A cada dia os brasileiros se veem mais próximos dos radicais muçulmanos, que prega intolerância religiosa, sobretudo contra judeus ou qualquer outra pessoa que siga Jesus Cristo. Isso se deve ao fato de as fronteiras terem sido abertas e a facilidade concedida para que os estrangeiros entrem no mais sem maiores exigências.
Esta semana deve
desembarcar em São Paulo O iraquiano Mohsen Araki, considerada uma estrela do
islã xiita. Dono do título de aiatolá, ele faz parte do círculo mais próximo
líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, de quem é amigo pessoal desde a
juventude. Ele vai palestrar em mesquitas e instituições patrocinadas pelo
governo do Irã no Brasil. No sábado dia 29, ele proferirá uma palestra no
evento “Os Muçulmanos e o Enfrentamento ao Terrorismo Radical”, no Novotel
Center Norte (SP). Uma ironia por Araki ser conhecido justamente por pregar a
violência contra o que ele define como inimigos do islã.
Mas quem pensa que os
brasileiros vão ficar calados, está enganado. A jornalista e senadora Ana
Amélia Melo (PP-RS), protestou contra a vinda ao Brasil de desse aiatolá ligado
ao terrorismo. Ela ressaltou As manifestações desse líder radical, “que oprime as
mulheres e as minorias de seu país, persegue opositores, apoia organizações
terroristas e prega o ódio contra o Estado de Israel”.
Veja abaixo o protesto da
senadora Ana Amélia, que ela postou nas redes sociais contra a vinda ao Brasil
do aiatolá Mohsen Araki, ligado ao terrorismo:
“A visita ao Brasil do
aiatolá Mohsen Araki, representante de um fundamentalismo religioso retrógrado,
que se impõe pelo ódio a outras religiões e às liberdades individuais e que se
coloca na contramão dos valores da sociedade contemporânea, merece nosso
protesto.
As manifestações desse
líder radical, que oprime as mulheres e as minorias de seu país, persegue
opositores, apoia organizações terroristas e prega o ódio contra o Estado de
Israel, precisam ser combatidas. A sua presença em nosso país, neste momento, é
injustificável, pois se trata de um radical extremista que, nos temas
internacionais, defende posições opostas à política pacifista defendida,
historicamente, pelo Brasil.
Diante da campanha
antissemita do indesejável visitante, é importante lembrar que um gaúcho teve
papel destacado na formação do Estado de Israel, um país com democracia plena.
Foi Osvaldo Aranha que, ao assumir a presidência da Assembleia Geral da ONU, em
1947, conduziu as articulações que resultaram na criação do estado judeu.
Visitei recentemente Israel e pude constatar o grande desenvolvimento social,
político e econômico, com destacado protagonismo em ciência e tecnologia.
Note-se, também, o
esforço de muitos líderes em busca da paz no Oriente Médio. As atitudes e as
declarações de Mohsen Araki em nada contribuem para esse esforço. Ao contrário,
acirram ânimos e provocam retrocesso no que já foi conquistado com sacrifício e
muito sangue derramado”.
A agência internacional
EFE destacou a ação da Conib e da Fisesp para deixar as autoridades brasileiras
cientes desta questão.
O anfitrião do aiatolá
Mohsen Araki no Brasil é o xeque iraquiano Taleb Khazraji, do Centro Islâmico
no Brasil, outra figura ligada ao Hezbollah na América Latina. Khazraji foi
citado nas investigações do atentado contra a sede da Associação Mutual
Israelita (AMIA), em Buenos Aires como sendo um dos interlocutores dos
terroristas que explodiram a entidade em 1994.
Por: Gomes Silva
Fontes:
http://www.gazetadopovo.com.br
http://www.conib.org.br
Foto: Arquivo da Senadora
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http://www.gazetadopovo.com.br
http://www.conib.org.br
Foto: Arquivo da Senadora