PARANÁ

terça-feira, 20 de março de 2012

Os artistas gospel, seus cachês e fãs clubes

Por Renato Vargens
O Genizah publicou a noticia de que um famoso cantor gospel está pedindo de cachê R$ 40 mil por show. Há pouco, soube de uma cantora que cobrara R$ 2 mil para cantar numa igreja, no entanto, a clausula contratual, afirmava claramente que se a igreja desejasse que ela cantasse canções do seu novo CD, o preço seria R$ 3 mil. Outro dia soube de um cantor que havia cobrado R$ 10 mil por ministração e que não subiu ao palco, simplesmente pelo fato de que a igreja contratante só tinha levantado 9 mil.

Pois é, o número de cantores evangélicos cobrando nababescos cachês é um verdadeiro absurdo, isto sem falar nas exigências contratuais de hotéis 5 estrelas, de camarim lotado de comidas excêntricas e muito mais.

Infelizmente essa coisa chamada gospel virou febre neste tupiniquim país! A conseqüência disso é que em nome da espiritualidade a fé bíblica-cristã tem sido comercializada de modo escandaloso. Em nome de Deus, a música e a adoração, passaram a ser vendidas como um produto qualquer em nossos templos. Cantores, cantoras em nome do ministério, estipulam valores altíssimos, para adorar aquele que é digno de todo louvor.

Isso me faz lembrar do episódio em que Jesus entra no templo com azorrague nas mãos derramando o dinheiro dos cambistas no chão. “E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou a todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas, e disse aos que vendiam as pombas: tirai daqui estas coisas, não façais da casa de meu Pai casa de negócio.” Jo 2:14-16

No texto em questão a Bíblia nos mostra um Jesus indignado, isto porque, os valores da casa de Deus estavam absolutamente deteriorados. Vendia-se tudo que se era possível para o sacrifício. Na verdade eles estavam muito mais preocupados com o lucro do que com o sacrifício em si. Repare que Jesus repreendeu os que vendiam as pombas (vs 16), isto se deve ao fato das pombas ser geralmente oferecidas como sacrifício pelos mais pobres. Jesus aqui combate também a espoliação dos menos favorecidos pela sociedade. Sim, combate o enriquecimento de alguns em detrimento da religiosidade de outros. O Interessante é que ele joga o dinheiro no chão. Isto nos leva a entender de que o lugar que dinheiro deve estar é bem longe da cabeça e do coração. Dinheiro tem que estar no chão! Debaixo dos nossos pés, submetido inteiramente a Deus.

Caro leitor, por favor, pare, pense e responda: Qual a diferença dos chamados artistas gospel para os artistas seculares? Ambos não cobram cachês? Qual a diferença das músicas cantadas? Ambas não são para entretenimento do ouvinte? Qual a diferença entre seus fãs clubes? Ambos não adoram seus ídolos? E quanto as suas canções? Não são ambas antropocêntricas? Ora, vamos combinar uma coisa? Esta historia de artista gospel é uma verdadeira vergonha. Afirmar que seus shows fazem parte de um ministério cristão é no mínimo afrontar o conceito bíblico de serviço.

Isto posto, repudio veementemente os que em nome Deus se locupletam da fé publica cobrando valores imorais por seus shows e apresentações.
Que Deus tenha misericórdia desta geração!




NOTA DA REDAÇÃO
Renato Vargens é conferencista do Encontro Para a Consciência Cristã, evento que fazemos realizar durante o carnaval em Campina Grande-PB.
Com muito zelo pelo Reino de Deus, ele tem feito críticas ao inacreditável no meio evangélico, principalmente. É respeitado no País como sendo um dos blogueiros cristãos mais equilibrados em suas avaliações.
 Parabéns!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Quem não gosta da igreja, bom sujeito não é...


Agora é pra valer: o que dá Ibope e gera receita é falar mal da igreja! “A Igreja” não tem cara, não tem personalidade jurídica, a Igreja não se defende. É como chutar cachorro morto. Com a proliferação de websites e blogs, muita gente dispara: “Eu não vou mais à igreja”. “A igreja sou eu, vou cultuar sozinho”. “Igreja não leva ninguém para o céu”. “Igreja é latifúndio de pastor”. “Igreja é para gente atrasada”. E por aí vai. Marqueteiros, vendedores, blogueiros, artistas (que nunca foram “muito” crentes mesmo), diretor de faculdade, pastores, gente graúda e gente miúda, desviados também. Todo mundo resolveu bater na igreja. Hipocrisia. Para dizer o mínimo!

Eu não tenho procuração “da igreja” para defendê- -la, nem ela precisa disso, mas considere o seguinte. Quem é a igreja? Fala-se muito sobre a igreja. Mas que igreja? Dê nomes. Verifique se sua bronca não é contra o modo de governo da igreja: episcopal, presbiteriano, democrático, células. O problema pode ser no modo como a sua igreja entende a eclesiologia. Aí o problema não é “da igreja”, mas da teologia de alguém que iniciou o seu grupo dentro desse molde. Mas há outros modelos de governo e isso não tem a ver com a igreja em si.

Pode ser que você não goste da panelinha que muitos chamam “ministério”. Aí o problema não é “da igreja”, mas seu, que permite a panelinha estar onde está e fazer o que faz. Oriente-se, estude, envolva-se e uma hora a “panelinha” terá que ser desfeita. Ou então admita, como Lutero, que não adianta sair da igreja, pois não há igreja perfeita. O jeito é reformá-la de dentro para fora, e aí você terá apoio de muitos outros que estão no mesmo barco.

Verifique se o que você chama de “igreja” não são alguns pregadores, tele-evangelistas, artistas, gente que faz campanhas e subtraem dinheiro “da igreja” em benefício próprio. A igreja não é essa gente, ela “contém” essa gente. Nunca leu na Bíblia (provavelmente não) que o joio está onde o trigo está? Assim, sempre teremos o joio, ele faz parte da igreja, mas o joio não é a igreja.

Então não justifica falar mal da igreja. Veja também se o problema não é você! Sim, nós é que formamos a igreja. Já imaginou isso? Há quem não mova uma palha, mas a-do- -ra falar mal de quem? Da igreja, coitada dela. O problema é que “a igreja” não é pra qualquer um. Gente que quer falar palavrão (agora é moda); viver como um nababo; deixar-se atrair pelas delícias do jardim do vizinho; gente frustrada que quer desabafar; gente que precisa de atenção e paparicos, não gosta de ser enquadrado pelas exigências naturais da Bíblia para quem quer ser discípulo.

É simples, o problema não é a igreja; ela nada tem a ver com isso.

Parafraseando o velho samba, quem fala mal da igreja, bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou não está em pé. (Quem está em pé, cuide para que não caia, 1Co 10.12).

Por:Magno Paganelli
Bacharel em Teologia, pós-graduado em Novo Testamento, professor e escritor, autor de “O Livro dos Diáconos”, “Qual a Sua Função no Corpo de Cristo”, dentre outros.

Fonte: CPESP

Onde foi parar o fio de bigode?

Walter Brunelli
Lamentavelmente, nunca se viu tanto descaso com a palavra empenhada entre o povo de Deus quanto ultimamente. Para muitos, nem o fio, nem o bigode, nem mesmo o contrato registrado em cartório tem valor algum.

O fio de bigode, até há bem poucos anos, serviu como selo do bem mais precioso do caráter humano: a palavra empenhada. Até mesmo as mulheres, que não têm bigode, valiam- -se do adágio para expressar a honra de uma palavra empenhada. “Fio de bigode” era uma sentença moral equivalente à expressão “palavra de rei”, porque essa - continua o ditado - “não volta atrás”.

Bons tempos aqueles em que não era nem mesmo preciso assinar-se um acordo, porque a palavra empenhada não corria o risco de ser negligenciada, exceto por um incidente - e a isso todos os seres humanos estão sujeitos. Porém, para quem é decente, mesmo hoje uma ação inopinada jamais pode passar em branco, sem que haja uma justificativa à altura e com ares de sincera consternação!

De onde advém o crescente hábito de se faltar com a palavra nos dias de hoje? Será que da cultura retórica dos nossos políticos? Será que da prática cada vez mais acentuada do “jeitinho brasileiro”? Será que esse defeito moral vem se desenvolvendo como mecanismo de defesa por parte de uma população cada vez menos capaz de dar conta dos seus compromissos? Ou será que resulta da crença de que honestidade é algo antiquado, que não se pode encaixar à realidade do pragmatismo da vida atual?

Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos, fazia um devocional todos os dias às 7 da manhã com todos os seus secretários. Certo dia, um deles chegou com um minuto de atraso, ao que Lincoln lhe perguntou: “Por que o senhor está chegando agora?” O secretário tentou justificar-se: “Meu relógio atrasou, excelência”. Lincoln retrucou: “Ou o senhor troca o relógio ou eu troco o secretário”. Não se deve deixar os outros esperarem. Uma pessoa de bem jamais deve se comprometer com algo que não esteja à sua altura!

O descuido com a palavra pode ser causado por esquecimento ou por mal-entendidos; já quando a palavra tratada não é bem assimilada por uma das partes, há grande risco de o acordo cair por terra. Nesse último caso, seria bom que se registrasse tudo o que se diz, fazendo valer o velho ditado latino: verba volant scriptus manetis perenis - “As palavras voam, os escritos permanecem”.

Mas quanto desconforto isso não traria? Imagine-se a pessoa ter de trocar a fala pela escrita! Ou, então, fazer uso da tecnologia, gravando tudo o que fala! Ser homem de palavra é ético, é bíblico, é cristão, é honesto, é digno de quem leva o testemunho cristão a sério. O oposto disso é aviltante, e todo aquele que faz desse ato vil sua prática de vida deve ser notado e evitado. Lamentavelmente, nunca se viu tanto descaso com a palavra empenhada entre o povo de Deus quanto ultimamente.

Para muitos, nem o fio, nem o bigode, nem mesmo o contrato registrado em cartório tem valor algum. Certamente, porque não se deram conta de que os seus atos são regidos pelo pai da mentira e não pelo Senhor a quem dizem servir; afinal, são dele as palavras registradas em Mateus 5:37 : “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna”.

Por Walter Brunelli:
Pastor da Assembleia de Deus Bereana, com sede na Vila Mariana, SP, e diretor do CPESP

www.portalbereana.com.br

Fonte: www.cpesp.org.br

VINACC reúne equipes de trabalho durante almoço de confraternização

A VINACC promoveu neste sábado (10/03), um almoço de confraternização do qual participaram mais de 50 pessoas, entre elas supervisores e coordenadores de equipes, palestras e eventos paralelos, envolvidos na organização do 14ª Encontro para a Consciência Cristã, realizado em fevereiro último.

Na ocasião os Pastores: Euder Faber - Presidente da VINACC e Diretor Geral do Encontro Para a Consciência Cristã; Valberto Cruz, Coordenador geral do evento; e Jânio Alves, responsável pela Supervisão do Encontro, fizeram os agradecimentos pela cooperação das equipes e enfatizaram a importância dos trabalhos realizados, que culminaram com o sucesso do Encontro.

Um dos momentos mais marcantes da confraternização foi quando o Pr. Antônio Valério, vice presidente da VINACC, citou uma frase do Missiólogo Patrick Johnston antes da oração de agradecimento, que diz: "Quando o homem trabalha, o homem trabalha. Quando o homem ora, Deus trabalha”. Em seguida o almoço foi servido e os presentes desfrutaram momentos de comunhão e unidade.


Da Redação

Foi realmente um momento maravilhoso. Pude rever velhos amigos e conversar sobre vários assuntos. Além disso, contemplar as belezas naturais do Muncípio de Lagoa Seca foi um presente do Senhor.

Ah, ia esquecendo. A comida estava simplesmente demais!


Para a Diretoria da VINACC, 14º Encontro foi o melhor de todos


A diretoria da VINACC se reuniu neste sábado (10/03), na sede da entidade, com o objetivo de avaliar o trabalho realizado antes, durante e depois do 14º Encontro para a Consciência Cristã, realizado no período do último carnaval.

Ao final dessa avaliação, concluiu-se que o evento deste ano foi o melhor de todos eles: Mais turistas, mais igrejas envolvidas, qualidade do louvor e o conteúdo das mensagens noturnas e dos estudos dos seminários e encontros paralelos.

Da reunião participaram os pastores: Euder Faber Guedes Ferreira (presidente), Antônio Valério Monteiro (vice-presidente), Gomes Silva (Diretor Financeiro), Silvio Rocha (Diretor Secretário), evangelista Neusivan Marques (Diretor de Relações Públicas), pr. Valberto Cruz (Coordenador), e o pr. Jânio Alves (Supervisor Geral do evento).

Os olhos da VINACC estão voltados a partir de agora para 2013. A instituição, com a graça de Deus, já iniciou os trabalhos de planejamento visando à edição de 15 anos, que acontecerá entre os dias 06 e 12 de fevereiro. A primeira definição da diretoria foi o tema, que está baseado no texto de Romanos 12.2: “E não vos conformeis com o mundo”.

sábado, 10 de março de 2012

QUEM É O ESPÍRITO SANTO ?

Billy Graham
Alguns anos atrás um professor de quinto ano perguntou aos alunos de sua classe se alguém poderia explicar o eletricidade. Um rapaz levantou a mão. O professor, perguntou: – Como você poderia explicar, Jimmy?
Jimmy coçou a cabeça, pensou, e respondeu: – Ontem à noite eu ainda sabia, mas agora esqueci!
O professor sacudiu tristemente a cabeça e disse para a classe: – Que tragédia! A única pessoa no mundo que já entendeu a eletricidade, e ele esqueceu!
Este professor está na mesma situação que você e eu quando estudamos a doutrina da Trindade. Aceitamos o fato de que a Espírito Santo é Deus, assim como o Pai e o Filho são Deus. Mas quando temos de explicar, estamos num beco sem saída. Nos últimos anos foi falado e escrito sobre a Espírito Santo possivelmente mais do que sobre qualquer outro terna religioso, excetuando o ocultismo. Isto aconteceu principalmente por causa da influência do movimento carismático, que tem sido chamado de "a terceira força" do cristianismo, ao lado do catolicismo e protestantismo. O movimento carismático mais recente, que tem algumas de suas origens no pentecostalismo histórico e dá ênfase ao Espírito Santo, este atualmente permeando profundamente a maioria das principais denominações, bem como o catolicismo. Podemos sentir como o assunto é vasto, e como sabemos pouco sobre ele. Mesmo assim, Deus revelou em Sua Palavra tudo que devermos saber.
Surgirão neste livro muitas perguntas que crentes confusos e às vezes incultos tentaram responder. De fato, milhões de cristãos em todos os continentes estão fazendo estas perguntas. Estão procurando e merecem respostas bíblicas.
Por exemplo: O que é o batismo da Espírito santo? Quando ocorre? Falar em línguas é possível ou necessário hoje em dia? Existe urna experiência chamada "segunda bênção"?
Para iniciar nosso estudo, temos de colocar bem no começo uma pergunta crítica: Quem é o Espírito santo?

O Espírito Santo é uma Pessoa

A Bíblia ensina que o Espírito Santo é uma pessoa. Jesus nunca chamou o Espírito Santo de "isto" quando falava dEle. Em João 14, 15 e 16, por exemplo, Jesus falou do Espírito Santo como "Ele", porque Ele não é uma força ou uma coisa, mas uma pessoa. Falta instrução ou mesmo discernimento a alguém que trata o Espírito Santo como "isto".
Na Bíblia vermos que o Espírito Santo tem intelecto, emoções e vontade. Além disto, a Bíblia diz que Ele faz coisas que uma força não faria, somente uma pessoa real.
Ele fala: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas, Ao vencedor dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus" (Apoc. 2:7).
"E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado" (Atos 13:2).
Ele intercede: "Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havermos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis" (Rom. 8:26, IBB).
Ele testifica: "Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei do parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim" (João 15:26).
Ele guia: "Então disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro, acompanha-o" (Atos 8:29).
"Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus." (Rom, 8:14).
Ele ordena: "E percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas a Espírita de Jesus não o permitiu" (Atos 16:6, 7).
Ele conduz: "Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas que hão de vir" (João 16:13).
Ele nomeia: "Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho. Pois o Espírito Santo os pôs como guardiães do rebanho, para pastorear a Igreja de Deus, que ele comprou por meio do sangue do Seu própria Filho" (Atos 20:28, BLH).
Pode-se mentir para Ele: "Então disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus" (Atos 5:3, 4).
Pode-se insultá-Lo: "De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos rés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?" (Heb. 10:29).
Pode-se blasfemar contra Ele: "Por isso vos declaro: Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra a Espírito Santo não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á isto perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isto perdoado, nem neste mundo, nem no porvir" (Mat. 12:31, 32).
Pode-se entristecê-Lo: "E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes seladas para o dia da redenção" (Efés. 4:30).
Cada uma das emoções e atitudes que alistarmos são características de uma pessoa. O Espírito Santo não é uma força impessoal, como a gravidade e o magnetismo. Ele é uma Pessoa, com todos os atributos de uma personalidade. Mas não é só Pessoa; também é divino.


Este texto é parte integrante do livro: O Espírito Santo


Não deixe de reler este comentário


Em outubro de 2010,escrevi comentário sobre o Voto Idólatra. Como estamos às portas de novas eleições municipais e nada melhor do que reler esse comentário. Vale a pena!


Voto idólatra também atrapalha


quinta-feira, 8 de março de 2012

É possível vender a ‘alma’ ao diabo?

Como bem sabemos, o diabo é o pai da mentira e a especialidade dele é enganar os incautos. Ora, todos os homens estão perdidos por serem descendentes de Adão, porém, o diabo propaga a idéia de que é possível o homem vender sua alma em troca de bens materiais para prendê-los ainda mais à ignorância, pois os que ignoram a verdade do evangelho não sabem que estão perdidos por causa da desobediência de Adão.

No imaginário popular é corrente a idéia de que é possível ao homem vender a sua alma ao diabo e tal pensamento também está tomando corpo nas igrejas evangélicas.

Circula um vídeo na internet do Pastor Josue Yrion que aponta uma apresentadora de programa infantil brasileira de ter vendido a alma ao diabo por 100 milhões de dólares e de doar, duas vezes por ano, o seu sangue a uma igreja satanista situada na Califórnia.

O que a bíblia diz? É possível a alguém vender-se ao diabo? De onde surgiu tal concepção?

A bíblia demonstra que todos os homens pecaram e que todos estão destituídos da glória de Deus ( Rm 3:23 ).  Ela demonstra que toda humanidade foi vendida como escrava ao pecado por Adão ( 1Co 15:21 ).
Nenhum descendente de Adão precisou escolher conscientemente estar sujeito ao pecado para ser pecador. Independentemente da consciência, do conhecimento, da moral, do costume, do comportamento, do bem e do mal todos os homens ao nascer (simplesmente por nascer segundo Adão) tornaram-se escravos do pecado ( Rm 5:12 ).

A humanidade está sob o jugo do pecado porque Adão e Eva conscientemente ignoraram a informação concedida por Deus e resolveram comer do fruto proibido tendo em vista um prêmio ( Gn 3:6 ) não dando a devida importância para as conseqüências anunciadas ( Gn 2:17 ).

Depois da queda de Adão, nenhum dos seus descendentes tem a possibilidade de pecar do mesmo modo que Adão, visto que ele se vendeu como escravo ao pecado e todos os seus descendentes com ele.

Os descendentes de Adão são escravos do pecado (propriedade), e, portanto, é impossível serem novamente vendidos ou venderem-se ao pecado. O mundo está morto no maligno (jaz no maligno) por causa da corrupção da natureza herdada de Adão.



Prossiga a leita deste texto.



quarta-feira, 7 de março de 2012

O crescimento da Igreja vem do Senhor

Pr. Gomes Silva

Muito se tem falado em crescimento da igreja no Brasil. E, de fato, temos visto e ouvido o alarde de muitas conversões. Mas, elas são reais ou apenas uma atitude para esconder a verdadeira identidade de muitos desses conversos? Não sabemos ao certo. Certeza apenas de que o Senhor conhece cada coração e sabe perfeitamente o que tem calhado.

E o que dizer desse crescimento da igreja? Isto é o reflexo dessas conversões referidas anteriormente. A tristeza, no entanto, reside no fato de muitos líderes proclamarem em alto e bom som que esse aumento é fruto de suas técnicas, estratégias e outros modelos implantados os quais estão atraindo multidões. Na realidade isto não passa de orgulho pessoal. Porque, pelo que sabemos, o desenvolvimento da obra vem do Senhor. Quando Ele quer, vidas são convertidas, curadas e renovadas; e as igrejas lotam e o nome Dele é glorificado. O nome DELE e não do comando terreno.

É o que vem que do Altíssimo que está ocorrendo na Comunidade Evangélica Pentecostal Expressão de Amor – CEPEA. Suas atividades são simples: Um culto de oração às terças-feiras e outro aos domingos. No meio deles, existe um Grupo Familiar, realizado nas residências dos irmãos, aberto a visitantes crentes e não-evangélicos. Ademais, o último sábado de cada mês acontece uma palestra destinada aos casais, além, claro, do trabalho de visitação realizado pelas senhoras durante a semana.

E a cada culto é comprovado o número de visitantes, a animação dos irmãos e a comunhão entre os irmãos. Que bom ir a uma reunião à igreja louvar a Deus e sair dali radiante!!! E qual o diferencial? A Palavra de Deus e o mover do Espírito Santo. Não há segredo.

A mensagem do Evangelho tem que ser bíblica e não simplesmente entretenimento às ovelhas ou ser o que elas querem ouvir; da mesma forma, o Espírito do Senhor deve ter o seu lugar na ministração. Fora disso não há “agir”, não há milagres, não haverá restauração dos fracos (espiritualmente) nem mudança no coração dos ouvintes.