Pr. Gomes Silva
A Bíblia diz em Mateus 7:7, que, “pedi e dar-se vos á”. O sentido do versículo está relacionado ao nosso contato direto e constante com o Senhor, que tem o melhor para cada um de nós. Contudo, isto tem sido aplicado em outras circunstâncias da vida humana.
Temos visto e ouvido falar de pessoas que não têm nenhuma cerimônia para impetrar uma solicitação, mesmo que seus interlocutores sejam pessoas simples e cujas condições financeiras sejam exíguas.
Estava viajando para Alagoa Grande recentemente e vi um cidadão fazer inúmeras alegações para pedir dinheiro aos passageiros da “Bela Vista”. Uma delas era a de que estava com a esposa e filhos passando fome. Só que esse mesmo rapaz só falta se registrar no Ministério do Trabalho como pedinte – embora, é claro, essa profissão não exista. Mas o que me chamou a atenção foi a facilidade com que ele, assim como outras pessoas, tem para sensibilizar as pessoas e conquistarem seus objetivos.
O título acima não está condizente com outras pessoas a não ser comigo mesmo. Essa é uma das tarefas mais difíceis que já encontrei. Sou ministro do Evangelho há mais de dez anos e nunca me vi pedindo dinheiro aos irmãos além daquilo que é devido, conforme explicitado pela Palavra de Deus. Dízimos e ofertas a gente fala para lembrar os “esquecidos” do compromisso da Casa do Senhor. Porém, quando passa para o lado de conclama-los quanto a investimentos na Obra, sinto calafrios.
Estamos trabalhando no melhoramento da estrutura do prédio onde está funcionando a CEPEA – Comunidade Evangélica Pentecostal Expressão de Amor, em Alagoa Grande, e precisando de colaboração financeira para pedir.
Não me vejo com esse perfil de um pedinte, que outros fazem com muita empolgação mesmo que, às vezes, isto fuja do aspecto bíblico da semeadura.