PARANÁ

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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

De quem é o erro?

Pr. Gomes Silva

O ano seguinte a cada processo eleitoral torna-se enfadonho para o eleitor, o mais procurado, o mais desejado, o mais valoroso e a “peça” fundamental para muitos alcançarem seus objetivos nas urnas. Ele “desaparece”. Sai de cena. Não mais é visto com a mesma importância. Enquanto isto os agraciados com a sua confiança ganham notoriedade e passam a buscar seus interesses e, com raríssimas exceções, do grupo populacional.

A frustração por não assistirem às ações convincentes de seus representantes toma conta do íntimo de muitos. Ficam as perguntas: Será que esse eleitor não soube escolher seus preferidos? Mas como saber escolher se a maioria dos que coloca seu nome à apreciação nas urnas se apresenta como solução, porém com outras intenções? Após o pleito, a alegria de muitos eleitos vira frustração para o ex-mais importante e mais procurado no período de caça aos votos. Como se estivesse sentado numa pedra, cedinho, à beira do caminho para o nada, ele começa a refletir a ausência de reconhecimento a sua confiança e perde o “rebolado” para com a política partidária visando às próximas eleições. E o que lhe resta? Caluniar para alguns. Mas será que é calúnia mesmo ou ele tem razão de irritar-se e descarregar suas mágoas de seus supostos representadores? Tal situação fica mais agravante em algumas cidades interioranas, onde os cabos eleitorais faturam alto com promessas de que tais pretendentes são os melhores. O eleitor vota e, em seguida, desaparecerem os tais representantes e os próprios votados que, em muitos casos, não tem mais razão sequer de retornar para agradecer.

Em assim sendo, algumas frases ganham espaço nas redes sociais, principalmente. “Não voto mais”, “a partir de agora vou apenas justificar meu voto”, “vou lá votar nesses mentirosos”, “esses enganadores jamais terão meu voto”. Infelizmente, assim como muitos políticos, a maioria desses frustrados não cumpre a sua palavra e volta a brigar por alguns nomes carimbados nesse ambiente e vota da mesma forma.

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domingo, 24 de junho de 2012

Precisamos estender as mãos aos desviados

Pr. Gomes Silva
Em Parnaíba-PI
A pressão da CEPEA para retornar à Paraíba está grande. Isso me deixa feliz. Contudo, minha permanência em Parnaíba-PI, tem sido muito proveitosa. Muitas oportunidades de pregar o evangelho, sendo a maioria para “desviados” ou, simplesmente “afastados” dos caminhos do Senhor.
Tenho visto que as igrejas têm perdido muitas ovelhas para o mundo, quando, na realidade, era para ser o contrário. Não é preciso andar muito para encontrar pessoas que já viveram muitos anos em uma comunidade evangélica, de onde saíram por diversos motivos. Três deles têm me chamado a atenção: 1 – A curiosidade de experimentar as coisas que o mundo oferece; 2 – Amizades com pessoas que não são do convívio cristão; 3 – discriminação por parte da igreja, principalmente da parte de lideranças eclesiásticas e seus aliados diretos.
As autoridades eclesiásticas precisam repensar seu estilo de administrar a Obra do Senhor. É necessário compreender o papel que exerce no Reino de Deus. É premente a existência de um grande número de desviados por conta de medidas drásticas, oportunistas e abusivas adotadas contra pessoas que têm vergonha de tê-los como guias espirituais. Muitas lideranças cobram amor, perdão a ofensores, justiça e respeito das ovelhas. Contudo, elas mesmas são péssimos exemplos quando magoam, perseguem e ferem indivíduos e não pedem perdão. Isso afasta membros das igrejas, que, em resposta, preferem alguém que as ame, cuide e respeite.
Lembro-me do que escreveu a companheira jornalista Marília de Camargo César, em seu livro: “Feridos em Nome de Deus”: “As vítimas de abuso que não perdoam continuam a sofrer o dano do abuso. O Evangelho de Jesus é o caminho da ressurreição e da vida. Sua proposta e possibilidade desferem em golpe fatal contra a morte e os espíritos promotores e mantenedores da morte e do matar (...)”.
Nessa missão da CEPEA de resgatar pessoas que vivem a margem do cristianismo (não aquele que prega verdadeiramente as doutrinas de Cristo e dos apóstolos), robotizado, discriminador e injusto, temos encontrado muitos que dizem não mais tencionar ir a uma igreja. Contudo, não vamos desistir de lutar para levá-las de volta ao convívio da comunhão com outros irmãos e, sobretudo, com o nosso Deus através de Jesus Cristo. A tarefa tem sido (e vai continuar) árdua, porém o Senhor tem nos dado graça e sabedoria para alcançar vidas que hoje estão na CEPEA alegres, envolvidas, compreendendo e sendo compreendidas, amando e sendo amadas, preparando-se para o encontro celestial com o Senhor.
Talvez você (obreiro ou irmão sem função eclesiástica na casa do Senhor) esteja longe do nosso contato e não tem como estar conosco. Não têm problemas. Nós estamos prontos para lhe abençoar mesmo estando distante. Entre em contato conosco (83) 9819 1909, 3339 5576 ou pelo e-mail: pr.gomessilva@gmail.com, twiter: @prgomessilva e pelo facebook: Pr. Gomes Silva. A gente vai lutar para encontrar uma solução.
Lembre-se: A dor pode durar um dia, uma noite, mas o Senhor vai lhe proporcionar alegria ao amanhecer. Essa é a nossa visão enquanto igreja do Altíssimo.

sábado, 28 de abril de 2012

A difícil missão de pedir

Pr. Gomes Silva
A Bíblia diz em Mateus 7:7, que, “pedi e dar-se vos á”. O sentido do versículo está relacionado ao nosso contato direto e constante com o Senhor, que tem o melhor para cada um de nós. Contudo, isto tem sido aplicado em outras circunstâncias da vida humana.
Temos visto e ouvido falar de pessoas que não têm nenhuma cerimônia para impetrar uma solicitação, mesmo que seus interlocutores sejam pessoas simples e cujas condições financeiras sejam exíguas.
Estava viajando para Alagoa Grande recentemente e vi um cidadão fazer inúmeras alegações para pedir dinheiro aos passageiros da “Bela Vista”. Uma delas era a de que estava com a esposa e filhos passando fome. Só que esse mesmo rapaz só falta se registrar no Ministério do Trabalho como pedinte – embora, é claro, essa profissão não exista. Mas o que me chamou a atenção foi a facilidade com que ele, assim como outras pessoas, tem para sensibilizar as pessoas e conquistarem seus objetivos.
O título acima não está condizente com outras pessoas a não ser comigo mesmo. Essa é uma das tarefas mais difíceis que já encontrei. Sou ministro do Evangelho há mais de dez anos e nunca me vi pedindo dinheiro aos irmãos além daquilo que é devido, conforme explicitado pela Palavra de Deus. Dízimos e ofertas a gente fala para lembrar os “esquecidos” do compromisso da Casa do Senhor. Porém, quando passa para o lado de conclama-los quanto a investimentos na Obra, sinto calafrios.
Estamos trabalhando no melhoramento da estrutura do prédio onde está funcionando a CEPEA – Comunidade Evangélica Pentecostal Expressão de Amor, em Alagoa Grande, e precisando de colaboração financeira para pedir.
Não me vejo com esse perfil de um pedinte, que outros fazem com muita empolgação mesmo que, às vezes, isto fuja do aspecto bíblico da semeadura.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Parada LGBT dá péssimo exemplo à sociedade

Políticos evangélicos comentam sobre simulação de ato de sexual gay em Parada LGBT ao som de hino gospel: “É um ato imoral”

A performance do cabeleireiro carioca Carlos Duarte, 56 anos, fotografado durante a Parada Gay do Acre, em ato obsceno com outro homem, simulando a prática de sexo oral foi assunto na Assembleia Legislativa do Acre nessa terça feira (22).

“Quando temos órgãos masculinos sendo expostos, pessoas expondo seus seios, isso é crime. Eu não concordo com isso. Essa imagem me estarreceu. Existiram exageros premeditados”, afirmou o deputado evangélico Jamyl Asfury (DEM), que foi o primeiro a ocupar a tribuna da Assembleia para criticar o “ato obsceno”, que ganhou repercussão nacional após a publicação de fotos nas redes sociais. Ele também lamentou que a música gospel “Faz um milagre em Mim”, tenha sido tocada durante o evento.

“Compete ao Estado reprimir aquele tipo de manifestação. Nós temos um símbolo para nós, que é um hino, e ele foi profanado. Um dia, um líder religioso foi condenado à prisão porque chutou a imagem de uma santa. Não basta pedir perdão, tem que ser punido” disse Asfury.

De acordo com o Terra Magazine, outro evangélico, o deputado Astério Moreira (PRP), disse que o cabeleireiro devia ter procurado um motel “para fazer aquilo”. “O governo não pode continuar usando dinheiro público para patrocinar um evento que agride às famílias” afirmou Moreira, que é da base governista.

Outro deputado a se pronuncia foi Eduardo Farias (PCdoB), ele contou que costuma participar da Parada Gay do Acre na companhia da mulher e do filho, mas também criticou a performance do cabeleireiro: “O que vimos não representa aquilo que se pretendia com a Semana da Diversidade. Esse tipo de ato não constrói nada e joga contra. O que aconteceu não representa a ideia de quem defende diversidade, tolerância, sociedade solidária. Crime como aquele nós não podemos tolerar” afirmou Farias.

Outro evangélico a se pronunciar foi o deputado Gerado Pereira, líder do PT: “Temos que respeitar os direitos individuais das pessoas e reconhecer que são fatos isolados. Ninguém é obrigado a ir para o céu. Ir para o céu é opcional. Mas os direitos individuais, que regem a sociedade, nós temos que garantir”, ele ponderou que a polêmica é decorrente da atitude irresponsável de duas pessoas que participavam da manifestação e que agrediram a sociedade.

Fonte: Gospel+