PARANÁ

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Após polêmica com igrejas, Bolívia cancela novo código penal


O presidente Evo Morales anuncia na TV o cancelamento da medid [Crédito: Enzo de Luca/ABI/Xinhua]
O presidente boliviano, Evo Morales decidiu neste domingo (21) cancelar a aplicação do novo código penal do país, que vinha sendo alvo de críticas de diversos setores da sociedade, como igrejas cristãs igrejas-acusam-evo-morales-de-criminalizar-conversao-na-bolivia.shtml), médicos, professores e outros.

Os religiosos diziam que as novas regras criminalizavam a evangelização, o que o governo nega. O artigo 88 do texto incluía no pacote de crimes que tratam do tráfico de pessoas o "recrutamento para a participação em conflitos armados ou organizações religiosas ou cultos".

Para Morales, as críticas são parte de uma campanha para atrapalhar seu governo.

"Decidimos cancelar o Código do Sistema Penal para evitar confusões e para que a direita deixe de conspirar e não tenha argumento para gerar desestabilização no país", afirmou.

Diversas entidades religiosas e da sociedade civil planejaram uma série de protestos contra o governo devido ao novo código. Também estava marcada uma manifestação de apoio ao presidente.

Com isso, o presidente prometeu no domingo enviar "uma carta para a Assembleia Legislativa nos próximos dias" pedindo a anulação do código. Ele também indicou que vai pedir aos parlamentares que refaçam a lei sem seus pontos mais polêmicos.

Segundo Morales, as críticas da oposição contra as novas regras estavam erradas.

"A mentira ganhou como tema de campanha", afirmou ele em uma entrevista para o canal de TV estatal.

A decisão de cancelar o novo código acontece em um momento que Morales completa 12 anos no comando do país e luta para disputar uma nova reeleição.

Da Redação
Com informação de A Folha de SP

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Igreja em choque após pastor cometer suicídio na Califórnia

Os membros da Igreja Inland Hills, na Califórnia, ficaram devastados pela notícia do suicídio do pastor Andrew Stoecklein. No Instagram, a esposa dele, Kayla, afirmou que o líder sofria de depressão e ansiedade.
– Não foi o milagre que eu esperava. Ele foi um esposo incrível. Por favor, orem por mim e pelos meus filhos. Não sei como vou enfrentar isso. Estou completamente desconsolada, perdida e vazia. Nunca imaginei que este seria o final de sua história – escreveu a viúva nas redes sociais.
Familiares e amigos enviaram várias mensagens de apoio e consolo. O caso surpreendeu muitas pessoas, que expressaram pesar pela perda do homem visto com exemplo por muitos.

– Meu coração está despedaçado, bem como o de muitos outros ao redor do mundo. Não encontro palavras para expressar o quanto nossa igreja e comunidade perdeu. Minha família e eu tivemos a honra de conhecer o pastor Stoecklein por muito tempo. Sua morte foi trágica, mas o legado que ele deixa é poderoso – escreveu uma fiel cujo casamento foi celebrado por Andrew.
O acontecimento despertou uma série de líderes, que voltaram a analisar a saúde mental de ministros. Paul Valo, pastor da Christ Church de Orlando comentou o assunto em seu Facebook.
– A depressão é real e os pastores não estão isentos. Tampouco são defeituosos aqueles que experimentam isso. Nesta geração, espera-se que os pastores sejam como negócios ou celebridades de famosas frases de Instagram, totalmente acessíveis, profundamente espirituais. Reduzimos o ministério a avaliações do Google. Permitam-me recomendar-lhes que orem por seu pastor e apoiem fielmente sua igreja. Provavelmente, vocês nunca se dão conta do que eles passam na vida privada – declarou Valo.
Outro comentário foi escrito pelo pastor Scott Graham, da Igreja Real Life, do estado de Illinois. Em seu Facebook, ele disse que não conhecia Andrew, mas que ficou triste com a notícia.
– Às vezes, o pastorado é difícil e muito solitário. Não é fácil ter amigos verdadeiros com os quais você possa ser honesto sem medo de ser julgado – avaliou.

Da Redação
Com informação da PlenoNews

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Jornalismo pobre ou intencional?

Há anos o jornalismo deixou de cumprir sua missão profícua como o quarto poder. Seus valores e sua importância sempre foram reconhecidos pela sociedade. Lamentavelmente, estamos acompanhando – com raras exceções -, um jornalismo feito por militantes partidários oriundos das universidades tomadas pelas doutrinas marxistas.

A função básica do bom jornalismo é o de informar, com critérios, com fundamentações, buscando as verdades dos fatos e, principalmente, levando ao conhecimento da população os fatos de interesse social, político e econômico, mesmo sabendo que em alguns setores da Comunicação a imparcialidade tenha passado longe para dá lugar às questões lucrativas e ideológicas.