PARANÁ

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A Tríplice Missão da Igreja

Marcos Arrais

A busca da integralidade da Igreja é um objetivo que nos desafia a séculos. Entender a sua natureza e propósito é permitir que desempenhemos nossa função tridimensional.

Primeira dimensão: Adoração.
Aqui está o papel número um do povo de Deus: oferecer-lhe sacrifícios vivos e agradáveis: “também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1Pedro 2.5). É no desempenho de seu papel adorador que a Igreja encontra sua missão em nível de maior transcendência. A Igreja executa o seu verdadeiro sacerdócio quando ela entra nos Santo dos Santos a fim de ministrar à santidade e à majestade do Criador. Somente ela desempenha o papel da verdadeira adoração, uma vez que esta só pode acontecer quando é feita em “espírito” e em “verdade” (Jo 4.24). Adorar a Deus é reconhecê-lO em todos os Seus atributos, como o amor, santidade, eternidade, poder absoluto etc e refletir essas qualidades. Quando a Igreja perde essa dimensão, torna-se uma organização fria, morta e institucionalizada. Mas à medida em que a busca e nela flui, então os rios de vida começam a jorrar de seu ser, liberando a própria vida de Deus.

Segunda dimensão: Comunhão.
Uma marca de suma importância entre o povo de Deus é a marca relacional. O Novo Testamento usa a palavra “koinonia” para expressar a maneira como os cristãos se relacionam uns com os outros. Esse relacionamento deve acontecer de forma sincera, transparente e sadia, buscando o bem do outro e edificando-o enquanto caminhamos juntos. Por meio da comunhão expressamos uns aos outros o amor do Pai que é derramado sobre os filhos por meio do Espírito Santo (Romanos 5.5). Viver esse amor uns para com os outros, nos caracteriza como verdadeiros filhos de Deus e é evidência de que nascemos de novo, uma vez que ser cristão é buscar vivenciar e manifestar o caráter do Salvador enquanto andamos juntos. Na comunhão nos aperfeiçoamos e nos fortalecemos, pois estamos ligados à única Videira Verdadeira (João 15).

Terceira dimensão: Evangelização.
Aqui encontramos o nosso papel proclamador, uma vez que somos chamados a comunicar as grandezas de Deus (1Pedro 2.9). A Igreja não pode se fechar em torno de seus próprios muros dogmáticos e denominacionais, desprezando aqueles que hoje caminham para o inferno. Precisamos compreender os mecanismos da cultura em que vivemos a fim de identificar as necessidades do nosso campo de trabalho. Desenvolver formas e estruturas contemporâneas de evangelização constitui-se num desafio de vital importância para a expansão do Reino. Precisamos rever nossos métodos de trabalho e francamente considerar se temos sido efetivos no alcance dos perdidos ou se estamos insistindo em estruturas arcaicas para mantermos uma tradição que mais amarra do que auxilia. Romper com paradigmas é fundamental para avançarmos na evangelização.

Só uma Igreja tridimensional é capaz de desempenhar sua função de forma efetiva em todas as eras. Para tanto, precisamos rever o Novo Testamento à luz dessa perspectiva e examinar as bases em que fomos fundamentados, bem como os princípios que nos abalizam e que servem para qualquer época. Uma Igreja triunfante edifica-se a si mesma em amor, enquanto adora a Deus e expande sua esfera de ação para todas as direções. Convidamos você a estar conosco na busca de resgatarmos nossa tríplice missão.

Fonte: blog do autor

Os meus parentes e amigos se afastaram

JÓ 19.13-27
Pr. Gomes Silva

"Deus fez com que os meus irmãos me abandonassem; os meus conhecidos me tratam como se eu fosse um estranho. Os meus parentes se afastaram; os meus amigos não lembram mais de mim. Os meus hóspedes fazem de conta que não me conhecem; as minhas empregadas me tratam como se eu fosse um estrangeiro. Chamo um empregado, e ele não me atende, nem mesmo quando peço alguma coisa por favor. A minha mulher não tolera o mau cheiro da minha boca; os meus irmãos têm nojo de mim. Até as crianças me desprezam; assim que me levanto, já estão zombando de mim. Todos os meus amigos íntimos me detestam; as pessoas que eu mais estimo estão contra mim. Virei pele e osso; mal consigo ir vivendo. Meus amigos, tenham pena de mim, pois foi a mão de Deus que me feriu. Por que vocês me perseguem como Deus me persegue? Por que não param de me atormentar?

O meu defensor vive "Como gostaria que as minhas palavras fossem escritas, que fossem escritas num livro! Ou que com uma ponteira de ferro elas fossem gravadas para sempre no chumbo ou na pedra! Pois eu sei que o meu defensor vive; no fim, ele virá me defender aqui na terra. Mesmo que a minha pele seja toda comida pela doença, ainda neste corpo eu verei a Deus. Eu o verei com os meus olhos; os meus olhos o verão, e ele não será um estranho para mim. E desejo tanto que isso aconteça!

Você consegue entender porque o seu problema é pequeno diante de tantos outros? Não importa o problema aos teus olhos: Grande, pequeno, pequenino. Para todos eles existe uma solução. Deus!

Jó, como lemos no texto bíblico, enfrentou inúmeras situações que, se fosse outra pessoa, talvez teria seguido os conselhos da mulher, de amaldiçoar a Deus; de entrar em depressão por conta do desprezo que lhes proporcionaram, além das humilhações por conta do seu estado calamitoso. Mas, não! Ele continuou firme, sabendo que um dia se encontraria com o Seu Redentor.

A perseverança de Jó é um exemplo pra mim e pra você, querido internauta. Tantos desafios nos cercaram ao longo de nossa vida. Contudo, conseguimos vitoriar, mesmo que, para isto, tivéssemos que amargar momentos de angústia, de tristeza, de perda de sono. Deus nos ajudou e conseguimos triunfar.

Não se desespere. Seu problema é pequeno diante do poder de Deus. Ele vai te dá uma grande vitória! Creia, pois quem crê, verá a glória do Senhor!