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O Brasil assistiu nesta quarta-feira mais um imbróglio
na política partidária brasileira, quando a Câmara dos Deputados votou e
aprovou relatório contrário à investigação do atual presidente da República,
Michel Temer, pelo Supremo Tribunal Federal(STF). Foi um dia de acusações e de
defesa a Temer. Mas foi, também, um momento de os candidatos armarem seus
palanques visando às eleições de 2018.
Durante o dia não tive disposição para ouvir
hipocrisias e defensa do indefensável. Da agressão moral de muitos que não tem moral
para vociferar outrem do mesmo naipe político. E quando tentei assistir à
votação nos instantes finais, não aguentei a continuidade da hipocrisia de
dezenas de parlamentares. E desliguei a TV diante de tantas justificativas
esfarrapadas que eles faziam ao votar, fazendo média com o eleitor, que vai às
urnas no próximo ano.
Dizer que estava votando em nome do povo, quando esse
mesmo povo não tem vez nem voz é uma perversidade sem tamanho. Porque se os
brasileiros fossem, pelo menos, consultados muitos projetos de lei nem seriam
editados. E, se se o parlamento ouvisse o povo, certamente 80% dos que ali estão
já teriam caído fora. Votar em nome do povo – da maneira como estão agindo
contra esse mesmo povo – é hipocrisia. É uma forma indireta de pedir o voto para
o pleito que se aproxima.
Outra hipocrisia é a da esquerda – todos os partidos que
defendem a bandeira comunista, tendo à frente o Partido dos “Trabalhadores”.
Seus representantes usaram o microfone para dizer: “Contra a corrupção, contra o atraso, contra o favorecimento aos
banqueiros, eu voto não (o não aqui era contra a aprovação do relatório afastando
Temer das investigações pelo STF), diretas
já, Lula 2018”.
Esses parlamentares não tem juízo? Creio que sim, mas
com algumas “peças a menos”. Dizer que votava contra a corrupção, mas ao mesmo
tempo defendendo a volta de Lula à presidência é uma incoerência imensurável.
Lula está dentro de um manancial de acusações contra
ele. De todos os tipos. Já está condenado pela Polícia Federal, esperando tão
somente a confirmação pela turma da 4ª Região no Rio Grande do Sul para ser trancafiado.
E ainda tem deputados que o coloca entre os homens honestos deste país? É
inacreditável! Ou melhor, um acinte à inteligência de nós brasileiros.