PARANÁ

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

O Brasil está mais consciente em relação à religião; e evangélicos saem de 2,6% em 1940 para 32% em 2017, diz Datafolha

Foto ilustrativa: google imagem
A edição desta sexta-feira (13), do Jornal Correio da Paraíba, traz uma matéria sobre uma pesquisa do Instituto DataFolha (SP), que aponta o Brasil mais consciente em relação à religião. Isto porque, com o título “Aparecida é padroeira de um país cada vez menos devoto a santos”, a informação aponta ainda que evangélicos, via de regra, não creem em santos nem nas suas imagens, por levarem ao pé da letra o mandamento atribuído a Deus pela Bíblia "não farás para ti ídolo de escultura”.

A pesquisa aponta a queda do catolicismo para 52% enquanto os evangélicos saíram de 2,6% em 1940 para 32% em 2017.

EIS A MATÉRIA
Com 300 anos de adoração celebrados nesta quinta-feira (12), Nossa Senhora Aparecida é reconhecida como padroeira de um Brasil cada vez menos devoto a santos.

No país, 38% cultuam uma ou mais dessas figuras tidas como sacras para o catolicismo, segundo novo levantamento do Datafolha. Há dez anos, quando o instituto abordou o assunto pela primeira vez, metade dos brasileiros (49%) afirmava ter um "santinho" para chamar de seu.

Quando Getúlio Vargas oficializou, em 1931, Aparecida como patrona nacional, era difícil esbarrar com um brasileiro que não se dissesse católico – no Censo que o IBGE fez nove anos depois, foi a religião declarada por 95% do povo.

O santo já não é tão forte no Brasil de 2017, onde o número de católicos despencou para 52%, conforme Datafolha realizado em 27 e 28 de setembro, com 2.772 entrevistados de 194 cidades. Na contramão vêm os evangélicos, que galgaram de 2,6% no levantamento de 1940 para os atuais 32%.

E evangélicos, via de regra, não creem em santos nem nas suas imagens, por levarem ao pé da letra o mandamento atribuído a Deus pela Bíblia "não farás para ti ídolo de escultura".

A escalada evangélica não basta para explicar por que santos já não são tão populares no Brasil. É preciso levar em conta o "desengajamento religioso admitido por parte da população", diz o professor de sociologia da USP, Ricardo Mariano.

Ele não se refere necessariamente a quem não crê em Deus – e 98% dos brasileiros dizem acreditar, segundo o Datafolha. "Não quer dizer que esse grupo seja descrente, só que não tem filiação religiosa" (caso de 8% da população, contra 0,46% no Censo de 1940).

Para o sociólogo Francisco Borba Ribeiro Neto, do Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP, mais do que a "ameaça" evangélica, católicos deveriam ver na pesquisa uma amostra do "processo de secularização da nossa sociedade" e também de "fragmentação do cristianismo". Antes, "todo mundo se dizia católico por falta de opção". Agora, não: o menu cristão se ampliou, diz Borba.

E perde terreno também o "catolicismo popular", experiência típica do sincretismo religioso e nem sempre alinhada às diretrizes do Vaticano, diz Mariano – imagine a senhorinha que vai à Igreja Universal, consulta uma mãe de santo e paga promessa a Nossa Senhora Aparecida.

"Nas últimas décadas, o pentencostalismo começou a ganhar um espaço tradicionalmente ocupado" por esse catolicismo à brasileira.

O Datafolha revela que a proporção católica cresce entre os mais velhos (64%), nordestinos (62%) e em municípios com até 50 mil habitantes (61%). Pequenos centros urbanos são mais devotos: neles, 44% têm um santo de preferência, e em grandes cidades, 33%.


Por: Gomes Silva
Com informação Correio da Paraíba

América do Sul é atacada impiedosamente pelo vírus da corrupção


Por: Gomes Silva

Quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência do Brasil, em 2003, foram intensificadas as viagens presidenciais aos países da América do Sul – o que não ocorreu com frequência na gestão Dilma Rousseff. Nas viagens de Lula, principalmente, foram anunciados diferentes acordos bilaterais e regionais e obras de empreiteiras brasileiras na região, conforme matéria publicada pela BBC Brasil em 30 de julho de 2015.

Segundo a matéria, o período coincidiu ainda com a maior presença da Petrobras na região, incluindo a Bolívia.

A Petrobras tem o direito de produzir 70% da produção do gás daquele país, mas, com os investimentos da empresa estancados, o país já busca outros parceiros.

Mas, como já sabemos, a Venezuela sempre encabeça a lista dos países mais corruptos da América Latina enquanto que Uruguai e Chile são os mais 'limpos', segundo o relatório da Transparência Internacional. Particularmente, eu tenho dúvida quanto a esse relatório.

Mas o que me chama atenção é o fato de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido no âmbito do Ministério Público Federal, como o líder de uma “cadeia” de corrupção, ser, também, ovacionado como sendo o principal motivador do regime comunismo, principalmente na América do Sul, e, além do mais, o seu trânsito livre em países que já instituíram o socialismo marxista.  

Alega-se que, em todo o tempo, esses países conviveram de mãos dadas com a corrupção. Tudo bem. Mas foi a partir da participação de Lula nas negociações envolvendo os governos latino-americanos com empreiteiras brasileiras, que esse volume de corrupção se agigantou e não encontrou, até agora, uma solução plausível para solucionar o problema. E o que é irritante é saber que o governo brasileiro financiava construções fora do País e que parte do dinheiro retornava para o Brasila, através do Instituto Lula.

E tem cada contradição que é de arrepiar. Lembro-me que em 2015, o presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, chegou a liderar uma manifestação em Caracas contra a corrupção. Contrariando àquela passeata, Maduro aparece nas manchetes de jornais, TVs e portais internacionais como tendo recebido 35 milhões de dólares da Odebrecht, que, segundo a delação do presidente da Odebrecht/Venezuela, Euzenando Azevedo, a empreiteira financiou a campanha do déspota venezuelano.

E o que é pior. Todos os presidentes envolvidos com a corrupção desenfreada, conforme atestada pelas as autoridades desses países, negam peremptoriamente ter recebido como propina. Até parece que os envolvidos combinaram o que iriam dizer à Justiça: “Eu recebi dinheiro para a campanha, mas foi feita a prestação de contas junto à justiça eleitoral”. E até afirmam: “Envolver o meu nome em corrupção comprova a perseguição a minha pessoa”.

Já na Bolívia, a corrupção e o narcotráfico sempre encabeçaram os dois problemas que mais envergonham aquela nação, seguido pelo desemprego. Não é por acaso que o presidente Evo Morales chegou a ter uma reprovação de 53 por centro.

Aqui no Brasil, o ex-presidente Lula diz que “não sabia de nada”. Nem mesmo o que fazia a sua esposa Marisa (in memorian), embora eles tenham constituído família há décadas. A ladainha é a mesma na América do Sul – tomada pela corrupção por irresponsáveis que “compram” a consciência do povo para se perpetuar no poder. Infelizmente, esse mesmo povo se deixa levar pelas mentiras desses agentes políticos e ainda os ovacionam como herói.