Por: Robson Morais - Redação Creio
O início do governo Dilma fez de 2011 o ano da corrupção, ou melhor, a ano do combate à corrupção. A famosa faxina da nova presidente despertou a sociedade para uma cobrança mais ativa sobre o trabalho daqueles que cada um de nós elegeu, e o tema também foi pauta nas igrejas. Das denúncias de parlamentares evangélicos envolvidos em desvio de verba e lavagem de dinheiro aos inúmeros manifestos clamando por ética, os pontos marcaram este primeiro ano de governo, que ainda se esquiva da urgência de projetos como a Lei Ficha Limpa.
De acordo com um levantamento publicado pela organização não governamental Transparência Internacional, 64% dos brasileiros acreditam que a corrupção aumentou nos últimos três anos, enquanto 27% relataram que os níveis permanecem os mesmos. Pior, 5% confessaram já ter pagado suborno ou ter sido de qualquer outra forma conivente com este crime. No meio evangélico, a preocupação é ainda maior. Bem mais que dinheiro roubado, o grande crime está na perda dos valores e no descaso com uma sociedade que clama por providências em educação, saúde, transporte, segurança e emprego.