PARANÁ

sábado, 4 de outubro de 2014

CAMPANHA PARA COMPRA DE TERRENO



POR QUE ESSA CAMPANHA?

Pr. Gomes Silva
Quando a Comunidade Evangélica Pentecostal Expressão de Amor – CEPEA/PB, foi fundada em 2009, depois de um bom período de realização de grupos familiares em Alagoa Grande, sabíamos que chegaria o dia que seria necessário a construção do templo. Contudo, não imaginávamos que fosse tão rápido.
Naquele 21 de maio de 2009, reunidos na residência da irmã Maria José Cavalcanti (Zeza), os fundadores da CEPEA não tinham idéia do que poderia acontecer. Dias depois foi alugada uma grande sala para 30 pessoas, onde a igreja funcionou pelo período de dois anos. Dado ao crescimento da obra, foi preciso locar um salão maior, com capacidade para 100 pessoas sentadas.
Hoje, após cinco anos de trabalho, e com o salão à venda por um valor que não condiz com a realidade financeira da CEPEA, não há outra alternativa a não ser a construção do templo.
De concreto, apenas a coragem dos irmãos para trabalhar objetivando arrecadar dinheiro para comprar o terreno de 20 x 20. Caso a igreja ganhe um terreno, o dinheiro arrecadado será utilizado na compra do material e mão-de-obra.
Para você contribuir com essa obra é só depositar sua oferta em uma das agências da Caixa Econômica Federal ou Casa Lotérica:
Agência: 0737
Operação: 013
C/Poupança: 0063879-9
Maiores informações:
083 – 9149 3893 (claro)
083 – 9819 1909 (tim)
Face: cepeapb



sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O mito do voto evangélico

A simplificação como o evangélico é tratado na figura de eleitor impressiona. De um lado há os pastores oportunistas que julgam possuir capital político para determinar o voto de suas ovelhas. De outro lado há analistas e cientistas sociais que veem os evangélicos como massa de manobra fácil de ser manipulada. É uma derivação da velha e equivocada doutrina da tabula rasa. A verdade é que os pastores só podem falar por si, assim como os eleitores evangélicos trabalham diversos fatores no voto efetivo. O voto evangélico não é simplista.

O “povo não sabe votar” é a opinião corrente entre grupos de direita, esquerda e também os anarquistas radicais como black blocs. A bem da verdade é que o voto costuma ser muito racional. Veja que desde a democratização em 1985 nenhum candidato majoritário ganhou com um discurso de ódio, radicalismos, propondo moratória da dívida ou apostando apenas em minorias. O voto brasileiro, mesmo quando dedicado a candidatos à esquerda do espectro político, aponta para uma acomodação conservadora. É a política da prudência. O maior grupo político no Brasil não é o extremo, mas o centro. 

O chamado “voto evangélico” é uma abstração. Evidente que entre os evangélicos é possível perceber como os costumes sociais são importantes para a decisão de voto. Agora, repito, não é e nunca foi o principal fator. Em 2008 o principal ministério das Assembleias de Deus em São Paulo apoiava abertamente o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) contra ex-prefeita Marta Suplicy (PT). Numa reunião um pastor falava da importância de votar em Kassab contra a agenda LGBT da senhora Suplicy - papo furado, mas era necessário algum discurso. No final daquela reunião muitos diziam que iam continuar a votar em Marta Suplicy, que na ocasião era popular na periferia de São Paulo, e um dos jovens justificava o voto na petista: “Ela prometeu internet grátis nas praças”. Veja que para aquele jovem evangélico a agenda populista da internet “grátis” era mais importante do que a agenda dos costumes.


O Ocidente debaixo do Islâ

Pr. Euder Faber
“O OCIDENTE DEBAIXO DO ISLÔ, POR EUDER FABER
Estou lendo o Alcorão, e logo de cara o próprio tradutor dá a entender que o islã é incompatível com a democracia, pois defende a teocracia. O ocidente se ilude em achar que é possível que os países muçulmanos adotem o regime democrático. Basta olhar para os, cerca de 50, países de maioria muçulmana para atestar que os ocidentais estão equivocados, pois em nenhum deles existe uma democracia de fato. Os seguidores de Maomé veem a cultura ocidental como algo decadente (e infelizmente eles têm alguma razão em certo aspecto), e que precisa ser conquistada pelo islã. Certa vez, Muamar al-Gaddafi, ex-líder líbio, declarou que aquilo que os muçulmanos não conseguiram pelas armas, conseguiram pela demografia.
O mundo ocidental está secularizado, abandonou suas raízes cristãs, e não só isso, tem lutado por sua destruição. Mas, me pergunto: o que o Ocidente colocará no lugar do cristianismo? Como sabemos, nenhuma civilização pode existir sem o advento do sagrado. Não há precedentes de tal fenômeno na história, pois sempre que uma civilização deu as costas aos valores e crenças que a mantinham, veio abaixo. O ser humano não vive sem fé - basta ver que o elemento religioso está presente em todas as culturas -, sendo uma marca da humanidade. Quem estará ocupando o vácuo deixado pelo cristianismo no Ocidente será o Islã.
O estilo ocidental prioriza o prazer, o hedonismo, no qual os casais não querem ter filhos. Os muçulmanos, por outro lado, optam por ter muitos filhos, prevendo futuramente dominar nossa cultura por meio do crescimento demográfico. Isso já está acontecendo aceleradamente na Europa, e consequentemente chegará também a todos nós que estamos do outro lado do Atlântico. Certa vez, o terrorista Bin Laden se gabou em entrevista de ter dado mais de 20 filhos ao islã - eles estão conscientes de onde querem chegar!
Os ocidentais que têm lutado para destruir o Cristianismo, na verdade, estão preparando o caminho para o islamismo. Notícias como a desses jovens iranianos que estão sendo castigados por terem dançado uma música, não estarão acontecendo apenas no oriente, mas aqui também. Aqueles que hoje criticam os Cristãos por acharem que seus valores são conservadores e reacionários não terão direito a crítica alguma, pois no islã não se admite isso.
Estão achando que vão se livrar do cristianismo e dar vazão a uma vida que em que o limite é o céu. Ledo engano! Vão pagar um alto preço, desta vez calados, sem direito a manifestação e sendo massacrados pelos seguidores de Alá. Talvez Deus esteja usando o Islã (assim como usou grandes impérios na história para tratar com seu povo), para tratar com um mundo ocidental que o rejeita e abomina os seus valores.
Reflitamos sobre isso!

O autor é membro da Igreja O Brasil Para Cristo

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Bíblia na escola é um avanço para a sociedade, SIM!

Pr. Gomes Silva


Não me causou nenhuma surpresa a conclusão do pesquisador acadêmico William Jeynes, especializado em educação ao afirmar durante o Conselho de Pesquisa da Família dos Estados Unidos, que o uso da Bíblia Sagrada nas escolas públicas em aulas de literatura e religião poderia ser benéfico à sociedade, conforme informações do Christian Post.

Jeynes defendeu que o retorno do uso da Bíblia nas escolas poderia trazer de volta alguns valores perdidos com o tempo. Como sabemos, desde 1963, a Suprema Corte dos Estados Unidos considera inconstitucional manter as aulas bíblicas em escolas públicas. Isso, sim, me causa surpresa, uma vez que a religião cristã e a Bíblia são partes significantes da história dos EUA.

O pesquisador disse ainda: “Goste ou não, é verdade. A Bíblia tem um lugar especial em nossa sociedade. Ela deve ter um lugar especial em nosso currículo”.

William Jeynes ressaltou que a Bíblia Sagrada tem um conteúdo poderoso de desenvolvimento moral e é uma ferramenta altamente capaz de ensino, pois ajudaria os alunos na compreensão da literatura ocidental como ela é hoje. Mas, não é só no contexto ocidente que a Palavra de Deus se tornaria...

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

De quem é o erro?

Pr. Gomes Silva

O ano seguinte a cada processo eleitoral torna-se enfadonho para o eleitor, o mais procurado, o mais desejado, o mais valoroso e a “peça” fundamental para muitos alcançarem seus objetivos nas urnas. Ele “desaparece”. Sai de cena. Não mais é visto com a mesma importância. Enquanto isto os agraciados com a sua confiança ganham notoriedade e passam a buscar seus interesses e, com raríssimas exceções, do grupo populacional.

A frustração por não assistirem às ações convincentes de seus representantes toma conta do íntimo de muitos. Ficam as perguntas: Será que esse eleitor não soube escolher seus preferidos? Mas como saber escolher se a maioria dos que coloca seu nome à apreciação nas urnas se apresenta como solução, porém com outras intenções? Após o pleito, a alegria de muitos eleitos vira frustração para o ex-mais importante e mais procurado no período de caça aos votos. Como se estivesse sentado numa pedra, cedinho, à beira do caminho para o nada, ele começa a refletir a ausência de reconhecimento a sua confiança e perde o “rebolado” para com a política partidária visando às próximas eleições. E o que lhe resta? Caluniar para alguns. Mas será que é calúnia mesmo ou ele tem razão de irritar-se e descarregar suas mágoas de seus supostos representadores? Tal situação fica mais agravante em algumas cidades interioranas, onde os cabos eleitorais faturam alto com promessas de que tais pretendentes são os melhores. O eleitor vota e, em seguida, desaparecerem os tais representantes e os próprios votados que, em muitos casos, não tem mais razão sequer de retornar para agradecer.

Em assim sendo, algumas frases ganham espaço nas redes sociais, principalmente. “Não voto mais”, “a partir de agora vou apenas justificar meu voto”, “vou lá votar nesses mentirosos”, “esses enganadores jamais terão meu voto”. Infelizmente, assim como muitos políticos, a maioria desses frustrados não cumpre a sua palavra e volta a brigar por alguns nomes carimbados nesse ambiente e vota da mesma forma.

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sexta-feira, 18 de julho de 2014

A BÍBLIA E A PRÁTICA DO SEXO – II

Pr. Gomes Silva
Como vimos na coluna anterior, a sexualidade imaginada por Deus é sadia e prazerosa. Todavia, o sexo foi transformado em um instrumento do pecado por causa da lascívia e da luxúria, que tomaram conta do coração do homem – cf. Gálatas 5:19.A Revista Aleluia nº 70 (Editora Aleluia – 2004), destaca a sexualidade doentia, citando como exemplos: pornografia, abuso de crianças, violência sexual e o envolvimento homossexual.

É indiscutível a propagação da pornografia, hoje, no Brasil e de forma exacerbada. Os meios de comunicação não tem feito nenhum esforço para colaborar com o combate à “prisão” às fantasias estampadas nas páginas das revistas pornográficas, o que avaliamos ser uma espécie de tentativa de sepultamento da sexualidade saudável por parte da sociedade desviada dos princípios cristãos. Pelo contrário. Temos visto um acentuado número de órgãos de comunicação contribuindo sobremaneira para a proliferação da pornografia através de filmes, novelas e comerciais etc, “que tem despertado até crianças para a sexualidade contaminada pelo pecado” (Revista Aleluia nº 70 - Editora Aleluia / Julho-2004).

Outra prática repudiável é o abuso sexual de crianças, conduta esta vivenciada com freqüência, sendo que os agressores, muitas das vezes, são membros da própria família e até responsáveis pelo seu cuidado. No Brasil existe o Estatuto da Criança e do Adolescente. Contudo, muito pouco tem sido feito pelas autoridades competentes para proporcionar segurança aos curumins ou realizar mais campanhas de conscientização às famílias quanto aos cuidados que devem na criação de seus filhos, prevenindo-os contra homens malignos.


quarta-feira, 9 de julho de 2014

“MASSACRE DE BELÔ” TEM EXPLICAÇÃO, SIM!


Pr. Gomes Silva
O Mundo do Futebol não se cansa de perguntar: O que aconteceu com a Seleção Brasileira diante da não tão poderosa Alemanha, que já havia passado por alguns momentos difíceis nesta copa? O País inteiro foi “dormir” com o apagão que houve no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, onde o time desestruturado taticamente (e até tecnicamente), entrou em campo pura e simplesmente para conferir a beleza do futebol alemão, praticado à base do toque de bola.
Um dia após o “Massacre de Belô”, nenhum outro assunto foi tão explorado do que a apática presença do escreve canarinho diante dos alemães. Nos coletivos, nos restaurantes, nas casas comerciais, nas rodas de bate-papos, nas farmácias e em cada casa - onde a comemoração foi preparada com muito esmero, porém sem que fosse previsto tal decepção -, todos procuram uma explicação. Contudo, ela não existe. A menos que se leve em consideração alguns fatores que antecipavam o fracasso da seleção, menos para a Comissão Técnica, comandada pelo teimoso Luiz Felipe Scolari.
1. Erradamente, idealizaram uma seleção sem a presença de jogadores que já tivessem disputado uma Copa do Mundo. Escaparam apenas Daniel Alves, Maicon e Júlio César pelo que estou lembrado. Assim, profissionais como Ronaldinho e Cacá (sem falar na possibilidade de Robinho) perderam cedo a esperança de disputar o Mundial em seu País. Os dois não estavam jogando o mesmo futebol com o qual foram considerados os melhores do mundo. Todavia, eles formariam, ao lado de Maicon, Daniel Alves, Júlio César, um grupo mesclado com alguns desses jovens nos quais colocaram uma carga enorme de responsabilidade e sem condição de atender as exigências de um País acostumado a feitos inéditos.
2. Na convocação dos jogadores, Felipão chamou um punhado de inexperientes para disputar uma competição desse nível técnico e tático esquecendo que aquela “meninada” não tinha e nem tem, hoje, condição de fazer frente a equipes estruturadas dentro e fora de campo há mais tempo e com atletas atuando juntos há muitos anos, como é o exemplo da Alemanha.
3. Felipe Scolari continua o mesmo: Contumaz. Ele insistiu em manter Fred no time titular quando ele não tinha condição sequer de figurar no grupo. Ele passou maus momentos no Fluminense, afastado do time titular por causa de contusão e por falta de condicionado físico, que atrapalha tanto a parte tática quanto a técnica. Mas foi chamado para ser titular e acabou assistindo a Copa sem pagar ingresso. E o melhor: De dentro de campo.
4. A Seleção Brasileira tem, hoje, comprovadamente, os dois melhores zagueiros do mundo. Tiago Silva e Davi Luiz são os “monstros” da defesa. Mas, como eles segurariam um time (Dante jogou a partida vexame no lugar de Tiago Silva), sem um lateral-esquerdo bom na marcação e um meio-de-campo sem criação de opção para as subidas dos laterais e dos atacantes? Durante os jogos desta copa o que se viu foram os meio-campistas Neymar e Oscar marcar terreno pelos lados esquerdo e direito, respectivamente, deixando os dois volantes (Luiz Gustavo e Paulinho ou Fernandinho) sobrecarregados na marcação diante dos adversários, que sempre jogaram contra o Brasil utilizando o esquema 4-4-2 com variação para o 5-4-1 e até para o 5-5, como fez a Alemanha em alguns momentos da partida, inclusive quando marcou três gols entre uma lágrima e outra que desciam rosto abaixo dos que não acreditavam no “Massacre de Belô”. A humilhante derrota por 7 x 1, ratifica o que foi o time durante toda a melhor e mais organizada Copa do Mundo de todos os tempos, conforme opinião dos próprios estrangeiros.
Diante dessa análise feita cuidadosamente nos jogos da Seleção Brasileira (e eu já havia alertado sobre a ausência de um homem criativo no meio-de-campo e de um atacante que se movimentasse bem entre os zagueiros adversários), não enxergo culpados entre os jogadores. Podem ter certeza. Eles são os menos culpados, pois não pediram para ser convocados, embora seja esse o desejo de todo bom jogador: Defender a seleção de seu País numa Copa do Mundo.
E, sinceramente, mesmo com o retorno de Tiago Silva à zaga, não vejo o time brasileiro em condição de conquistar o terceiro lugar da competição, seja contra a Argentina ou Holanda (duelo desta quarta-feira), principalmente se Felipão mantiver a mesma estrutura tática vista nos jogos disputados até o momento.
Todavia, vejo que esse time tem amplas condições de ainda dar muitas alegrias ao Brasil, claro se forem mantidos juntos e sempre jogando juntos, assim como fez a Alemanha. Mas tem que haver mudanças desde a presidência da Confederação Brasileira de Futebol – CBF, até à Comissão Técnica, capitaneada por Luiz Felipe Scolari.
Até a próxima.

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Gomes Silva é ex-editor de Esportes dos jornais: Paraíba e Diário da Borborema, ambos de Campina Grande-PB, por mais de uma década.

terça-feira, 8 de julho de 2014

ALEGRIA DE VER MUDANÇAS DE DEUS EM PICUÍ

Pr. Gomes Silva
Subir à plataforma de uma igreja para pregar o Evangelho não é nenhum problema para mim. Afinal, há mais de 15 anos estou no ofício pastoral e pregando a palavra em média quatro vezes por semana. Mas vivi um momento bem-aventurado na minha vida na noite deste domingo (6/7), quando tive a felicidade de ministrar a mensagem da cruz na Igreja Assembléia de Deus em Picuí, mas precisamente no Monte Santo, bairro onde nasci e fui criado pelo seu João Bilhete e dona Josefa Angelita e onde ainda residem a maioria de meus queridos familiares.

Sinceramente, a emoção invadiu o meu coração de tal forma que teve momento que faltaram palavras para externar tamanha alegria.

Mas por que tanta felicidade? Muito simples explicar.

1)      Por pregar em uma igreja defronte para a rua onde nasci;
2)      Por rever cidadãos que na minha juventude trabalhavam conosco na exploração de minérios;
3)      Por encontrar muitos amigos das antigas ali naquela igreja. Pessoas que jogavam comigo, outros que me acompanhavam nas rodas de bebedeiras e que hoje glorificam o nome do Senhor Jesus Cristo;
4)      Por estar ali, também, boa parte de meus familiares. Não é fácil ver jovens, adolescentes, crianças e adultos ligados diretamente a sua família servindo ao Senhor;
5)      Pregar e, ao mesmo tempo, rever muitos amigos e amigas foi algo indescritível;
6)      E por último pela receptividade que recebi dos membros da Igreja Assembléia de Deus da minha cidade, capitaneados Eric Almeida e Emanuel, primeiro e segundo dirigentes, respectivamente.

A nossa estada ali, por permissão do pastor Oziel, titular da Igreja Sede, foi coroada pela decisão importante do jovem Toninho ao dá um passou a Jesus, confessando-o como Senhor e Salvador da sua vida.

Ficam, aqui, os meus sinceros agradecimentos a todos os irmãos da Igreja Assembléia de Deus de Picuí (Monte Santo). Que esta continue pregando e vivendo genuinamente o Evangelho de Jesus Cristo e multiplicando seu rol de membros. 

sábado, 10 de maio de 2014

UM CONVITE PARA REFLETIR UMA REALIDADE

Pr. Gomes Silva

Quando recebi o convite há poucos dias para assumir uma igreja de grande conceito na Paraíba, instalada em Campina Grande, fiquei a pensar nas palavras de Jesus: “A seara é realmente grande, mas poucos sãos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande ceifeiros para a sua seara” (Mateus 9:37-38 – Almeida, Revista e Corrigida).

Hoje, com raríssimas exceções, os ministérios estão enfrentando sérios problemas para formar lideranças, que liderem sob a égide de Jesus Cristo. A teologia liberal do século XIX, originada da reflexão teológica de Friedrich Schleiermacher (1768 – 1834), é um mau para o qual ainda não se descobriu em fórmula capaz de derrotá-la, pois, a maioria dos que se dizem seguidores de Cristo, envereda por caminhos tortuosos e manchados pela escuridão do pecado e da iniqüidade (Mateus 7:23), acreditando ser isso normal nos novos tempos.

A respeito dessa teologia sinistra, lembro-me de uma entrevista do pastor Luis Sayão concedida ao site da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil www.aliancacongregacional.org.br em 21/05/08, onde condena o liberalismo exacerbado praticado em grande parte das igrejas brasileiras. Ele afirmou: “Existem muitos pastores e professores de teologia que valorizam a hermenêutica sadia e fundamentada nas Escrituras. No entanto, isso nem sempre é verdade. As diversas mensagens disponíveis na mídia sugerem que se pratica muito uma hermenêutica ‘espiritualizante’ e alegórica, que não presta atenção ao significado do texto em seu sentido original. Além disso, alguns púlpitos têm recebido a influência da teologia liberal desconstrucionista pós-moderna, que não acredita que podemos ter acesso ao conteúdo do texto original. A verdade é que neste ponto, a igreja brasileira precisa melhorar e amadurecer”.

O problema é que, com o advento dessa teologia, um número cada vez mais crescente dentro das igrejas vive um cristianismo sem compromisso com o Reino de Deus. Seus membros preferem mais o conforto do lar e das noitadas do que se preocupar com quem caminha para o inferno; preferem mais os cultos de adoração ao homem do que a Deus; estão buscando mais o oba-oba do que a espiritualidade; querem viver um cristianismo mais em função de revelação, promessas e experiências nem sempre com aprovação de Deus do que viver em santificação – separado do pecado e do mundo contrário aos princípios contidos nas Escrituras Sagradas.

Desta forma, encontrar uma pessoa para ser ensinada, preparada e provada para o santo ministério está difícil. Isto porque, o ministério que se preza não vai consagrar uma pessoa se ela não tem convicção da chamada de Deus por quem é vocacionada e capacitada. Muitos já tentaram, mas esbarraram na execução das tarefas. Nem todos querem sair dos grandes centros para trabalhar no interior, enfrentando suor, seca, cultura diferente e os desafios de pregar o Evangelho para pessoas que, além de idólatras em sua maioria, são incrédulas no que se propaga ou perseguidoras a quem prega a mensagem da cruz.

Outro problema gravíssimo enfrentado por várias igrejas é o medo de investir na formação de “obreiros”. Esse medo, em muitos casos, é justificável, uma vez que membros vão a seminários em busca de conhecimento contando com o apoio necessário da sua denominação e quando concluem seus estudos não suportam a pressão de dois ou três salários mínimos para trocar de “quartel”.

No caso deste pequeno servo do Senhor, o convite foi feito porque sempre existiu um bom relacionamento entre as duas partes bem como com os membros da referida igreja, que torceram muito para que desse certo. Ficamos tristes, pois sempre houve um desejo de trabalharmos juntos. Mas, por enquanto permanecemos na CEPEA, comissionado por Deus para trabalhar na restauração de almas desviadas e alcançar tantas outras, que precisam ouvir o evangelho para tomar uma decisão exitosa antes da partida final.

Contudo, agradeço ao ministério, com sede na Grande João Pessoa, pelo reconhecimento ao nosso trabalho, ora realizado em Alagoa Grande. Confesso que não esperava agora. Fico feliz, pois a maneira como prego o evangelho na igreja que estou pastor, é a mesma que tenho me comportado em outras igrejas e em concentrações de ruas onde as pessoas marcam presença com sede de ouvir o evangelho como realmente ele é.