PARANÁ

terça-feira, 29 de novembro de 2016

DATA FOLHA: Igreja Evangélica conquista terceiro lugar em credibilidade no BRA

Apesar dos escândalos cometidos por algumas lideranças em várias regiões do País, a igreja evangélica é a terceira instituição com maior credibilidade no Brasil, ficando atrás apenas da medicina e das escolas (19%)e o Corpo de Bombeiro (15%), primeiro e segundo lugares, respectivamente. A pesquisa foi realizada pelo DataFolha (SP) e publicada  nesta semana.

Jamais houve tentativas de negar os problemas internos das igrejas evangélicas no Brasil, principalmente por causa de líderes que perderam o temor a Deus e ultrapassaram os limites de suas competências. Outros praticaram atos que desabonaram a sua conduta cristã. Mesmo assim, 12% dos entrevistados colocaram a Igreja Evangélica no topo das instituições confiáveis.

Esse terceiro lugar em credibilidade conquistado pela igreja evangélica é prêmio a essa instituição que mais tem sofrido ataques anos últimos anos, embora o Brasil seja considerado um país laico. Mesmo assim, a igreja tem crescido em ação: pregação da palavra de Deus, conscientizando seus membros sobre os mais diversos temas da atualidade; tem levado o evangelho a regiões antes não alcançadas além de colocar em prática o real sentido de missões.

Em fevereiro de 2014, o Correio Brasiliense chegou a divulgar a estimativa que sejam abertas 14 mil igrejas evangélicas no Brasil a cada ano. Embora seja difícil fazer tal estimativa, pode-se facilmente afirmar que a maioria, algo em torno de 60%, são igrejas neopentecostais.

Pela ordem: Medicina e escolas (19%), Corpo de Bombeiros (15%), igreja evangélica (12%), Igreja Católica (11%), Forças Armadas (6%), Ministério Público (5%), Polícia Militar e Judiciário (3%), entre outros.



Redação: Gomes Silva
Foto: Google imagens

Pesquisa DataFolha confirma: Pastor é o 3º “profissional” mais confiável no Brasil

Pesquisa realizada pelo DataFolha revelou que o pastor é terceiro “profissional” mais confiável na opinião de brasileiros ouvidos em várias regiões do País. Perde apenas para médicos e professores.

Em conformidade com a pesquisa, os médicos conquistaram o primeiro lugar com 26%; os professores vêm em seguida com 24% enquanto que 15% consideram os pastores pessoas de confiança. Padres e policiais vem a seguir com 5%; juízes e jornalistas com 4%; engenheiros com 3% e políticos apenas 0,3%.

Esses números (15%) obtidos pelo pastor não causam surpresa, mesmo havendo no seio da liderança cristã aqueles que envergonham essa “classe”. Esses escândalos sempre aparecem atrevidamente no meio dos líderes que estão na grande Mídia, causando má impressão quanto aos demais líderes cristãos.

Entretanto, pode-se afirmar que a maioria absoluta dos pastores prima pela honestidade, integridade moral e espiritual e, principalmente pela seriedade com que pregam a Palavra de Deus. Por isso, o terceiro lugar do pastor em confiabilidade é um reconhecimento do povo brasileiros a tantos deles que estão nos mais diversos rincões deste País. Muitos deles enfrentando situações adversas, porem firmes na sua convicção de sua chamada por Deus para ministério da pregação da palavra e do pastoreio de suas ovelhas.

Por: Pastor Gomes Silva
Foto: Google imagens



Pastor deputado Marco Feliciano conclama União de Lideranças Evangélicas contra ‘Conspiração LGBTT’

O deputado federal e pastor Marco Feliciano fez um pronunciamento na Câmara dos Deputados em Brasília na semana passada contra o que chamou de “conspiração LGBTT”, referindo-se ao grupo de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.

No inflamado discurso, Feliciano conclamou para que lideranças evangélicas se reúnam para resgatar as diretrizes morais, éticas e dos bons costumes. Segundo o deputado, a finalidade é “mostrar que pela família brasileira podemos quebrar as barreiras interdenominacionais. Estes homens e mulheres juntos, podem mobilizar 95% da população brasileira!”

Feliciano afirmou que o grupo LGBTT tem empreendido uma estratégia, apoiada em ideais dos direitos humanos, contra a violência e a favor da cidadania para angariar apoio de segmentos importantes da sociedade, como governo, intelectuais, artistas e mídia em geral.

O deputado abordou as últimas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a união estável e do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, que deram parecer favorável à união homossexual. Ele alegou que o assunto seria de competência do parlamento, pois este representaria os interesses do povo.

Em tom de crítica, o deputado citou uma série de reivindicações às causas homossexuais, das quais incluem: inclusão da População LBGT em programas de alfabetização nas escolas públicas, com cotas para professores homossexuais; distribuição de livros para bibliotecas escolares com a temática diversidade sexual para o público infantil e juvenil; legalização do direito do casal homossexual de adotar filhos / com registro feito em nome do casal (termo mãe e pai desaparecerá).

Feliciano apontou para a ação dos grupos "pró-homossexuais", citando o anteprojeto da comissão especial de Diversidade Sexual, que propõe: a criminalização do ensino sobre orientação sexual pelos pais e também pastores em suas igrejas; penas para empregadores que não contratarem um LGBT; e até pena para quem não permitir que pessoas do mesmo sexo se beijem em estabelecimentos comerciais.

O político ainda urgiu aos parlamentares da casa e à Frente Parlamentar Evangélica para que não sejam "políticos" e sim "estadistas". “Sacrifiquem o conforto (pois falar deste assunto trás desconforto), sacrifiquem se preciso for, seus votos, e se preciso for, sacrifiquem até seus mandatos pelos nossos filhos e gerações futuras!”.

“Freud diz que tudo que uma criança, vê, ouve e sente, fará parte da construção do seu caráter e personalidade no futuro”, completou ele, falando sobre a inclusão de conceitos homossexuais no material didático de estudantes.


Fonte: The Christian Post

Dica de Livro: Uma igreja sem propósitos - Jorge Henrique Barro

Os Mesmos Vícios, Dois Mil Anos Depois!

Nos últimos anos, cristãos de todo o mundo têm sido incentivados a pensar sobre novos conceitos de comunidade de fé: A “Igreja com Propósitos”, que tem em Rick Warren seu mais notável apolosgista; Christian Schwarz, idealizador do princípio conhecido como “Desenvolvimento Natural da Igreja”; e muitos outros. É notável a contribuição destes e de outros líderes na discussão da missão e da prática da Igreja, procurando discernir a razão de sua existência e cobrando mais objetividade e compromisso.

Uma igreja sem propósitos segue uma direção diferente – não no sentido da crítica ou do questionamento, mas de mostrar o outro lado da moeda. Quatro pensadores reconhecidos por seu conhecimento teológico profundo e pelo senso crítico aguçado, encabeçados por Jorge Henrique Barro, se dispõem a analisar, sem negligenciar a experiência espiritual, as mazelas da Igreja Evangélica Brasileira Contemporânea. Para esta tarefa, eles se reportam às sete igrejas do livro de Apocalipse, apontando as práticas bíblicas inapropriadas de cinco dessas igrejas, que levaram o própria Deus a denunciar suas fragilidades. As palavras duras do Criador continuam pertinentes e fundamentais para a avaliação das práticas das igrejas de hoje. Servem como alerta para identificar o que desagrada o Senhor e desnudar todo o tipo de motivação impura na ação ministerial. Polêmico, desafiador e atual: assim é Uma igreja sem propósitos. “Quem tem ouvidos, ouça!”

“Os paradigmas do cristianismo ocidental sofreram tantas mudanças, nos últimos cinqüenta anos, que a sensação que se tem não é de um tornado, mas de um furacão, daqueles que arrasam uma ilha, soprando sobre as instituições cristãs. As lideranças procuram respostas, e os cristão, muitas vezes perdidos, correm de um lado para outro, tangidos por novos modismos doutrinários (...) Este livro talvez levante mais questionamentos que ofereça respostas. Todos somos filhos de nosso tempo, e nem sempre conseguimos romper com todas amarras sociais, ideológicas ou dogmáticas. Mas Uma igreja sem propósitos municiará a próxima geração com amplo material para consolidar o que nós só ousamos sonhar.” (Ricardo Gondim)

“Este não é um livro contra este ou aquele modelo de igreja ou ministério pastoral. Seu título, já ficou claro para você, não se dirige contra a experiência pastoral de Rick Warren, nem contra a escolha de propósitos, alvos ou objetivos para a igreja e o pastorado. Este é um livro a favor de um ministério pastoral e de uma igreja local profundamente bíblicos e relevantes para o contexto presente. Essa tensão entre a fidelidade à Escritura e a relevância no presente é o grande desafio que temos de enfrentar no dia-a-dia da vida e missão da igreja (...) O diferencial proposto neste livro nos desafia a busca incessante de uma nova espiritualidade comunitária e ministerial.” (Júlio Paulo Tavarez Zabatiero)


Fonte: Editora Mundo Cristão

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Católicos são surpreendidos pelo Papa Francisco outra vez

O Papa Francisco continua surpreendendo a Comunidade Católica, com declarações nunca proferidas antes por um líder católico. Ao discursar no Vaticano para delegações de jesuítas de todo o mundo, Francisco criticou o clero e disse que ele é "rico" não apenas de "dinheiro", mas também de "soberba". O discurso se deu durante evento, da 36ª Congregação dos Jesuítas, quando o Sumo Pontífice discorreu para os presentes. As informações são da Agência italiana ANSA.

Com isso, segundo o papa argentino, o clericalismo é uma das piores formas de riquezas pelas quais a Igreja é acometida.

- O clericalismo é rico. E se não é rico de dinheiro, o é de soberba. Mas é rico, tem um apego às posses. Ele não se deixa ser criado pela mãe pobreza, não deixa que protejam o muro da pobreza. O clericalismo é uma das piores formas de riqueza pelas quais a Igreja é acometida, ao menos em alguns lugares da Igreja e mesmo nas experiências mais cotidianas -, afirmou o papa Jorge Mario Bergoglio.

O Papa Francisco, que se sentia em “casa” quando participa da 36ª Congregação dos Jesuítas, isto porque ele (Francisco), foi o primeiro jesuíta a ser eleito Papa, disse que "as críticas" feitas à Companhia de Jesus e a ele são "têm um sabor de tipo restauracionista. Vale a pena dizer que são críticas que desejam uma restauração. Por detrás da críticas, há este tipo de pensamento", afirmou.

No encontro, Francisco também comentou que, atualmente, faltam políticos que lutam pelos seus ideais e incentivam o diálogo. "Em geral, a minha opinião é que os políticos caíram. Não há mais aqueles grandes políticos que eram capazes de serem levados a sério, de seguirem com seus ideais, de não temerem nem os diálogos e nem a luta e que também andavam adiante, com inteligência e com o carisma próprio da política. E sobre isso, acredito que as polarizações não ajudam. O que ajuda na política, ao contrário, é o diálogo", disse Bergoglio.

Não foi a primeira vez que o Papa Francisco surpreendeu os católicos com suas declarações. Ele chegou a dizer que, “Lúcifer é Deus e pai de Jesus Cristo”. Outra: “O inferno é literal e não existe Adão e Eva!”, “Não há fogo no inferno, Adão e Eva não são reais”, embora o Vaticano por meio de sua conta no facebook (em espanhol) tenha negado que o líder tenha dito tal frase. Mas quem não se lembra do dia 22 de maio de 2013? Naquela data, o Papa Francisco chocou o mundo quando, em sua homilia, declarou que os ateus poderiam ser salvos se fizerem boas obras, por que Jesus morreu por todos..., contrariando o que diz Paulo em sua carta endereçada aos Efésios 2:8-10, que afirma claramente que a salvação é pela graça, por meio da fé, e não por obras (Efésios 2:8-10).

domingo, 27 de novembro de 2016

Resposta para quem é contra dízimos e salário de pastor evangélico

Iniciando este texto, quero deixar claro que não sou pastor, não tenho nenhuma espécie de vínculo com dinheiro de igrejas, a não ser à posição de quem entrega o dinheiro para sustentar o ministério.

1. Pastores, missionários e evangelistas.

Para argumentar contra o salário de pastor, críticos citam Mateus 10.9-10 ("digno é o obreiro do seu alimento") fora do contexto do assunto. Nesta passagem, os discípulos foram enviados para um trabalho evangelístico – em pouco tempo percorreram um trajeto fazendo visitas e logo retornaram. Não é o caso do ministério pastoral – o pastor convive com os membros da igreja, cuida de uma comunidade na posição de líder espiritual.

Por que o apóstolo Paulo não aceitou salário? Ora, não poderia fazer isso porque não era pastor, ele era apóstolo/missionário. Ele não lidava com gente convertida, seu contato era com gente se convertendo.

O apóstolo ensinou os convertidos a sustentarem pastores. O texto que trata de pastores/presbíteros com relação ao salário é 1 Timóteo 5.17. Nesta passagem bíblica, Paulo escreveu que aquele que se aplica ao ensino da Palavra deve ser estimado por digno de “duplicada honra”, pelos que são ensinados. No idioma grego, em que foi escrito o Novo Testamento, o termo empregado no qual ao português está vertido o vocábulo “honra”, tem o sentido de “honorário”, “salário”, “sustento como recompensa por bons serviços prestados”. 

Este texto não é de difícil compreensão. 

2. Vivendo pela fé.

Outra argumentação dos críticos do sustento pastoral é afirmar que o pastor deve viver pela fé.

O que é viver pela fé? Viver desempregado, viver sem salário, passar fome? Ora, é assim para aqueles que possuem uma fé limitadora, mas para quem possui uma fé no Deus de toda provisão, é diferente, é o extremo oposto.

Analisemos a galeria da fé, em Hebreus 11. Enquanto uns, pela fé, viveram sem alcançar as promessas de Deus, receberam zombarias, foram presos e torturados, morreram ao fio da espada, morreram queimados, outros, também pela fé, receberam as promessas de Deus,a fecharam a boca de leões, apagaram a força do fogo, colocaram em fuga exércitos inimigos, conheceram a vitória, conquistaram reinos (versículos 33 ao 38).

3. O valor do trabalho de pastor evangélico.

As pessoas mundanas, que desprezam o Espírito Santo, alegam que o pastor que não exerce uma profissão na área secular é uma pessoa que não trabalha. Eles dizem isso porque não possuem a sabedoria do alto. O trabalho de um pastor - estudando a Bíblia para pregar e aconselhar os membros; orando pelos membros - é mais importante que qualquer trabalho deste mundo, porque é um trabalho de ordem espiritual; o pastor prepara almas para entrar no céu. 

É válido lembrar que para Deus uma alma vale mais que o mundo inteiro!

4. Defendendo os dizimistas cristãos e a coleta de dízimo nas igrejas evangélicas.

Penso que não devemos subestimar os dizimistas. Alguns descrevem quem entrega o dízimo como “pessoas de baixa instrução". Afirmar isso é agir com preconceito. Não são apenas pessoas com pouca escolaridade entregando dízimos nas igrejas, também existem pessoas cultas que fazem isso. 

O dizimista é dono do seu dinheiro, e nessa condição de dono precisa ser respeitado por todos nós. Ele faz o que quiser com tudo que é dele, não merece ouvir ou ler opinião de quem quer que seja a respeito do que queira fazer, se não solicitou auxílio à administração de seus bens.

.O dízimo nada mais é do que um sistema de ofertas sob a regra de dez por cento do salário do crente. Se a igreja recebe dízimos, pedindo que seja entregue voluntariamente, nada há de errado nisso do ponto de vista bíblico.

Conclusão.

Costumo aconselhar antidizimistas a consultarem o coração. Penso que eles precisam realizar uma autoanálise, para checar a motivação que os faz ficar contra as ofertas de dez por cento. Caso a razão da indisposição em ofertar seja o apego exagerado ao dinheiro, é necessário ter uma boa conversa com Deus e pensar em mudar o quanto antes possível seu posicionamento neste assunto.

E.A.G.

Fonte: União de Blogueiros e Belverede. Artigo postado originalmente com o título Resposta para uma pessoa antidizimista e que é contra o salário de pastor.

O Brasil perde o Dr. Russell Shedd - O EXEMPLO

PR. GOMES SILVA

Dr. Russell Shedd é um exemplo que fica para todo aquele que queira encarar o ministério
pastoral  e da Palavra de Deus com responsabilidade
Ele nasceu na Bolívia, formou-se nos Estados Unidos, viveu em Portugal, mas foi no Brasil que fixou residência, onde viveu até a sua morte. Trata-se do Dr. Russell Shedd, que deixou o plano terreno para viver a eternidade com Cristo Jesus. Ele faleceu na madrugada deste sábado (26/11/2016), em casa, em São Paulo, depois de quatro meses lutando contra um câncer de próstata.

O fiel mensageiro da palavra de Deus será velado a partir de amanhã(domingo), na Igreja Bíblica Evangélica da Comunhão, em Vila Romana, São Paulo. Todavia, o sepultamento só irá acontecer na próxima quarta-feira, dia 30, no Cemitério da Paz, na Rua Dr. Luiz Magliano, 644, lá mesmo em São Paulo, conforme informações da família procedente da Capital Bandeirantes.

PEQUENA BIOGRAFIA
Nascido no dia 10 de novembro de 1929, Russell Philip Shedd Aiquile, Bolívia. Foi um conceituado teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora no Sul do Brasil.

Russell Shedd nasceu na Bolívia, onde seus pais, Leslie Martin e Della Johnston foram missionários entre os índios. A educação primária de Russell Shedd deu-se em uma escola missionária na Bolívia. Ele foi para os Estados Unidos no início da adolescência para completar seus estudos de 2º grau na Westervelt Home e na Wheaton Academy, na área metropolitana de Chicago, numa transição natural para o Wheaton College, onde, em 1949, recebeu o grau de bacharel. Depois, ainda nos Estados Unidos, ele graduou-se em teologia pela Wheaton College. Diplomou-se Ph.D. em Novo Testamento pela Universidade de Edimburgo, Escócia.

Ele voltou ao seu país de origem, porém, tempos depois, em 1955, Shedd volta aos EUA e aceita o cargo de professor no Southeastern Bible College, em Birmingham, no Estado do Alabama, ao tempo que serviu durante cerca de um ano como pastor interino e logo foi aceito como missionário pela Missão Batista Conservadora. Depois, foi trabalhar em Portugal por um curto período. Em seguida, transferiu-se para o Brasil em 1962, estabelecendo-se definitivamente em São Paulo, onde continuou as Edições Vida Nova, que havia iniciado em Portugal com Arthur Brown. Na Capital Paulista, Dr. Russell Shedd lecionou na Faculdade Teológica Batista de São Paulo. No dia 22 de junho de 1957, casou-se com Patrícia e passaram a lua-de-mel na Guatemala. Desse casamento nasceram cinco filhos: Timothy, Nathanael, Pedro, Helen e Joy e 14 netos.

ÚLTIMOS ANOS
Em seus últimos anos de vida, Shedd foi Presidente Emérito da Vida Nova e consultor da Shedd Publicações e viajou pelo Brasil e exterior ministrando em conferências, igrejas, seminários e faculdades de Teologia, como Betel Brasileiro. Pertence a Igreja Bíblica Evangélica da Comunhão (IBEC).

Como conferencista, Shedd esteve várias vezes no Encontro Para a Consciência Cristã, evento realizado em Campina Grande durante o período do carnaval. Este ano, ele seria um dos 32 preletores convidados para a 18ª Consciência Cristã, porém teve de cancelar a sua participação em função de problemas de saúde. Só em agosto deste ano é que foi detectado o câncer de próstata. Ele faria palestra no 2º Encontro de Líderes uma Visão Cristocêntrica e no 5º Encontro de Mulheres para uma Consciência Cristã.

LIVROS ESCRITOS
Como escritor, Dr. Russell Shedd escreveu dezenas de livros, com destaque para: “Andai Nele”, “A Justiça Social e a Interpretação da Bíblia”, “Disciplina na Igreja”, “A Escatologia do Novo Testamento”, “Alegrai-vos no Senhor”, “O Mundo, a Carne e o Diabo”, “Nos Passos de Jesus”, “Lei, Graça e Santificação”, “Imortalidade”, “A Solidariedade da Raça”, “Justificação”, “A Escatologia e a Influência do Futuro no Dia-a-dia do Cristão”, “A Oração e o Preparo de Líderes Cristãos”, “Fundamentos Bíblicos da Evangelização”, “Adoração Bíblica”, “O Líder que Deus Usa”, “Palavra Viva”, “Teologia do Desperdício”, “Missões – Vale a Pena Investir?”, “Criação e Graça – Reflexão Sobre as Revelações de Deus”, “Avivamento e Renovação” e “Teologia do Desperdício - a Plenitude de uma Vida Que Glorifica a Deus”. Ademais, escreveu centenas de artigos publicados por sites e revistas voltados para o público cristão. Além disso, é editor responsável pelos comentários da Bíblia Shedd / Bíblia Vida Nova e foi membro da comissão de tradutores para o português brasileiro da Bíblia NVI (Nova Versão Internacional), uma das mais reconhecidas traduções protestantes da Bíblia em português.

TEOLOGIA
Teologicamente, Shedd era um batista, fazendo menção de que a salvação vem pela graça mediante a fé através da eleição e predestinação, além de ser um forte defensor da pregação expositiva. Defendia a autoridade suprema e inspirada da Bíblia, sendo esta a única revelação fidedigna de Deus, pelo que postulava que "a Bíblia é a palavra de Deus". Como Batista, defende os princípios doutrinários da denominação. Era amplamente reconhecido e um dos nomes mais nobres da teologia protestante atual.

LEGADO PARA A IGREJA BRASILEIRA
Indiscutivelmente, o doutor Russell Shedd continuará como sendo uma grande referência internacional de integridade, conhecimento bíblico e vida cristã. Para o pastor José Bernardo, fundador da AMME Evangelizar, “Shedd é alguém que devemos escolher como modelo de vida”. Além disso, a perseverança em trabalhar na Obra de Deus é um exemplo para as lideranças que tentam o êxito no ministério pastoral neste século 21.

Missionário de origem americana, Shedd, prestou decisiva colaboração à Igreja nacional, seja através de seus livros e trabalhos de cunho teológico, seja com suas pregações, conferências e palestras. Sempre que era indagado sobre seu vigor físico em suas atividades, ele respondia: “Acordo todo dia antes das cinco da manhã. Assim, é possível dedicar uma hora ou mais à leitura bíblica e à oração.”

Russell Shedd integrou a comissão de tradutores para o Português brasileiro da Bíblia NVI (Nova Versão Internacional); foi autor dos comentários de uma Bíblia que tem o seu nome (Bíblia Shedd - Edições Vida Nova). Ele conta que a decisão do título da obra não foi sua: "Foi uma coisa terrível. Poderia se chamar Bíblia do obreiro, Bíblia Vida Nova...".


Em entrevista ao jornalista Jehozadak Pereira, do Portal Escola Teológica Charles Spurgeon, o Dr. Russell Shedd respondeu dezenas de perguntas. Contudo, três delas chamaram a atenção dos internautas: A doença espiritual da igreja, islamismo como o maior inimigo do evangelho e as diferentes tendências para o século 21.

Sobre a doença espiritual da igreja, Shedd disse que há igrejas locais bem organizadas, são firmes teologicamente, recebem pregações bíblicas, e há outras que não falam da Bíblia, não usam a Bíblia, falam o pensamento que sai na cabeça. Não tem meditação nem o cuidado para melhorar a qualidade da pregação.

Perguntado se o islamismo se constitui no maior adversário do Evangelho hoje, ele disse que não tem dúvida sobre essa questão. Segundo, ele o islamismo é muito forte em países africanos, que tem influência católica. Em Moçambique, por exemplo, o islamismo é muito forte no Norte do país. É como se uma onda fosse descendo. Na Nigéria, que tem até presidente evangélico, mas tem se dobrado ao islamismo. Veja o Sudão, onde há conflito entre o Evangelho e o islamismo causando martírios e mortes.

Por último, ele falou sobre as diversas tendências da igreja no século 21, afirmando que “na Ásia, a igreja cresce muito e rapidamente. Nos Estados Unidos, me parece que há uma acomodação, principalmente nesta região. No Sul, a igreja é muito forte e cresce bastante. No Brasil, há um crescimento do evangelicalismo, mas há uma forte tendência de se aderir à teologia da prosperidade, que se não for muito bem sustentada e ministrada através de estudos bíblicos, para que as pessoas possam entender o que significa um compromisso com o senhorio de Cristo, e não para receber uma vida confortável, emprego, etc”.

Fontes:
Imagens: google imagens e arquivo VINACC
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Chefe dos rabinos em Jerusalém diz que os gays devem ser assassinados

Vários membros da comunidade LGBT de Israel denunciaram o rabino Shlomo Amar, o rabino-chefe de Jerusalém, pelo crime de incitação ao assassinato, depois que o líder religioso citou uma passagem do Torá, o livro sagrado dos judeus, que incentiva matar as pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais.
O máximo da hierarquia judaica da cidade sagrada para o judaísmo, criticou em uma recente entrevista para o jornal local ‘Yisrael Hayom’ os integrantes da comunidade LGBT por praticar “um culto a abominação” e disse que o Torá exige que eles sejam mortos, segundo publicou o site JerusalemOnline




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O rabino fez estas declarações ao explicar o porquê se recusou em participar do funeral de Shira Bank, uma adolescente de 16 anos de idade que foi esfaqueada por um ultra ortodoxo judeu durante a marcha do Dia do Orgulho Gay em Jerusalém no ano passado.
“Dizem que é uma orientação, mas é um absurdo”, afirmou, “Uma pessoa pode superar seus desejos se ela assim quiser”.
Shirley Kleinman, uma ativista transexual dos direitos LGBT, e uma das autoras da denúncia, exortou a todos os outros membros da comunidade que façam o mesmo. “Uma figura publica influente que recebe seu salário de meu bolso acaba de pedir o assassinato de meus irmãos e irmãs”, escreveu em sua página no Facebook.
Segundo o rabino, o Torá considera a homossexualidade como um dos desejos mais proibidos e mais graves, que uma pessoa pode ter.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Papa Francisco se enrola em "Amoris Laeititia" e acaba dividindo a IC

O Papa Francisco mexeu com a ala conservadora da Igreja Católica após elaborar um documento, chamado “Amoris Laetitia”, no qual faz declarações bombásticas na visão dos “rebeldes”, como são considerados aqueles que questionam decisões papais. E está dividindo as opiniões dentro da IC.

As declarações do papa que mais chamaram a atenção do conservadores, são: “O caminho da Igreja é o de não condenar eternamente ninguém; derramar a misericórdia de Deus sobre todas as pessoas que a pedem com coração sincero (...). Porque a caridade verdadeira é sempre imerecida, incondicional e gratuita. Por isso, temos de evitar juízos que não tenham em conta a complexidade das diversas situações e é necessário estar atentos ao modo em que as pessoas vivem e sofrem por causa da sua condição”, escreveu o papa no Capítulo VIII.

E o papa vai mais além ao lembrar o sínodo (trata-se de uma série de encontros de representantes das diversas classes de fiéis para tratarem de assuntos propostos por quem convocou o Sínodo e proporem encaminhamentos para as questões discutidas), ao afirmar que o documento “trata de integrar a todos; deve-se ajudar cada um a encontrar a sua própria maneira de participar na comunidade eclesial, para que se sinta objeto duma misericórdia imerecida, incondicional e gratuita. Ninguém pode ser condenado para sempre, porque esta não é a lógica do Evangelho! Não me refiro só aos divorciados que vivem numa nova união, mas a todos seja qual for a situação em que se encontrem. Obviamente, se alguém ostenta um pecado objetivo como se fizesse parte do ideal cristão ou quer impor algo diferente do que a Igreja ensina, não pode pretender dar catequese ou pregar e, neste sentido, há algo que o separa da comunidade”.

Para os teólogos mais conservadores, os ensinamentos modernos do papa sobre as famílias e divorciados católicos são, em parte, "sacrilégio" e "podem justificadamente ser considerados hereges", como sinalizou Steve Skojec, cofundador e diretor da publicação católica One Peter Five.

Eles veem o tratado como um movimento do pontífice para afrouxar as normas morais que regem os fundamentos da Igreja.

VERDADE
Essas declarações de Francisco não foram bem recebidas pela maioria dos católicos, que tanto o admiravam. Por isso, como se sabe, sua escolha para substituir Bento 16 (no dia 13 de março de 2013) foi considerada uma “zebra” já que seu nome não figurava na lista de prováveis substitutos. Ainda mais por ser latino-americano.

O Papa Francisco caiu na graça dos católicos do mundo inteiro (e até de pessoas de fora da IC), pelo seu jeito democrático, “brincalhão” e pela opção de andar, às vezes, sem seguranças, e optar por tomar café e bater papo com outras pessoas nas ruas.

Só que a realidade da IC era outra. Por isso, Francisco assumiu com a função de manter a unidade de uma igreja que, nas palavras de seu próprio antecessor, o agora Papa Emérito Bento XVI, estava dividida e imersa em crises. E pelo visto, crises é o que não falta na Igreja Católica.

Este ano, o papa argentino, querendo fazer média com a ala liberal da igreja, escreveu a “Exortação Apostólica Pós-Sinodal Amoris Laetitia”, direcionada aos bispos, presbíteros, diáconos, às pessoas consagradas, esposos cristãos e a todos os fiéis leigos, tratando do amor na família. Esse documento, no entanto, é considerado pela ala conservadora como sendo uma tentativa de abrir novas portas para católicos divorciados e tornar a igreja mais tolerante com questões relacionadas à família.

DESAFIO AO PAPA
Ao analisar o documento escrito pelo papa Francisco, quatro cardeais conservadores partiram para o inesperado e inaceitável pelo Vatiano: Fizeram um raro desafio público ao pontífice ao acusá-lo de semear confusão a respeito de temas morais importantes. Eles (Os cardeais) escreveram uma carta ao papa em setembro com os questionamentos, mas afirmam que foram a público porque a carta não foi respondida.

Está em questão alguns dos ensinamentos da encíclica de 260 páginas “Amoris Laetitia” (A Alegria do Amor), documento que é um pilar da tentativa de Francisco de tornar a igreja de 1,2 bilhão de católicos mais inclusiva e menos condenatória. No documento (veja no site do Vaticano), emitido em abril, ele pede que a igreja seja menos rígida e mais compassiva com quaisquer membros “imperfeitos”, como aqueles que se divorciaram e voltaram a se casar, dizendo que “ninguém pode ser condenado para sempre”.

De acordo com matéria da Agência Reuters, publicada no site da Revista Veja, a maioria dos críticos a Francisco se concentrou no que a carta papal disse sobre a reintegração plena à igreja de membros que se divorciam e voltam a se casar em cerimônias civis. “Nós, abaixo assinados, e também muitos bispos e sacerdotes, temos recebido inúmeros pedidos de fiéis sobre a interpretação correta a dar o Capítulo VIII da Exortação”, escreveram os cardeais Joachim Meisner, Walter Brandmüller (ambos alemães), Raymond Burke (americano), Carlo Caffarra (italiano) e na sua carta de 19 de setembro.

Pela lei da igreja, eles não podem receber a comunhão a menos que se abstenham de sexo com os novos parceiros, pois seu primeiro casamento ainda é válido aos olhos da igreja – dessa forma, considera-se que eles estão vivendo em um estado pecaminoso de adultério.

Na encíclica, o papa pareceu se aliar aos progressistas que propuseram um “fórum interno” no qual um padre ou bispo decide em cada caso, conjuntamente com o indivíduo, se ele ou ela pode ser reintegrado plenamente e receber a comunhão.

O pontífice já se desentendeu com conservadores que temem que ele esteja enfraquecendo os ditames católicos referentes a temas morais, como a homossexualidade e o divórcio, enquanto se concentra em problemas sociais como a mudança climática e a desigualdade econômica.

PAPA REJEITA
O papa Francisco rejeitou, em uma entrevista publicada nesta sexta-feira (18), a visão "em preto e branco" da ala mais conservadora da Igreja católica, muito crítica em relação à mão estendida pelo Vaticano aos divorciados que voltam a se casar.

Sem colocar em dúvida o dogma do matrimônio católico indissolúvel, o texto abre caminho para que os divorciados possam comungar, apesar de apenas em alguns casos e em função do que decidir cada bispo.

Mas, em sua entrevista ao jornal católico italiano "Avvenire", o papa Francisco afirmou com convicção:

- Alguns continuam sem entender, é branco ou preto, mesmo que esteja no fluxo da vida o discernimento -, disse Francisco, para quem “os ataques à Amoris Laetitia nascem de certo legalismo, que pode ser ideológico”.
Quanto a carta recebido dos “rebeldes”, o pontífice assegurou que ela não tira o seu sono.


Redação: Gomes Silva
Foto: google