Pra mim não foi nenhuma surpresa o título paraibano conquistado pelo Sousa, do amigo Aldeone Abrantes.
Ano passado não acompanhei o campeonato paraibano devido a minha estada no Piauí, mais precisamente em Parnaíba. Apenas tinha notícias do Nacional, da Queimadense – que fizeram bonito na competição.
Este ano, mesmo sem ir a campo, mas sempre ligado através das emissoras de rádios da cidade e da TV Correio da Paraíba, que transmitiu o campeonato, pude ver que mais uma vez os clubes considerados grandes do Estado perderam o confronto com os times do interior. A Queimadense bateu nos grandes, o Nacional da mesma forma. E o Sousa deu nos grandes onde quis. Tiraram-lhe o direito de jogar no Estádio O Marizão, mas não tiraram a garra e a determinação dos jogadores muito menos a coragem dos dirigentes e da Comissão Técnica.
O Sousa, da cidade de mesmo nome, passou a ter o mando de campo de seus jogos em Patos, a nossa querida “Morada do Sol”. Entretanto, o time jogava como se estivesse em Sousa. E quando jogou em Campina Grande ou João Pessoa foi da mesma forma. A equipe bem postada, segundo o comentarista Chico de Assis (meu querido “Olé” de guerra, que voltou ao rádio depois de vários anos, porém cada vez mais eficiente em seus briosos comentários pela Nova Rádio Cariri), com toque refinado e determinado vencer (desculpe a expressão!) e não se limitou à boataria de que talvez atletas seus jogadores atuavam dopados nem às humilhações e supostas perseguições como alguns sousenses chegaram a “insinuar”. O time fez por merecer.
Chegar à final do Campeonato Estadual não foi por acaso. A conquista do título, depois de vencer o Treze por 2 a 1 em Pleno Estádio O Amigão, em Campina Grande, também não. Foi o fruto do trabalho organizado de uma diretoria que colocou o time na iminência de levá-lo ao título e para isso apostou mais uma vez no veterano Edmundo, não o ex-vascaino, mas um craque “quarentão”, orgulho da bonita cidade de Itaporanga-PB, que foi o artilheiro da competição com 18 gols.
Parabéns a todos os que fazem o Dinossauro do Sertão da Paraíba.
Gomes Silva é jornalista. Foi editor de Esportes por quase dez anos dos jornais Diário da Borborema e Jornal da Paraíba
Leia mais sobre a partida entre Treze e Sousa
Ano passado não acompanhei o campeonato paraibano devido a minha estada no Piauí, mais precisamente em Parnaíba. Apenas tinha notícias do Nacional, da Queimadense – que fizeram bonito na competição.
Este ano, mesmo sem ir a campo, mas sempre ligado através das emissoras de rádios da cidade e da TV Correio da Paraíba, que transmitiu o campeonato, pude ver que mais uma vez os clubes considerados grandes do Estado perderam o confronto com os times do interior. A Queimadense bateu nos grandes, o Nacional da mesma forma. E o Sousa deu nos grandes onde quis. Tiraram-lhe o direito de jogar no Estádio O Marizão, mas não tiraram a garra e a determinação dos jogadores muito menos a coragem dos dirigentes e da Comissão Técnica.
O Sousa, da cidade de mesmo nome, passou a ter o mando de campo de seus jogos em Patos, a nossa querida “Morada do Sol”. Entretanto, o time jogava como se estivesse em Sousa. E quando jogou em Campina Grande ou João Pessoa foi da mesma forma. A equipe bem postada, segundo o comentarista Chico de Assis (meu querido “Olé” de guerra, que voltou ao rádio depois de vários anos, porém cada vez mais eficiente em seus briosos comentários pela Nova Rádio Cariri), com toque refinado e determinado vencer (desculpe a expressão!) e não se limitou à boataria de que talvez atletas seus jogadores atuavam dopados nem às humilhações e supostas perseguições como alguns sousenses chegaram a “insinuar”. O time fez por merecer.
Chegar à final do Campeonato Estadual não foi por acaso. A conquista do título, depois de vencer o Treze por 2 a 1 em Pleno Estádio O Amigão, em Campina Grande, também não. Foi o fruto do trabalho organizado de uma diretoria que colocou o time na iminência de levá-lo ao título e para isso apostou mais uma vez no veterano Edmundo, não o ex-vascaino, mas um craque “quarentão”, orgulho da bonita cidade de Itaporanga-PB, que foi o artilheiro da competição com 18 gols.
Parabéns a todos os que fazem o Dinossauro do Sertão da Paraíba.
Gomes Silva é jornalista. Foi editor de Esportes por quase dez anos dos jornais Diário da Borborema e Jornal da Paraíba
Leia mais sobre a partida entre Treze e Sousa