PARANÁ

terça-feira, 29 de novembro de 2016

DATA FOLHA: Igreja Evangélica conquista terceiro lugar em credibilidade no BRA

Apesar dos escândalos cometidos por algumas lideranças em várias regiões do País, a igreja evangélica é a terceira instituição com maior credibilidade no Brasil, ficando atrás apenas da medicina e das escolas (19%)e o Corpo de Bombeiro (15%), primeiro e segundo lugares, respectivamente. A pesquisa foi realizada pelo DataFolha (SP) e publicada  nesta semana.

Jamais houve tentativas de negar os problemas internos das igrejas evangélicas no Brasil, principalmente por causa de líderes que perderam o temor a Deus e ultrapassaram os limites de suas competências. Outros praticaram atos que desabonaram a sua conduta cristã. Mesmo assim, 12% dos entrevistados colocaram a Igreja Evangélica no topo das instituições confiáveis.

Esse terceiro lugar em credibilidade conquistado pela igreja evangélica é prêmio a essa instituição que mais tem sofrido ataques anos últimos anos, embora o Brasil seja considerado um país laico. Mesmo assim, a igreja tem crescido em ação: pregação da palavra de Deus, conscientizando seus membros sobre os mais diversos temas da atualidade; tem levado o evangelho a regiões antes não alcançadas além de colocar em prática o real sentido de missões.

Em fevereiro de 2014, o Correio Brasiliense chegou a divulgar a estimativa que sejam abertas 14 mil igrejas evangélicas no Brasil a cada ano. Embora seja difícil fazer tal estimativa, pode-se facilmente afirmar que a maioria, algo em torno de 60%, são igrejas neopentecostais.

Pela ordem: Medicina e escolas (19%), Corpo de Bombeiros (15%), igreja evangélica (12%), Igreja Católica (11%), Forças Armadas (6%), Ministério Público (5%), Polícia Militar e Judiciário (3%), entre outros.



Redação: Gomes Silva
Foto: Google imagens

Pesquisa DataFolha confirma: Pastor é o 3º “profissional” mais confiável no Brasil

Pesquisa realizada pelo DataFolha revelou que o pastor é terceiro “profissional” mais confiável na opinião de brasileiros ouvidos em várias regiões do País. Perde apenas para médicos e professores.

Em conformidade com a pesquisa, os médicos conquistaram o primeiro lugar com 26%; os professores vêm em seguida com 24% enquanto que 15% consideram os pastores pessoas de confiança. Padres e policiais vem a seguir com 5%; juízes e jornalistas com 4%; engenheiros com 3% e políticos apenas 0,3%.

Esses números (15%) obtidos pelo pastor não causam surpresa, mesmo havendo no seio da liderança cristã aqueles que envergonham essa “classe”. Esses escândalos sempre aparecem atrevidamente no meio dos líderes que estão na grande Mídia, causando má impressão quanto aos demais líderes cristãos.

Entretanto, pode-se afirmar que a maioria absoluta dos pastores prima pela honestidade, integridade moral e espiritual e, principalmente pela seriedade com que pregam a Palavra de Deus. Por isso, o terceiro lugar do pastor em confiabilidade é um reconhecimento do povo brasileiros a tantos deles que estão nos mais diversos rincões deste País. Muitos deles enfrentando situações adversas, porem firmes na sua convicção de sua chamada por Deus para ministério da pregação da palavra e do pastoreio de suas ovelhas.

Por: Pastor Gomes Silva
Foto: Google imagens



Pastor deputado Marco Feliciano conclama União de Lideranças Evangélicas contra ‘Conspiração LGBTT’

O deputado federal e pastor Marco Feliciano fez um pronunciamento na Câmara dos Deputados em Brasília na semana passada contra o que chamou de “conspiração LGBTT”, referindo-se ao grupo de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.

No inflamado discurso, Feliciano conclamou para que lideranças evangélicas se reúnam para resgatar as diretrizes morais, éticas e dos bons costumes. Segundo o deputado, a finalidade é “mostrar que pela família brasileira podemos quebrar as barreiras interdenominacionais. Estes homens e mulheres juntos, podem mobilizar 95% da população brasileira!”

Feliciano afirmou que o grupo LGBTT tem empreendido uma estratégia, apoiada em ideais dos direitos humanos, contra a violência e a favor da cidadania para angariar apoio de segmentos importantes da sociedade, como governo, intelectuais, artistas e mídia em geral.

O deputado abordou as últimas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a união estável e do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, que deram parecer favorável à união homossexual. Ele alegou que o assunto seria de competência do parlamento, pois este representaria os interesses do povo.

Em tom de crítica, o deputado citou uma série de reivindicações às causas homossexuais, das quais incluem: inclusão da População LBGT em programas de alfabetização nas escolas públicas, com cotas para professores homossexuais; distribuição de livros para bibliotecas escolares com a temática diversidade sexual para o público infantil e juvenil; legalização do direito do casal homossexual de adotar filhos / com registro feito em nome do casal (termo mãe e pai desaparecerá).

Feliciano apontou para a ação dos grupos "pró-homossexuais", citando o anteprojeto da comissão especial de Diversidade Sexual, que propõe: a criminalização do ensino sobre orientação sexual pelos pais e também pastores em suas igrejas; penas para empregadores que não contratarem um LGBT; e até pena para quem não permitir que pessoas do mesmo sexo se beijem em estabelecimentos comerciais.

O político ainda urgiu aos parlamentares da casa e à Frente Parlamentar Evangélica para que não sejam "políticos" e sim "estadistas". “Sacrifiquem o conforto (pois falar deste assunto trás desconforto), sacrifiquem se preciso for, seus votos, e se preciso for, sacrifiquem até seus mandatos pelos nossos filhos e gerações futuras!”.

“Freud diz que tudo que uma criança, vê, ouve e sente, fará parte da construção do seu caráter e personalidade no futuro”, completou ele, falando sobre a inclusão de conceitos homossexuais no material didático de estudantes.


Fonte: The Christian Post

Dica de Livro: Uma igreja sem propósitos - Jorge Henrique Barro

Os Mesmos Vícios, Dois Mil Anos Depois!

Nos últimos anos, cristãos de todo o mundo têm sido incentivados a pensar sobre novos conceitos de comunidade de fé: A “Igreja com Propósitos”, que tem em Rick Warren seu mais notável apolosgista; Christian Schwarz, idealizador do princípio conhecido como “Desenvolvimento Natural da Igreja”; e muitos outros. É notável a contribuição destes e de outros líderes na discussão da missão e da prática da Igreja, procurando discernir a razão de sua existência e cobrando mais objetividade e compromisso.

Uma igreja sem propósitos segue uma direção diferente – não no sentido da crítica ou do questionamento, mas de mostrar o outro lado da moeda. Quatro pensadores reconhecidos por seu conhecimento teológico profundo e pelo senso crítico aguçado, encabeçados por Jorge Henrique Barro, se dispõem a analisar, sem negligenciar a experiência espiritual, as mazelas da Igreja Evangélica Brasileira Contemporânea. Para esta tarefa, eles se reportam às sete igrejas do livro de Apocalipse, apontando as práticas bíblicas inapropriadas de cinco dessas igrejas, que levaram o própria Deus a denunciar suas fragilidades. As palavras duras do Criador continuam pertinentes e fundamentais para a avaliação das práticas das igrejas de hoje. Servem como alerta para identificar o que desagrada o Senhor e desnudar todo o tipo de motivação impura na ação ministerial. Polêmico, desafiador e atual: assim é Uma igreja sem propósitos. “Quem tem ouvidos, ouça!”

“Os paradigmas do cristianismo ocidental sofreram tantas mudanças, nos últimos cinqüenta anos, que a sensação que se tem não é de um tornado, mas de um furacão, daqueles que arrasam uma ilha, soprando sobre as instituições cristãs. As lideranças procuram respostas, e os cristão, muitas vezes perdidos, correm de um lado para outro, tangidos por novos modismos doutrinários (...) Este livro talvez levante mais questionamentos que ofereça respostas. Todos somos filhos de nosso tempo, e nem sempre conseguimos romper com todas amarras sociais, ideológicas ou dogmáticas. Mas Uma igreja sem propósitos municiará a próxima geração com amplo material para consolidar o que nós só ousamos sonhar.” (Ricardo Gondim)

“Este não é um livro contra este ou aquele modelo de igreja ou ministério pastoral. Seu título, já ficou claro para você, não se dirige contra a experiência pastoral de Rick Warren, nem contra a escolha de propósitos, alvos ou objetivos para a igreja e o pastorado. Este é um livro a favor de um ministério pastoral e de uma igreja local profundamente bíblicos e relevantes para o contexto presente. Essa tensão entre a fidelidade à Escritura e a relevância no presente é o grande desafio que temos de enfrentar no dia-a-dia da vida e missão da igreja (...) O diferencial proposto neste livro nos desafia a busca incessante de uma nova espiritualidade comunitária e ministerial.” (Júlio Paulo Tavarez Zabatiero)


Fonte: Editora Mundo Cristão