Em muitos lares, foram distribuídos presentes, realizados muitas mensagens e um tremente comes-e-bebes. Uns lembraram-se de Jesus Cristo (vagamente), outros chegaram a orar, mas com muita pressa... Contudo, na maioria dos lares brasileiros o autor da vida, cuja data de nascimento é incerta ao conhecimento do homem, foi esquecido. Ele deu a vida em resgate de todos aqueles que nele crerem. Mas não convidaram a sentar à mesa a pessoa para quem, supostamente, estavam realizando tamanha festa.
E o “bom velhinho” deram as caras este ano, mesmo em tempo de crise? Parece que a temporada não foi boa para o lendário nem os trenós brilharam com tanta pujança como nos anos anteriores.
Contudo, foi um natal (sim, com letra minúscula, já que festa pagã se escreve em inicial minúscula. Foi assim que aprendi com meu ex-companheiro Humberto de Campos, in memorian) em que muitas crianças não foram enganadas com essa estória de Papai Noel. E elas aprenderam que qualquer pessoa pode ser um Papai Noel. Um exemplo disso aconteceu com o pequeno Asaph Uziel Rudá da Silva que, aos 4 anos de idade, exerceu o papel de um “velhinho” e distribui presentes para crianças, jovens e adultos na cidade de Parnaíba-PI.
Pelo menos ele não vai crescer acreditando em lendas.