PARANÁ

domingo, 12 de abril de 2009

A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS

A paixão de Cristo, a partir de um ponto de vista médico
C. Trunan Davis

De repente, eu percebi que eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, durante estes anos, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar – e pela amizade distante que eu tinha com Ele. Isto finalmente aconteceu comigo quando, como médico, eu não sabia o que verdadeiramente ocasionou a morte imediata. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, sem dúvida, acharam que qualquer detalhe seria desnecessário.

Eu estudei a prática da crucificação, que é a tortura e execução de alguém fixando-o na cruz.

A coluna vertical era geralmente fixada ao solo, onde seria a execução, e o réu era forçado a carregar o poste horizontal, pesando aproximadamente 55 quilos, da prisão até o lugar da execução.

EXPLICAÇÃO

A paixão física de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E estando em agonia, Ele orou. E Seu suor tornou-se em gotas de sangue, escorrendo pelo chão."

Todos os estudos têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente debaixo da impressão que isto não pode acontecer.

No entanto, pode-se conseguir muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Debaixo de um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo causa fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.

Após a prisão no meio da noite, Jesus foi trazido ao Sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro trauma físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e caçoaram d’Ele, pedindo para que identificasse quem O estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.

De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, foi levado a Jerusalém para ser chicoteado e então crucificado.

Os preparativos para as chicotadas são feitos: o prisioneiro é despido de Suas roupas, e Suas mãos amarradas a um poste, a cima de Sua cabeça. É duvidoso se os Romanos seguiram as leis judaicas quanto as chibatadas. Os judeus tinham lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chibatadas. Os fariseus, para terem certeza que esta lei não seria desobedecida, ordenava apenas 39 chibatadas para que não houvesse erro na contagem.

CHICOTE DUPLO

O soldado romano dá um passo a frente com um chicote com várias pesadas tiras de couro com 2 (duas) pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira.

O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chibatadas continuam, elas cortam os tecido debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura. As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subsequentes chibatadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.

Então, Jesus é desamarrado, e Lhe é permitido deitar-se no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que clamava ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os Seus ombros e colocam um pau em Suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, recoberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o escalpo é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo). Após caçoarem d’Ele, e baterem em Sua face, tiram o pau de Suas mãos e batem em Sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em Seu escalpo. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de Suas costas. O manto, por sua vez, já havia se aderido ao sangue e grudado, nas feridas, justo como em uma descuidada remoção de uma bandagem cirúrgica, causa dor cruciante...quase como se estivesse apanhando outra vez – e as feridas, começam a sangrar outra vez.

A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre Seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e os detalhes da execução dos soldados romanos, encabeçada por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é muito para Ele. Ele tropeça e cai. Lascas da madeira entram na pele dilacerada e nos músculos de Seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já não suportam mais. O centurião, ansioso para a crucificação, escolhe um norte-africano, Simão, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, suando frio e com choques. A jornada é então completada. O prisioneiro é despido – exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.

A crucificação começa: a Jesus é oferecido vinho com mirra, uma mistura para aliviar a dor. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com Seus ombros contra a madeira. Os soldados procuram a depressão entre os osso de Seu pulso. Ele dirige um pesado, quadrado prego de ferro, através de Seu pulso para dentro da madeira. Rapidamente ele se move para outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não pregar muito apertado, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada, e sobre o topo, a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus", é pregada.

O pé direito é pressionado contra o pé esquerdo, e com os pés esticados, os dedos para baixo, um prego é martelado atravessando os pés, deixando os joelhos levemente flexionados. A Vítima está agora crucificada. À medida que Ele se abaixa, com o peso maior sobre os pregos dos pulsos, cruciante e terrível dor passa pelos dedos e braços, explodindo no cérebro – os pregos dos pulsos comprimem os nervos médicos. Conforme Ele se empurra para cima, a fim de aliviar o peso e a dor, Ele descarrega todo o Seu peso sobre o prego em Seus pés. Outra vez, desencadeia a agonia do prego colocado entre os metatarsos se Seus pés.

EXPLICAÇÃO

Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grande ondas de cãibras percorrem Seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a inabilidade de empurrar – Se para cima, Pendurado por Seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado para os pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de tomar fôlego. Finalmente, dióxido de carbono é retido nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, Ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sentenças registradas:

Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre Suas vestes, "Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem."

Em Lucas 23:34 a forma do verbo no presente continuo indica que Ele continuou dizendo isto. Ao lado do ladrão, Jesus disse: "Hoje você estará comigo no Paraíso."

Jesus disse, olhando para baixo ao atemorizado e quebrantado adolescente João, " eis a Sua mãe" e olhando para Maria, Sua mãe disse: "eis aí o seu filho".

O próximo clamor veio do início do Salmo 22, "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?
Horas desta dor limitante, ciclos de contorção, caibras nas juntas, asfixia parcial intermitente, intensa dor por causa da lascas enfiadas nos tecidos de Suas costas dilaceradas, conforme Ele se levanta contra o poste de crus. Então outra dor de agonia começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.

Agora está quase acabado – a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico – o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos – os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam estímulos para o cérebro.

Jesus suspira de sede. Uma esponja embebida em vinagre, vinho azedo, o qual era o resto da bebida dos soldados romanos, é levantada aos Seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e Ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre Seu corpo. Este acontecimento traz as Suas próximas palavras – provavelmente, um pouco mais que um suspiro de tortura.

"ESTÁ CONSUMADO"

Sua missão de sacrifício está completa. Finalmente, Ele permite o Seu corpo morrer.

Com uma última força, Ele mais uma vez pressiona o Seu peso sobre os pés contra o prego, estica as Suas pernas e toma profundo fôlego e grita Seu último clamor: "PAI, EM TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO"

Por causa da Páscoa, a tradição dizia que o réis ainda vivos, deveriam ser retirados da cruz e quebradas as suas pernas. No caso de Jesus isto era desnecessário.

CONCLUSÃO

Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço entre as costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: " E imediatamente verteu sangue e água." Isto era escape de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.

A SENTENÇA DE CRISTO

Cópia autêntica da Peça do Processo de Cristo, existente no Museu da Espanha.
No ano dezenove de TIBERIO CÉSAR, Imperador Romano de todo o mundo, Monarca Invencível, na Olimpíada cento e vinte e um, e na Elíada vinte e quatro, da criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento e oitenta e sete, do progênio, do Romano Império, no ano setenta e três, e na libertação do cativeiro de Babilônia, no ano mil duzentos e sete, sendo governador da Judéia; QUINTO SÉRGIO, sob o regimento e governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, PÔNCIO PILATOS; regente, na baixa Galiléia, HERODES ANTIPRAS; pontífice do sumo sacerdote, CAIFÁS; magnos do templo, ALIS ALMAEL, ROBAS ACASEL, FRANCHINO CEUTAURO; cônsules romanos da cidade de Jerusalém; QUINTO CORNÉLIO SUBLIME e SIXTO RUSTO, no mês de março e dia XXV do ano presente – EU, PÔNCIO PILATOS, aqui Presidente do Império Romano, dentro do Palácio e arqui-residência, julgo, condeno e sentencio à morte, Jesus, chamado pela plebe – CRISTO NAZARENO – e galileu de nação, homem, sedicioso, contra a Lei Mosaica – contrário ao grande Imperador TIBÉRO CÉSAR. Determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se filho de DEUS e REI DE ISRAEL, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém.
Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz aos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje ANTONIANA, e que se conduza JESUS ao monte público da Justiça, chamado CALVÁRIO, onde, crucificado e morto ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores, e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título: JESUS NAZARENUS, REX JUDEORUM. Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a Justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob as penas de rebelião contra o Imperador Romano. Testemunhas da nossa sentença: Pelas doze tribos de Israel: RABAM DANIEL, RABAM JOAQUIM BANICAR, BANBASU, LARÉ PETUCULANI, Pelos fariseus: BULLIENIEL, SIMEÃO, RANOL, BABBINE, MANDOANI, BANCURFOSSI. Pelos hebreus: MATUMBERTO. Pelo Império Romano e pelo Presidente de Roma: LÚCIO SEXTILO e AMACIO CHILICIO.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

É Páscoa. E daí?

Pr. Eli Roberto N. Teixeira

BRASIL - Mais uma vez aproxima-se a páscoa. O comércio e a indústria certamente esperaram ansiosamente a chegada deste momento por razões obvias, mas nós o aguardamos por outras razões. E, portanto cabe perguntar: O que temos a comemorar na páscoa? Esta pergunta de velha já se tornou cansativa, mas quero oferecer-lhe uma resposta.

Temos a comemorar sua vida e suas palavras. Veja o que disse Jesus, o motivo da páscoa: “Agora eles sabem que tudo o que me deste vem de ti. Pois eu lhes transmiti as palavras que me deste, e eles a aceitaram. Eles reconheceram de fato que vim de ti e creram que me enviaste. Eu rogo por eles.”

Se perguntássemos a Jesus o que temos para comemorar ele diria: “Vocês devem comemorar a consciência adquirida sobre Deus, pois saber quem é Deus é a coisa mais importante, pois se você sabe quem Ele é, você é Dele.”

Sua vida e suas palavras eram tudo que ele tinha. Ele não possuía riquezas e bens. Não tinha um império econômico em suas mãos. Não tinha e nem queria ter poder político, seu reino não era do tipo que se pode ver. Sua vida e as palavras dadas a Jesus pelo Pai eram tudo que Ele tinha, era também o maior presente que Ele poderia nos dar. Estas palavras se tornaram eficazes por sua morte e encontramos nele a salvação de Deus.

Não era um mero homem, era o próprio Deus se entregando por nós, não eram simples palavras, eram palavras auto-reveladoras vindas do próprio Deus.

É precisamente isto que temos a comemorar. Deus nos deu Jesus, chamado de Emanuel (Deus conosco), por isso podemos celebrar esta páscoa bendida, pois a salvação de Deus chegou a todos os que crêem em Jesus,o cordeiro de Deus.

Fonte: Missão Portas Abertas

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ricardo Coutinho é o "Judas" da Paraíba

Quem é seu Judas? Essa pergunta foi feita, hoje, dentro do programa “Correio Debate” aos que tiveram coragem de ligar para indicar seu “Judas”. O programa foi apresentado pelos radialistas Josival Pereira e Gutemberg Cardoso e transmitido para todo o Estado

Hoje, por ser a quinta-feira daquela que chamam de “Semana Santa”, a Correio queria saber, através de seus milhares de ouvintes, representados pelas primeiras cem ligações telefônicas, quem era o “Judas” da semana na Paraíba.

Entre os mais citados como “Judas” o campeão foi o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, com 29 votos. O segundo colocado foi o atual governador José Maranhão, mais por uma questão política (e não administrativa). Em seguida vêm: Cássio Cunha Lima (10), Dom Algo Pagotto (6), Veneziano e Zé Luiz (5), Efraim Morais – senador – (5), Cícero Lucena (4), Janete Ismael(4). Outros citados: DER-PB, Câmara Municipal de Serraria, e teve até um desesperado, dizendo que seu “Judas” era a própria namorada, que o traiu.

Foi uma iniciativa interessante dos companheiros da Rádio Correio, em João Pessoa.

Minha conclusão:

Apesar da administração que vem realizando na Capital, Ricardo Coutinho tem uma grande rejeição dos paraibanos e, principalmente, dos residentes na grande JP. O governador Maranhão também tem rejeição, porém, muito mais pelo que aconteceu recentemente – envolvendo a cassação do ex, Cássio Cunha Lima, que, queira ou não, está conseguindo levar o povo a esquecê-lo para voltar por cima antes do pleito de 2010. Porque, por trabalho, o atual não pode ser julgado, haja vista estar pouco tempo no cargo.

Uma coisa é certa e os companheiros da Rádio Correio têm razão: O próprio povo é quem está antecipando as discussões em torno do próximo processo eleitoral na Paraíba.

Gomes Silva
jornalista

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Jônatas Catão completa 60 anos de ministério pastoral na Paraíba

A Primeira Igreja Evangélica Congregacional de João Pessoa, na Paraíba, reuniu-se na Capela do Instituto Bíblico Betel Brasileiro, para comemorar os 60 anos de ordenação pastoral do reverendo Jônatas Ferreira Catão. O Culto de Ação de Graças aconteceu na noite do dia 28 de março do corrente ano.

Além do público que tomou as dependência da Capela, o culto contou com a presença de pastores de igrejas de várias denominações e dirigentes de entidades com atuação no Nordeste, entre eles pastor Estevam Fernandes, da 1ª Igreja Batista de João Pessoa, pastor José Alves da Igreja Presbiteriana, Pastor Nelson Monteiro, da Igreja Missão Evangélica Pentecostal, Pastor Ricardo Melo, da Igreja MIRR (Missão Resgate e Restauradora), Pastor Sérgio Ribeiro, da Congregacional do Bessa e representando a Juvep, Pastor Jadiel Davi da Rocha, da Igreja Congregacional El-Shaddai de Campina Grande, e fundador e coordenador do Projeto Jonas no Brasil e na Europa; o pastor-jornalista Gomes Silva, do ministério Batista Independente e coordenador de comunicação da VINACC – Visão Nacional Para a Consciência Cristã, e diretor de Comunicação da Ordem do Ministros Evangélicos do Brasil e do Exterior – OMEBE/Conselho da Paraíba; e o presbítero Osmar Carneiro, que representava os Gideões Internacionais na Paraíba, além de irmão, obreiros e políticos como Dona Dida, prefeito de Itabaiana-PB e membro da Igreja Assembléia de Deus.

Antes da palavra houve mensagens de várias pessoas, quando foram anotadas frases que simbolizam a vida do homenageado:
Pr. José Alves – A festa não é do senhor, pastor, nem de sua família. É do povo de Deus que o conhece como um homem íntegro.

Missionária Glícia – Betel Brasileiro. Ela leu Gênesis 6:8-9, história de Noé, para enfatizar a retidão, a integridade do homem Jônatas Catão. Disse ela estar feliz por estar comemorando os 60 anos do pastor Jônatas Catão.

Pr. Estevam – Ele marcou a vida de muita gente e vai continuar marcando. E tenho certeza que Deus o inspirou a não desistir. Deus o abençoe pelo homem que o senhor o é.

Pr. Jadiel (representando as igrejas de CG) – O pastor Jônatas é um símbolo de autoridade ministerial; um exemplo a ser seguido pelas gerações de pastores.

Pr. Sérgio Ribeiro – Ele sempre foi um homem de oração e zeloso da obra. E não tem ex-ovelhas, pois todas que já foram pastoreadas por ele o considera como sendo seu pastor, mesmo estando em outras igrejas e até pastoreando-as. Um homem que sempre soube dizer “não”, pois entendia que desfazer um “não” era mais fácil do que desfazer um “sim”.

Osmar Carneiro – O homem Jônatas Catão é um exemplo para todos nós. Jamais vou esquecer suas lições de vida.

Pr. Nelson Monteiro – Vou destacar duas virtudes do pastor Catão: 1) vida de integridade, 2) homem de oração.

Pr. Ricardo Melo – Ele lembrou os dez anos que morou com o pastor Catão. E toda manhã, sem falhar, era acordado com a voz suave do pastor Catão no culto matutino, do qual era fiel, já que a residência ficava ao lado da casa. Ele é um exemplo de amor e de dedicação.

A nora do homenageado, a missionária Kátia Catão, numa homenagem especial, leu o histórico de Catão. Ele nasceu no sítio Logradouro, município de Campina Grande-PB. É filho de Sebastião e Maria Catão. Recebeu o chamado de Deus para ingressar no Seminário Congregacional, em Recife, onde entrou no dia 1º de março de 1943. Já no dia 19 de fevereiro de 1949, foi diplomado como teólogo e no dia 2 de abril do mesmo ano fora consagrado ao santo ministério, assumindo a Igreja Congregacional de Patos-PB, onde casou com Olívia Lopes Oliveira (In Memorian), com quem teve cinco filhos: Judite, Jônatas, Jaiel, Jete e Jerusa. Depois pastoreou igrejas congregacionais em Alagoa Nova, Guarabira e João Pessoa. Na capital paraibana, Jônatas Catão pastoreou a Primeira Igreja Evangélica Congregacional durante 52 anos.

Humilde, o pastor Catão agradeceu a todos e deixou uma palavra de agradecimento aos que se envolveram nessa homenagem. E lembrou que tudo que aconteceu na sua vida é o que Deus lhe confiou.

Cartão disse que “proceder com fidelidade não é fácil”. Ele usou três frases para sintetizar o sucesso do seu ministério: “Valemos enquanto não perdemos a confiança”, “O que fazemos agora é pra a glória” e se “você cuida com fidelidade, o rebanho cuidará de você”.

Por último, o reverendo Alexandre Ximense, de Recife-PE, ministrou a palavra de Deus. O Culto de Ação de Graças teve também inúmeras atrações, como os corais: Partes Culminantes do Messias, Minha Gratidão, Com Gratidão Cantemos, conjunto da Igreja Congregacional do Bessa, além da missionária Kátia Catão e Maria da Penha, todos de João Pessoa-PB.

Reportagem:
Pastor Gomes Silva

terça-feira, 31 de março de 2009

Abuso espiritual - Uma realidade na igreja de hoje

Entrevista com Marília Camargo César
Publicado em 30.03.2009

Quando a fé se deixa manipular, pessoas viram presas fáceis de toda sorte de abuso. A confiança autêntica e sincera em Deus é gradualmente substituída pela submissão acrítica aos desmandos de lideranças despreparadas. É esta relação doentia que a jornalista Marília Camargo César (foto) desvenda em seu primeiro livro.

Ao lidar com feridas não cicatrizadas, em seu debut literário, a autora revela a urgência de um novo tipo de liderança, não autocrática, e de um novo membro, mais confiante em Deus e menos dependente do pastor local, a fim de que o espaço da igreja seja saudável, criativo e curador.

Nossa entrevistada é jornalista, com passagens pela TV Globo, principais jornais de economia do Brasil e Il Sole-24 Ore, maior jornal de economia e negócios da Itália. Colabora atualmente com o Valor Econômico.

Qual o tema central de “Feridos em nome de Deus”?

Marília - O livro narra histórias de cristãos que estão muito machucados emocionalmente e tiveram a sua fé abalada pelo convívio com líderes abusivos, que passaram dos limites em seu relacionamento com seus liderados. São histórias, acredito, com as quais muitos poderão identificar-se, porque o problema do abuso espiritual parece espalhar-se pela comunidade dita evangélica no Brasil.

Para quem ele foi escrito?

Marília - Eu escrevi o livro, em primeiro lugar, para mim mesma. Porque eu precisava de respostas. Eu não conseguia entender por que amigos que, antes eram tão próximos de seus pastores, de uma hora para outra passaram a detestá-los e a falar mal deles. Eu precisava entender o que tinha dado errado naquele convívio. Mas entendo que o livro também foi escrito para esses irmãos feridos, como uma espécie de registro de suas experiências, e para líderes religiosos, que podem se ver retratados nas histórias.

Por que escrever um livro que trata de um assunto tão delicado para a igreja evangélica atual? É uma espécie de autobiografia?


Marília - Não, não é uma autobiografia, embora eu conte alguns detalhes de minha experiência de fé. Creio que decidi escrever por ver o estado em que ficaram esses irmãos. O abuso pastoral levou muitos deles à lona, eles perderam o chão. Passaram a questionar a fé, a estrutura da igreja – o que não deixa de ser uma boa coisa – a veracidade da Bíblia e a autoridade pastoral de forma generalizada. A maioria só conseguiu recobrar o fôlego depois de receber a ajuda de terapeutas.

Como se deu o processo de pesquisa para o livro, você entrevistou outras ovelhas feridas?

Marília - Fiz muitas entrevistas pessoais com os feridos e também com pastores isentos, que analisam o fenômeno do abuso espiritual à luz de suas experiências pessoais e da Bíblia. Entrevistei também psicólogos, filósofos e sociólogos para dar maior profundidade à análise do problema.

Quais foram os seus sentimentos ao colocar no papel sua própria experiência e de tantas outras pessoas?

Marília
- Houve dias em que fiquei muito triste ao relembrar como era o convívio fraterno em nossa antiga igreja e o pouco que tinha restado dele. Houve entrevistas em que eu chorei junto com os feridos e fiquei morrendo de raiva dos fatos que estavam vindo à tona. Eu não acreditava no absurdo daquelas histórias. Eu me senti incrivelmente indignada e não entendia como aquelas pessoas, todas adultas e instruídas, tinham concordado em sofrer tais humilhações, em nome de Deus, e ainda assim permanecer caladas.

A igreja brasileira tem crescido muito nos últimos anos. Você vê alguma correlação entre esse fato e o aumento nos casos de feridos? Qual o principal fator que leva as pessoas a se ferirem?

Marília - Sim. O crescimento numérico dos ditos evangélicos e de pastores sem uma boa formação bíblica, ética e cultural colabora muito com isso. Creio que o tipo de teologia que está se pregando atualmente, que se concentra nas páginas do Antigo Testamento e delas tira lições distorcidas ou meias-verdades, é um fator importante para a disseminação do abuso.

A seu ver, existe solução para o problema? O que a igreja evangélica brasileira deveria fazer para que os fiéis não mais fossem feridos?

Marília - Não tenho todas as respostas, penso que dificilmente alguém as terá. Eu apenas aprendi, depois de muito ouvir as pessoas, feridas ou não, que buscar maturidade espiritual e assumir responsabilidades pelas próprias decisões de fé ajuda muito a evitar o abuso. Parar de procurar a ajuda de gurus evangélicos também. Como diz o Eugene Peterson, “as pessoas adoram ver o pastor brincar de Deus”.

Entrevista gentilmente cedida pela Editora Mundo Cristão. Para reprodução autorizada os interessados deverão entrar em contato direto com a editora. Foto: Ana Paula Paiva (Valor Econômico)

Fonte:
Instituto Jetro

NOTA DA REDAÇÃO
O que acabamos de ler ai em cima é a pura realidade que perdura, hoje, em algumas igrejas e na vida de alguns pastores. Não é falta de ética de minha parte, muitos menos da companheira jornalista. É fato verídico o que estamos contemplando a quase toda hora.

É inadmissível que alguém, se dizendo chamado por Deus, esteja servindo de "marchante" dentro da própria casa do Senhor. "Matando" a espiritualidade de ovelhas, que, muitas delas, não têm força nem para dizer: Ajude-me!
Mas como acontece essa morte? Ela acontece de várias maneiras:
1. Tirando a pessoa de suas atividades na obra;
2. Excluindo-a da boa convivência;
3. Maltratando-a baseados em conversas dos "chapéus de dois bicos" (leva-e-traz), sem procurar a verdade;
4. Criticando quando essa ovelha faz alguma coisa errada. E mesmo que esteja errada, o pastor é para consertar com amor e não escanteá-la como se aquela vida não tivesse sentimentos nem fosse nada no contexto.

Um aviso aos "navegantes": Se você foi chamado para ser professor, seja professor. Não queira ser pastor. Essa roupa não cabe no nobre irmão.

OBS: Não sou perfeito. Apenas procuro cumprir com meu dever como pastor e servo do Deus Altíssimo, mesmo já tendo cometido muitos erros na minha vida ministerial, assim como já aconteceu com muitos exemplos de líder.

Pastor e jornalista Gomes Silva - Campina Grande/PB

segunda-feira, 30 de março de 2009

Palestras para pastores e líderes: Sim, senhor!

Ao idealizar uma palestra para pastores e líderes, incluí alguns tópicos interessantes. Obviamente, os detalhes desses tópicos a gente transmite durante a ministração. Os interessados podem nos convidar. Terei o maior prazer em abençoar aqueles que cuidam de outros.

Características de um pastor

Tópicos:

1. Humildade

2. Vida de oração

3. Amor pela Palavra

4. Unção do Espírito Santo

5. Ênfase na Obra do Senhor

6. Atitude Positiva

7. Paixão pela Obra do Senhor

8. Apaixonado pela evangelização

9. Paixão pela igreja local

EM OUTRA PALESTRA, a gente aborda outros assuntos de interesse dos pastores e líderes

1. O pastor e a família

2. O pastor e o perdão

3. O pastor e seu relacionamento com o rebanho

4. O pastor e sua fidelidade no cuidado das ovelhas

5. O pastor e a ética no aconselhamento

6. O pastor e seu relacionamento com outros pastores

7. O pastor e sua participação na comunidade


Contato:
(83) 8650 7572

Uma lição para a minha vida ministerial

Pastor Gomes Silva

Tive o prazer de participar do Culto de Ação de Graças pelos 60 anos de ministério do pastor Jônatas Ferreira Catão, no Betel Brasileiro, em João Pessoa. E confesso: voltei pra casa pedindo a Deus: Senhor me ensina a ser pastor. Os relatos (sinceros) que ouvi de outros pastores sobre a atuação ministerial do reverendo Catão me levaram (e ainda continuo) a refletir a minha vida diante de Deus.

De posse da palavra, aquele simples homem de Deus alegrou o meu coração com seu jeito fácil de falar, as frases de efeitos que marcam a sua trajetória. Foi algo para me levar ao dia 11 de fevereiro de 2000, quando fui separado para o ministério pastoral e logo assumindo uma Igreja O Brasil Para Cristo no Pedregal em Campina Grande.

Catão saiu-se com pérolas que envaideceram o meu coração, mas me conscientizando cada vez mais da responsabilidade que tenho como ministro do evangelho. Disse ele:

- Nunca tive preocupação com meu sustento. Se você cuidado do rebanho com fidelidade o rebanho cuidará de você!

- Proceder com fidelidade não é fácil. Contudo, vale à pena manter-se firme na obra do Senhor!
- Valemos enquanto não perdemos a confiança!

- Se você foi chamado por Deus (e tem convicção dessa chamada) para ser pastor, então seja pastor. E não queira fazer aquilo para o qual não foi chamado. Não invente de ser professor!

- Dezenas de pessoas acreditam que tem chamada para ser pastor. No entanto, suas igrejas não crescem, ninguém se converte. Então, que chamado é esse?

Que foi uma lição de ministério para a minha vida, isto foi. E louvo a Deus pela vida e exemplo do pastor Jônatas Catão.

OBS: Amanhã vai inserir matérias sobre o que aconteceu nesse culto de Ação de Graça. Aguarde!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Romário e Ronaldo "acabam velha rixa"

Jornalista Gomes Silva

Uma antiga “rixa” entre os atacantes Romário e Ronaldo teve um final feliz na madrugada desta segunda-feira (23). Apesar de não ser velho conhecidos dos dois, mesmo porque moro distante do Rio de Janeiro e de São Paulo, tive a felicidade de colocar os dois cara a cara, aconselhá-los e ajudá-los a “lavar os pratos sujos”.

Romário tinha “raiva” de Ronaldo simplesmente porque tomara conhecimento pela “Imprensa” de que o atual atacante do Corinthians dera entrevista na qual havia “soltado piadinha” direcionada ao atual Diretor de Futebol do América carioca, tipo “sou melhor que ele”. Ronaldo, por sua vez, garantiu que nunca havia falado tal coisa.

Na condição de pastor pedi para que eles perdoassem um ao outro. Ronaldo aceitou imediatamente, mas Romário continuava “irredutível”. Contudo, depois de um período de novas conversas, ele (Romário) fez as pazes com Ronaldo. Os dois se abraçaram e tudo ficou uma maravilha. Só faltou uma máquina para registrar aquele “momento histórico”.

Ainda tive a oportunidade de pregar o evangelho e convidar o “baixinho” para ir a uma igreja evangélica. Ele apressou o fim do encontro, por conta de compromissos assumidos anteriormente, mas falou que iria um dia ouvir a Palavra de Deus.

Já Ronaldo ficou mais acessível à Palavra. Todavia não deu tempo convidá-lo para ir à igreja porque o sonho acabou. Infelizmente!

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OBS:
Isto foi apenas um sonho. Nada de real. Por isso, usamos aspas em inúmeras palavras.

sexta-feira, 20 de março de 2009

A dor causada pelo abandono de vidas

Caídos, fracos, humilhados, tristes e amargurados não se desesperem. Jesus Cristo está vivo e vai te restaurar
Pr. Gomes Silva

Quando retornei de Parnaíba-PI, senti no mais profundo da minha alma uma dor muito grande. Essa dor foi ocasionada pela triste realidade dos afastados da presença de Deus em nossa querida Campina Grande. E se não bastasse, essa dor aumentou quando estive visitando a cidade de Alagoa Grande e vi muita gente - que havia congregado conosco na Igreja O Brasil para Cristo -, fora da igreja e até chorando, implorando o nosso retorno à terra de Jackson do Pandeiro.

Como é triste ver pessoas sofrendo!

Recentemente, estive na Rádio Lagar FM (Campina Grande) e, ao falar sobre esse assunto, não contive as lágrimas. E me coloquei, de público, à disposição de quem estiver fora da igreja e, obviamente, quiserem o nosso apoio. Inúmeras pessoas ligaram para a emissora pedindo uma visita ou oração. E, graças a Deus, estamos aconselhando pessoas que estão passando por esse estágio, inclusive, adolescentes.

Sabemos das dificuldades para atender todos os chamados em função de transporte, mas vou fazer o possível para que essas pessoas que estão caídas, fracas, humilhadas, deprimidas – espiritualmente -, sejam restauradas por Deus através do trabalhar regenerador do Espírito Santo e da oração libertadora que estamos realizando.

Esse trabalho de apoio, através do aconselhamento e de outros meios, dá continuidade ao trabalho que venho realizando há anos pela internet. Pela rede mundial de computadores temos aconselhado pessoas de várias partes do Brasil e do mundo, cujos nomes são mantidos em segredo, o que é peculiar a todo conselheiro.

E quem estiver interessado numa visita é só ligar 8650 7572 (Campina Grande) ou adicionar o msn: pr_gomessilva@hotmail.com. O primeiro contato, no entanto, serve para marcarmos o dia e hora do aconselhamento.