Pr.
Gomes Silva
Li
atentamente, informação segundo a qual o deputado estadual Frei Anastácio (PB) havia
participado do Encontro Nacional dos Direitos Humanos, em Brasília, e que defendeu
a criação de uma Frente Parlamentar Nacional de Direitos Humanos, durante o
evento. Ele está errado em lutar por seus ideais? Não. Só não entendo a razão
para a criação desse conselho se já temos um no Brasil a serviço do cidadão. Ou
melhor, de bandidos!
Se
já existem os tais direitos humanos porque não fazer as mudanças necessárias,
aprimorando-os dentro da visão do parlamentar? O frei disse que essa “Frente
Parlamentar Nacional de Direitos Humanos é uma frente para defenderá os
cidadãos, e não direitos de bandidos como muitos dizem”. Não é o que dizem é o
que se vê.
Outra
coisa que não entendi (entendendo). Frei Anastácio alertou, dizendo “que não
adiante os parlamentares ficarem discutindo entre quatro paredes, enquanto
existem crianças abandonadas nas ruas, adolescentes sem ocupação e entregues à
marginalidade, a sociedade sofrendo com a violência, presídios superlotados e,
entre outras coisas, assistência de saúde falha, educação deficiente,
desemprego aumentando e programas de ressocialização que não funcionam nas
unidades que acolhem crianças e adolescentes em conflito com a lei”.
Tudo
isso que o deputado falou é verdade. Agora, sinceramente, não consigo compreender
como é que o partido de Frei Anastácio e toda aquela equipe (que, segundo o
Ministério Público era um “quadrilhão”) que assaltou o Brasil através da Petrobrás
e BNDES (quem não lembra o que aconteceu com a JBS?) passaram treze anos à
frente desta nação e não moveram, sequer, as palhas secas para erradicar o
desemprego, a insegurança, a violência, a superlotação dos presídios, a falta
de assistência à saúde na saúde pública, a deficiência na educação e tantos
outros da sociedade.
É
hora de todos aqueles que destruíram o País durante treze anos reconhecerem os
erros cometidos em vez de estar politizando nos quatro cantos desta nação combatendo
quem está lutando com a “corda no pescoço” para “salvar” essa não de um caos ainda
pior.
Ficar
em cima de um palanque cauterizando a mente de um punhado de incautos e
desconhecedores da realidade brasileira, herdada de um grupo político que assolou
a nação, é muito fácil. Difícil é reconhecer o assalto que fizeram sem precisar
de armas, já que o povo havia sido desarmado anteriormente por pífios reais, possibilitando,
assim, liberdade à bandidagem, blindada pelos direitos humanos.