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sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Por que muitos casamentos terminam prematuramente?

Foto ilustrativa [Google imagens]
Ao longo de quase vinte ano de ministério pastoral tenho acompanhado um número incalculável de casais em diversos estágios. A maioria vive bem, embora enfrentando algumas situações conflitosas no decorrer dos tempos. Contudo, encontra em Deus o “porto seguro” para se renovar.

Mas não podemos negar outra realidade: O número exorbitantes de relacionamentos conjugais, que se desfaz em pouco tempo de convivência. Lamentavelmente, muitos deles estão dentro de uma comunidade cristã, mas desconhecem as prerrogativas inerentes a cada membro do núcleo familiar.

Em muitos casos, esse fato deve-se à falta de instrução antes do casamento, desinteresse enquanto noivos para se prepararem para uma vida a dois e ausência de responsabilidade a partir do momento que os dois vão morar dentro de uma casa.

1. FALTA DE INSTRUÇÃO
Essa instrução deve ser feita com base na Palavra de Deus. Ela ensina como deve ser o comportamento de cada cônjuge, a exemplo da exortação que o apóstolo Paulo faz aos efésios:

Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a você mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito.” (Efésios 5:33)

Segundo Paulo, inspirado por Deus através do Espírito Santo, o marido deve amar a sua mulher como a si mesmo. E a mulher deve respeitar (obedecer) o seu marido.

O problema é que, além de não serem bem discipulados nessa questão, muitos jovens (e até adultos) enfrentam o casamento como uma espécie de “teste”. Se der certo, vamos em frente; caso contrário, cada para suas casas. Esse é um modelo “mundano” e não cristão. Deus criou a família para existir até que a morte separe os cônjuges.

Por isso, o homem deixa pai e mãe e se une a sua mulher, e os dois se tornam um só. Uma vez que já não são dois, mas um só, que ninguém separe o que Deus uniu” (Marcos 10:7-9).

Em sendo assim, podemos afirmar que tudo que é consolidado em Deus é inabalável, seja um amor ou uma amizade, o que Deus une, nada poderá separar (Romanos 8:38-39).

2. DESINTERESSE NO PREPARO PARA UMA VIDA A DOIS
Quando alguém almeja ser um profissional, a exemplo de médico, advogado, engenheiro, professor, jornalista, o caminho é a universidade. São, em média (dependendo do curso), cinco anos sentado nos bancos da faculdade para alcançar esse objetivo. E essa profissão não é para toda a vida. Vai chegar um momento que as pernas, os braços, a cabeça o impossibilitará de exercer aquela profissão.

Já para o casamento, que é para a vida inteira – até que a morte separe o casal -, ninguém (ou muito poucos) se prepara para essa grande jornada. O jovem ou a jovem viveram 15, 20, 25 anos com seus pais e saiu da sua responsabilidade para viver o resto da vida com quem – em muitos casos -, conheceu há pouco tempo. Além disso, não conhece a família do seu cônjuge e muito menos seus objetivos de vida a dois, profissional e religiosa.
Àqueles que estão para casar e que ainda não foram discipulados com relação ao matrimônio, aconselho a procurar conversar com as duas famílias juntas, procurar alguém que tenha capacidade de lhe orientar corretamente sobre a vida a dois. E não só isso. Também sobre o papel de cada cônjuge, comportamento e responsabilidade no relacionamento.

Aos que já estão casados e passando por conflitos, meu conselho é que você perdoe o seu cônjuge, pois o perdão ajuda no processo de cura de suas dores e faz você abrir mão da necessidade de punir a outra pessoa. Saiba que o perdão põe você na posição de consertar o que está quebrado em seu relacionamento.

Outra diga importante: Descubra o que seu cônjuge gosta, faça isso e continue a fazer. Descubra o que ele não gosta e pare de fazer! Veja o que Jesus em Mateus 7.12:

"Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas." – Mateus 7:12

3. AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE A PARTIR DA LUA DE MEL
Casar é uma das maiores responsabilidade na vida de um homem e de uma mulher. Ela começa quando se pensa na constituição de uma família, passando pela etapa inicial - o namoro -, pelo conhecimento um do outro durante o noivado, culminando com o enlace matrimonial.

Mas o senso de responsabilidade aparece, já, a partir do momento que os dois passam pela porta da nova morada. São anos pela frente, encarando situações diversas, como conflitos emocionais, pensamentos completamente diferentes nas decisões diárias, ausência de diálogo em alguns momentos, caras fechadas quando o cônjuge é contrariado, discordâncias quando o assunto é dinheiro e a forma “correta” de aplicação e as responsabilidades da manutenção da casa: Água, luz, telefone, gás, feira, remédios e etc. Isso, até que a morte separe os dois!

Acontece que, falta de instrução e o desinteresse no prepara para encarar uma vida a dois, os cônjuges passam a “matar” o casamento com alegações refutáveis, como: “Ah, eu não estava preparado para encarar um casamento”; “não gosto mais dele” (Cônjuge); “ah, eu não amo mais ele”; “Vou separar e refazer minha vida. Afinal, eu tenho direito de ser feliz”.

O erro está na compreensão da definição da palavra casamento. “O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados” - Art. 1.514, do Código Civil Brasileiro. “O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges” - Art. 1.511, também do Código Civil Brasileiro.

Porém, a definição clara pelo entendimento da Palavra de Deus é: Casamento é uma aliança que é feita por um homem e uma mulher perante Deus e da sociedade com juramentos de que suportarão um ao outro mesmo diante na tristeza ou na alegria; na doença ou na saúde, com dinheiro ou sem dinheiro, na escassez ou na abundância... E o que temos visto? São casais se separando sem nenhuma justificativa plausível.

Outra constatação é que, a maioria das separações acontece por falta de perdão, humildade e de interesse em resolver os conflitos. É como se, “não resolvendo, melhor ainda”. Nada disso. Todos os casamentos têm problemas e os cônjuges devem trabalhar para salvá-los com ajuda de Deus. Porque é com aquele mesmo que você casou que Deus quer lhe fazer feliz, conforme orientação a Bíblia aos cônjuges:

“Viva alegremente com a mulher que amas, todos os dias da tua vida sem sentido, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida, e no teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol” (Eclesiastes 9:9).
Paulo, ao escrever a Timóteo, afirma em sua primeira carta, capítulo 4, verso 8:
“Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente.” (1 Timóteo 5:8)

LEIA ALGUNS VERSÍCULOS PARA EDIFICAÇÃO DE FAMÍLIAS:

Multiplicar
1 – “Mas no princípio da criação Deus ‘os fez homem e mulher’. ‘Por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’. Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe.” (Marcos 10:6-9)

2 – “Deus os abençoou e lhes disse: ‘Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra’.” (Gênesis 1:28)

Frutos do casamento
3 – “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude. Como é feliz o homem que tem a sua aljava cheia deles! Não será humilhado quando enfrentar seus inimigos no tribunal.” (Salmos 127:3-5).

Causador de problemas
4 – “Quem causa problemas à sua família herdará somente vento; o insensato será servo do sábio.” (Provérbios 11:29)

5 – “O avarento põe sua família em apuros, mas quem repudia o suborno viverá.” (Provérbios 15:27)

6 – “Viva alegremente com a mulher que amas, todos os dias da tua vida sem sentido, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida, e no teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol.” (Eclesiastes 9:9)

amar
8 – “Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a você mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito.” (Efésios 5:33)

Honrar pais
9 – “Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo. “Honra teu pai e tua mãe” – este é o primeiro mandamento com promessa” (Efésios 6:1-2)
10 – “Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor,o teu Deus, te dá.” (Êxodo 20:12)

11 – “Ouça o seu pai, que o gerou; não despreze sua mãe quando ela envelhecer.” (Provérbios 23:22)

Cuida da casa
12 – “Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente.” (1 Timóteo 5:8).

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Gomes Silva
Jornalista e pastor da Comunidade Evangélica Pentecostal Expressão de Amor no Estado da Paraíba (CEPEAPB)

domingo, 14 de junho de 2015

Família: fazei tudo para a glória de Deus!

Pr. Gomes Silva

No momento em que o Mundo dá as costas para o Senhor que o fez (leia-se povos), fazer tudo para a glória de Deus parece sui generis para alguns. O apóstolo Paulo não enxergou dessa forma, razão pela qual ele escreveu com muita propriedade: "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" (1Co 10.31).

Tudo, sim, inclusive a família, os filhos, o trabalho etc. Contudo, precisamos entender que tudo vem de Deus e para o Senhor devemos viver em sociedade cuja base é a família. Mas, como foi a instituição da unidade familiar? E qual será o seu futuro? Vejamos
I. COMO SE DÁ A FORMAÇÃO DE UMA NOVA FAMILIA?
Em qualquer cultura ao redor do planeta, encontraremos uma cerimônia especial de casamento e esta cerimônia sempre mostra dois princípios:
1. SEPARAÇÃO
a) Homem e mulher devem deixar a sua casa paterna e formar uma nova unidade familiar;
b) Não existe casamento sem a separação do casal dos seus lares paternos;
c) O ato físico de saída do lar é importantíssimo, pois quebra o vínculo de dependência e forma uma nova célula familiar independente;
d) De acordo com a Bíblia, enquanto solteiros, estão sob a responsabilidade e disciplina de seus pais, mas no momento em que dizem “sim”, esta responsabilidade e disciplina tornam-se mútuas, pois eles formaram uma nova família;
e) Muitas pessoas têm passado por problemas e dificuldades no casamento por não entenderem e praticarem o princípio da separação.
2. RESPEITO
a) A nova unidade familiar merece o respeito de seus pais e de toda a sociedade;
b) Ninguém pode interferir no casamento.
c) Homem e mulher que formam uma nova unidade familiar são responsáveis por sua própria vida e manutenção;
d) Os pais devem entender esse princípio e respeitar a nova família, deixando que ela viva da forma que decidiu;
e) Se por acaso, os dois enfrentarem alguma dificuldade difícil de resolver no casamento e pedirem ajuda, os pais devem estender as mãos, porém nunca interferindo no relacionamento e interdependência de marido e mulher.
Agora, os casais precisam conhecer algumas atitudes que evidenciam o amor, coroa do relacionamento e da obediência ao Senhor. Eis algumas, segundo o estudioso Jaime Kemp (Estudo: O Amor é Lindo! In.: Devocionais para Casais – Editora Hagnos. São Paulo - 2010. P. 174).
1. Compromisso - Amar é comprometer-se com a outra pessoa até que a morte os separe.
2. Amizade - Infelizmente, muitos casais esquecem que a amizade deve cultivada como uma planta.
3. Respeito - O que é respeitar o cônjuge? É valorizá-lo e não se sentir ameaçado por ele. Significa, também, fazer exigências inflexíveis, não intimidar, dar espaço para ele se expressar, até mesmo errar; é saber tolerar suas fraquezas.
4. Misericórdia - Ela deve ser demonstrada especialmente quando o cônjuge está enfrentando algum problema. Em assim sendo, os casais devem ter disposição para perdoar.
5. Aceitação mútua - Aprender a superar as falhas, os comportamentos irritantes e idiossincrasias.
6. Silêncio intencional – Silenciar as críticas destrutivas, substituindo-as por palavras e atitudes tolerantes. Nunca é demais utilizar-se de palavras que alegrem o coração do seu cônjuge.
II. SEXO É PARA O CASAMENTO - GN 2:24
Esse versículo também fala sobre o relacionamento sexual. O texto diz: ... e se unirá a sua mulher.
Aqui se refere à união sexual. De acordo com o pastor Edison Queiroz (In.: 40 dias de Jejum e Oração em favor da família - 2010), "os dois deixam a casa de seus pais e agora, dentro desta nova unidade familiar, sob a bênção de seus pais, da igreja e o testemunho da sociedade, tem a união legítima dos corpos”.
Deus preparou a relação sexual para o casamento. Por isso, a Bíblia é contra sua prática fora do casamento.
Aliás, Deus criou o sexo para duas finalidades:
1. DEMONSTRAÇÃO FÍSICA DO AMOR
Ainda de acordo com Edison Queiroz, o relacionamento sexual é a demonstração física de que os dois se amam e são parte um do outro.
a) Mas não se pode esquecer que o Diabo é especialista em deturpar as coisas de Deus criou e, nesta área, infelizmente, muitos não se dão conta dos problemas graves que surgem de uma relação sexual ilícita.
b) Lembra aquele estudioso, que vivemos numa sociedade em que a libertinagem tem tomado conta de diversos segmentos. A TV está mostrando práticas sexuais contrárias à Palavra de Deus e muitos estão aceitando: a homossexualidade (Homem com homem, mulher com mulher), traição dentro do casamento, o que é pecado, conforme Romanos 1:18-32.
c) Atualmente, as relações sexuais praticadas longe do casamento são praticadas e aceitas com muita naturalidade, mas a Bíblia afirma claramente que isto é pecado e traz suas consequências.
d) O relacionamento sexual fora do casamento produz culpa, traumas, deixa marcas, e muitos outros problemas que somente Jesus Cristo pode solucionar (Mateus 11:28-30).
Todavia, a relação sexual legítima, conforme Queiroz, deve ser com amor verdadeiro, dentro do casamento, e não por prazer egoísta e momentânea fora dele.
2. PROCRIAÇÃO
Um dos resultados da relação sexual é a gravidez, que é uma bênção de Deus. A própria Bíblia diz em Salmos 127:3 – “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá”.
a) O nascimento dos filhos também é uma confirmação da aprovação divina de uma nova unidade familiar. Essa é a forma como Deus mantém a vida humana em sociedade.
b) A criança que nasceu logo formará também sua unidade familiar. Assim, o ser humano cumpre o mandamento de Deus de se multiplicar e encher a terra, conforme está escrito em Gênesis 1:28.
III. O CASAMENTO É INDISSOLÚVEL
“Por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher, e eles se tornarão uma só carne” Gênesis 2:24.
  vimos os dois primeiros princípios desse texto: Separação e União sexual. O terceiro princípio é que o casamento é indissolúvel (Que não pode ser dissolvido, dividido, desmanchado. Sempre será aquilo. Não vai se separar). E o texto diz: “e eles se tornarão uma só carne”.
O casamento é um compromisso sério, para a vida toda. E o próprio Jesus Cristo, que é contra o divórcio (Mateus 19:3-9), fala de três situações a respeito do divórcio.
a) O QUE DEUS UNIU, NINGUÉM O SEPARE
1. Na união sexual, o homem e a mulher formam uma só carne, e ninguém poderá separá-los.
2. Vivemos numa época em que o divórcio é tão simples que pode ser feito pela internet.
3. A nossa sociedade aceita essa prática de uma forma tão natural, que muitos já se casam sem compromisso, porque sabem que se houver qualquer dificuldade, simplesmente quebram sua palavra e pratica o divórcio.
b) NO PRINCÍPIO NÃO FOI ASSIM
No texto citado, Jesus está explicando que o plano original de Deus é o casamento para toda a vida, por algumas razões:
1. A entrada do pecado no mundo, mais precisamente no Jardim do Éden, e com ele a quebra dos valores fundamentais para a vida em sociedade, é a razão dos conflitos nos casamentos que provocam o divórcio.
2. A família tem sido atacada pela mídia, que veicula programas em que a desonestidade e a infidelidade parecem virtudes, e onde o divórcio, a mentira, a desobediência e rebeldia são aceitáveis, modernos e vantajosos.
Mas uma coisa posso garantir pela Palavra de Deus: A verdadeira felicidade acontece quando você é honesto, fiel, amoroso e cumpre suas promessas feitas ao seu cônjuge em três momentos: Quando declara amor por ela e diz que ela é menina mais linda do mundo; quando a pede em noivado/casamento e quando está à frente do oficiante do matrimônio e das testemunhas.
Quando o apóstolo Paulo diz que devemos fazer tudo para a glória de Deus, ele está dizendo “tudo”. Além do comer e beber, devemos fazer tudo para glorificar o nosso Senhor também no namoro, noivado, casamento, vida profissional e vida espiritual, pois, como sabemos o fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre (1Co 10.31; Sl 73.24-26; Jo 17.22,24).
Então, jovens, formem uma família e vivam felizes, porém reconhecendo que Deus instituiu a família para viver para sempre. Todavia, cuidem-se para não cair na tentação do sexo ilícito, uma vez que o Senhor deixou a relação sexual para ser vivida dentro do relacionamento conjugal com o propósito de demonstrar amor fisicamente e a procriação como forma de multiplicar e encher a terra - Gênesis 1:28.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Divórcio e a Bíblia

Definição: “Divórcio é um substantivo masculino e cuja origem é latina (divortiu), significando dissolução absoluta do vínculo conjugal, ou o destrato da sociedade entre cônjuge, ocasionando desunião, separação, desacordo e desavença”.

Eis um assunto que rende muitos comentários e às vezes até arredios da verdade. Para melhor aclarar as mentes libertinas e insubmissas aos escritos sagrados, precisamos recorrer à Palavra de Deus (autoridade máxima no assunto), aos pais da igreja, à ortodoxia oriental e até à psicologia.

Agostinho, um dos pais da igreja, e a quem muitos devem o desenvolvimento do conceito de casamento como sacramento, acreditava que ele era indissolúvel no sentido de uma obrigação moral de permanência: “O casamento não deve ser dissolvido”. Já a tradição da Igreja Ortodoxa Oriental de hoje introduziu o conceito de divórcio como sendo a “morte moral” de um casamento.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Separação: Tristeza que afeta muitos casais


Pr. Gomes Silva

Nesses quase doze anos na condição de ministro do evangelho, conselheiro e comunicador educacional já me deparei com inúmeras situações desagradáveis. Mas não tem coisa pior do que um relacionamento conjugal desfeito. O problema atinge o casal, os filhos, os pais, amigos, o trabalho etc. Desfaz velhas amizades e acaba efetando a história da família - célula “mater” da sociedade.
Quem está de fora sempre encontra um culpado para o fim de um relacionamento conjugal. Ele ou ela vai acabar pagando a conta do pré-julgamento. Por quê? Porque são muitas pessoas que têm uma vida conjugal equilibrada, porém só de aparência e, que, mesmo assim, não concorda com o fim de um relacionamento.
Infelizmente, existem relacionamentos que já começam desfeitos. No prejuízo. São aqueles relacionamentos que surgem por conta de um descuido e que não tem nenhuma base de sustentação. Ele está firmado em sexo. Quando surgem as responsabilidades, começam as previsões dos críticos de plantão. O rapaz, que tinha tudo dos pais enquanto estavam em casa, agora tem o dever de prover o sustento para a família, o que o levará a acordar cedo, a procurar emprego. O dinheiro que ganhar já não é para farras, mas para cumprir as necessidades de casa. Vai pensar duas vezes antes de fazer um investimento. Ele agora tem uma pessoa para amar todo dia.
Já a mulher precisa entender que a partir do momento que casa, o marido passa a ser seu "dono". Que não pode viver mais a vida de dormir e levantar-se a hora que quiser; que não pode viver as amizades como se fosse ainda solteira; não terá mais liberdade para viver uma vida liberal. O que se vê, hoje, são jovens "perdidos" na vida, na família, na cozinha, na cama, no planejamento.
Então o que acontece? Um relacionamento conjugal entre dois jovens, que não querem viver essa nova realidade, não pode dá certo. Principalmente, porque a maioria dos jovens casa para fazer experiência; e já pensando: "Se não der certo, eu acabo". Esse é o tipo de mente retrógrada, sem a capacidade de expressar pelo menos o sentimento familiar, conforme a Palavra de Deus.
Aí os dois começavam a arrumar encrenca. Um diz que não ama mais; o outro diz que está arrependido por ter casado. E assim vão empurrando o problema de relacionamento conjugal boca adentro. De repente, a surpresa: Um deles resolve pegar o boné e voltar pra casa. Enquanto isto, o que fica, além da vergonha e dor, ainda carregará o trauma da traição, da perda, da confiança perdida, sem falar no abalo na estrutura familiar.
Família é dádiva de Deus e não se pode estar brincando com coisa séria.

domingo, 17 de junho de 2012

Família: Como Construir um Relacionamento Duradouro?


PALESTRA PARA NOIVOS OU RECÉM-CASADOS
Pr. Gomes Silva
Para que uma família seja abençoada por Deus e seja “até que a morte nos separe”, os noivos (ou recém-casados) precisam entender que o casamento é como uma construção de uma casa. Precisa de um bom alicerce para não desmoronar nos vendavais da vida.
Esses jovens precisam entender o que devem fazer para tornar o relacionamento duradouro. Para isto é necessário:
Nova identidade
O rapaz passa a ser chamado de senhor (cidadão) e ela de senhora.
Amor
Independente das futuras descobertas entre eles e das circunstâncias do dia-a-dia;
Comunicação
Sem diálogo fica difícil um bom relacionamento;
Consciência de seu papel
O que cada um dos cônjuges tem a fazer; que casamento é “até que a morte vos separe”; e que casamento não é para experiência;
Completude
Um ao outro. Não há entre o casal um superior. Só o que dirige esse relacionamento: Deus;
Renúncia
De amigos, baladas, cama (dormir), TV, passeios constantes; cordão umbilical com a família; direito de autonomia do seu corpo;
Romantismo
Não “matar” o romantismo que os levou a formarem a família;
Confiança
Um relacionamento conjugal jamais será sadio se não confiarem um ao outro;
Respeito
A partir do altar, ou até mesmo antes dele, o casal precisa compreender que agora a história é outra.
Estes são alguns dos alicerces para construir um relacionamento duradouro. Claro que os detalhes de cada tópico são explanados durante a palestra.
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Para levar essa palestra para sua igreja e abençoar os jovens que estão para casarem ou são recém-casados, entre em contato conosco: (83) 9149 3893, 9819 1909 ou 3339 5575

Foi bom falar para um grupo de pais no “Marques Bastos”

Pr. Gomes Silva
Esta quinta-feira (14/06) foi muito importante na minha vida. Estive no Hospital e Maternidade Marques Bastos, aqui em Parnaíba-PI. Durante minha estada naquela casa hospitalar, recebi da Doutora Kelly a oportunidade para falar para dezenas de mães e pais que ali estavam com crianças recém-nascidas, que, atentos, ouviram palestras anteriores proferidas por um grupo formado por médicos e enfermeiros.
Eles falaram sobre aleitamento materno, suas vantagens e os cuidados que as mães devem ter nos primeiros seis meses de vida da criança. Aproveitei para aprender também muitas coisas, embora não sendo pai de recém-vindo ao mundo. Minha participação aconteceu por último, ocasião em que falei sobre a unidade da família, uso de cigarro e álcool, péssimos exemplos que devem ser evitados, formação do caráter e da personalidade da criança, discussão entre casais e suas conseqüências futuras na vida dos filhos e o cuidado com o acompanhamento deles na escola, nas amizades e na qualidade da programação televisiva que entra em suas residências diariamente.
Não sei se saí muito bem, mas os aplausos dos médicos e enfermeiros presentes bem como das parturientes e genitores deixaram-me consciente de que cumpri com o meu dever. Não para meu orgulho, mas para a glória de Deus, pois foi uma chance (bem aproveitada) para expressar o que tenho aprendido através da convivência familiar e das pesquisas, que tenho feito diuturnamente na área da família. Além disso, pude incentivar os pais a escolherem igrejas evangélicas próximas de suas casas para ajuda-los na formação do caráter de seus filhos e instruí-los quanto à formação da personalidade. A maioria das comunidades evangélica tem programas especiais para educar os pequeninos e orienta-los a seguir o caminho da verdade, do amor, da humildade, do respeito, da condução ilibada etc.
Foi muito bom falar para aquele grupo de pais.

sábado, 24 de março de 2012

Relacionamento conjugal desfeito: Haja dor!

Pr. Gomes Silva

Nos quase dez anos de minha vida como ministro do evangelho, conselheiro e comunicador educacional já vi inúmeras situações desagradáveis. Mas não tem coisa pior do que um relacionamento conjugal desfeito. O problema atinge o casal, os filhos, os pais, amigos, o trabalho etc. Desfaz velhas amizades e acaba afetando a história da família - célula “mater” da sociedade.

Quem está de fora sempre encontra um culpado para o fim de um relacionamento conjugal. Ele ou ela vai acabar pagando a conta do pré-julgamento. Por quê? Porque são muitas pessoas que têm uma vida conjugal equilibrada, porém só de aparência e, que, mesmo assim, não concorda com o fim de um relacionamento.

Infelizmente, existem relacionamentos que já começam desfeitos. No prejuízo. São aqueles relacionamentos que surgem por conta de um descuido, e que não têm nenhuma base de sustentação. Ele está firmado em sexo. Quando surgem as responsabilidades, começam as previsões dos críticos de plantão. O rapaz, que tinha tudo dos pais enquanto estavam em casa, agora tem o dever de prover o sustento para a família, o que o levará a acordar cedo, a procurar emprego. O dinheiro que ganhar já não é para farras, mas para cumprir as necessidades de casa. Vai pensar duas vezes antes de fazer um investimento. Ele agora tem uma pessoa para amar todo dia.