PARANÁ

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

OUTRO IMPEACHMENT?

Pr. Gomes Silva

Por causa da corrupção, milhares de brasileiros foram às ruas no último domingo externar sua insatisfação e pedir o Impeachment da presidente Dilma Rousseff. Diferentemente do que aconteceu à época de Fernando Collor de Melo, quando a nação teve a maioria de seus patrícios nas avenidas gritando “impeachment”, os atuais protestos não ganham fidúcia, pois há outros movimentos defendendo a atual inquilina do Palácio do Planalto.

Nesta quinta-feira, quatro dias depois dessas manifestações pedindo o banimento da presidente Dilma Roussff, partidos de esquerda, como PSOL, PT e PC do B e momentos sociais, como UNE (União Nacional dos Estudantes), CUT e Movimento dos Sem Teto, realizaram Atos pró-Dilma (ou melhor, “Movimento Pró-Corrupção”) em várias cidades do Brasil, defendendo a continuação dela na presidência e a permanência da democracia. Contudo, e mesmo que pareça paradoxal, apesar do apoio a presidente os manifestantes criticaram o ajuste fiscal, a Agenda Brasil, pacote de medidas propostas pelo PMDB ao tempo que pediram a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados.

Mas até que ponto o impeachment, agora, resolveria os atuais problemas da corrupção no Brasil e tantos outros que estão na mão do “detonador”? A dúvida existe e não podemos negar o acúmulo de denúncias todos os dias pela Operação “Lava Jato”. Como também não podemos camuflar a crise instalada no País pelo Governo do PT, o maior engodo administrativo de todos os tempos na política nacional.

Com Dilma ou sem Dilma o Brasil vive um momento drástico e nada disso, pelo que estamos vendo, não mudará. Sem direção, sem autoridade e sem credibilidade dentro e fora do País, o governo atual vive como pavão (“desculpe-me” o pavão pela citação): Dono de uma plumagem exuberante, ou melhor, bonito no discurso, porém vagaroso no agir e frágil nos disfarces com a recessão econômica, a corrupção interminável, o desemprego aumentando, a comida sumindo dos celeiros e os choques mensais nas contas de água e luz. Por que não mudará? Pelo menos é a concepção que tem o cidadão inteligente, dotado de conhecimento dos princípios norteadores de uma nação. A Bíblia, maior epítome de orientação de Deus ao ser humano, está esquecida por aqueles (ou aquelas) que deveria utilizar-se de seus escritos para cumprir sua missão.

Deus, em sua infinita soberania, antecipou ao povo o que poderia acontecer quando o ímpio está no poder. Em Provérbio 29:2, está escrito: “Quando o Justo governa o povo se alegra, mas quando o ímpio domina o povo geme (padece)”. Infelizmente, a gente ver tantas pessoas tentando resolver os problemas de natureza política, social, econômica e cultural, porém sem levar em conta a importância de Deus na história. Em assim sendo, seja quem for o investido de autoridade governamental nós vamos continuar sofrendo as consequências da inaptidão dos que se mantem além dos princípios das Sagradas Escrituras, que mostram claramente que, “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”.