PARANÁ

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Pastores, Líderes ou Dominadores?

Pr. Narciso Montoto
 
Vivemos dias sombrios no que concerne a muitos que se chamam de líderes cristãos. Temos contemplado todos os dias templos cristãos sendo abertos não por direção divina, mas por mero orgulho e ganância dos homens. Meu intuito aqui não é falar sobre a abertura desenfreada de templos e ministérios cristãos, mas alertar a cristandade a respeito de seus líderes, trazendo o verdadeiro conhecimento por meio das Sagradas Escrituras do comportamento de um verdadeiro líder cristão em contraposição dos falsos líderes que tomam por título o nome de pastores com um único intuito: dominar completamente a vida daqueles que estão sob seus cuidados espirituais.

Existe um grande abismo entre muitos que lideram igrejas para com o paradigma de Cristo e dos apóstolos. Pastores que se acham no direito de conduzir a vida das pessoas a seu bel prazer. Homens cheios de carisma e boa oratória que nos seus devaneios se utilizam da Palavra de Deus para justificar suas extrapolações. Os mesmos amam a bajulação de seus membros, amam ser adorados e reverenciados por suas ovelhas. Acham-se no direito de gritar com as pessoas. Fato é que muitos que são membros de Igrejas se olvidaram que existe apenas um que é digno de louvor, adoração e veneração, a saber, Deus. Elas põem uma autoridade demasiada sob a vida de seus líderes, como se eles fossem literalmente vigários (substitutos) de Cristo na terra. Os falsos líderes corrompem a verdadeira pregação do evangelho se adequando ao que o povo quer e não a vontade divina. Os mesmos mentem, são falsos com as pessoas, só pensam neles mesmos, impõem suas vontades não levando em consideração a opinião dos outros e muito menos a apreciação divina retratada na Bíblia.

O mundo está repleto de pastores que dominam suas ovelhas emocional, financeiro e psicologicamente, e quase sempre estas atitudes trazem consequências catastróficas. Tais pastores ao invés de ensinarem a Bíblia e sua visão que esta centrada em Jesus Cristo impõe sobre seus liderados a sua própria visão pessoal de mundo. Suas visões na grande maioria das vezes são seguidas cegamente pelos membros de suas igrejas, afinal de contas é o “pastor” que detém os oráculos divinos, portanto acham eles que não podemos questionar suas decisões. Tudo isto se deve a uma má interpretação do versículo bíblico que nos diz para honrarmos nossos pastores, mas está longe de cogitação ter que aceitar tudo o que o líder faz ou fala, pois a Palavra de Deus que se encontra na Bíblia Sagrada deve ser nosso único manual de regra de fé e prática.

O apóstolo Pedro em sua primeira epístola nos diz: “Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória” (1 Pedro 5.1-4). O apóstolo Pedro nos concede diretrizes importantíssimas que devem conduzir os líderes cristãos no seu tratar com o rebanho de Deus: 1) ter cuidado dele não por força, mas voluntariamente (não devemos ser pastores por obrigação ou necessidade de dinheiro e reconhecimento, mas devemos ser pastores por vocação), 2) não ser ganancioso, 3) não dominar a igreja (os pastores não são os donos da igreja, são apenas servos a serviço de seu verdadeiro dono, a saber, Jesus Cristo) e 4) ser servo tanto de Deus quanto dos homens.

O verdadeiro líder cristão é aquele que serve a Cristo e não a ele mesmo. Ele é humilde e solicito. Ele toma por paradigma a seu Mestre e procura colocar em prática os ensinamentos de Cristo, pois assim diz as Escrituras: “... Aqueles que me servem não são assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve” (Lc 22.26 – Ênfase do autor). Nesta Perícope os discípulos arrazoavam qual deles deveria ser o maior ou o mais importante no Reino de Deus, é aí que Jesus quebra com os paradigmas do mundo que jazem no status e jactância dos homens mostrando através de suas palavras que para ser o maior no Reino de Deus deveríamos ser os menores no mesmo, já que Jesus sendo Deus não veio ao mundo para ser servido, mas para servir.

Tomando como paradigma a Jesus, notamos que o verdadeiro líder cristão não tem como metas pessoais ser reconhecido por seu trabalho aos olhos dos homens, não almeja por riquezas e muito menos por status social, ademais não se coloca acima das ovelhas do Senhor como se fosse superior ou mais importante do que elas.

Percebemos que o verdadeiro líder é um individuo temente a Deus e que procura acima de tudo colocar em prática o altruísmo sendo o seu desejo não ser servido pelas ovelhas, mas o de servi-las.

O verdadeiro pastor não é aquele que vive expulsando as ovelhas do aprisco quando as mesmas não concordam com sua visão de mundo ou com suas colocações, mas é aquele que deixa noventa e nove ovelhas no aprisco para buscar aquela que fugiu. O verdadeiro líder é aquele que direciona através de palavras que edificam e não aquele que impõe sua vontade. O líder autentico constituído por Deus é aquele que não se faz o cerne da Igreja, mas que delega funções entre suas ovelhas confiando nas mesmas, pois Cristo é o verdadeiro e único Cabeça da Igreja.

Que possamos saber distinguir aqueles que procuram glória para Deus e o fazem Seu guia daqueles que procuram glória para si mesmos. Todos somos ovelhas de Cristo, mas não nos esqueçamos de que existem os verdadeiros e falsos líderes cristãos. Não se deixe engodar por belos discursos e pela falsa espiritualidade, firmem-se nas Sagradas Escrituras, pois apenas ela pode nos direcionar. O verdadeiro líder preocupa-se com suas ovelhas, as ama, as admoesta e procura acima de tudo ensinar-lhes o que Cristo os ensinou. Honrem seus pastores, mas não se olvidem que honrar não significa segui-los cegamente.

 
Soli Deo Gloria!
Original em Missão Teologar
 
Fonte: enviado por e-mail

CG: Vereador cobra pressa na Transposição do Rio São Francisco

O vereador professor Vaninho Aragão (DEM/PB), de Campina Grande, disse que é indispensável para o Nordeste e para a sua população a conclusão da Transposição do rio São Francisco, como solução para amenizar as conseqüências da seca cíclica que acontece na região. O parlamentar mostrou preocupação com o agravamento da seca, principalmente na Paraíba.

Destacou a preocupação com a lentidão das obras da Transposição do rio São Francisco, e do agravamento da situação do Açude de Boqueirão que a cada dia tem reduzido o seu volume de águas para abastecer a população.

Ressalta a importância da mobilização da população do Sertão paraibano em favor da exigência para que o Governo Federal acelere as obras do Rio São Francisco no sentido de que os municípios da Paraíba possam receber água e amenizar o problema da seca e do racionamento.

Os agricultores do Perímetro Irrigado de São Gonçalo, e moradores das cidades de Aparecida, São Francisco, Santa Cruz, Lastro, Vieirópolis, Nazarezinho, Marizópolis e São José da Lagoa Tapada se articularam e estão protestando contra a lentidão no projeto da Transposição. Está acontecendo uma mobilização na BR-230 e rodovias da região do município. As estradas estão sendo bloqueadas e os manifestantes cobram agilidade nas obras da transposição do Rio São Francisco.

Espera que, finalmente, com as últimas medidas anunciadas pelo Governo Federal, finalmente o Projeto de Transposição do Rio São Francisco seja acelerado de uma vez por todas e que não seja apenas publicidade governamental, como vem acontecendo nos últimos anos, desde o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que prometeu que as águas chegariam em 2010 e não ocorreu até esta data e vem sendo protelado pelo Governo atual da presidenta da República Dilma Rousseff.

Aragão destaca que a situação hídrica de Campina Grande e de diversos outros Municípios é muito grave em razão da hídrica do Açude de Boqueirão que hoje está com apenas 165.205.053, ou seja, 40,1 por cento de sua capacidade. A capacidade total de Boqueirão é de 411.686.287, além da pior seca dos últimos 50 anos que tem castigado o Nordeste.
Fonte: Assessoria de Comunicação do edil