a Cristo, o homem tem que mudar a mentalidade e suas atitudes...

Veja os dados surpreendentes de uma estatística do Instituto Gallup, contidos no livro “Disciplinas do Homem Cristão”, do escritor Kent Hughes (2004), que mostra como está o caráter de alguns “seguidores” de Cristo: 43 por cento de não-frequentadores de igrejas admitem que furtam material de escritório, contra 37 por cento dos freqüentadores das comunidades evangélicas. Como se vê, a conduta ética geral dos cristãos varia muito pouco em comparação aos não-cristãos. Infelizmente, os cristãos são quase idênticos aos não-cristãos: eles falsificam sua declaração de imposto de renda; cometem plágio/colam; copiam programas de computador ilegalmente; roubam tempo; dizem aos outros o que gostariam de ouvir.

E muitos ficam a perguntar: por que, agora, com tantos pregadores excelentes, estudiosos e teólogos, bons compositores e interpretes da música gospel e poucos são os que aceitam Cristo como Seu Salvador? A resposta é simplesmente com outra pergunta: Como o homem aceitará Cristo como salvador se não há testemunho, mudança de vida n’alguns que já estão dentro de uma igreja?

Isto tudo é uma questão de caráter e vida no altar. O que, infelizmente, muitos não têm.

Fonte: Bíblia de Estudos Almeida e Revista da EBD – CPAD/2007