Censo vai censo vem e a história é a mesma em Picuí. Quando se tem notícias de que cidades outras crescem em todos os níveis, o populacional fica estagnado em nossa terra. E quais os motivos? São vários. A começar pela falta de oportunidade de trabalho para muitos que, sem ter como viverem condignamente, saem da cidade para melhorar de vida em outras plagas.
Há muito tempo Picuí luta para aumentar sua população, porém não consegue ultrapassar os 20 mil habitantes. Isto porque a cada dia pessoas deixam a terra em busca de novas oportunidades, já que a economia é basicamente formada por pensionistas, aposentados, funcionários públicos (municipal e estadual) e poucos que sobrevivem da agricultura, do minério.
Conforme o Censo de 2006, feito pelo IBGE, nossa querida Picuí não passou dos 18.987 habitantes para uma área territorial de 731 km².
Isso de certa forma é preocupante, pois a cidade caminha para a desertificação urbana, já que a rural há muito que é uma realidade no município.
É hora de a população cobrar de quem de direito mais visão administrativa no que diz respeito à criação de oportunidades de trabalho. Serviços de uma semana ou duas não resolvem o problema. Necessário se faz que o poder público municipal se mobilize no sentido de levar para aquela cidade empresas que invista na mão de obra que ali existe. E da melhor qualificação, mesmo que boa parte do povo tenha que passar por aperfeiçoamento profissional.
Sabemos da importância das festas, sobretudo das tradicionais realizadas na cidade (São Sebastião, São Pedro, Carne de Sol, Picolé), mas elas não enchem barriga de ninguém. Apenas por alguns dias. Depois o povo volta a rotina do dia a dia. É hora de o nosso amigo Buba Germano, que faz uma administração admirável, interceder junto ao governador Cássio Cunha Lima e os próprios senadores da República a lutarem para levar fábricas e indústrias e outros benefícios para Picuí, fato que viria a engrandecer cada vez mais o lugar. Sei que em parte isso já foi solicitado, contudo vale a pena continuar batendo nas portas do Palácio da Redenção.
Assim, quem sabe, um dia boa parte dos cerca de quase ou mais de 20 mil picuienses residentes em outras cidades do país não voltem a residir na Terra da Colombita com alegria e gratidão a Deus e aos homens que trabalharem com esse objetivo.
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O jornalista Gomes Silva é natural de Picuí, mas há vinte anos estava residindo em Campina Grande e há seis meses está morando na cidade de Parnaíba, no litoral piauiense.
Há muito tempo Picuí luta para aumentar sua população, porém não consegue ultrapassar os 20 mil habitantes. Isto porque a cada dia pessoas deixam a terra em busca de novas oportunidades, já que a economia é basicamente formada por pensionistas, aposentados, funcionários públicos (municipal e estadual) e poucos que sobrevivem da agricultura, do minério.
Conforme o Censo de 2006, feito pelo IBGE, nossa querida Picuí não passou dos 18.987 habitantes para uma área territorial de 731 km².
Isso de certa forma é preocupante, pois a cidade caminha para a desertificação urbana, já que a rural há muito que é uma realidade no município.
É hora de a população cobrar de quem de direito mais visão administrativa no que diz respeito à criação de oportunidades de trabalho. Serviços de uma semana ou duas não resolvem o problema. Necessário se faz que o poder público municipal se mobilize no sentido de levar para aquela cidade empresas que invista na mão de obra que ali existe. E da melhor qualificação, mesmo que boa parte do povo tenha que passar por aperfeiçoamento profissional.
Sabemos da importância das festas, sobretudo das tradicionais realizadas na cidade (São Sebastião, São Pedro, Carne de Sol, Picolé), mas elas não enchem barriga de ninguém. Apenas por alguns dias. Depois o povo volta a rotina do dia a dia. É hora de o nosso amigo Buba Germano, que faz uma administração admirável, interceder junto ao governador Cássio Cunha Lima e os próprios senadores da República a lutarem para levar fábricas e indústrias e outros benefícios para Picuí, fato que viria a engrandecer cada vez mais o lugar. Sei que em parte isso já foi solicitado, contudo vale a pena continuar batendo nas portas do Palácio da Redenção.
Assim, quem sabe, um dia boa parte dos cerca de quase ou mais de 20 mil picuienses residentes em outras cidades do país não voltem a residir na Terra da Colombita com alegria e gratidão a Deus e aos homens que trabalharem com esse objetivo.
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O jornalista Gomes Silva é natural de Picuí, mas há vinte anos estava residindo em Campina Grande e há seis meses está morando na cidade de Parnaíba, no litoral piauiense.