PARANÁ

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

TV Cultura e descriminalização do aborto

Pr. Gomes Silva

A TV Cultura vem, insistentemente, colocando no ar o documentário “Fim do Silêncio”. Não é uma seqüência de matérias ou de novos fatos. É uma repetição das mesmas entrevistadas. O documentário foi feito unicamente para sensibilizar o povo brasileiro a apoiar a descriminalização do abordo no Brasil. Ou seja, regulamentar o crime de criança no país através do Congresso Nacional, uma vergonha e uma desmoralização para os homens que se dizem sérios e que estão naquela casa como representantes do povo brasileiro.

O documentário, que a TV Cultura diz ser de produção independente (mas com certeza alguém está bancando e a emissora faturando alto; caso contrário, há de se entender que a própria emissora é conivente com o assassinato de inocentes, conforme as depoentes), apresenta várias mulheres, de partes diferentes do país, declarando que já abortaram e que são favoráveis à prática do aborto.

O que tenho visto nesse documentário são pessoas confessando seus crimes e não foram penalizadas. Porque tiraram vidas, são assassinas. E na maior cara de pau, algumas disseram, até, que essa prática tem que ser regulamentada. E o pior de tudo foram as justificativas para a “matança”. Uma mulher chegar a dizer que o aborto é uma questão familiar (ou seja, discutida pelos familiares) e que é contrária ao “que pensa os religiosos”, citando o exemplo do Papa Bento 16, que é contra o aborto. Não é nada de religião, não, dona mulher. É uma questão de vida. A senhora matou uma criança.

Outra, dizendo-se atéia, mas com muita admiração ao candomblé, uma universitária carioca conta no documentário que aos 16 anos engravidou, não queria casar e aí resolveu abortar e para isto pagou 200 dólares (para assassinar). Depois do aborto acabou o namoro e seguiu a vida normalmente, chegando a dizer que não teve nenhum remorso pelo que fez.

Uma cabeleireira paulista, lembrando que o Estado de São Paulo tem mais de 22% de suas adolescências a partir dos 11 anos de idade, grávidas, disse que é preciso que as mulheres das comunidades se reúnam e discutam o aborto, pois muitos se falam contra o aborto, mas quem fala não conhece a realidade vivida pelas mulheres (ou jovens adolescentes).

O pior de tudo é que a mulheres contam detalhes de como mataram as crianças. As formas utilizadas variam. A começar pelo uso do Citotex. E tem até mulher que usou bicarbonato com limão para matar a criança. Ela a receita dizia que era para utilizar bicarbonato com laranja, mas como não tinha laranja, usou limão e o efeito foi de imediato. Essas mulheres, sem vergonha alguma, ainda dão entrevista a TV como se a vida não valesse nada. A Justiça já deveria ter proibido a TV Cultura a exibir essas aberrações, uma apologia ao crime, e convocar essas mulheres para depor e enquadrá-las na Lei.

Senhores deputados e senadores, os senhores têm uma grande responsabilidade para com este país. A de não aprovar a descriminalização do aborto. Se isto acontecer, os senhores estarão contribuindo sobremaneira para o aumento de crimes de crianças no Brasil. Não façam isso!

Os senhores não podem pensar como estão pensando os pró-abortistas. Por maldade ou não, muitos deles pensam erroneamente que o aborto é uma questão “religiosa”. Não é. É uma questão científica, especificamente biológica. As autoridades científicas quanto a quando começa a vida são os biológicos. Mas, via de regra, são os últimos a serem ouvidos quando se trata da busca de respostas para essa questão. O que a ciência concluiu é alto completamente cristalino: A vida começa na concepção. Isso é uma questão de fato científico, não uma filosofia, especulação, opinião, conjectura ou teoria. A evidência de que a ida começa na concepção é hoje um fato tão bem documentado que nenhum cientista ou médico intelectualmente honesto e bem informado seria capaz de negar.

O processo, conforme John Ankerberg e John Weldon, no livro “Os Fatos Sobre o Aborto”, o processo pelo qual uma criança se de desenvolve a partir de uma única celular é miraculoso.

O desenvolvimento humano é um processo contínuo que começa quando o óvulo de uma mulher é fertilizado pelo espermatozóide de um homem. O crescimento e diferenciação transformam o zigoto, uma célula única num ser humano adulto multicelular.

Sabe o que acontecerá no Brasil, caso seja aprovado a Lei de Descriminalização do Aborto? Saiba no próximo artigo sobre o assunto.