PARANÁ

sábado, 29 de dezembro de 2007

FOTOS EM PARNAÍBA


O pastor Gomes Silva durante culto familiar na
residência do irmão Francisco

ENCONTRO PARA A CONSCIÊNCIA CRISTÃ


domingo, 16 de dezembro de 2007

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Qual a diferença entre esotérico e exotérico?

Quem os pratica em nossa sociedade?

Em nosso mundo cristão muitas dúvidas pairam sobre aqueles que ouvem ou pronunciam essa(s) palavra(s). Esotérico e exotérico fazem parte do grupo de palavras homófonas da nossa língua pátria. Mas vamos tentar explica-las conforme sua originalidade. São palavras gregas: esotérico (esoterikós), significa algo reservado aos iniciados, círculo restrito; e exotético (exoterikós), está ligado a exposição pública. Esta última é o antônimo da primeira.

Em síntese, baseada na filosofia, esotérico é todo o ensinamento ministrado a círculo restrito e fechado de ouvintes. Saber secreto. Em oposição, exotérico é o saber público, aberto a todos.

Após aclarar essas homófonas podemos, enfim, falar sobre os que fazem parte desses grupos, que acontecem em inúmeras vezes no nosso dia a dia. Um time de futebol, por exemplo, pode ser esotérico e exotérico. O primeiro quando os atletas se reúnem e nenhuma outra pessoa pode estar presente ou saber o que fora definido por eles e a Comissão Técnica. Já o segundo acontece quando os profissionais vão a campo para seus embates.

Contudo, as duas palavras estão mais ligadas a questões religiosas do que ao exemplo acima ou de outros milhares que poderíamos citar neste espaço. E são muitos os que fazem parte de tais grupos. E o pior: trabalham em lados opostos, cada um apresentando suas filosofias e destacando pontos falhos nos “opositores” como saída para justificar seus pontos de vistas, alguns, inclusive, com histerismo.

Contudo, dá para ver claramente quem são os que fazem parte do esosterismo e do exoterismo.
No esoterismo estão inseridas as seitas (do latim secta), termo derivado do particípio de secare (contar, separar) ou de sequi (seguir) com sentido de partido, escola, facção. Exemplos mais antigos são os fariseus. Na maioria delas, os seguidores são sectários, ou seja, eles têm muito zelo e dedicação à doutrina da seita da qual fazem parte. Entre essas seitas fechadas estão a Maçonaria, considerada uma sociedade secreta, que está ligada às lendas de Íris a Osíris, Egito ao culto a Mitra, vindo até a ordem dos Templários e à Fraternidade Rosacruz, outra seita.

Entre os exotéricos estão os evangélicos. Igrejas que professam publicamente que Jesus Cristo é Senhor; que Ele veio ao mundo para restabelecer uma nova comunhão entre o homem que lhe aceita como Salvador e Deus, com quem o ser humano perdeu essa comunhão por conta do pecado de Adão no Éden.

Mas é neste ponto que quero chamar a atenção dos leitores internautas. No mundo evangélico se fala muito das seitas ou grupos fechados (por incrível que possa parecer são centenas desses grupos espalhados na face da terra), todavia, dentro da comunidade evangélica existem os grupos fechados, não com a mesma visão das seitas, mesmo que tenham semelhanças em alguns aspectos.

A gente pode ver grupos evangélicos que não se juntam a outros. E muitos são conhecidíssimos. Mas referem manter-se isolados. Podemos ver a Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Deus é Amor, Maranata e até alguns grupos de irmãos ligados à Igreja Assembléia de Deus entre muitos outros. E as causas? As injustificadas alegações são as de que os demais são mundanos, menos “santos”.

Eu, particularmente, entendo que existe um exagero muito grande da parte desses grupos fechados dentro da própria Comunidade Evangélica. Não se pode julgar a santidade de alguém pelo zelo e dedicação às doutrinas secundárias de certos líderes, responsáveis pelos referidos acima. Devemos, sim, buscar o equilíbrio bíblico-teológico sem menosprezar aqueles que seguem a Deus de forma contrária a nossa. O que existe ainda é um medo de perda: de membros, de espaço, de argumentos etc.

Todavia, temos que observar com precisão o que disse Jesus Cristo afirmou: Reino dividido não subsistirá. Só que, infelizmente, o homem natural, dizendo-se espiritual, insiste em dividir o Reino de Deus (aqui na terra), com suas idéias malucas e sem nexo com aquilo que é ensinado pela Palavra de Deus.

Mantemo-nos fechados para o pecado, para as injustiças, porém abertos para a manifestação da graça de Deus e o aprimoramento uns dos outros pelos laços do amor e da comunhão, conforme as Escrituras.

É isso que Deus espera de todos aqueles que professam o Seu nome!

Gomes Silva é natural de Picuí-PB, jornalista e atualmente pastoreia a Igreja Batista Independente em Parnaíba-PI

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

A difícil tarefa de pregar o evangelho

Pr. Gomes Silva

Estamos acostumados a ver muitos empolgados subirem aos púlpitos para pregarem a Palavra de Deus. Até aí tudo bem. Nada de arrepiar, nada de sofrer as conseqüências da mensagem da Cruz. Estar lá em cima, visto por muitos dos quais vêm os parabéns pela mensagem satisfaz o ego de muitos desavisados. Pregar qualquer coisa, ilustrar uma mensagem com histórias (ou estórias) e levar os ouvintes a sorrirem é o que estamos vendo acontecer em muitas ocasiões.

Poucos, no entanto, querem ouvir e seguir os conselhos do apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo na primeira carta, capítulo 4, versículo 12: Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.

Para ser um pregador da Palavra de Deus, o pretendente, assim entendo eu, deve carregar sobre si essas qualidades recomendadas a Timóteo. Muitos estão pregando o evangelho, porém é um tristemunho. Nada de padrão bíblico. Nem mesmo dentro da comunidade da qual fazem parte.

É preciso ser padrão na palavra – tanto conhecedor do evangelho quanto naquilo de fala. Viver o que prega. Poderia ser: pregar o que vive, mas muitos não têm essa coragem. No caminho do procedimento, muitos estão se perdendo; amar, como mandam as escrituras, é complicado. Muitos amores acontecem por interesse naquilo que o outro pode oferecer em troca; na fé, as incertezas, pois a pregam e vivem murmurando do Senhor. Quanto à pureza, outra complicação. Poucos podem dizer o que Davi relata em Salmos 51:10, 15.

Todo pregador do Evangelho de Cristo deveria, antes de subir ao púlpito, dobrar os joelhos e perguntar a Deus como está a sua vida; antes de pregar, refletir sobre a importância de sua estada naquele lugar para anunciar as boas novas de salvação.

Afinal, pregar a palavra de Deus é uma grande responsabilidade. Responsabilidade que nem todos têm a felicidade de tê-la.


O autor é missionário, conferencista, jornalista, articulista de vários sites no Brasil e pastor titular da Igreja Batista Independente em Parnaíba-PI

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

PERVERSIDADE A TODA PROVA

Tem hora que não dá para entender. Como se sabe, o ministério deve ser feito com ética, respeito às opiniões individuais e coletivas. No entanto, existem cada uma no ministério que dá para arrepiar os cabelos da cabeça...
Por exemplo. Onde já se viu um diácono ou qualquer membro colocar alguém para vigiar o pastor de sua própria igreja? Simplesmente para saber com quem este conversa, o que conversa... e ainda tem gente que cai nessa besteira para fazer a vontade maligna.
Você pode até dizer: pastor Gomes conta outra, porque essa (es)história é de trancoso. Não. Não é não. Isso foi verdade, sim! por incrível que parece. Um caso, pra muitos, sui gêneris na igreja evangélica. Confessado publicamente durante reunião eclesiástica de uma determinada igreja no Estado do Piauí.
A maldade foi tamanha que depois de conseguir, via olheiro, o que o pastor e um grupo de obreiros conversavam, o esse diácono ainda procurou o pastor, na pior das intenções, e perguntou-lhe o que estavam conversando. Como o pastor, eticamente, não respondeu, este disse que não confiava mais no pastor. Dá pra acreditar? não dá mesmo. Mas, por incrível que parece, foi verdade, sim! E é porque é diácono. Imagine se não fosse???!!!

São os calos que surgem nos pés de homens investidos de autoridade de Deus para fazerem a sua obra aqui na terra.